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Sala de Aula _ Estacio Filmes e Processamento Radiográfico

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Radiologia Odontológica
Aula 4: Filmes e processamento radiográ�co
Apresentação
Os �lmes, como é sabido, são de suma importância para a radiogra�a, já que são os itens sensíveis que vão modi�car pela
passagem dos raios X. Isso torna fundamental identi�car as características intra e extraorais deles.
Nesta aula, veremos os itens que compõem o �lme intraoral e suas funções, além de veri�carmos as unidades
fundamentais para a realização de técnicas extraorais, a exemplo dos écrans, placas intensi�cadoras. Dando sequência,
entenderemos as etapas de processamento de um �lme radiográ�co, em que a imagem latente, formada na superfície do
�lme após a sensibilização pelos raios X, se transforma em imagem real visível através da ação de soluções
processadoras.
As soluções processadoras, além de proverem o aparecimento da imagem radiográ�ca, ainda a tornam permanente e,
para tal, possuem elementos em sua composição que exercem funções bem especí�cas que devem ser esmiuçadas.
Objetivos
Diferenciar as características principais dos �lmes intra e extraorais;
Identi�car os constituintes dos �lmes radiográ�cos;
Operar as etapas do processamento radiográ�co.
Filmes
Radiogra�as são a imagem radiográ�ca de um objeto obtidas com o auxílio de radiação X. Portanto, para se obter uma
radiogra�a, é necessário ter um material sensível que se modi�que pela passagem dos raios X. Este material será o �lme
radiográ�co.
 (Fonte: Ivan Emashev / Shutterstock).
As mais variadas técnicas, os mais diversos corpos a serem radiografados — com diferentes volumes, constituição e posição —
necessitam de raios X de diferentes comprimentos de onda e exigem, também, tipos de �lmes diversos. Todos os fatores
técnicos selecionados para radiografar um objeto não obterão sucesso se o �lme não for adequado para o caso.
Posteriormente, a modi�cação ocasionada pela interação dos raios X com a emulsão do �lme radiográ�co poderá ser
visualizada com o auxílio de soluções processadoras que promoverão o aparecimento da imagem radiográ�ca e a tornarão
permanente.
Evolução dos �lmes radiográ�cos
Clique no botão acima.
A industrialização e comercialização dos primeiros �lmes radiográ�cos ocorreu em 1913 e foi feita pela empresa
Kodak. Os �lmes possuíam emulsão em apenas um de seus lados e externamente eram protegidos por um envoltório
de papel preto.
Atualmente, os �lmes radiográ�cos são fabricados em diversos tamanhos, formatos e qualidade para as diferentes
técnicas radiográ�cas e são dotados de maior ou menor sensibilidade , variando, ainda, o seu poder de de�nição, ou
seja, o quão nítida as imagens são geradas.
Essa característica está basicamente relacionada ao tamanho dos cristais de prata presentes na emulsão. Com a
necessidade, cada vez maior, de se expor menos os pacientes, administrando menores doses de radiação para estes,
os fabricantes estão sempre empenhados em obter �lmes com maiores velocidades, ou seja, muito sensíveis.
Na caixa de um �lme radiográ�co, podemos obter informações importantes, como, por exemplo, indicação do
tamanho do �lme, tipo e sensibilidade das películas. Vemos, também, em forma de carimbo, a data de vencimento dos
�lmes, que pode ser prorrogada se o armazenamento das películas ocorrer em refrigerador, sem contato com a
umidade, à temperatura de 10ºC.
Composição do �lme radiográ�co intraoral
Vejamos, a seguir, do que é composto o �lme radiográ�co intraoral.
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0341/aula4.html
Clique nos botões para ver as informações.
As películas radiográ�cas modernas são constituídas por uma base ou suporte plano e transparente, feita de poliéster
azulada ou esverdeada. Seu material rígido permite uma melhor manipulação pelo operador e dá suporte à emulsão,
consentindo um certo grau de �exibilidade.
Anteriormente, essa base era constituída de nitrato de celulose, produto altamente in�amável, o que implicava em um
armazenamento com sérios riscos. O plástico atual confere maior segurança no armazenamento.
