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Parasitologia - Abordagem Clínica das Parasitoses

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Thais Alves Fagundes 
ABORDAGEM CLÍNICA DA CRIANÇA COM 
PARASITOSE 
 EPIDEMIOLOGIA 
• Informações sobre a prevalência de helmintos intestinais no Brasil são escassas ou mesmo nulas para 
determinadas regiões. 
o Fragmentada, desatualizada. 
o Técnicas parasitológicas utilizadas não são coincidentes, impedindo a comparação de dados. 
• Pellon & Teixeira 1950-1953 
o Inquérito Nacional da Esquistossomose em 11 estados. 
▪ Método de sedimentação de fezes. 
o Inquérito Helmintológico Escolar em 313 localidades de 5 estados. 
o 89,4% de prevalência 
• Campos & Briques 1988 
o Levantamento Multicêntrico de Parasitoses Intestinais em 10 estados. 
▪ Método de KatoKatz. 
o 44,2% de prevalência 
o A. lumbricoides (59,5%), T. trichiura (36,6%) e ancilostomídeos (2,6%) 
• Espectro parasitário e a prevalência variam nas diferentes regiões, de acordo com as diferenças climáticas, 
socioeconômicas, educacionais e condições sanitárias de cada área. 
• Ludwig et al 1999: 
o Correlação entre as condições de saneamento básico e a frequência de parasitoses. 
o Diminuição da prevalência das parasitoses intestinais com o aumento das ligações de água e esgoto. 
o Relação inversa entre prevalência de exames positivos e população atendida por melhoria de 
saneamento básico. 
o Vários fatores implicados na determinação da queda intensa na incidência das enteroparasioses: 
▪ Condições ambientais e socioeconômicas. 
▪ Nível de escolaridade da população. 
▪ Acesso aos servições de saúde. 
• Complexidade da interação entre ambiente, parasita e hospedeiro. 
o Influenciada por mudanças nos padrões socioculturais no século XXI. 
▪ Aumento da população 
▪ Perfis migratórios 
▪ Mudanças comportamentais 
▪ Instabilidade econômica 
▪ Novos genótipos de parasitas 
• Novas doenças parasitárias emergiram nos últimos 20 anos. 
o Como a neosporose e novas espécies de microsporídia em humanos. 
o Mantendo os programas de controle, a eficácia no combate aos microorganismos, a melhoria nos 
serviços de saúde e o desenvolvimento da tecnologia média, garantiria que essas doenças não 
necessitam preocupação. Mas, na realidade, não é o que acontece em todos os países. 
 
 
 
Thais Alves Fagundes 
Principais parasitoses no Brasil (Tratado de Pediatria 2015 / 2017): 
• Helmintos: 
o Ascaridíase 
o Tricuríase 
• Protozoários: 
o Giardíase 
o Amebíase 
 
Minas Gerais: 
• Grande maioria dos indivíduos são sadios e 18% parasitados. 
• A. Lumbricoides principalmente (10%), seguido do Trichuris e Antilostomídeos. 
 
Belo Horizonte: 
• Giardíase: 
o Maior prevalência em países em desenvolvimento, frequente na população pediátrica. 
• Estudo realizado pela UFMG nas UMEIs 
o Maior prevalência (até 22%) de parasitas em áreas com menor nível socioeconômico e piores 
condições sanitárias, sendo estas as regiões Centro-Sul, Noroeste, Leste e Venda Nova. 
o Monoparasitismo (18%) > Poliparasitismo (6,6%). 
o Negativos (75%). 
o Parasitas mais frequentes: 
▪ Entamoeba Coli (comensal) 
▪ Giardia duodenallis 
• Principalmente protozoários 
▪ Ascaris lumbricoides 
• Principal helminto. 
 
Thais Alves Fagundes 
 ABORDAGEM CLÍNICA DAS PARASITOSES 
DESNUTRIÇÃO E POBREZA 
• Paralelo entre as condições do hospedeiro, o parasita e o meio ambiente. 
o Hospedeiro – Fatores predisponentes: 
▪ Idade 
▪ Estado nutricional (desnutrição) 
▪ Fatores genéticos, culturais, comportamentais, profissionais. 
o Parasita – Fatores predisponentes: 
▪ Resistência do sistema imune do hospedeiro. 
▪ Mecanismos de escape vinculados às transformações bioquímicas e imunológicas ao longo do 
ciclo de vida do parasita. 
• Condições ambientais, associadas aos fatores predisponentes: 
o Favorecem e definem a ocorrência de infecção e de doença. 
• Prevalência de uma parasitose reflete deficiências de saneamento básico. 
o Como acesso à água potável, acesso à saúde, baixa renda familiar, moradia superlotadas, higiene 
precária e desnutrição. 
• Ciclo: existe relação entre esses fatores. 
o Exemplo: desnutrição favorece o poliparasitismo, assim como o poliparasitismo aumenta a 
possibilidade de haver a desnutrição. 
 
