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Marketing religioso e a mercantilização da fé

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Prévia do material em texto

· Pergunta 1
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	(Questões de Filosofia - Unesp - 60 - Unesp 2013 - Primeira Fase)
O marketing religioso objetiva identificar as necessidades de espírito e de conhecimento dos adeptos de uma determinada religião, oferecendo uma linha de produtos e serviços específicos para determinado segmento religioso e linguagem inerente ao tipo de pregação veiculada. A pessoa que se sente vazia num mundo capitalista e individualista busca refúgio através de uma religião. Identificar o público que mais frequenta o templo e o bairro onde o mesmo está situado, o nível de escolaridade, renda, hábitos, demais dados dos perfis demográficos e psicográficos são considerados num planejamento de marketing de uma linha de produtos religiosos.
Fonte: Fernando Rebouças. Marketing religioso. Disponível em: www.infoescola.com. Acesso em: 04 jan. 2010. Adaptado.
 
O fenômeno descrito pode ser explicado por tendências de:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Instrumentalização e mercantilização da fé religiosa.
	Respostas:
	a. 
Instrumentalização e mercantilização da fé religiosa.
	
	b. 
Crítica religiosa à massificação de produtos de consumo.
	
	c. 
Recuperação das práticas religiosas tradicionais.
	
	d. 
Indiferença das igrejas e das religiões frente às demandas de mercado.
	
	e. 
Rejeição de ferramentas administrativas no âmbito religioso.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: conceitos e estratégias de marketing são desenvolvidos por muitas instituições religiosas neopentecostais. As táticas para difundir e ampliar os preceitos da igreja são muito bem arquitetadas, de forma que a igreja cresce e se expande. O trabalho religioso, nesse sentido, pode ser considerado como uma das formas específicas desse estágio do capitalismo. Esse fenômeno de mercantilização e consumo do sagrado pode ser visto como uma característica própria das sociedades desse tempo, quando todo processo de trabalho se torna processo de valoração e produção de capital, voltado para o lucro e para o mercado, e as relações humanas são mediadas pelo ato de consumo.
	
	
	
· Pergunta 2
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Pela divisão da história, feita pelos historiadores, qual corresponde ao recorte temporal que se inicia com a queda do Império Bizantino e a tomada da cidade de Constantinopla pelo Império Turco-Otomano, em 1453, sendo que seu recorte final está delimitado com a Revolução Francesa, em 1789?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Idade Moderna.
	Respostas:
	a. 
Idade Antiga.
	
	b. 
Idade Média.
	
	c. 
Idade Moderna.
	
	d. 
Idade Contemporânea.
	
	e. 
Pré-História.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: a Idade Moderna foi uma das formas encontradas pelos historiadores para se dividir a história da humanidade. Seu recorte temporal se inicia com a queda do Império Bizantino e a tomada da cidade de Constantinopla pelo Império Turco-Otomano, em 1453. Seu recorte final está delimitado com a Revolução Francesa, em 1789. Na Idade Moderna, a religião predominante continuou sendo o da Igreja Católica Romana que não dava espaço para outras religiões. Além do papel religioso na sociedade, a Igreja tinha grande influência política sobre muitos países, que na época tinham formato de monarquia.
	
	
	
· Pergunta 3
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Leia este trecho, em que se faz referência à construção do mundo moderno:
“[...] os modernos são os primeiros a demonstrar que o conhecimento verdadeiro só pode nascer do trabalho interior realizado pela razão, graças a seu próprio esforço, sem aceitar dogmas religiosos, preconceitos sociais, censuras políticas e os dados imediatos fornecidos pelos sentidos.”
Fonte: CHAUÍ, Marilena. Primeira filosofia. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 80.
 
A leitura do trecho nos permite identificar características do Renascimento. Assinale a afirmativa que contém essas características.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Verdadeira: a busca por novos pressupostos de desnudamento do mundo faz com que a produção de conhecimento atinja novos âmbitos que não se mostravam tão aparentes ao longo da Idade Média.
	Respostas:
	a. 
Verdadeira: a busca por novos pressupostos de desnudamento do mundo faz com que a produção de conhecimento atinja novos âmbitos que não se mostravam tão aparentes ao longo da Idade Média.
	
	b. 
Falsa: a Renascença prestigia as concepções antropocêntricas, como uma forma de se questionar as justificativas religiosas ordenadoras da hegemonia senhorial.
	
	c. 
Falsa: o mundo antigo é uma das mais significativas fontes de inspiração do Renascimento. Sob tal aspecto, muitos dos integrantes desse movimento acreditavam estar retomando o legado que fora deixado pelas antigas culturas grega e romana.
	
	d. 
Falsa: o pensamento contemplativo se encontra fora do universo de características renascentistas. O contato e a investigação do mundo foram os dois grandes princípios que afastaram os renascentistas da mera contemplação do espaço para a investigação dele.
	
	e. 
Falsa: a Itália foi o berço do Renascimento e esse movimento foi mais que artístico, intelectual, literário e filosófico; foi a busca de novas respostas e uma nova compreensão do homem e do universo.
 
