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DIREITO ADMINISTRATIVO 
Estrutura da Administração 
Pública 
 
Prof. Luís Gustavo 
Fanpage: Luís Gustavo Bezerra de Menezes 
Periscope: @ProfLuisGustavo 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
ADMINISTRAÇÃO 
DIRETA 
 
Conjunto de órgãos e 
agentes públicos 
integrantes da União, 
dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios 
ADMINISTRAÇÃO 
INDIRETA 
 
Autarquias 
Fundações Públicas 
Empresas Públicas 
Sociedades de Economia 
Mista 
A organização administrativa da União foi inicialmente 
estabelecida no Decreto-lei 200/67. Através do qual fica 
estabelecido que a Administração Pública Federal é 
compreende: 
 
Administração Direta: que se constitui dos serviços integrados 
na estrutura administrativa da Presidência da República e dos 
Ministérios 
 
Administração Indireta: formada pelo conjunto de autarquias, 
fundações públicas, empresas públicas e sociedades de 
economia mista. 
 
 
CONCEITO 
 
Administração Pública 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
1(CESPE/TJRR/TecnicoJudiciario/2012) Administração pública, em sentido objetivo ou 
material, consiste no conjunto de órgãos, agentes e pessoas jurídicas instituídas para a 
consecução dos objetivos do governo. 
 
2(CESPE/TRE-MT/Analista Administrativo/2015) As atividades de polícia 
administrativa, de prestação de serviço público e de fomento são próprias da 
administração pública em sentido objetivo. 
 
3(CESPE/TRERJ/Analista Administrativo/2013) O estudo da administração pública, do 
ponto de vista subjetivo, abrange a maneira como o Estado participa das atividades 
econômicas privadas. 
 
4(CESPE/TCU/Procurador/2015) O poder de polícia e os serviços públicos são 
exemplos de atividades que integram o conceito de administração pública sob o 
critério material. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
5(CESPE/DPU/2016) A administração pública em sentido formal, orgânico ou 
subjetivo, compreende o conjunto de entidades, órgãos e agentes públicos no 
exercício da função administrativa. Em sentido objetivo, material ou funcional, 
abrange um conjunto de funções ou atividades que objetivam realizar o 
interesse público. 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
ÓRGÃOS PÚBLICOS 
NÃO possuem 
personalidade jurídica 
própria 
 
NÃO possuem 
patrimônio próprio 
 
ENTIDADES (OU ENTES 
OU PESSOAS) 
TODAS possuem 
personalidade jurídica 
própria 
 
TODAS possuem 
patrimônio próprio 
 
 
 
ENTIDADES OU ENTES OU PESSOAS 
ENTIDADE 
POLÍTICA 
 
 
ADMINISTRAÇÃO 
DIRETA 
(U/E/DF/M) 
 
ENTIDADE 
ADMINISTRATIVA 
 
 
ADMINISTRAÇÃO 
INDIRETA 
 
ÓRGÃOS PÚBLICOS 
Centros de Competência / Unidades de Atuação; 
Integram a estrutura de uma Pessoa Jurídica 
NÃO possuem personalidade jurídica 
NÃO possuem patrimônio próprio 
Criados e Extintos por Lei (SEMPRE) 
Podem integrar a Administração Direta ou Indireta 
(Lei 9.784/99) 
Podem firmar contrato de gestão (CF, art. 37, § 8º.) 
 
ÓRGÃOS PÚBLICOS 
 
Teoria dos Órgãos – Teoria da Imputação Volitiva 
 
ALGUNS possuem Capacidade Processual (ou 
Judiciária) 
 
Resultam da DESCONCENTRAÇÃO 
ADMINISTRATIVA 
 
 
ÓRGÃO PÚBLICO 
 
SEM PERSONALIDADE JURÍDICA 
 
ALGUNS ÓRGÃOS 
(INDEPENDENTES E AUTÔNOMOS) 
 
CAPACIDADE PROCESSUAL (OU JUDICIÁRIA) 
 
MANDADO DE SEGURANÇA 
Súmula 525 - STJ 
 
 A Câmara de Vereadores não possui 
personalidade jurídica, apenas personalidade 
judiciária, somente podendo demandar em juízo 
para defender os seus direitos institucionais. 
 