INDICATIVOS DE PARASITOSES 
Sintomatologia inespecífica e variável: 
• Anorexia 
• Irritabilidade 
• Distúrbios do sono 
• Dor abdominal 
• Vômitos ocasionais e náuseas 
• Diarreia ou constipação 
Quadros mais graves em imunocromprometidos: 
• Anemia (ancilostomídeos) 
• Hepatoesplenomegalia (esquistossomose) 
• Prolapso retal (tricuríase) 
• Enterorragia (esquistossomose e amebíase) 
• Obstrução intestinal (ascaridíase) 
 
Thais Alves Fagundes 
CICLO DE VIDA E HISTÓRIA CLÍNICA 
ASCARIDÍASE 
• Estágio larvar: 
o Sintomas respiratórios 
▪ Broncoespasmo 
▪ Pneumonia intersticial 
▪ Sinais de insuficiência respiratória 
• Síndrome de Loeffler (ocorre em todo parasita que possui ciclo pulmonar obrigatório). 
• Verme adulto: 
o Eliminação do parasita pelos orifícios naturais. 
▪ Boca, nariz, ouvido e ânus. 
o Dor periumbilical 
o Dor abdominal 
o Náuseas 
o Vômitos 
o Flatulência 
• Complicações: 
o Suboclusão ou oclusão intestinal 
o Migração para via biliopancreática 
o Apêndice em ferida cirúrgica 
Clico: 
• Ciclo pulmonar obrigatório. 
o Migração das larvas pode provocar lesões teciduais nos pulmões. 
o Provocando reação de hipersensibilidade. 
▪ Liberação de citocina pelos eosinófilos. 
 
ANCILOSTOMÍASE 
• Fase invasiva: 
o Dermatite pruriginosa 
▪ Penetração cutânea da larva. 
• Migração larvar: 
o Pneumonia eosinofílica ou síndrome de Loeffler 
• Verme adulto: 
o Hemorragias 
o Perversão do apetite 
o Diarreia profusa ou constipação intestinal 
o Anorexia 
o Polifagia 
o Graus variáveis de anemia 
▪ Ocorrem principalmente nas infecções crônicas. 
Thais Alves Fagundes 
• Criança com elevada carga parasitária: 
o Déficit ponderoestatural 
o Baixo rendimento escolar 
o Atraso no desenvolvimento psíquico 
Ciclo: 
• Ciclo pulmonar obrigatório. 
• Doença crônica pela ancilostomíase ou carga parasitária elevada: 
o Perda palatina de sangue, em decorrência das necessidades de consumo do helminto. 
o Perda ocorre por: 
▪ Lesões traumáticas na mucosa intestinal durante a fixação do parasita, por meio das lâminas 
cortantes ou dentes. 
▪ Respostas imunológicas e produção de substâncias imunomodularoas e enzimas 
anticoagulantes no local. 
o Em decorrência da perda sanguínea, é possível observar anemia, deficiência de ferro e 
hipoalbuminemia como manifestações clínicas de maior importância. 
o Podendo ocorrer também edema da face e dos membros inferiores e ascite, pela hipoalbuminemia. 
o Pele do hospedeiro adquire textura de cera e colocaração amarelada. 
 
