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Pedagogia e Andragogia na construção da educação de jovens e adultos Disciplina: Educação Permanente • Necessidade sobre os novos olhares sobre ensinar jovens e adultos (EJA) • O professor do EJA deve considerar a cultura, espaço, angustias e prazer, para fazer com que o aluno possa refletir sobre a importância de aprender. • O EJA não pode ser considerada uma ação que necessita resgatar o tempo perdido na ausência da escola. •EJA requer métodos de ensino e material pronto acabado. • No EJA podemos englobar três funções: -Reparadora -Equalizadora -Função permanente • Todos devemos pensar que no EJA muitos sonhos foram interrompidos as vezes trocados por outros • Estudar não pode ser um sonho, pois todo cidadão tem o direito de estudar. • Um professor do EJA é o mediador e provocador de novos conhecimentos que serão divididos entre ele o seus alunos. • Ensinar não é só levar o conhecimento para sala de aula mais enriquecer a valorizar os conhecimentos dos estudantes, • EJA é diferente de uma sala de ensino regular, pois ela requer outros olhares. Andragogia • É arte ou ciência de orientar adultos a aprender. • Não é um tema muito explorado no país. • É a contraposição da Pedagogia que se refere a educação de crianças • É um modelo de educação que compreende o adulto dentro da escola. • Rompe com os padrões da pedagogia • Corresponde à ciência que estuda maneira para orientar o adulto a aprender. • O modelo andragógico baseia-se em alguns princípios: -Necessidade de saber. -Autoconceito do aprendiz. -Papel das experiências. -Prontidão para aprender. -Orientação para aprendizagem. -Motivação. • A aprendizagem é focada naquilo que é necessário para o aluno na sociedade. • No modelo da andragogia o professor norteia o aluno a estudar com mais liberdade e com responsabilidade. • Na sala do EJA os conhecimentos que os alunos possuem facilita o processo de ensino. • Alfabetização e Letramento na sala do EJA é um desafio diário e a andragogia chega para dar conhecimento ao pedagogo. • É importante que o professor trabalhe com saberes que auxiliam as situações vividas no cotidiano desses alunos. • Educador do EJA deve ter um olhar para além da sua sala de aula. • O que da sentido ao conhecimento é ‘’o corpo aprende para viver’’ Apresentar livros para crianças é diferente de apresentar aos adultos, pois na infância, a criança ainda está em uma fase de desenvolvimento, tanto físico quanto intelectual, sendo mais fácil fazer com que a mesma, imagine paisagens, personagens, etc. Já os adultos, necessitam de outros tipos de gêneros que chamem a sua atenção e o estimule para a leitura e a escrita, como por exemplo: poesias, poemas, romances, entre outros. • O aluno da EJA, gostando da maneira como as disciplinas e as atividades são direcionadas, pode ter seu rendimento alterado para melhor, mas, do contrário, pode desistir, por isso o sentimento de impotência, fracasso e o desânimo devem ser evitados. • Se o professor sentir que o aluno está desanimado precisa alterar, ou até mesmo modificar, as atividades propostas, a fim de que o aluno continue a caminhar sem vontade de parar. “Educar é mostrar a vida a quem ainda Não a viu.” O computador é um grande aliado à alfabetização, o professor de EJA pode fazer uso dessa tecnologia para trabalhar com seus alunos, pode-se discutir as semelhanças e diferenças entre eles e as novas formas de comunicação a partir do uso da tecnologia. • Outra forma é trabalhar a mensagem pelo celular, que pode contribuir para a discussão da diferença entre o bilhete e a mensagem pelo aparelho móvel. • Ao alfabetizar, o professor pode aproveitar e também trabalhar a inclusão digital e ações para a inclusão do aluno nas tecnologias. pois alguns podem não ter acesso ao computador conectado à rede. Considerações Finais • Existe um mundo de possibilidades para o professor preparar o aluno do EJA para a posse de algumas habilidades e competências necessárias para a sua vida em sociedade com mais autonomia. • O aluno EJA já traz bastante bagagem, mas nem sempre sabe como utilizá-la e cabe ao educador orientar o caminho para a apropriação do conhecimento, alfabetizando, em um conjunto ideal de ensino aprendizagem. • O professor precisa de qualificação para saber trabalhar cada atividade proposta. • É importante tomar consciência de como levar conhecimento que não seja por meio de monólogos cansativos, mas sim de aulas participativas, pois os adultos, ao contrário das crianças: a) necessitam de saber o motivo pelo qual devem realizar certas aprendizagens; b) aprendem melhor experimentalmente; c) concebem a aprendizagem como resolução de problemas; d) aprendem melhor quando o tópico possui valor imediato e os motivadores mais potentes para a aprendizagem são internos. • O professor tem que estar preparado para atender aos diversos níveis de dificuldades e/ou conhecimentos. • O facilitador de aprendizagem, segundo o modelo da Andragogia, não é um ser ausente no processo de alfabetização e, sim, um agente que leva o aluno a refletir e a se tornar um pesquisador autônomo. • Assim, tanto a Pedagogia como a Andragogia podem contribuir, cada uma a seu tempo, com a alfabetização de adultos, respeitando os alunos e suas capacidades cognitivas.
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