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tics 7 - 4 periodo

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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS, EXATAS E DA SAÚDE DO PIAUÍ
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO VALE DO PARNAÍBA- IESVAP
ALUNO(A): AYANA ROCHA PORTO MOUSINHO- 4º PERÍODO
PROFESSORA: ANA RAQUEL
                                              DISCIPLINA: TIC’S
               ATIVIDADE SOBRE O QUE É O SISTEMA CRISPR –Cas 9 E COMO ESSE SISTEMA SE RELACIONA COM TRATAMENTO DE DETERMINADAS PATOLOGIAS (7° semana)
Desenvolvido a partir de mecanismos moleculares do sistema imunológico bacteriano, o sistema CRISPR possibilita a edição do genoma através de clivagem do DNA por uma endonuclease Cas9 que é uma enzima que possui dois domínios de nuclease, sendo que cada um destes é responsável por clivar uma das fitas do DNA detectado pelo sistema CRISPR-Cas. Com o auxílio dessa enzima é possível gerar mutação em um dos domínios para inativa-lo e produzir proteínas que clivem somente uma das fitas de DNA. Nesse caso a enzima funciona como uma helicase. A estrutura genética do CRISPR, no sistema bacteriano, é constituída de repetições palindrômicas curtas, agrupadas e regularmente interespaçadas. As repetições e os espaçadores (que podem conter sequências virais intercalantes), quando transcritos, formam o RNA transativador (ou RNA guia), que serve para direcionar a enzima Cas9, uma nucleasse, ao alvo (neste caso, a sequência do vírus parasita).
O sistema CRISPR/Cas9 atua quando um bacteriófago invade, mas não destrói a célula bacteriana, onde parte de seu DNA possa ser inserido no genoma do hospedeiro, sendo intercalado com sequências repetidas. O sistema CRISPR/Cas progride em três passos: aquisição do DNA viral; processamento dos RNA guias; e degradação do DNA invasor. Durante o primeiro passo, a célula identifica um novo invasor e integra uma parte do seu DNA no lócus CRISPR do hospedeiro, assim que o protoespaçador for integrado dentro do lócus CRISPR, este será denominado espaçador. No segundo passo, o RNA é sintetizado, obtendo-se um longo pré-crRNA que é processado em pequenos crRNAs maduros e funcionais. Estes RNAs curtos são essenciais para o último passo, a degradação do DNA invasor, onde eles detectam a sequência invasora e servem de gatilho para a degradação do invasor por proteínas Cas.
Devido a várias funções da técnica CRISPR/Cas9, é possível alterar a informação genética de diversas espécies. Tal alteração inclui a capacidade de corrigir mutações genéticas responsáveis por doenças hereditárias.
REFERÊNCIAS
GONZAGA, et al. Técnica CRISPR- Cas9 e sua utilização na área laboratorial. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, 2019.
AREND, Marcela Corso; PEREIRA, Jessica Olivaes; MARKOSKI, Melissa Medeiros. O Sistema CRISPR/Cas9 e a possibilidade de edição genômica para a cardiologia. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 108, p. 81-83, 2017.

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