ESTRONGILOIDÍASE 
• Assintomáticos 
• Infecção aguda sintomática: 
o Distúrbios gastrointestinais 
▪ Diarreia 
▪ Desenteria crônica 
▪ Sintomas dispépticos que mimetizam a úlcera péptica. 
o Síndrome de Loeffler (ciclo pulmonar) 
o Dermatite larvar 
• Infecção crônica: 
o Sintomas de hipersensibilidade 
▪ Tosse 
▪ Urticária 
▪ Eosinofilia 
• Formas graves em imunodeprimidos: 
o Alteração da mucosa intestinal: 
▪ Diarreia volumosa 
▪ Esteatorreia 
• Decorrentes da síndrome de má-absorção ou da enteropatia perdedora de proteínas. 
• Síndrome hiperinfecciosa clinicamente: 
o Paciente cronicamente infectado se torna imunossuprimido. 
▪ Exemplo: doença autoimune ou neoplasia, com introdução de tratamento imunossupressor. 
▪ Ao iniciar terapêutica de imunossupressão, deve-se fazer testes anti-helmíntico. 
o Elevada carga parasitária → migração das larvas → aceleração do ciclo de autoinfecção 
▪ Difícil controle e acentuação dos sintomas. 
▪ Principalmente no sistema digestório e pulmonar, pela alta carga parasitária. 
Thais Alves Fagundes 
o Com a migração, os helmintos podem trazer bactérias entéricas, podendo haver sepse grave, estando 
associado à maior gravidade da síndrome hiperinfecciosa (mortalidade: 90%). 
o Sintomas: 
▪Febre 
▪ Dor abdominal difusa 
▪ Vômitos 
▪ Diarreia ou disenteria 
▪ Manifestações de íleo paralítico e de choque, associados com hipoproteinemia e 
hipopotassemia. 
• Estrongiloidíase disseminada: 
o Ocorre quando são observadas larvas em locais que não fazem parte do ciclo habitual do parasita. 
o Larvas filarioides em qualquer outro órgão, manifestando-se com disfunção do órgão afetado. 
o Pode ocorrer a estrongiloidíase disseminada na síndrome de hiperinfecção. 
ENTEROBÍASE / OXIURÍASE 
• Assintomática: 
o Principalmente em adultos. 
o Crianças tem o sistema imune deficiente, manifestando mais sintomas que os adultos. 
• Fixação dos vermes na mucosa: 
o Sintomas digestivos: 
▪ Dor abdominal 
▪ Diarreia 
▪ Náuseas 
▪ Vômitos (raros) 
▪ Fezes mucossanguinolentas 
▪ Puxo 
▪ Tenesmo 
• Principal sintoma: 
o Prurido anal e vulvar 
▪ Irritabilidade 
▪ Insônia 
• Migração dos vermes para região perianal à noite para ovoposição. 
• Migração secundária: 
o Vaginite 
o Salpingite (tubas uterinas) 
▪ Irritação da região anal com proctite e vulgovaginite. 
▪ Pelo deslocamento das larvas para a região genital feminina. 
▪ Havendo prurido vulvar, desconforto vaginal e granulomas no útero, ovários e tubas uterinas. 
▪ Pode identificar corrimento vaginal, com características semelhantes à nata. 
▪ Grandes e pequenos lábios podem se apresentar edemaciados. 
▪ Pode encontrar região anal coberta de muco devido ao processo inflamatório provocado, 
podendo haver sangramentos na região. 
• Higienização perineal inadequada: predispõe à infecção do trato urinário. 
Reinfecção: 
• Muito comum, devido ao difícil tratamento. 
• Deve-se tratar toda a família com anti-helmíntico, pois provavelmente todos estarão contaminados. 
• Deve-se ter higiene adequada das roupas íntimas, lençois, toalhas. 
Thais Alves Fagundes 
TRICURÍASE 
• Leve: oligo ou assintomáticos 
• Grave: 
o Diarreia crônica 
o Enterorragia 
o Disenteria 
o Prolapso retal 
• Sintomas tóxicos-alérgicos: 10 a 15% 
o Crises de urticária 
o Eosinofilia 
▪ Liberação de citocinas pelos eosinófilos. 
▪ Causando esses sintomas. 
• Crianças desnutridas com infestação maciça: 
o Disenteria aguda, similar à da colite amebiana 
o Enterorragia 
o Prolapso retal: ocorre devido à disenteria. 
▪ Intensidade dos sintomas está relacionada ao número de parasitas presentes no hospedeiro. 
▪ Quadros sintomáticos afetam principalmente crianças e adolescentes desnutridos, por serem 
mais susceptíveis a um parasitismo elevado. 
 
TENÍASE 
• Assintomática: maioria 
• Sintomas gastrointestinais: 
o Náuseas 
o Vômitos 
o Diarreia de intensidade variável 
o Associados ou não com alteração do apetite (fome exagerada), perda de peso, astenia e irritabilidade. 
▪ Parasita compede pelo nutriente, havendo concomitante fome e perda de peso. 
Ciclo: 
• Na teníase o homem é o hospedeiro definitivo de ambas as espécies de Taenia. 
o Podendo tornar-se hospedeiro intermediário da Taenia Solium, desenvolvendo a cirsticercose. 
CISTICERCOSE / NEUROCISTICERCOSE 
• Sintomática: 
o Convulsões 
o Sintomas neurológicos 
• T. Solium 
o Consumo de carne de porco com cisticerco. 
o Cistos podem atingir o SNC. 
o Cistos podem ficar anos latentes. 
o Quando o organismo morre, rompe o cisto e gera resposta inflamatória local. 
▪ Convulsões 
▪ Podendo haver hidrocefalia, por obstrução de comunicação de reabsorção do líquor. 
 
