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1
ORGANIZAÇÃO ESTATAL
(Este material destina-se EXCLUSIVAMENTE ao acompanhamento em sala de aula,para melhor compreensão é necessária a utilização do texto constitucional e legislação em vigor, além da doutrina indicada e da jurisprudência.)
AULAS 1 a 3
PROF. ANTONIO SILVEIRA
1
6
2
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
(ART. 1º/4º C.F./88)
PRINCÍPIOS
FUNDA
MENTAIS
FUNDA
MENTOS
OBJETIVOS
FUNDA
MENTAIS
PRINCÍPIOS
RELAÇÕES
INTERNA
CIONAIS
PRINCÍPIO DA
SEPARAÇÃO
DE
PODERES
Art. 1º, 
Incisos I ao V
Art. 3º, 
Incisos I ao IV
Art. 4º, 
Incisos I ao X
Art. 2º 
2
3
FUNDAMENTOS
DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
   Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
4
PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DE
PODERES
ART. 2º da C.F.
 São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
 - A C.F. adotou a teoria da tripartição orgânica dos poderes.
 - É bom lembrar que a separação dos poderes constitui uma das cláusulas pétreas (art. 60, § 4º, inciso III da C.F.)
 - Adiante no estudo da organização dos poderes falaremos mais sobre este tema.
5
OBJETIVOS FUNDAMENTAIS
DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
6
PRINCÍPIOS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
 DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 
        Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
        I - independência nacional;
        II - prevalência dos direitos humanos;
        III - autodeterminação dos povos;
        IV - não-intervenção;
        V - igualdade entre os Estados;
        VI - defesa da paz;
        VII - solução pacífica dos conflitos;
        VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
        IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
        X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. 
 A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. 
TEORIA DO ESTADO (noções)
CONCEITO BÁSICO
 O Estado é todo povo política e juridicamente organizado, com governo soberano e território.
ELEMENTOS DO ESTADO
POVO
TERRITÓRIO
GOVERNO SOBERANO
Atenção: No Estado Federal, os Estados-membros não adquirem soberania, apenas possuem autonomia político –administrativa (ex vi art. 18, Caput, CF/88)
ESTRUTURA DO ESTADO
FORMA DE ESTADO: É o modo pelo qual a organização estatal é estruturada. Ex.: Estado Unitário ( poder centralizado) e Estado Federal ( poder descentralizado, temos a existência de unidades federadas autônomas. É o modelo brasileiro). 
FORMA DE GOVERNO: É a maneira como se organiza e se exerce o poder político na sociedade. Ex.: Monarquia e República.
SISTEMA DE GOVERNO: É o modo de estabelecer o vínculo político-institucional entre os poderes legislativo e executivo. Alguns autores também o denominam de “sistemas de governo”. Ex.: Parlamentarismo e Presidencialismo
REGIME POLÍTICO: É o mecanismo que define o grau da participação popular na formação da vontade política. Ex.: Ditadura (antidemocracia) e Democracia.
FORMAS DE ESTADO
UNITÁRIO: É aquele predominante na maioria dos Estados. Caracteriza-se pela existência de uma única unidade de governo, o poder é centralizado, admitindo a possibilidade de distribuir atribuições sempre dependentes do governo central que detém o poder de delegar ou revogá-las.
FEDERAL:É um Estado composto por diversas entidades com autonomia política e administrativa, dotadas de governo, geralmente conhecidas como "estados-membros". Como regra geral, os estados federados se unem para constituir a federação, produzindo um Estado federal.
 Atenção: A Constituição Federal de 1988 estabelece mecanismos de proteção ao Estado Federal a fim de assegurar o equilibro federativo (ex vi Art. 34 ao 36).
FORMA DE ESTADO - CARACTERÍSTICAS
FEDERAÇÃO
INDISSOLUBI-
LIDADE
(Ver o art. 60,§4º
Da CF/88)
AUTONOMIA
DESCENTRALIZAÇÃO
DE 
GOVERNO *
(O federalismo brasileiro
admite três graus:
Governo Federal, 
Estadual e Municipal)
FEDERALISMO BRASILEIRO
O Federalismo teve seu desenvolvimento no final do Século XVIII.
Atualmente convivemos, basicamente, com dois tipos de federalismo: 
 a) Centrípeto (movimento de fora para dentro)
 b) Centrífugo (movimento de dentro para fora )
O Federalismo centrípeto tem como referência o modelo estadunidense, pois tem origem na reunião de duas Confederações (1787).