Centralização x Descentralização 
Concentração x Desconcentração 
 
 
Centralização – o Estado exerce suas atribuições 
diretamente através de seus órgãos e agentes da 
Administração Direta. 
 
Descentralização – o Estado exerce suas 
atribuições através de outra pessoa física ou 
jurídica. Poderá ocorrer por outorga ou por 
delegação. 
 
 
Descentralização por outorga – O Estado cria ou 
autoriza a criação, por lei, de uma pessoa e pra 
ela transfere a titularidade e a execução do 
serviço. 
 
Descentralização por delegação – O Estado 
transfere somente a execução de determinado 
serviço, sob sua fiscalização, através de ato ou 
contrato administrativo. 
 
Desconcentração – mera técnica admnistrativa de 
distribuição interna de competências dentro de 
uma mesma pessoa jurídica. Resulta na criação de 
órgaõs públicos 
 
Concentração – extinção de órgaõs públicos 
 
 
DEVER DE CASA! 
 
 Classificação dos órgãos 
 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
6(CESPE/STF/Analista Judiciário/2013) Segundo o entendimento do STJ, 
a câmara municipal não possui personalidade jurídica, mas apenas 
personalidade judiciária, de modo que somente pode demandar em juízo 
para defender os seus direitos institucionais, entendidos estes como 
sendo os relacionados ao funcionamento, à autonomia e à 
independência do órgão. 
 
7(CESPE/CEF/Engenheiro/2014) Suponha que a administração pública 
direta, após regular licitação, tenha transferido temporariamente a 
execução de determinado serviço público a empresa privada. Nessa 
situação, está caracterizado o fenômeno da prestação de serviço público 
por outorga. 
 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
8(CESPE/TRE-RS/Analista Administrativo/2015) Ao promover a 
descentralização por serviço, o poder público transfere ao ente descentralizado 
não apenas a execução, mas também a titularidade do serviço. 
 
9(CESPE/TJDFT/Analista Judiciário/2015) De acordo com a teoria da 
imputação, atualmente adotada no ordenamento jurídico brasileiro, a 
manifestação de vontade de pessoa jurídica dá-se por meio dos órgãos 
públicos, ou seja, conforme essa teoria, quando o agente do órgão manifesta 
sua vontade, a atuação é atribuída ao Estado. 
 
10(CESPE/TRE-MT/Analista Administrativo/2015) Os órgãos públicos não têm 
personalidade jurídica e podem integrar tanto a estrutura da administração 
direta como a da administração indireta. 
 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
11(CESPE/DPU/2016) A desconcentração de serviços é caracterizada 
pelas situações em que o poder público cria, por meio de lei, uma pessoa 
jurídica e a ela atribui a execução de determinado serviço. 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
1) CRIAÇÃO (CF, art. 37, XIX): 
 
XIX – somente por lei específica poderá ser criada 
autarquia e autorizada a instituição de empresa 
pública, de sociedade de economia mista e de 
fundação, cabendo à lei complementar, neste 
último caso, definir as áreas de sua atuação; 
 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
2) CARACTERÍSTICAS COMUNS: 
 
Resultam da descentralização por outorga (ou por 
serviço) 
TODAS possuem personalidade jurídica própria 
TODAS possuem capacidade judiciária 
Patrimônio próprio 
Criação e extinção dependente de lei 
 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
2) CARACTERÍSTICAS COMUNS: 
 
Como regra, sujeitam-se às regras de licitação e 
contratos (Lei 8.666/93) e a concurso público 
Sujeitam-se à proibição de acumulação de cargos, 
empregos e funções 
Sujeitam-se ao controle externo pelo Poder 
Legislativo, com auxílio do TCU 
 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
2) CARACTERÍSTICAS COMUNS: 
 
De acordo com o novo Código Civil, não se 
sujeitam à falência (regime falimentar) 
 
Relação de VINCULAÇÃO à Administração Direta 
 
RESUMÃO! 
 