Base ou suporte plano e transparente 
Recobrindo a base em ambos os lados, temos uma gelatina ou emulsão feita de substância coloide, gomosa e
impregnada de sais halogenados de prata (principalmente brometo de prata).
A dupla emulsão permite utilizar menos radiação para produzir a imagem. Ela não se dissolve em água fria, mas tem a
capacidade de absorver e intumescer água e as substâncias processadoras, deixando penetrar os produtos químicos que
modi�cam os cristais de prata sensibilizados pelos raios X.
Gelatina ou emulsão 
A emulsão é recoberta por uma �na camada de gelatina, chamada de capa protetora, que tem a função de protegê-la do
contato com as forças mecânicas durante a manipulação do �lme.
Capa protetora 
Por último, temos uma embalagem que é à prova de água. Ela é composta de papel preto, lâmina de chumbo e envelope
plástico.
O papel preto é opaco, envolve o �lme radiográ�co por completo e tem como função impedir o contato daquele com a luz.
A lâmina de chumbo é colocada apenas na parte de trás do �lme e tem como �nalidade protegê-lo da radiação secundária
produzida nos tecidos do paciente que estão após a película durante a exposição. Ela ajuda a reduzir o véu
(embaçamento) da imagem radiográ�ca, dá uma maior dureza ao �lme radiográ�co e deve ter um decalque (padrão em
escamas) indicando quando houver erro na tomada radiográ�ca. Além disso, reduz a exposição do paciente, absorvendo
um pouco do feixe de raios X residual.
O envelope plástico é o revestimento externo da embalagem e impede que a saliva do paciente entre em contato com o
�lme. Na parte posterior da embalagem dos �lmes intrabucais, existe ainda uma lingueta ou corte em V, em que ele deve
ser aberto, durante o processamento.
Embalagem à prova de água 
Os �lmes dentro das caixas são envolvidos em um laminado à prova de vapor e umidade e são mantidos dentro delas com o
auxílio de uma cinta plástica que estabiliza a carga (nos movimentos de transporte) e facilita a colocação no dispensador.
Armazenamento do �lme
As caixas ainda fechadas devem ser armazenadas a temperaturas entre 10 e 21ºC e com 40 a 60% de umidade relativa do ar.
Para armazenar os �lmes em consultório ou em clínica radiológica, devemos colocá-los em um local em que não haja
temperatura excessiva, excesso de umidade e radiações perdidas. Isso porque os �lmes radiográ�cos são muito sensíveis a
luz, aos raios X, a gases e vapores.
Não devemos, também, colocar outros objetos sobre as caixas de �lmes, pois a pressão pode ocasionar defeitos nos mesmos.
Classi�cação dos �lmes radiográ�cos
Podemos classi�car os �lmes quanto a:
1
Utilização
2
Tamanho
3
Quantidade
4
Sensibilidade
Quanto à utilização
Os �lmes podem ser classi�cados em: �lmes intrabucais, extrabucais e dosimétricos. Conheça cada tipo a seguir.
Intrabucais
Os �lmes intrabucais são os colocados no interior da
cavidade bucal e são utilizados nas técnicas intraorais.
Possuem bordas suavemente arredondadas e um ponto em
impresso no envoltório do �lme, que indica o picote em
relevo na radiogra�a, que auxilia na orientação durante a
interpretação da imagem.
Ele é usado para orientar as imagens dos lados direito e
esquerdo do paciente adequadamente. Ao analisar as
radiogra�as, cada �lme é orientado com o lado convexo do
ponto para a frente do observador. E com base nas
características do dente e estruturas anatômicas no osso
adjacente, os �lmes �cam dispostos na sua relação
sequencial normal na montagem.
 (Fonte: hxdbzxy / Shutterstock).
O fabricante orienta o �lme no pacote de modo que o lado convexo do ponto seja em direção à parte da frente do pacote e em
direção ao tubo dos raios X. O lado do �lme com a depressão é, portanto, orientado para a língua do paciente.
 (Fonte: Estratégia Concursos).
Extrabucais
Os �lmes extrabucais são os colocados fora da cavidade bucal e utilizados nas técnicas extraorais. Os �lmes screen, que
utilizam placas intensi�cadoras, são encontrados no mercado envoltos em um papel que não os protege da radiação,mas tem
a �nalidade de facilitar a retirada do �lme da caixa.