No Brasil, o movimento republicano criou o Federalismo Centrífugo, eis que, saímos de um Estado unitário para uma federação descentralizada.
No início (final do Séc. XIX) e até antes da Constituição de 1988, o nosso federalismo, apesar de descentralizado, era, basicamente de dois graus com governo federal e estadual, mas, muitas decisões centralizadas na União Federal.
A Constituição de 1988 ampliou a descentralização e concedeu uma autonomia maior aos Estados e Municípios (Art. 18, caput, CF/88). Hoje o nosso federalismo possui uma gestão governamental de três graus ou níveis, federal, estadual (distrital) e municipal.
 * O Distrito Federal, não pode ser dividido em Municípios e possui as competências dos Estados e Municípios (Art. 32. CF/88).
FEDERALISMO DE COOPERAÇÃO:
A Constituição Federal de 1988, com base no modelo alemão, adotou o “federalismo de cooperação ou de equilíbrio”, com competências comuns (art. 23) e concorrentes (art. 24) entre os entes federados.
“Ex vi” LC nº140/11: Art. 4o  Os entes federativos podem valer-se, entre outros, dos seguintes instrumentos de cooperação institucional:... 
Exemplos: Consórcios públicos, convênios etc.)
11
11
FEDERALISMO SIMÉTRICO E ASSIMÉTRICO
Há diversos posicionamentos sobre o FEDERALISMO simétrico ou assimétrico do Brasil. A Constituição Federal de 1988 reconhece as desigualdades regionais e a possibilidade de tratamento diferenciado. 
- Apesar da autonomia político-administrativa do Art. 18, que nos levaria ao entendimento de uma federação simétrica ( o que coloca todos os entes da federação em igualdade), por outro lado, o Art. 1º e 3º apresentam uma união indissolúvel e a busca pela redução das desigualdades sociais e regionais, típicos de federalismo assimétrico
- Dois exemplos conflitantes:
1. A Federação brasileira — formada, de acordo com o disposto na CF, pela união indissolúvel da União, dos estados-membros, do Distrito Federal e dos municípios — é um federalismo do tipo assimétrico, em razão da falta de homogeneidade entre os entes federativos“ (CESPE/2012/MP). - CERTA
2. O sistema federal simétrico adotado, informa que cada Estado mantenha o mesmo relacionamento para com a autoridade central (União Federal) (FAPEC/MPE/2015) – CERTA
. 
 
12
FORMA DE GOVERNO
 CARACTERÍSTICAS
REPÚBLICA
TEMPORA-
RIEDADE
ELETIVIDADE
RESPONSA-
BILIDADE
SISTEMAS DE GOVERNO
PRESIDENCIALISMO: É o sistema no qual a separação das funções dos poderes executivo e legislativo é bem definida.
PARLAMENTARISMO:É o sistema onde as funções do poder executivo depende, ainda que indiretamente da atuação do poder legislativo.
REGIMES POLÍTICOS
DEMOCRACIA: É o regime político onde o poder para as decisões políticas é exercido pelos cidadãos. O regime democrático pode ser direto, representativo ou semidireto.
AUTOCRACIA:  É o regime político de governo absolutista, podendo ser restrito ou irrestrito. É uma expressão de regime políticoditatorial ou antidemocrático.
16
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO.
Art. 18 
A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
Atenção: Na Constituição Federal de 1988 há vedações aos entes federados (ex vi Art. 19)
16
17
ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
União
Estados
Distrito Federal
Municípios
17
18
TERRITÓRIOS FEDERAIS
Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
18
19
Estados da federação 
Plebiscito :população diretamente interessada.
Lei complementar: Congresso Nacional.
Organização: Constituição Estadual
( ART. 25 )
19
20
ART. 18,§ 3º
 Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
20
21
Municípios
Lei Complementar Federal
Estudos de Viabilidade
Plebiscito
Lei estadual
Organização: Lei Orgânica(Art. 29)
21
22
ART. 18,§ 4º
A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos estudos de viabilidade municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
22
23
DISTRITO FEDERAL
ART. 32
ORGANIZAÇÃO: LEI ORGÂNICA DISTRITAL
ATENÇÃO
O Distrito Federal possui as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios, em regra. (ver art. 32, § 1º CF)
23
24
Considerações Especiais – Distrito Federal
O Distrito Federal e os Territórios não possuem Poder Judiciário próprio. O Poder Judiciário que funciona no Distrito Federal e Territórios é organizado e mantido pela União.