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário:
a) Nova postura com relação ao conhecimento, a qual transforma o modo de entendimento do mundo e do próprio homem.
b) Ruptura com as concepções antropocêntricas, a qual modifica as relações hierárquicas senhoriais.
c) Ruptura com o mundo antigo, a qual caracteriza um distanciamento do homem face aos diversos movimentos religiosos.
d) Adaptações do pensamento contemplativo, as quais reafirmam a primazia do conhecimento da natureza em relação ao homem.
e) A Inglaterra foi o berço do Renascimento, o qual foi mais que artístico, intelectual, literário e filosófico; foi a busca de novas respostas e uma nova compreensão de Cristo e da religião.
	
	
	
· Pergunta 4
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Uma explicação de caráter histórico para o percentual da religião Católica Apostólica Romana ser a maior em número de adeptos declarados no Brasil foi a existência, no passado colonial e monárquico, da:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Relação de integração entre Estado e Igreja.
	Respostas:
	a. 
Incapacidade do Cristianismo de incorporar aspectos de outras religiões.
	
	b. 
Incorporação da ideia de liberdade religiosa na esfera pública.
	
	c. 
Permissão para o funcionamento de igrejas não cristãs.
	
	d. 
Relação de integração entre Estado e Igreja.
	
	e. 
Influência das religiões de origem africana.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: de acordo com o IBGE, a maioria da população brasileira no ano de 2007 declarava ser pertencente à religião católica. Esse quadro se explica devido à forte presença da Igreja Católica no Brasil por meio do estabelecimento do Padroado, regime em que a Igreja se submetia ao Estado, que era responsável pela sua manutenção. Tal sistema esteve presente não somente como elemento colonizador durante o Antigo Regime, mas também durante todo período Imperial.
	
	
	
· Pergunta 5
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	(UFJF) Leia, atentamente, o trecho a seguir, por meio do qual o autor demonstra aspectos da realidade vivida por parte da população da Europa Ocidental, no início da Idade Moderna: “Chamava-se Domenico Scandella, conhecido por Menocchio. Nascera em 1532 [...], em Montereale, uma pequena aldeia nas colinas de Fruili [...]. Era casado e tinha sete filhos; outros quatro haviam morrido [...]. Em 28 de setembro de 1583 Menocchio foi denunciado ao Santo Ofício, sob a acusação de ter pronunciado palavras heréticas e totalmente ímpias sobre Cristo.” Fonte: GINZBURG, C. O queijo e os vermes.
Agora, leia as afirmativas e, em seguida, marque a alternativa correta.
I. O trecho aponta para a atuação da Inquisição como meio de julgar e punir aqueles que fossem suspeitos de difundir ideias e práticas religiosas contrárias à fé católica.
II. Para além das grandes transformações pelas quais a Europa estava passando, com o desenvolvimentoda vida urbana e instituições comerciais, grandes contingentes populacionais viviam sob péssimas condições de vida, perceptíveis nas variações demográficas da instituição familiar.
III. Nesse período, grandes contingentes de camponeses migravam para as áreas urbanas e ingressavam no trabalho fabril, submetendo-se a longas jornadas de trabalho e a baixos salários.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e II estão corretas.
	Respostas:
	a. 
Todas estão corretas.
	
	b. 
Todas estão incorretas.
	
	c. 
I e II estão corretas.
	
	d. 
I e III estão corretas.
	
	e. 
II e III estão corretas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: ao contrário do que o tópico III afirma, na entrada da Idade Moderna, a Europa não possuía trabalho fabril e longas jornadas de trabalho em seus centros urbanos. Essa realidade só se fez presente na virada do século XVIII para o século XIX.
	
