Buscar

Teoria da Estabilidade Hegemônica (GILPIN)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

4. Explicar a Teoria da Estabilidade Hegemônica, segundo Gilpin
	A Teoria da Estabilidade Hegemônica é, sobretudo, um estudo histórico sobre o Sistema Internacional. Concluiu-se, então, que nunca houve, anteriormente, no mundo capitalista liberal, estabilidade econômica sem que houvesse um hegemon – potência dominante no Sistema Internacional. Muitos críticos, contudo, tentam enfraquecer tal teoria, que tem, por si só, muitas falhas.
	Gilpin defende em seu livro, International Political Economy, que a estabilidade internacional depende da grande e principal potência, citando os períodos da Pax Britânica, no século XIX, e da Pax Americana, nos séculos XX e XXI. O autor não considera a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas como um grande hegemon por que, segundo ele, para poder dominar o Sistema Internacional, que é liberal e capitalista, necessita-se ter uma economia aberta e não um regime comunista, como houve na URSS. Há a ideia, também, de que a grande potência é, de fato, necessária para a construção de um sistema econômico liberal, porém não é suficiente para seu estabelecimento e perpetuação. É necessário mais que isso, e o autor aponta a cooperação internacional como indispensável para manter esse sistema.
	Existem, entretanto, algumas críticas a Teoria da Estabilidade Hegemônica, explicita-se que é uma teoria fraca, sem comprovação científica. Gilpin alude que a teoria pode ser vista como um meio racional de perenizar as políticas norte-americanas, já que os Estados Unidos podem utilizar dessa teoria para justificar que, como é necessário ter um hegemon, como é preciso que esse hegemon domine, que se continue com as políticas de coerção que eles vêm praticando há quase um século. Barry Eichegreen, um economista americano citado por Gilpin, diz que a cooperação internacional depende da grande potência, que deve ser ditatorial e utilizar da força. 
	O autor, portanto, conclui que não é possível validar nem refutar a teoria, visto que não há provas suficientes de que ela realmente ocorre, nem motivos suficientes para dizer que é falsa. Ele cita, porém, que os maiores economistas tendem a aceitar essa teoria como válida, já que ela se encaixa nos pilares das ciências sociais e econômicas.

Continue navegando