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INSTITUTO METROPOLITANO DE ENSINO - IME CENTRO UNIVERSITÁRIO CEUNI - FAMETRO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA CHRISTINE MENEGHINI SIMAS Metabolismo Energético: Glicogenose Tipo II MANAUS 2020 CHRISTINE MENEGHINI SIMAS Metabolismo Energético: Glicogenose Tipo II Trabalho apresentado para a disciplina Bioquímica Animal, pelo Curso de Medicina Veterinária da Centro Universitário CEUNI-Fametro, ministrada pela professora Márcia Rebelo Manaus 2020 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 2 GLICOGENOSE TIPO II .......................................................................................... 4 3 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 5 REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 6 3 1 INTRODUÇÃO Glicogenoses são deficiências de enzimas especificas envolvidas nas sínteses ou na degradação de glicogênio, podendo ocasionar em defeitos no metabolismo energético, seja ele anabolismo ou catabolismo. Esse problema pode resultar em doenças genéticas relacionadas ao armazenamento do glicogênio que, apresenta caráter autossômico. A glicogenose tipo II, ou doença de Pompe, é uma doença grave causada pelo acumulo de glicogênio lisossômico nas células dos tecidos musculares (músculos esqueléticos e respiratórios), que pode variar de graus de gravidade. Essa doença foi descrita em humanos, bovinos, ovelhas, cães, gatos e esquilos. 4 2 GLICOGENOSE TIPO II Glicogenose generalizado tipo II (Pompe´s disease) e uma doença autossômica recessiva caracterizada pelo acumulo de glicogênio nos lisossomos, em consequência da deficiência da enzima α-glucosidase. São observados sinais clínicos de fraqueza muscular, e menos frequentemente disfunção neurológica decorrente do acúmulo lipossoma de glicogênio nas miofibrilas e neurônios. A deficiência é ubiquitária, mas ela só se expressa clinicamente em determinados órgãos (principalmente no coração e/ou músculos esqueléticos). O gene (GAA) está localizado no cromossoma 17q25. A heterogeneidade clínica, resultou na identificação de várias mutações, embora algumas sejam mais frequentes do que outras. A transmissão é autossômica recessiva. Manifesta-se clinicamente como uma doença neuromuscular que apresenta diferentes taxas de progressão. Apresenta características clínicas específicas, como o início precoce de problemas respiratórios anteriores à fraqueza dos membros. Os animais afetados, a partir de 1 mês de idade, apresentavam dificuldade em acompanhar a mãe e crescimento retardado, desenvolviam fraqueza e tremores musculares, letargia e perda de condição corporal progressivos. O diagnóstico biológico é baseado em evidências de deficiência enzimática (linfócitos em amostras de sangue seco, fibroblastos ou amostra de vilosidades coriônicas). Além do tratamento sintomático, está disponível uma terapêutica de substituição enzimática: em março 2006 a alfa alglucosidase obteve autorização europeia de comercialização como medicamento órfão para o tratamento de doentes com doença de Pompe. Ainda não foram estabelecidos os benefícios da terapia de substituição enzimática para a forma recombinante de início tardio da doença. 5 3 CONCLUSÃO Esse trabalho, portanto, tem a finalidade de mostrar a Doença de Pompe, que se caracteriza pelo acúmulo de glicogênio no coração, fígado, rim, músculos, glândulas endocrinas, cérebro e medula espinhal, devido à ausência da alfa 1,4 glucosidase. Apesar de tudo, o mecanismo exato que acarreta esse depósito anormal de glicogênio ainda é desconhecido. 6 REFERÊNCIAS ZLOTOWSKI, P.; L. NAKAZATO, V; DUTRA, e S.S. Barros. “Glicogenose hereditária em bovinos Brahman no Brasil.” Scielo, 2005. . BALTHAZAR, J.; LEANDRO, R.; JR, A.; “Doença de Pompe ou Glicogenose Tipo IIa.” 19 de maio de 1999: p. 1-3. 7 8
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