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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
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Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: 
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A MUSICALIZAÇÃO COMO RECURSO DIDÁTICO 
 
 Lorena Julia do Prado dos Santos Silva 
Naiara de Souza Costa 
Prof. Orientadora: Yara de Souza Almeida 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Pedagogia (PED 1979) – Projeto de Ensino na Educação-TG 
21/04/2021 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 O tema apresentado ressalta a importância da música para crianças em desenvolvimento e 
aprendizagem. A música retrata os diversos aspectos importantes com o objetivo de auxiliar o 
educador a cumprir o seu papel, pois educar exige responsabilidade, emoção, paixão, 
comprometimento, além de proporcionar experiências que enriquecem a relação do educador com o 
educando. 
Na preocupação em ensinar estruturas gramaticais, os alunos acabam por apresentar 
dificuldades no que se refere à comunicação e expressão, ficando evidente nas produções escritas. 
Os alunos representam na escrita a forma como falam, realizam poucas leituras, considerando-
as desinteressantes, e todas essas questões acabam sendo refletidas na produção de textos. Pautado 
nessas afirmativas, foi resolvido elaborar este estudo, buscando analisar, discutir as questões que 
envolvem o processo de produção de texto, numa perspectiva em relacionar a música na promoção 
da produção escrita, no contexto escolar. 
O presente artigo tem como finalidade abordar a musicalização como recurso didático, sendo 
a área de concentração a metodologia de ensino. A pesquisa é o resultado dos estágios realizados na 
Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. 
Os objetivos específicos deste artigo são: 
• Ressaltar o trabalho da música como um método facilitador e inclusivo no processo 
de ensino aprendizagem; 
• Compreender como o professor diante de tantos recursos tecnológicos podem tornar 
as aulas mais lúdicas, atraentes, produtivas e interessantes para seus alunos, 
utilizando a música; 
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• Perceber que a música quando usada como instrumento norteador pode beneficiar 
na construção do conhecimento, pois através da música o aluno pode expressar 
sensações, sentimentos e pensamentos. 
 
Baseado nesse pressuposto, a busca sobre o tema se deu através das vivências no período 
escolar e dos estágios supervisionados em sala de aula. Fazendo assim, com que despertasse ainda 
mais o meu interesse sobre a temática. Partindo deste contexto, pergunta-se: Como a música pode 
auxiliar no processo de aprendizagem utilizando-a como recurso didático? A música é algo que 
transcende a nossa percepção e imaginação fazendo com que nossa mente nos traga lembranças do 
passado como se estivéssemos vivendo aquele instante. Diante desta premissa o processo de ensino 
aprendizagem se dá através da fixação da letra da música, fazendo com que ele desenvolva 
habilidades como escrita, fala e até dança. 
Através dos estágios, pode-se observar como a música é usada no dia a dia em sala de aula e 
qual é de fato a sua importância na vida escolar na fase de aprendizagem, o principal objetivo 
metodológico é a divulgação da música como recurso didático, proporcionando o conhecimento que 
a música pode trazer de forma, atraente e prazerosa através dos ritmos, letras e sons. 
 
 
2 MÚSICA E IDENTIDADE. 
 
A música está presente na vida das crianças desde o ventre, pois ela está recebendo e 
registrando tudo que ouve desde o início de sua vida. A voz materna também constitui material sonoro 
especial e referencial afetivo para elas. As cantigas de ninar, as canções de roda e toda variedade de 
sons do cotidiano tem grande importância, pois é por meio das interações que se estabelecem entre 
os bebês que irá desenvolver um repertório que lhe permitirá comunicar-se pelos sons. 
Antes de começar a falar, pode-se ver o bebê cantar, gorjear, experimentando os sons que 
podem ser produzidos com a boca. Em seguida, começa a cantarolar, emitindo algum som, que poderá 
vir acompanhado de movimentos corporais; palmas; sapateados; balanço de cabeça etc. É a partir 
dessa relação entre o gesto e a criança, ouvindo, cantando, imitando, dançando, constrói seu 
conhecimento sobre a música, percorrendo o mesmo caminho do homem primitivo nas descobertas 
dos sons. 
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A música permite despertar as mais variadas sensações, estimula, ativa a memória, faz 
associações, relaxa, alegra, entristece, dentre outras. E a partir desse conjunto de ações, ela contribui 
para a interação, comunicação e expressão. 
De acordo com Giddens, (2005), “é um conjunto de fatores que determinam a maneira com 
que a pessoa se relaciona, age ou pensa”. Dessa forma, a música está intrinsecamente presente na vida 
do indivíduo, contribuindo na formação da identidade dele. 
E segundo Margraves, (2005), “a música tem a função de auxiliar na insígnia de identidade 
dos adolescentes”. Ou seja, contribui na formação da identidade, principalmente dos adolescentes, 
através do que escutam, dos ritmos, das letras das músicas, dos sons, das sensações que elas 
despertam, sendo representada pelas posturas e atitudes e gosto musical. 
O autor afirma também que “é a negociação constante do indivíduo com o mundo exterior que 
ajuda a criar e a moldar seu sentido de si mesmo”. Pautado na citação, pode-se concluir que a música 
além de se caracterizar pela expressão do sujeito, ela também está atrelada a formação cultural, 
pessoal dele. 
 