Thais Alves Fagundes 
DIPLULLOBOTHRIUM LATUM (tênia do peixe) 
• Aumento da incidência com o aumento do consumo de peixe cru. 
• Sintomas: 
o Distensão abdominal 
o Flatulência 
o Dor epigástrica 
o Anorexia 
o Náuseas 
o Vômitos 
o Astenia 
o Perda de peso 
o Eosinofilia 
o Diarreia após 10 dias do consumo de peixe cru ou mal cozido 
• Complicações: 
o Anemia microcítica e megaloblástica. 
▪ Parasita aduto absorve vitamina B12 no trato gastrointestinal. 
• Profilaxia: 
o Inspeção visual do peixe. 
o Consumo após o congelamento à temperatura de -20°C por 7 dias ou de -35°C por 15 horas. 
o Cozimentos adequados dos peixes. 
o Dar destino higiênico aos excretos humanos. 
o Inspecção do pescado e o congelamento adequado dos peixes nos frigoríficos. 
 
HIMENOLEPÍASE 
• Assintomática: maioria dos casos. 
• Sintomática: elevada carga parasitária 
o Irritação mecânica do intestino. 
▪ Dor abdominal mais em fossa ilíaca direita (mimetiza apendicite aguda). 
▪ Diarreia 
▪ Astenia 
▪ Irritabilidade 
Ciclo: 
• Transmissão: 
o Contato pessoa-pessoa. 
o Ingestão de material contaminado com fezes humanas ou insetos contaminados. 
• Após a ingestão dos ovos, os embriões são liberados no intestino delgado. 
• Embrião penetra nas vilosidades da mucosa intestinal e evoluem para larva. 
• Fixação na mucosa intestinal provoca sintomas. 
 
 
 
 
Thais Alves Fagundes 
ESQUISTOSSOMOSE 
• Assintomática: maioria dos casos. 
• Esquistossomose aguda: 
o Quadro geral agudo: 
▪ Coincide com a ovoposição. 
▪ Pode durar até 6 semanas após a infecção. 
o Sintomas: 
▪ Febre de até 40°C, com alafrios e sudorese 
▪ Mal-estar geral 
▪ Mialgia 
▪ Náusea 
▪ Cefaleia 
▪ Queixas respiratórias 
▪ Anorexia 
▪ Vômitos 
o Exame físico: 
▪ Emagrecimento 
▪ Desidratação 
▪ Distensão abdominal 
▪ Abdome doloroso à palpação 
▪ Formas graves ou doença crônica: 
• Hepatoesplenomegalia dolorosa ou linfonodomegalia 
• Taquicardia 
• Hipotensão arterial sistêmica 
• Icterícia 
o Coceira do nadador: 
▪ Reação inflamatória local de prurido pela penetração da larva. 
o Dermatite cercarial: 
▪ Erupção cutânea – exantema máculo-papular – no local de penetração da larva. 
o Broncopneumonia 
▪ Devido à hiperreatividade brônquica. 
▪ Que ocorre durante a migração dos esquistossomos pelos capilares pulmonares. 
▪ Migração ocorre via corrente sanguínea. 
o Síndrome de Katayama: 
▪ Ocorrência tardia, mas não é crônica, surge de 4-8 semanas após a infecção. 
▪ Coincide com o amadurecimento do verme. 
▪ Recupração espontânea em até 2 semanas. 
▪ Caracterizada por: 
• Febre 
• Atralgia 
• Vasculite cutânea 
• Hepatoesplenomegalia 
o Pode evoluir para fibrose hepática, esplenomegalia e hipertensão portal. 
o Caracterizando a esquistossomose crônica. 
• Esquistossomose crônica: 
o Forma hepatointestinal 
▪ Forma mais comum, mais branda, sem acometimento do baço. 
▪ Sintomas dispépticos e gastrointestinais. 
▪ Não progride para a forma hepatoesplênica. 
Thais Alves Fagundes 
o Forma hepatoesplênica 
▪ Mais grave. 
▪ Ocorrendo em pacientes crônicos com carga parasitária elevada, à partir da 2ª ou 3ª década 
de vida, que podem se manter estáveis por anos, sem sintomas, apresentando pequeno grau 
de disfunção orgânica quando submetidos a estresse. 
▪ Cursa com hipertensão porta. 
o Forma vascular pulmonar 
▪ Está associada à forma hepatoesplênica. 
▪ Principalmente pela hipertensão portal, que causa uma inflamação granulomatosa no local. 
o Forma pseudoneoplásica 
▪ Rara 
▪ Forma tumoral. 
▪ Pode simular um adenocarcinoma de cólon, pela migração do parasita. 
o Nefropatia esquistossomótica 
▪ Rara 
▪ Ocorre na forma hepatoesplênica. 
▪ Ocorre pela migração do parasita. 
o Formas ectópicas 
Ciclo: 
• Ovos são depositados nos locais que os vermes adultos abrigam. 
• Gerando uma inflamação no local. 
• Mais rara em criança e mais comum em adulto. 
o Relação com o mecanismo de contato. 
o Incomum o contato de criança em cachoeira, principalmente que tenha caramujo. 
 