 (Fonte: Eugen Haag / Shutterstock).
Eles são projetados para serem sensíveis à luz visível e para serem expostos. Esses �lmes necessitam da utilização de placas
intensi�cadoras que diminuem a dose de radiação recebida pelo paciente em cerca de 80%. As placas intensi�cadoras
absorvem os raios X e emitem luz visível, que expõe o �lme.
Os cristais halogenados de prata do �lme são sensíveis à luz ultravioleta a à luz azul e, assim, são sensíveis às telas que
emitem luz UV e luz azul. Quando o �lme é usado com uma tela que emite luz verde, os cristais halogenados de prata são
cobertos com um corante sensibilizante para aumentar a absorção.
Atenção
É importante usar a combinação apropriada de �lme e placa intensi�cadora recomendada pelo fabricante para que as
características de emissão da tela combinem com aquelas de absorção do �lme.
A presença da tela intensi�cadora cria um sistema receptor de imagem que é 10 a 60 vezes mais sensível aos raios X que o
�lme sozinho e, consequentemente, há redução signi�cativa da dose de radiação emitida ao paciente. Elas são compostas de
uma base de suporte, uma camada de fósforo e uma cobertura protetora.
Quando há exposição aos raios X, a camada de fósforo que
é luminescente emite luz visível, sensibilizando o �lme
screen.
As placas intensi�cadoras são utilizadas com �lmes para —
praticamente, todas as radiogra�as extraorais — como
panorâmicas, cefalométricas e projeções de crânio. O poder
de resolução das placas está relacionado à sua velocidade:
quanto menor a velocidade da tela, maior é o poder de
resolução.
 (Fonte: pathdoc / Shutterstock).
Dosimétricos
Os �lmes dosimétricos são �lmes especiais utilizados para medir a exposição dos operadores de raios X. Devem ser usados
por certo período durante o trabalho, no bolso do avental, e enviados a um laboratório especializado que os processa e faz a
leitura da densidade em um fotodensitômetro, para medir a quantidade de radiação X que o pro�ssional recebeu durante o
exercício de sua função.
 Filme dosimétrico | Fonte: Expert Radiologia.
Quanto ao tamanho
Podem ser encontrados no comércio em várias medidas, conforme seu uso e sua �nalidade.
Filmes intraorais
22 x 35mm - número 1. Utilizado
para radiogra�a periapical e
interproximal em paciente
pediátrico;
31 x 41mm - número 2. Utilizado
para radiogra�a periapical e
interproximal em paciente adulto;
57 x 76mm. Filme oclusal utilizado
para mostrar áreas maiores na
maxila ou na mandíbula.

Filmes extraorais
Tipo A – 13 x 18cm;
Tipo B – 18 x 24cm;
Tipo C – 24 x 30cm;
Tipo D – 30 x 40cm;
Tipo E (panorâmico) – 15 x 30cm.
 Tamanho dos filmes radiográficos odontológicos | Fonte: RadioInMama.
Quanto à quantidade
Os �lmes intrabucais podem ser:
simples, quando tem apenas uma película;
duplos, com duas películas na mesma embalagem, o
que possibilita ao pro�ssional ter duas radiogra�as
idênticas do mesmo caso.
 (Fonte: Olson Tyler / Shutterstock).
Quanto à sensibilidade
A sensibilidade corresponde à e�cácia com que o �lme radiográ�co responde à exposição, ou seja, se refere à capacidade de
produzir imagens com maior ou menor quantidade de radiação.
 (Fonte: Radu Bercan / Shutterstock).
Os �lmes intrabucais são divididos em grupos de A a F, em que o F seria o grupo mais sensível, ou seja, o que necessita de
menor dose de radiação para produzir uma imagem de qualidade.
Formação da imagem latente
Para a formação da imagem radiográ�ca, contribuem especialmente as propriedades que os raios X possuem de sensibilizar
sais halogenados de prata, penetrar corpos opacos à luz e �orescer certas substâncias.
Os fótons penetram no objeto a ser radiografado e são absorvidos ou o atravessam em função de características, como
comprimento de onda da radiação ionizante, composição, espessura e densidade do objeto. Já os que conseguem ultrapassá-
lo formam a imagem radiográ�ca.