	
	
· Pergunta 6
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	“Nos casos graves, unicamente, o culpado é entregue ao braço secular, o que significa que incorre em penas civis, como prisão ou a morte; pois, de todo o modo, o tribunal eclesiástico não tem o direito de pronunciar ele próprio semelhantes penas. Aliás, segundo declaração de autores, de qualquer tendência que sejam, que estudaram a Inquisição pelos textos, esta apenas fez, segundo a expressão de Lea, escritor protestante, traduzido em francês por Salomon Reinach, 'poucas vítimas'. Em novecentas e trinta condenações produzidas pelo inquisidor Bernard Gui durante a sua carreira, quarenta e duas ao todo conduziram à pena de morte.”
Fonte: PERNOUD, Régine. Luz sobre a Idade Média. Trad. António Manuel de Almeida Gonçalves. Mem Martins: Publicações Europa – América, 1997. p. 90.
 
No trecho, a historiadora Regine Pernoud argumenta que a Inquisição, na Idade Média, não aplicava a pena capital aos acusados de crimes graves. Essa prerrogativa cabia ao “braço secular”, isto é, à autoridade civil. Partindo desse argumento, é possível dizer que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
O Tribunal da Inquisição não pode ser comparado com regimes políticos modernos, perpetradores de genocídios.
	Respostas:
	a. 
A Igreja era completamente submissa à autoridade civil.
	
	b. 
Os inquisidores também faziam parte do braço secular, sendo alguns deles os próprios carrascos dos condenados.
	
	c. 
O Tribunal da Inquisição não tinha efeito jurídico nenhum, atuando de forma arbitrária e sendo corrigido pelo “braço secular”.
	
	d. 
O Tribunal da Inquisição não pode ser comparado com regimes políticos modernos, perpetradores de genocídios.
	
	e. 
A autoridade civil era completamente submissa à Igreja.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: o Tribunal da Inquisição, ao contrário do que se pensa, não executou milhões (ou mesmo centenas de milhares) de pessoas ao longo de sua existência. A Inquisição possuía força jurídica e critérios de investigação bem elaborados. Quando havia a suspeita de crimes graves, o destino do acusado era decidido pela autoridade civil, isto é, por representantes dos reinos vinculados ao Sacro Império Romano-Germânico que aplicavam a execução, como a morte na fogueira. Nenhum clérigo estava autorizado a praticar tal ato.
	
	
	
· Pergunta 7
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	(UFMG) Em janeiro de 1592, Brás Dias, mameluco, natural da cidade da Bahia, confessou perante a Mesa da Santa Inquisição que, durante quatro ou cinco anos, andando pelo sertão, fizera parte, junto com os gentios, de uma seita chamada Santidade, que funcionava na fazenda de Fernão Cabral, em Jaguaripe. A seita era dirigida por um índio chamado Antônio, que tinha sido criado pelos jesuítas nas missões. Entre outras coisas, esse Antônio, que era casado, batizava os próprios filhos, utilizando duas candeias acesas e um prato d’água, e chamavam a si próprios com os nomes de Jesus e de Santa Maria. Nos cultos, celebrados ao pé de cruzes metidas no chão em montes de pedra, uivavam e se comportavam como macacos, sem regras nem ordem, cometendo vários deslizes heréticos.
Texto baseado em documentos transcritos de: VAINFAS, Ronaldo [Org.]. Confissões da Bahia. São Paulo: Companhia da Letras, 1997.
 
Esse testemunho demonstra que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A religiosidade popular na colônia se caracterizava pelo sincretismo e assimilava mais facilmente os aspectos exteriores do culto católico.
	Respostas:
	a. 
Os missionários indígenas formados nas reduções jesuíticas reproduziam com perfeição os ritos católicos por toda a colônia.
	
	b. 
A ação dos párocos, nos dilatados sertões da colônia, levava a que os índios internalizassem os dogmas católicos aprendidos com os jesuítas.
	
	c. 
A religiosidade popular na colônia se caracterizava pelo sincretismo e assimilava mais facilmente os aspectos exteriores do culto católico.
	
	d. 
Os indígenas aceitavam livremente as regras e a ortodoxia dos preceitos do culto católico, dispondo-se a imitá-los mesmo no sertão mais bravio.
	
	e. 
Os indígenas já haviam sido postos em contato com o cristianismo por meio da pregação de bispos da chamada Era Apostólica.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: a Inquisição chegou ao Brasil no período Colonial, em 1591, um ano antes do relato apresentado no trecho na questão. As investigações dos inquisidores no Brasil se ajustavam ao processo de evangelização empreendido pelos jesuítas muitas décadas antes. A convergência entre os preceitos da doutrina católica e os elementos das crenças indígenas e africanas acabou por compor um cenário sincrético difícil de ser retificado e controlado.
	