AMEBÍASE 
• E. histolytica (espécia patogênica) 
• Assintomáticos: 80% 
• Amebíase intestinal invasiva: 
o Não complicada: 
▪ Colite não disentérica 
▪ Colite disentérica 
o Complicada: 
▪ Hemorragia 
▪ Perfuração intestinal 
▪ Peritonite 
▪ Oclusão intestinal por ameboma 
o Colite disentérica aguda: 
▪ Manifestação clássica – tríade: 
• Fezes mucossanguinolentas 
• Cólicas abdominais 
• Tenesmo 
o Abscesso hepático: segunda forma mais frequente de amebíase invasiva– 7% 
▪ Febre alta 
▪ Distensão abdominal 
▪ Irritabilidade 
Thais Alves Fagundes 
▪ Queda do estado geral 
▪ Hepatomegalia 
▪ Diarreia prévia (30% dos casos) 
 
GIARDÍASE 
• Assintomáticos: maioria dos casos 
• Diarreia aguda: 
o Febre líquidas 
o Explosivas 
o Fétidas 
o Com curso autolimitado 
▪ Semelhante a gastroenterite pelo rotavírus, por exemplo. 
• Diarreia persistente ou intermitente: necessidade de tratamento 
o Esteatorreia 
o Seguida ou não de má-absorção 
▪ Semelhante a doença celíaca. 
• Crianças desnutridas: 
o Diarreia crônica decorrente de alterações da mucosa intestinal. 
o Maior exposição a infecções, por maior exposição a translocação bacteriana. 
o Desidratação e desnutrição. 
 TRATAMENTO DAS PARASITOSES 
DIMINUIÇÃO DO GANHO PONDERAL 
• Parasitoses irão afetar o ganho ponderal das crianças. Devido a: 
o Má absorção intestinal 
o Anemia 
o Diarreia crônica 
o Distúrbios do sono 
▪ Levando à desnutrição e hiporexia 
▪ Mecanismos que levam à desnutrição: 
• Lesão de mucosa 
• Alteração de sais biliares (giardíase) 
• Competição alimentar pelos nutrientes 
• Exsudação intestinal 
• Favorecimento de proliferação bacteriana 
• Hemorragias 
• Isso reflete em baixo peso e baixa estatura. 
o Em todo indivíduo com essas características, é necessário identificar parasitoses. 
 
Thais Alves Fagundes 
DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR – EPF 
• EPF: 
o Realizar 3 amostras. 
o Com intervalo de até 3 semanas. 
• Ensaios imunoenzimáticos e sorologias 
o Alto preço 
o Pouco utilizado 
• Hemograma: eosinofilia 
o Achado comum nas helmintíases 
• Radiografia: 
o Método auxiliar para visualizar: 
▪ Suboclusão por áscaris 
▪ Síndrome de Loeffler 
• Pneumonite eosinofílica. 
• Visualiza-se o parasita. 
• Ecografia abdominal: 
o Auxilia na identificação de: 
▪ Migração errática de áscaris. 
▪ Abscesso 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS PARASITOSES 
• Síndromes disabsortivas: 
o Doença celíaca 
o Intolerância à lactose 
o Disenteria 
o Doenças inflamatórias intestinais 
o Dor abdominal recorrente 
o Gastroenterites virais 
• Causas de hepatoesplenomegalia: 
o Hepatites 
o Leishmaniose 
o Mononucleose 
• Apendicite (dor) 
• Abdome agudo 
• Vulvovaginites (enterobiose - oxiuríase) 
 