Além disso, a identidade do indivíduo é formada também a partir da sua convivência com 
diversas pessoas, grupos e interesses em comuns, e nesse ponto é que a música possui um caráter 
importante, pois agrupa, associa, aproxima. 
 
2.2 A MÚSICA NO CONTEXTO ESCOLAR 
 
A música está presente na vida das pessoas em diversos contextos: social, cultural, religioso, 
e não poderia ser diferente no contexto educacional, além das músicas fazerem parte da rotina dos 
alunos das séries iniciais, são bastante exploradas em apresentações, trabalhos, dramatizações, textos 
dentre outros até, passando pelo Ensino Infantil até Graduações. 
Ela está presente na sociedade desde os tempos pré-históricos há cerca de 60.000 anos A.C., 
e aos poucos foi se expandindo chegando no século XXI, como algo fundamental e essencial à vida 
das pessoas por diversos fatores, incluindo-se também no campo escolar, contudo essa presença da 
música na escola de forma institucional perpassou por diversos períodos, para enfim ser considerada 
como algo essencial na formação do aluno. 
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Em 1996, por uma necessidade nos setores políticos influenciaram relativamente na educação, 
quando surgiu a um novo documento importante para tal mudança, a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional – Lei nº 9394/96. Que traz em seu art. 2º, que: “A educação, dever da família e 
do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por 
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua 
qualificação para o trabalho”. (LDB, 2006). 
 
Dessa forma, o MEC, percebe o Brasil como um país com grande diversidade cultural e social, 
organiza os “Parâmetros Curriculares Nacionais” (PCN), que traz orientações para cada área de 
conhecimento presente no Ensino Fundamental como: Língua Portuguesa, Matemática, 
Conhecimentos Históricos e Geográficos, Ciências, nas linguagens musicais, Teatro, Dança e Artes 
Visuais. Além de trazer os Temas transversais como temas de: Ética, Saúde, Meio Ambiente, 
 
 
Pluralidade Cultural e Orientação Sexual. Ou seja, a música agora é institucionalizada e deve 
ser vista 
como conteúdo importante a ser explorado, trabalhado nas salas de aula. Além da música está 
presente na escola através de documentos legais, que ressaltam a importância dela, ela ficou solidada, 
através dos próprios alunos, que trazem consigo, suas individualidades; o que escutam, o que gostam, 
no espaço externo. Sendo representada através de formas de se vestir, de falar, de cantar, de ouvir, de 
se relacionar, sendo visível nos aparelhos eletrônicos deles. 
Como afirma Andrade (1987), “a música não está na escola como uma atividade recreativa, 
mas sim na construção do conhecimento, as crianças geralmente não têm acesso à música popular, à 
diversidade de ritmos. Quando levamos isso para a sala de aula, elas se interessam.”. 
Para Krakovics, (2000), “A música é cada vez mais usada para alfabetizar, resgatar a cultura 
e ajudar na construção do conhecimento de crianças carentes”. 
Saviani (2000, p.40) diz: 
A educação musical deverá ter um lugar próprio no currículo escolar. Além disso, 
porém, penso ser necessário considerar uma outra alternativa organizacional que 
envolve a escola como um todo e que, no texto preliminar que redigi para encaminhar 
a discussão do projeto da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 
traduzi através do enunciado do artigo 18 do anteprojeto, nos seguintes termos: os 
poderes públicos providenciarão para que as escolas progressivamente sejam 
convertidas em centros educacionais dotados de toda a infra- estrutura física, técnica 
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e de serviços necessária ao desenvolvimento de todas as etapas da educação básica. 
SAVIANI (2000, P.40). 
 