Quando um feixe de fótons sai de um objeto e expõe um
�lme, altera quimicamente os cristais halogenados de prata.
O resultado deste fenômeno é a precipitação ou a formação
de uma película de prata em cada cristal atingido pela
radiação.
Esta partícula é constituída de uma parte da prata total do
cristal e o remanescente da prata permanece em sua forma
original até que o �lme seja processado. O conjunto dessas
partículas de prata é denominado imagem latente.
 (Fonte: GiroScience / Shutterstock).
Processamento radiográ�co
O emprego da técnica radiográ�ca e das películas apropriadas constituem apenas uma parte da produção de uma radiogra�a
de qualidade. O processamento radiográ�co completa o que teve início com a exposição e não deve, portanto, ser
subestimado.
O processo correto implica qualidade somado aos demais passos para a obtenção de uma radiogra�a considerada boa para o
diagnóstico. Dar a devida importância a esta etapa minimiza a perda de material e tempo despendidos.
 (Fonte: alice-photo / Shutterstock).
Entende-se por processamento radiográ�co o processo por meio do qual a imagem latente, formada na superfície do �lme
após a sensibilização pelos raios X, se transforma em imagem real visível.
Para isso, necessitamos de três itens básicos: uma câmara escura, métodos de processamento e soluções processadoras.
Câmara escura
Para o correto processamento, precisamos de um local
adequado em que a luz que atinja o �lme seja de tal maneira
�ltrada para um comprimento de onda que não in�ua em
sua emulsão e não provoque velamento na radiogra�a �nal.
O melhor local seria um espaço amplo, em que se pode
dispor de tanques para as soluções com água corrente
abundante e uma mesa de trabalho para manipular os
�lmes sem manchar.
 (Fonte: Rushay / Shutterstock).
Características das câmaras escuras
Clique no botão acima.
Geralmente, essas câmaras escuras são do tipo quarto (dependência à prova de luz destinada ao processamento) ou
labirinto (a dependência é precedida por um corredor circundante sem portas que bloqueiam a luz externa) e são
típicas de clínicas ou serviços de radiodiagnóstico.
No ambiente, devemos dispor de luz branca comum para iluminação geral e luz de segurança sobre a área de
manipulação do �lme e sobre os tanques de processamento.
As luzes de segurança podem ser de teto ou de parede e devem ser equipadas por um �ltro com cor e densidade
recomendados pelo fabricante do �lme a ser utilizado. Devem possuir uma lâmpada de 15 watts situada a 150cm da
área de trabalho.
É recomendado que se tenha, também, um negatoscópio instalado diretamente atrás dos tanques de processamento,
eliminando o transporte do �lme ainda úmido para avaliação, além de colgaduras, termômetro de imersão para
checagem das temperaturas das soluções processadoras, relógio-alarme, estufa de secagem e bastões para
manipulação dos químicos.
Os tanques devem ser providos de tampas e possuir tamanhos adequados para os tipos de �lmes a serem revelados.
Câmaras escuras portáteis
Quando pequenas quantidades de radiogra�as são feitas, podemos lançar mão de câmaras escuras do tipo portátil, típicas dos
consultórios odontológicos, em que não temos a possibilidade de construção ou adaptação de um cômodo exclusivamente
para esse �m.
Elas são compartimentos práticos, geralmente, de plástico
vermelho transparente, não requerem um espaço muito
grande e, desde que usadas corretamente, as radiogra�as
processadas, também, apresentam boa qualidade.
Essa câmara possui uma tampa, contendo, no interior seu
interior, recipientes para: revelador, água, �xador e água. Em
suas laterais, há mangas de elástico nas extremidades, por
em que se introduzem os braços para manuseio do �lme.
 (Fonte: Praisaeng / Shutterstock).
Métodos de processamento
Vejamos, agora, os métodos de processamento.
Processamento automático
Utilizamos uma processadora, que é uma máquina que
auxilia o processamento, para que ele seja de maneira
automática. O tempo total de processamento é de 2 a 7
minutos de seco a seco, ou seja, o �lme é inserido e de
maneira automáticapassa pelas substâncias
processadoras até sair seco na outra extremidade da
máquina.