 
Thais Alves Fagundes 
RECOMENDAÇÕES PARA O TRATAMENTO 
• Em pacientes poliparasitados: 
o Tratar primeiro parasitas com risco de migração e com maior repercussão clínica. 
• Usar drogas com amplo espectro. 
o Alta probabilidade de poliparasitismo. 
o Exames não são muito bons. 
• Evitar associação de drogas. 
• Usar drogas eficazes, de menor preço e atóxicas. 
Excluir parasitas intestinais com capacidade de disseminação em pacientes que irão passar por atestesia geral 
ou quimioterapia. 
o A. lumbricoides 
o S. stercoralis 
• Tratar distúrbios secundários por último 
o Déficits nutricionais 
o Anemia 
AGENTE E TRATAMENTO 
• Mebenzazol: 
o Amplo espectro. 
o Exceto S. stercoralis 
▪ Utilizar tiabendazol ou ivermectina 
• Albendazol: 
o Amplo espectro → utilizado no tratamento empírico, por 5 dias. 
o Exceto S. stercoralis 
▪ Utilizar tiabendazol ou ivermectina 
• Ivermectina: 
o Cobre parasitas intestinais com capacidade de disseminação / vermes potencialmente invasivos. 
o Utilizar em início de quimioterapia. 
▪ A. lumbricoides 
▪ S. stercoralis 
• Nitazoxanida (Anitta) 
o Amplo espectro. 
Fármacos podem ser divididos em: 
• Antiparasitários antigos e novos. 
• Classes farmacológicas polivalentes ou específicos. 
• Anti-helmínticos e anti-protozoários. 
 
Thais Alves Fagundes 
MECANISMOS DE AÇÃO DOS ANTIPARASITÁRIOS 
• Tiabendazol; Mebendazol; Albendazol; Cambedazol 
o Inibem: 
▪ Fumarato redutase 
▪ Transporte de glicose 
▪ Polimerização dos microtúbulos 
• Pamoato de pirvinio: 
o Inibe: 
▪ Transporte de glicose. 
• Ivermectina: 
o Aumenta o influxo de cloro. 
• Nitazoxanida: 
o Inibe a enzima pirurato ferredoxina oxidorredutase (PFOR) 
 
DOSES DOS ANTIPARASITÁRIOS 
• Albendazol: 
o Usado por 5 dias. 
• Nitazoxanida: 
o Usado por 3 dias. 
• Praziquantel: 
o Mais específico. 
o Dose única. 
• Oxamniquina: 
o Mais específico. 
o Dose única. 
 