É perceptível a música no contexto escolar; em livros didáticos, paradidáticos, textos diversos, 
apresentações, dramatizações, representações, e de como os alunos se interessam e participam 
ativamente das aulas, quando envolve a música. Muitas escolas utilizam projetos com temas 
relacionados a música, por identificarem o interesse dos alunos nas atividades e com isso o 
desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita, artística e outras são bastante explorados. 
Como afirma: Krakovics, (2000): “A música atrai a criança, serve de motivação, deixa-a mais 
atenta e é um instrumento de cidadania, contribuindo para a elevação de sua autoestima. A isso se 
deve ao grande número de projetos de educação através da música no Brasil e seu sucesso.”. 
A música pode provocar diversos efeitos nos indivíduos, inclusive emocionais. A música 
aplicada à educação, explorando as letras, ritmos, melodias, pode modificar o indivíduo. De acordo 
com Hourdakis (1998) “A música é o instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”. 
Para Hourdakis (1998), nos seus estudos sobre Aristóteles, a música contribui para a 
constituição do senso moral, auxilia na aquisição da virtude e habitua o homem a gozar prazeres 
justos porque a música é, por natureza, agradável. Desta forma, a música alimenta a alma! 
O trabalho nas aulas com a música, se torna um recurso importante, pois além da música 
despertar sentimentos nos alunos, ela faz parte do cotidiano dos estudantes, reconhecendo que lidar 
com um universo textual conhecido, contribui para a relação didática pedagógica, favorece um 
trabalho interdisciplinar, com outras áreas do conhecimento, identificando fatos literários, históricos, 
sociais, culturais, através das letras das músicas. 
Explorar determinadas letras de músicas é analisar a composição, a estrutura, reconhecer a 
pessoalidade do autor e fatos históricos, sociais, culturais e emocionais. Analisar letras de músicas 
reconhece verdades implícitas nos textos, uma ferramenta metodológica para interpretação textual. A 
sonoridade, a harmonia, são aspectos que desperta o gosto pela música e essas sensações podem ser 
sentidas por uma determinada área cerebral e despertando o gosto e a identificação. 
Relacionando a música com a produção textual, atividades direcionadas à composição de 
letras musicais, contribuem para a ampliação do vocabulário, desenvolvimento e estruturação do 
pensamento lógico, mas, de forma prazerosa, exatamente porque as letras das músicas permitem 
desenvolver habilidade interpretativa dos alunos. Considera-se o campo musical brasileiro, extenso, 
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rico em artistas e gêneros musicais, que podem ser utilizados dentro da escola, especificamente no 
trabalho com produção de texto, exploração oral e escrita, conhecimento de cultura. 
Nas aulas, as letras das músicas, pode ser explorada não somente nas formas orais e escritas, 
como também no aspecto fônico da língua, pode-se também aproveitar a produção musical brasileira, 
com enfoque na descrição, análise, produção escrita e criatividade, diante da riqueza da língua 
brasileira, relacionada a artistas e letras musicais. Utilizando o cenário brasileiro musical, o professor 
pode levar para as suas aulas, diversos artistas da MPB, alguns de conhecimento público dos alunos, 
como também artistas renomados, gêneros e ritmos mais variados veiculados pelo rádio, televisão e 
mídias. 
 
Por essa razão associar música a produção textual, é estimular a apreciação mais direcionada 
da linguagem, buscar trabalhar com músicas escutadas pelos alunos nos seus objetos sonoros, como 
também permitir a apreciação de autores desconhecidos de muitos, mas que devem ser valorizadas 
pela riqueza da escrita e criatividade no uso da língua, como afirma Simões (2006): 
 
Em se tratando de criação musical, que, em princípio, seria produção artística, acresce-
se a exigência de usos criativos da língua. Portanto, o material disponível no mercado 
fonográfico nacional coetâneo é abundante; e, do ponto de vista da documentação de 
usos linguísticos variados, pode-se considerá-lo recurso didático farto e produtivo. 
(SIMÔES, 2006). 
 
O mesmo autor explica que se deve não somente trabalhar com músicas escutas pelos alunos 
nas mídiassociais e sim conhecer outras escritas não tão simples e comuns, realizando comparações 
e associações. 
É muito mais fácil estimular a apreciação de letras-de-música que se ouvem nos rádios 
e tevês, pelo simples fato de ser material próximo do estudante, é objeto conhecido; 
difere dos textos “de proveta”, criados exclusivamente para exemplificação de fatos 
da língua e que, quase sempre soam artificiais ou mesmo absurdos. (SIMÔES, 2006). 
 