 Processadora de filme radiográfico | Fonte: Ometto Equipamentos
O �lme é levado diretamente do revelador para o �xador e, deste, para a lavagem �nal e secagem, não havendo etapa de banho
intermediário. Esse método possui as seguintes vantagens: rapidez na operação e uniformidade dos resultados, gerando
radiogra�as com qualidade padronizada.
 Processadora automática de radiologia| Fonte: Bp.blogspot.
Processamento manual
Podemos realizar o processamento manual através de dois métodos: inspecional e tempo/temperatura.
Clique nos botões para ver as informações.
O método inspecional é largamente empregado pelos dentistas e consiste em colocar o �lme na solução reveladora e, de
tempos em tempos, examinar o aparecimento da imagem e seu grau de densidade.
Esse método tem como vantagem possibilitar fazer uma revelação incompleta se houve um erro para mais na exposição
da radiogra�a e não necessita controlar a temperatura da solução. Tem como desvantagens, porém: a falta de
padronização dos resultados; e o sucesso da radiogra�a depende da acuidade visual do operador.
Método inspecional 
O método tempo/temperatura necessita controlar e estabilizar as temperaturas do banho revelador, principalmente. Ao
medir a temperatura da solução, sabemos antecipadamente quanto tempo a radiogra�a �cará no revelador e poderemos
removê-la do líquido quando ela estiver com as características adequadas de detalhe, contraste e densidade.
É um método que apresenta excelentes resultados e padroniza as densidades das radiogra�as, mas tem como
inconveniente a necessidade de controlar a temperatura e o tempo.
Método tempo/temperatura 
As recomendações abaixo são para o processamento manual dos �lmes radiográ�cos intrabucais em câmaras escuras
convencional ou portátil. Tempos válidos para soluções novas, trocadas nas frequências determinadas anteriormente.
 Tabela de tempos de processamento| Fonte: Bp.blogspot.
Atenção
Está proibida a inspeção visual do �lme durante o processamento radiográ�co.
Soluções processadoras
Na época da descoberta dos raios X por Röentgen, a
fotogra�a já era uma ciência bastante evoluída e os
produtos químicos que compõem as soluções de
processamento (revelador e �xador) foram, portanto, com
algumas pequenas modi�cações, aproveitados para
realizarem o processamento dos �lmes radiográ�cos.
As soluções de processamento são encontradas no
comércio em várias apresentações: pronta, líquido
concentrado ou em pó para preparar.
 Wilhelm Roentgen (Fonte: Wikipedia
<httpss://commons.wikimedia.org/w/index.php?
sort=relevance&search=R%C3%B6entgen&title=Special:Search&profile=advanced&fulltext=1&advancedSearch-
current=%7B%7D&ns0=1&ns6=1&ns12=1&ns14=1&ns100=1&ns106=1#/media/File:Wilhelm_Roentgen.jpg>
).
À medida que são utilizadas, as soluções sofrem degradação pela ação do oxigênio do ar, das luzes de segurança, do tempo de
preparo e da quantidade de �lmes revelados.
A característica mais evidente da degradação de uma solução de processamento é a mudança de cor: o revelador �ca marrom-
escuro e o �xador branco-leitoso. Neste momento, as substâncias devem ser trocadas por novas.
O processamento do �lme envolve os seguintes procedimentos:
httpss://commons.wikimedia.org/w/index.php?sort=relevance&search=R%C3%B6entgen&title=Special:Search&profile=advanced&fulltext=1&advancedSearch-current=%7B%7D&ns0=1&ns6=1&ns12=1&ns14=1&ns100=1&ns106=1#/media/File:Wilhelm_Roentgen.jpg
Mergulhar o �lme exposto no revelador.
Enxaguar o revelador do �lme no banho de água
intermediário.
Mergulhar o �lme no �xador.
Lavar o �lme no banho de água para remover o �xador.
Secar o �lme e montar para visualização.
Solução reveladora
É a solução química que converte a imagem latente em
imagem visível. Atua, preferencialmente, nos sais de prata
que foram sensibilizados pelos raios X, reduzindo-os em
prata metálica negra. O seu pH varia de 10 a 12.