Thais Alves Fagundes 
NITAZOXAMIDA (anitta) 
• Surgiu em 1980 
• In vitro: amplo espectro de ação contra helmintos e protozoários. 
• Ensaios clínicos: 
o Elevada eficácia contra criptosporidíase 
o Giardíase equivalente ao metronidazol, mas melhor tolerabilidade. 
o Ascaridíase equivalente ao albendazol. 
o Eficácia superior na tricuríase. 
• Alto custo (~ R$60,00). 
• Não está disponível no SUS. 
ANTI-HELMÍNTICOS DISPONÍVEIS NO SUS 
Albendazol: 
• Ascaridíase, Ancilostomíase, Oxiuríase: 400 mg/dia, a cada 14 dias. 
• Giardíase: 10 a 15mg/kg/d, máximo de 400 mg, por 5 dias. 
• Estrongiloidíase, Teníase, Tricuríase, Larva migrans: 400mg/dia por 3 dias 
• Neurocisticercose: 15 mg/kg/d em duas doses por 8 a 21 dias. 
• SUS: 
o Comprimido de 400 mg mastigável 
o Suspensão oral 40mg/ml 
Ivermectina: 
• Contraindicado em menores de 15 kg 
o Insuficiência hepática grave e insuficiência renal 
• Mais usado para escabiose e pediculose ou em tratamento prévio à quimioterapia e anestesia geral. 
• SUS: 
o Comprimido de 6 mg 
Metronidazol: protozoários 
• Amebíase: 35 a 50 mg/kg/d em 3 doses por 5 a 10 dias 
• Giardíase: 15 a 30 mg/kg/d em 2 a 3 doses por 7 a 10 dias. 
• SUS: 
o Comprimido 250 e 400 mg 
o Solução oral 200mg/5ml 
Oxamniquina (crianças acima de 2anos): 
• Esquistossomose: 20mg/kg em dose única 
• SUS: 
o Suspensão oral 50mg/ml 
Praziquantel (crianças acima de 4 anos): 
• Esquistossomose: 50 a 60 mg/kg em dose única 
• Teníase, difilobotríase: 5 a 10 mg/kg em dose única 
• Neurocisticercose: 50 mg/kg/d em 3 doses, por 15 dias 
• SUS: 
o Comprimido de 600 mg 
Thais Alves Fagundes 
PROXILAXIA 
• Não há consenso sobre o “tratamento de massa” utilizando drogas de amplo espectro, em dose única. 
o Argumento é o controle momentâneo das infecções. 
o E a não interferência na possibilidade de reinfecções. 
▪ Não há evidência de melhora no ganho de peso, altura, anemia, desenvolvimento 
neuropsicomotor ou mortalidade nos estudos mais recentes de tratamento em massa. 
▪ Alto custo em tratar toda a população a cada ano. 
▪ São doenças de avaliação de pobreza extrema. 
• Recomenda-se: 
o Investigar sintomas e sinais 
o Solicitar exames se necessário 
o Definir o tratamento com base na suspeita clínica específica. 
▪ Lembrar da toxicidade das medicações. 
• Boas práticas: 
o Crianças infectadas devem ser tratadas. 
o Lembrar de tratar toda a família. 
o Instruir higiene dos alimentos e métodos de purificação alternativos da água (filtro de barro). 
• Necessidade de informações, em nível nacional, sobre as prevalências dos diversos helmintos, uma vez que as 
existentes são precárias e isoladas. 
• Programas de controle: 
o Existentes em algumas regiões, como o tratamento com drogas e obras sanitárias trazem benefícios. 
o Mas faltam projetos educativos com a participação da comunidade. 
▪ Sucesso dos programas de controle depende da interação de melhoria das condições 
socioeconômicas, infraestrutura, educação em saúde e do engajamento comunitário. 
▪ Devemos pensar em políticas de saúde pública e não em uso de medicamentos em massa ou 
individualmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Thais Alves Fagundes 
 RESUMO PARASITOSES 
ASCARIDÍASE 
• Ciclo pulmonar obrigatório. 
Fase invasiva Fase larvar Fase adulta 
 Sintomas respiratórios 
(Síndrome de Loeffler) 
• Broncoespasmo 
• Pneumonia intersticial 
• Sinais insuficiência respiratória 
Eliminação de ovos pelos orifícios 
• Dor periumbilical 
• Dor abdominal 
• Náuseas 
• Vômitos 
• Flatulência 
ANCILOSTOMÍASE 
• Ciclo pulmonar obrigatório. 
• Perda de sangue por 
o Lesões traumáticas na mucosa intestinal durante a fixação do parasita. 
o Respostas imunológicas e produçãode anticoagulantes no local. 
▪ Anemia 
▪ Deficiência de ferro 
▪ Hipoalbuminemia (edema de face e membros inferiores e ascite) 
Fase invasiva Fase larvar Fase adulta 
Dermatite pruriginosa Sintomas respiratórios 
(Síndrome de Loeffler) 
• Broncoespasmo 
• Pneumonia intersticial 
• Sinais insuficiência respiratória 
Hemorragias 
Perversão do apetite 
Diarreia profusa ou constipação 
Anorexia 
Anemia (perda de sangue) 
ESTRONGILOIDÍASE 
Infecção aguda sintomática Infecção crônica Formas graves em imunodeprimidos 
Dermatite pruriginosa 
Sintomas respiratórios (Loeffler) 
• Broncoespasmo 
• Pneumonia intersticial 
• Sinais insuficiência respiratória 
Distúrbios gastrointestinais 
• Diarreia 
• Desenteria crônica 
• Sintomas dispépticos 
Sintomas de hipersensibilidade: 
• Tosse 
• Urticária 
• Eosinofilia 
Alteração da mucosa intestinal: 
• Diarreia volumosa 
• Esteatorreia 
ENTEROBÍASE / OXIURÍASE 
Fixação dos vermes na mucosa Principal sintoma Migração secundária 
Sintomas digestivos 
• Dor abdominal 
• Diarreia 
• Náuseas 
• Vômitos (raros) 
• Fezes mucossanguinolentas 
• Tenesmo 
• Prurido anal 
o Irritabilidade 
o Insônia 
• Vaginite 
• Salpingite (tubas uterinas) 
Thais Alves Fagundes 
TRICURÍASE 
Infecção grave Sintomas tóxicos alérgicos 
• Diarreia crônica 
• Enterorragia 
• Disenteria 
• Prolapso retal (devido a disenteria) 
• Crises de urticária 
• Eosinofilia 
TENÍASE 
Sintomas gastrointestinais 
• Náuseas 
• Vômitos 
• Diarreia de intensidade variável 
• Alteração do apetite (fome exagerada) 
• Perda de peso 
• Astenia 
• Irritabilidade 
CISTICERCOSE / NEUROCISTICERCOSE 
• Consumo do cisticerco 
Sintomas neurológicos 
• Convulsões 
• Sintomas neurológicos 
• Podendo haver hidrocefalia, por obstrução de comunicação de reabsorção do líquor. 
DIPLULLOBOTHRIUM LATUM (tênia do peixe) 
Sintomas Complicações 
• Distensão abdominal 
• Flatulência 
• Dor epigástrica 
• Anorexia 
• Náuseas 
• Vômitos 
• Astenia 
• Perda de peso 
• Diarreia 
• Anemia microcítica e megaloblástica 
o Parasita adulto absorve B12 no TGI 
HIMENOLEPÍASE 
Sintomas gastrointestinais 
• Dor abdominal mais em fossa ilíaca direita (mimetiza apendicite aguda). 
• Diarreia 
• Astenia 
• Irritabilidade 
 