Objetivando o desenvolvimento da fala e da escrita às letras de música acabam sendo 
excelente material a ser explorado nas aulas com o objetivo de praticar a escrita, comparando a 
linguagem oral com a escrita como afirma Simões, (2006): 
A análise de letras de música vem servindo como base para a demonstração da competência 
linguística de seus autores, tomada como referência para o aperfeiçoamento vernacular dos 
estudantes. Para tanto, não apenas a seleção dos objetos textuais se impõe, mas também a moldura 
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teórica se mostra fator relevante para nossas considerações, uma vez que estas vão alicerçar a 
orientação de processos de leitura e produção textual que permitiriam ao indivíduo a sua realização 
como homem integral. (SIMÔES, 2006). 
 
As letras das músicas, que é um gênero textual se constituem um material linguístico, extenso, 
organizado, com vários sentidos, com grande riqueza vocabular, coerente e adequado à exploração 
oral e principalmente escrita, a letra musical como gênero textual, deve ser analisado tão quanto 
importante quanto outras modalidades textuais, pois o texto em si, segundo Marcuschi (2002, p. 24), 
“é uma identidade concreta realizada materialmente e corporificara em algum gênero textual”. Assim, 
o texto, mesmo ele sendo uma letra de música, ao circular socialmente, possui a sua função social, 
igualmente a poesias, livros, cartas, jornais, revistas, romances, e-mail, poemas, bulas de remédios, 
manual de instruções, bilhetes, cartas, artigo científicos, material de internet como outros, que devem 
ser explorados na escola de acordo com as suas funções sociais. 
E que Pereira et al. (2006 p.29), confirma dizendo sobre a importância dos diversos gêneros, 
inclusive a música, “diferentes gêneros textuais, usados em diferentes situações e com objetivos 
diversos, de modo a ampliar sua competência comunicativa devem ser apresentados aos alunos, 
explorando a linguagem”. 
Trabalhar com projetos nas escolas permite elencar atividades com maior significado para os 
alunos, de maneira articuladas, objetivando um produto, individual e coletivo, além disso, 
proporcionar atividades motivadoras e de interesse dos alunos, com aprendizagens significativas, que 
tem prazer, relação com sua vida, permite o desafio e ampliação de conhecimentos. 
Desenvolver a musicalidade e a expressão corporal é muito importante não só para trabalhar 
atividades que envolvam música e dança, mas também para o reconhecimento de seu corpo, de suas 
possibilidades e limitações espaciais, temporais e laterais. 
É perceptível que as atividades que envolvem música e dança é de fundamental importância 
como também uma forma de inserção de cultura e lazer. As crianças veem nessas atividades a 
oportunidade de brincar e acredita-se que não há nada mais interessante do que aprender brincando. 
Mas não é somente esse o papel da música na educação, ela vai muito além de uma gostosa 
brincadeira. 
Diante disso, vale salientar que ao trabalhar com a música e com a dança há certo 
favorecimento do desenvolvimento corporal da criança tendo o objetivo de combinar movimento e 
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ritmo adequado de acordo com a estrutura rítmica da música. Além de facilitar a socialização e 
contribuir para o relaxamento muscular e psicológico de cada criança. 
 
2.3 UTILIZAR A MÚSICA COMO UMA FORMA DE AMPLIAR A LINGUAGEM ORAL E 
CORPORAL DA CRIANÇA. 
 
A música tem sido em muitos casos como um suporte para as crianças, atendendo funções 
como: formação de hábitos, atitudes, comportamentos. Visando o relacionamento do 
desenvolvimento em cada indivíduo apontando sempre a importância de atividades para estimular o 
corporal e a oralidade. 
Para que ocorra o desenvolvimento oral é necessário que a criança esteja em um ambiente 
estimulador, assim terá a intensão de comunicar-se, buscando palavras para expor os seus 
pensamentos, sentimentos, ente outros. Dessa forma, ao ouvir uma música a criança irá cantá-la 
naturalmente, ocorrendo assim a oralidade. 
Já o desenvolvimento corporal ocorre através da dança e do movimento, agindo como um 
agente principal, pois é proveniente dos sons e ritmos envolventes que as crianças estimulam o 
movimento. 
Ao saber que a música auxilia no desenvolvimento oral e corporal, é de suma importância que 
a criança seja despertada pela musicalização desde a sua infância, podendo assim utilizá-la de forma 
proveitosa. 
Portanto, podemos analisar o quanto à música é rica, proporcionando diversos conhecimentos, 
segundo Freire: 
[...] com relação a dança [...]. Essas atividades mobilizam, acima de qualquer outro 
componente, as coordenações espaciais e temporais. Do ponto de vista social, são 
inegavelmente integradoras e, além disso, constituem recursos excelentes para lidar com 
questões emocionais. (2009, p. 79). 
 