ADMINISTRAÇÃO DIRETA X 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 
 
RESUMÃO! 
UNIÃO 
 
MINISTÉRIOS 
(PREVIDÊNCIA) 
 
SECRETARIAS 
 
DIRETORIAS 
INSS 
 
GABINETES 
 
DIRETORIAS 
 
SEÇÕES 
 
 
DESCENTRALIZAÇÃO 
D 
E 
S 
C 
O 
N 
C 
E 
N 
T 
R 
A 
Ç 
à 
O 
 
S 
U 
B 
O 
R 
D 
I 
N 
A 
Ç 
à 
O 
VINCULAÇÃO 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 26 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
12(CESPE/TREMS/Tecnico Judiciario/2012) Uma das diferenças entre a 
desconcentração e a descentralização administrativa é que nesta existe 
um vínculo hierárquico e naquela há o mero controle entre a 
administração central e o órgão desconcentrado, sem vínculo 
hierárquico. 
 
13(CESPE/TRE-MT/Analista Administrativo/2015) As autarquias e as 
fundações públicas são subordinadas hierarquicamente a órgãos da 
administração direta. 
 
14(CESPE/TREMS/Técnico Judiciário/2013) Achamada centralização 
desconcentrada é a atribuição administrativa cometida a uma única 
pessoa jurídica dividida internamente em diversos órgãos 
 
 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
3) ENTIDADES EM ESPÉCIE: 
 
a) Autarquias 
b) Fundações Públicas 
c) Empresas Públicas 
d) Sociedades de Economia Mista 
 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
A) AUTARQUIAS: 
 
DL 200/67: 
 
Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade 
jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar 
atividades típicas da Administração Pública, que 
requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão 
administrativa e financeira descentralizada. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
A) AUTARQUIAS: 
 
Criadas e extintas por lei específica (CF, art. 37, 
XIX), sem necessidade de registro 
Exercem atividade típica do Estado 
Personalidade jurídica de direito público, ou 
seja, sujeita-se a regime jurídico de direito 
público. 
Serviço Público Personificado (MSZP) 
 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
A) AUTARQUIAS: 
 
Regime de Pessoal: regime jurídico único 
estatutário, reestabelecido através de medida 
cautelar deferida pela Corte Suprema, no julgamento 
da ADI 2.135/DF, de 02 de agosto de 2007. 
 
Juízo Competente (Foro Processual): 
União – Justiça Federal 
Estado/Município – Justiça Estadual 
 
 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
A) AUTARQUIAS: 
 
Imunidade tributária recíproca abrangendo 
apenas os impostos sobre patrimônio, renda e 
serviços vinculados às suas finalidades essenciais 
ou às delas decorrentes (CF, art. 150, § 2º.) 
 
 
a) AUTARQUIAS: 
 
 
 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 33 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
b) FUNDAÇÕES PÚBLICAS: 
 
Lei específica só autoriza a criação (CF, art. 37, 
XIX) 
Função social sem fins lucrativos 
Personalidade jurídica de direito público ou de 
direito privado (depende da criação) 
Patrimônio Público Personificado (MSZP) 
 
PERSONALDIADE JURÍDICA DAS FUNDAÇÕES 
PÚBLICAS 
FUNDAÇÃO PÚBLICA COM 
PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO 
PÚBLICO 
 
CRIADA POR LEI ESPECÍFICA 
 
 
 
FUNDAÇÃO AUTÁRQUICA 
FUNDAÇÃO PÚBLICA COM 
PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO 
PRIVADO 
 
LEI ESPECÍFICA AUTORIZA A CRIACÃO 
 
 
FUNDAÇÃO GOVERNAMENTAL 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 35 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
b) FUNDAÇÕES PÚBLICAS: 
 
Regime de Pessoal: regime jurídico único 
estatutário, reestabelecido através de medida 
cautelar deferida pela Corte Suprema, no julgamento 
da ADI 2.135/DF, de 02 de agosto de 2007. 
 