Art. 21, XIV
Cuidado com as alterações do art. 21, inciso XIII da C.F. (E.C. 69/2012)
24
25
EXERCÍCIO 
ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADIMINISTRATIVA
1. Não é pessoa política do Estado brasileiro:
 A) União;
 B) Território Federal;
 C) Distrito Federal;
 D) Município;
 E) Estado membro. 
GABARITO: B (ART. 18, CAPUT)
26
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
UNIÃO
MATERIAL
LEGISLATIVA
EXCLUSIVA
ART.21
COMUM
ART. 23
PRIVATIVA
ART.22
CONCORRENTE
ART.24
26
27
* SISTEMA DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS:
1. União:
 A) material exclusiva -> Art. 21 
 B) material comum -> Art. 23
 C) legislativa privativa -> Art. 22
 D) legislativa concorrente -> Art. 24
2. Municípios:
 A) material comum -> Art. 23
 B) exclusivas -> Art. 30
 C) suplementar -> Art. 30, II
3. Estados:
 A) material comum -> Art. 23
 B) legislativa concorrente -> Art. 24
 b.1) suplementar -> Art. 24, § 2º
 b.2) plena -> Art. 24, § 3º
 C) residuais (remanescentes) -> Art.25, § 1º
 D) específicas -> Art. 25, § 2º e § 3º
4. Distrito Federal:
 * Regra: Competências de Estados e Municípios (art. 32, § 1º)
 * Cuidado com o Art. 21, Incisos XIII e XIV.
28
DESTAQUES
ART. 22, PARÁGRAFO-ÚNICO
A União poderá delegar aos Estados-membros questões específicas das matérias de sua competência legislativa privativa.
28
29
COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR
ART. 24, §2º
- A competência suplementar requer a existência de Lei Federal geral. 
- Os Estados-membros poderão exercer a competência suplementar.
ATENÇÃO
- Ver o art. 30, II da CF
- Os municípios não têm competência concorrente, mas poderão suplementar a legislação federal e estadual, no que couber.
29
30
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
PLENA – ART. 24, § 3º
- A competência legislativa plena assegurada aos Estados, em face da inexistência da lei federal geral, no âmbito da competência concorrente, caracteriza uma das essências da competência legislativa concorrente
30
31
EXERCÍCIO DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
3. Acerca da competência legislativa concorrente, julgue as afirmativas abaixo e após assinale a opção correta:
I - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas especiais.
II - Na hipótese da União legislar sobre normas gerais, os Estados, ainda assim, poderão suplementar a legislação federal.
III - Existindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
IV - O aparecimento posterior de lei federal sobre normas gerais, revoga a lei estadual.
- Assinale a opção CORRETA:
a)Apenas a afirmativa I é verdadeira.
b) Apenas afirmativas II é verdadeira.
c) Apenas afirmativas III é verdadeira. 
d) Duas afirmativas são verdadeiras.
e) Todas são falsas.
GABARITO: B (ART. 24, §§ 1º ao 4ºI)
32
BIBLIOGRAFIA
• Moraes, Guilherme Peña de, Teoria da Constituição, 3ª edição, Lúmen Júris, 2006, Rio de Janeiro;
• Novelino, Marcelo, Direito Constitucional, 3ª edição, Editora Método, 2009, Rio de Janeiro;
• Barroso, Luis Roberto, Curso de Direito Constitucional Contemporâneo, 1ª edição,Editora Saraiva, 2009, São Paulo;
• Bulos, Uadi Lammêgo, Direito Constitucional ao alcance de todos, edição 2009, Editora Saraiva, São Paulo;
• Miranda, Jorge, Teoria do Estado e da Constituição, 1ª edição, Editora Forense,2003, Rio de Janeiro;
• Mendes, Gilmar; Coelho, Inocêncio Mártires e Branco, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito Constitucional, 4ª edição, Editora Saraiva, 2009, São Paulo.
• Silva, Jose Afonso, Curso de Direito Constitucional Positivo, Ed, Malheiros, 2008.
PESQUISA INTERNET:
-www.planalto.gov.br
-www.pciconcursos.com.br
-www.stf.jus.br

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