Mostrando quantas habilidades as crianças adquirem ao dançar. Por fim, a música é uma forte 
aliada na fase de formação da criança e no ensino da educação infantil. 
 
2.4 DESPERTAR E DESENVOLVER O GOSTO PELA MUSICALIDADE, ESTIMULANDO E 
CONTRIBUINDO COM A SOCIALIZAÇÃO DE CADA INDIVÍDUO. 
 
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A música no contexto tem como objetivo integrar a criança a outra, sendo um dos aspectos 
mais importantes despertar e aprimorar o gosto pela musicalidade e contribuir com a socialização do 
indivíduo. 
Sendo assim, o processo de inicialização da música se dá por forma intuitiva, tendo o ambiente 
sonoro como principal ponto de partida e presença da música no seu dia a dia. Os aspectos intuitivos 
e a exploração sensório motora da sonoridade devem ser incentivados, já que as crianças interagem 
com a música em outras brincadeiras, cantando e dançando, passando assim a ter um domínio maior 
sobre a entonação melódica, memorizando um número maior de músicas. 
Ao ser estimulada, além de cantar, começara a desenvolver interesse por instrumentos 
musicais, ampliando assim seu interesse por outros gêneros e estilos musicais. 
Ao cantar em uma roda por exemplo, além da criança desenvolver a oralidade, e o gosto pela 
musicalidade, ela passa a se sentir integrada e cria consciência relacionada a importância do grupo, 
tudo isso ocorre, pois, ao estudar a música em conjuntoa criança se torna mais comunicativa, tendo 
um convívio mais ativo com a sociedade, passando a respeitar e compreender o tempo e a vontade do 
outro. 
Cabe ressaltar que, devemos obter resultados positivos ao incentivar a aprendizagem da 
criança com o uso da musicalização, pois além de contribuir com o gosto musical, ela contribui para 
a socialização do indivíduo como um todo, assim possibilitando um misto de habilidades para o seu 
futuro. 
 
REFERÊNCIAS 
 
ANDRADE, Mário de. Pequena história da música. 9.ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1987. 
BENNETT, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. 
BEYER, Esther. A cognição musical na criança pré-escolar; perspectivas de mapeamento de etapas 
e processos. In: ENCONTRO ANUAL DA ABEM, 5, SIMPÓSIO PARANAENSE DE 
EDUCAÇÃO MUSICAL, 5, 1996, Londrina. Anais... Londrina: ABEM, 1996. p. 87- 100. 
BRASIL. Lei n. 9394, de 20 dez. 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: 
MEC, 1996. 
CANDÉ, Roland de. História Universal da música. 2 volumes. São Paulo: Martins Fontes. 2001. 
COSTTA, Silvio – Como Contar Histórias Usando Sons. Ed. Ave Maria, 2008 
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CRAVEIRO DE SÁ, Leomara e LABOISSIÈRE, Marília, ET all. A contextualização da música como 
arte e como terapia. In: ANAIS DO XIV CONGRESSO DA ANPPOM, Porto Alegre: 2003. 
ELLMERICH, Luís; História da Música; 4ª. ed. Editora Fermata do Brasil; São Paulo; 1977 e História 
da Dança; 4a. ed.; Editora Nacional; São Paulo; 1987 
HARGREAVES, David J. Teoria e prática em educação musical; uma perspectiva britânica. Trad. 
Diana Santiago. In: ENCONTRO ANUAL DA ABEM, 1, 1992, Rio de Janeiro. Anais... Rio de 
Janeiro: ABEM, 1992. p. 12-23. 
HUMMES, Júlia M. Por que é importante o ensino de música? Considerações sobre as funções da 
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JOLIBERT, Josette. Formando crianças produtoras de textos. Trad. Walkiria Setteneri e Bruno C. 
Magne. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. 
KRAKOVICS, Fernanda. Música ajuda na alfabetização de crianças. Folha de São Paulo, São Paulo, 
11, set., 2000, p. 4, Caderno cotidiano. 
LAJOLO, Marisa. Usos e Abusos da Literatura na Escola. Editora Loyola. Porto Alegre, 1991. 
LIMA, Janaina Pereira. Palavra Cantada: A música brasileira como ferramenta pedagógica para 
interpretação e produção textual. Disponível em: 
http://monografias.brasilescola.com/educacao/palavra-cantada-musica-brasileira-como-
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