É composta por elon, hidroquinona , carbonato de
cálcio , sul�to de sódio , brometo de potássio e água
destilada.
Saindo do revelador, a radiogra�a deve passar por um banho
interruptor por 20 segundos, para neutralizar o revelador
alcalino e cessar o processo de revelação.
 Fonte: Shutterstock.
Solução �xadora





https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0341/aula4.html
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0341/aula4.html
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0341/aula4.html
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0341/aula4.html
É a solução química cuja função é dissolver os sais de prata
que não foram sensibilizados pelos raios X, bem como
endurecer a gelatina, para que o �lme apresente resistência
à abrasão e seque rapidamente. O seu pH varia de 4 a 5.
O tempo total de permanência da radiogra�a no �xador é o
dobro do tempo de clareamento.
Os componentessão hipossul�to de sódio , sul�to de
sódio , ácido acético , alúmen de potássio e água
destilada.
 (Fonte: Shuttertum / Shutterstock).
Saindo do �xador, a radiogra�a deve passar por uma lavagem �nal em água
corrente durante 5 minutos para remover do �lme os compostos químicos
do �xador.
 Atividades
1. Cite os itens presentes na embalagem de um �lme intraoral.
2. Quais são as principais funções da lâmina de chumbo presente nas embalagens dos �lmes intraorais?
3. Podemos dividir os �lmes radiográ�cos quanto à sua utilização em três categorias. Quais são elas?
4. Explique o processo de formação da imagem latente após a exposição de um �lme radiográ�co à radiação ionizante.
5. As etapas do processamento radiográ�co seguem uma sequência �xa e que deve ser respeitada para assegurar o resultado
radiográ�co �nal. Relembre as etapas do processamento radiográ�co, passo a passo.
Notas
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0341/aula4.html
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0341/aula4.html
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0341/aula4.html
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0341/aula4.html
sensibilidade
A sensibilidade, nesse contexto, refere-se à capacidade de gravar as imagens com maior ou menor quantidade de radiação.
Elon e hidroquinona
Elon e hidroquinona são os agentes redutores, responsáveis por reduzir os cristais à prata metálica.
Carbonato de cálcio
O carbonato de cálcio é o agente acelerador ou alcalinizante e tem como função ativar a ação dos redutores e manter o meio
alcalino, essencial para promover o amolecimento da gelatina da emulsão.
Sul�to de sódio
O sul�to de sódio é o agente preservativo ou antioxidante e previne a oxidação da solução reveladora em presença do oxigênio.
Brometo de potássio
O brometo de potássio é o agente restringente ou balanceador e tem como função controlar a ação da substância reveladora e
evitar o velamento, impedindo que os agentes redutores ajam sobre os sais de prata não expostos.
Hipossul�to de sódio
O hipossul�to de sódio é o agente �xador e tem como função dissolver e eliminar da emulsão os sais de prata não revelados,
além de �xar a imagem.
Sul�to de sódio
O sul�to de sódio é o agente preservativo ou antioxidante e, assim como no revelador — também — previne a oxidação da
solução �xadora em presença do oxigênio.
Ácido acético
O ácido acético é o agente acidi�cante e acelera a ação dos outros componentes do �xador, além de neutralizar qualquer
remanescente alcalino do revelador.
Alúmen de potássio
O alúmen de potássio é o agente endurecedor e tem como função impedir o amolecimento da gelatina durante a lavagem ou
secagem no ar quente.
Referências
FREITAS, A. Radiologia odontológica. 6. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2004.
TAVANO, O. Curso de radiologia em odontologia. 5. ed. São Paulo: Santos, 2009.
WHAITES, E. Princípios de radiologia odontológica. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
WHITE, S. Radiologia oral: princípios e interpretação. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
Próxima aula
Técnicas radiográ�cas intraorais:
Técnica radiográ�ca periapical;Técnica radiográ�ca interproximal;
Técnica radiográ�ca oclusal.
Explore mais
Assista a este vídeo sobre processamento radiográ�co <httpss://www.youtube.com/watch?v=sqDVr3y1rCY> .
httpss://www.youtube.com/watch?v=sqDVr3y1rCY

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