	
	
· Pergunta 8
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	(PUC-PR) No começo do século XVI teve início a Reforma Religiosa, com a atuação de Martinho Lutero, monge agostiniano, então em Wittenberg. Sobre as causas desse movimento, é correto afirmar:
I – Os reformados tiveram apoio da burguesia, desejosa de firmar sua atividade capitalista de obter lucros, limitados pela Igreja e indicativos de pecado.
II – Um sentimento nacionalista surgira na Alemanha e no Norte da Europa, passando o papa a ser visto como um estrangeiro a interferir em assuntos internos.
III – Em matéria de religião ocorreu o abuso de setores do clero, com a exploração das “relíquias sagradas” e da venda de indulgências.
IV – O documento inicial que desencadeou a Reforma Luterana foi a Declaração de Augsburgo, redigida por Felipe Melanchton.
V – No tempo do início da Reforma Luterana era papa Júlio II, mecenas do Renascimento e que interpretou o ato de rebeldia de Lutero como uma simples querela de agostinianos contra dominicanos.
 
Estão corretas:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
II e III.
	Respostas:
	a. 
III, IV e V.
	
	b. 
I, II e V.
	
	c. 
II e III.
	
	d. 
III e V.
	
	e. 
IV e V.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: a afirmativa I está incorreta em razão da condenação de Lutero ao capitalismo; IV está incorreta porque a Declaração de Augsburgo não foi o documento que desencadeou a Reforma, e sim as 95 Teses de Lutero; a V está também incorreta porque o papa na época de Lutero não era Júlio II, e sim Leão X, que condenou Lutero à excomunhão.
Portanto, apenas II e III estão corretas: II – Um sentimento nacionalista surgira na Alemanha e no Norte da Europa, passando o papa a ser visto como um estrangeiro a interferir em assuntos internos. III – Em matéria de religião ocorreu o abuso de setores do clero, com a exploração das “relíquias sagradas” e venda de indulgências.
	
	
	
· Pergunta 9
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	No século XVI surgiu, na Europa, um movimento de caráter religioso, político e econômico que deu origem à Reforma Protestante, iniciada como uma reação:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
À crise da Igreja Católica, que se manifestava por meio da vida desregrada, do luxo do alto clero, da venda de cargos eclesiásticos e de relíquias sagradas.
	Respostas:
	a. 
Ao progresso do capitalismo comercial, que preconizava o lucro e estimulava o desenvolvimento das atividades mercantis, condenadas pela Igreja Católica.
	
	b. 
Àcrise da Igreja Católica, que se manifestava por meio da vida desregrada, do luxo do alto clero, da venda de cargos eclesiásticos e de relíquias sagradas.
	
	c. 
À teoria religiosa católica, que estava alicerçada na predestinação absoluta, na salvação pela fé e no livre exame da Bíblia.
	
	d. 
Ao fortalecimento do Estado Nacional absolutista cuja consolidação representava o apoio à teoria da supremacia e do universalismo do poder papal.
	
	e. 
O comprometimento de Lutero com o quadro socioeconômico alemão, atraindo o apoio do papa, refletiu poderosamente em suas pregações.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: a origem da Reforma Protestante está ligada às críticas de setores religiosos ao poder do alto clero católico em Roma e à forma de condução dos negócios religiosos.
	
	
	
· Pergunta 10
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Enem (2013)
TEXTO I
“Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e inabalável.”
Fonte: DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia. São Paulo: Abril Cultural, 1973 - adaptado.
 
TEXTO II
“É o caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de busca. Se todo o espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida.”
Fonte: SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 - adaptado.
 
A exposição e a análise do projeto cartesiano indicam que, para viabilizar a reconstrução radical do conhecimento, deve-se:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Questionar de forma ampla e profunda as antigas ideias e concepções.
	Respostas:
	a. 
Retomar o método da tradição para edificar a ciência com legitimidade.
	
	b. 
Questionar de forma ampla e profunda as antigas ideias e concepções.
	
	c. 
Investigar os conteúdos da consciência dos homens menos esclarecidos.
	
	d. 
Buscar uma via para eliminar da memória saberes antigos e ultrapassados.
	
	e. 
Encontrar ideias e pensamentos evidentes que dispensam ser questionados.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: com Descartes, inaugurou-se uma nova forma de se fazer filosofia. A crítica radical da tradição, a partir do processo da “dúvida metódica”, impulsionou a busca por uma pureza da faculdade racional. A razão cartesiana se tornou o “cavalo de batalha” da filosofia moderna, inspirando toda uma tradição de filósofos que vieram depois dele.

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