 
 
Thais Alves Fagundes 
ESQUISTOSSOMOSE 
Fase aguda: 
• Coincide com a ovoposição. 
• Ciclo pulmonar. 
Fase invasiva Sintomas gerais e respiratórios Exame físico 
Dermatite cercarial (erupção cutânea) 
 
Coceira do nadador (reação inflamatória 
local) 
 
• Febre alta 
• Calafrios e sudorese 
• Mal-estar geral 
• Mialgia 
• Náusea 
• Cefaleia 
• Queixas respiratórias 
• Anorexia 
• Vômito 
 
• Broncopneumonia 
• Emagrecimento 
• Desidratação 
• Distensão abdominal 
• Abdome doloroso à palpação 
Fase crônica: 
Hepatointestinal Hepatoesplênica Pseudoneoplásica Nefropatia 
esquistossomótica 
Sintomas dispépticos e 
gastrointestinais 
 
Não progride para a forma 
hepatoesplênica 
Hipertensão porta Forma tumoral. 
 
Pode simular um 
adenocarcinoma de cólon, 
pela migração do parasita. 
Ocorre na forma 
hepatoesplênica. 
 
Ocorre pela migração do 
parasita. 
AMEBÍASE 
• Colite disentérica aguda: 
o Manifestação clássica – tríade: 
▪ Fezes mucossanguinolentas 
▪ Cólicas abdominais 
▪ Tenesmo 
o Abscesso hepático: 
▪ Febre alta 
▪ Distensão abdominal 
▪ Irritabilidade 
▪ Queda do estado geral 
▪ Hepatomegalia 
▪ Diarreia prévia 
GIARDÍASE 
• Diarreia aguda: 
o Febre líquidas, explosivas, fétidas, com curso autolimitado 
• Diarreia persistente ou intermitente: 
o Esteatorreia 
o Seguida ou não de má-absorção 
• Desidratação e desnutrição 
 
Thais Alves Fagundes 
 RESUMO TRATAMENTO DAS PARASITOSES 
Parasitoses e ganho ponderal: 
• Parasitoses irão afetar o ganho ponderal das crianças. Devido a: 
o Má absorção intestinal 
o Anemia 
o Diarreia crônica 
o Distúrbios do sono 
▪ Levando à desnutrição e hiporexia 
▪ Mecanismos que levam à desnutrição: 
• Lesão de mucosa 
• Competição alimentar pelos nutrientes 
• Exsudação intestinal 
• Favorecimento de proliferação bacteriana 
• Hemorragias 
Diagnóstico complementar: 
• EPF 
o Realizar 3 amostras. 
o Com intervalo de até 3 semanas. 
• Hemograma: eosinofilia 
• Radiografia: síndrome de Loeffler 
 
Agentes e tratamento: 
• Albendazol 
o Amplo espectro 
• Mebenzazol 
o Amplo espectro 
• Tiabendazol 
o S. Stercoralis 
• Ivermectina 
o S. Stercoralis 
o Tratamento prévio à quimioterapia e anestesia geral. 
• Nitazoxanida (anitta) 
• Metronidazol 
o Protozoários: entamoeba e giardia 
• Oxamniquina 
o Esquistossomose 
• Praziquantel 
o Esquistossomose 
o Teníase 
o Difilobotríase 
o Neurocisticercose

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