Juízo Competente (Foro Processual): 
União – Justiça Federal 
Estado/Município – Justiça Estadual 
 
 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
b) FUNDAÇÕES PÚBLICAS: 
 
Imunidade tributária recíproca abrangendo 
apenas os impostos sobre patrimônio, renda e 
serviços vinculados às suas finalidades essenciais 
ou às delas decorrentes (CF, art. 150, § 2º.) 
 
 
b) FUNDAÇÕES PÚBLICAS: 
 
 
 
 
 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 38 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
c) Empresas Estatais (SEM e EP) 
 
Lei específica só autoriza a criação (CF, art. 37, XIX) 
Prestação de serviço público e/ou exploração de 
atividade econômica 
Personalidade jurídica de direito privado 
Regime jurídico híbrido 
CF, art. 173, , § 1º., III (Licitação) 
 
 
DIFERENÇAS 
 
DIFERENÇAS 
 
EMPRESAS PÚBLICAS 
SOCIEDADES DE ECONOMIA 
MISTA 
 
FORMAÇÃO DO CAPITAL 
Exclusivamente Público Majoritariamente Público 
 
 
FORMA SOCIETÁRIA 
Qualquer forma 
permitida no Direito 
 
Só pode ser S/A 
 
 
 
 
JUÍZO COMPETENTE 
União – Justiça Federal 
 
Estado/Município – 
Justiça Estadual 
 
Justiça Estadual – 
 
U/E/DF/M 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 40 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
SÚMULA 517 - STF 
 
“As sociedades de economia mista só têm foro na 
justiça federal, quando a União intervém como 
assistente ou oponente.” 
 
 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 CUIDADO! 
 
(CESPE/MP-RR/2012) A empresa pública tem 
capital inteiramente público, razão por que dele 
não pode participar sociedade de economia mista, 
cujo capital é parcialmente privado.(ERRADO) 
 
 
EXEMPLOS 
 EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 43 
CONCEITOS RELEVANTES 
a) Agência Executiva: 
 
Lei 9.649/98 
Não configuram com o uma nova forma na 
estrutura da Administração Pública. 
Qualificação que pode ser dada pelo Poder 
Executivo à autarquia ou fundação pública que 
celebrar contrato de gestão com o respectivo 
Ministério supervisor, com a finalidade de cumprir 
objetivos e metas com este acertados. 
 
CONCEITOS RELEVANTES 
b) Agência Reguladora 
 
Autarquias em regime especial (maior estabilidade 
e independência); 
Dirigentes nomeados pelo Presidente da República 
após aprovação do Senado Federal; 
Mandato fixo dos dirigentes; 
Perda do mandato por renúncia, condenação 
judicial transitada em julgado ou processo 
administrativo disciplinar; 
 
 
CONCEITOS RELEVANTES 
c) Consórcios Públicos (Lei 11.107/05) 
 
Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade 
jurídica: 
 
I – de direito público, no caso de constituir associação 
pública, mediante a vigência das leis de ratificação do 
protocolo de intenções; 
II – de direito privado, mediante o atendimento dos 
requisitos da legislação civil. 
 
 
CONCEITOS RELEVANTES 
c) Consórcios Públicos (Lei 11.107/05) 
 
Código Civil, art. 41 – “São pessoas jurídicas de direito 
público interno: 
 
IV – as autarquias, inclusive as associações” 
 
Art. 6º, § 1º - O consórcio público com personalidade 
jurídica de direito público integra a administração 
indireta de todos os entes da Federação consorciados. 
 
 
CONCEITOS RELEVANTES 
d) Entidades Paraestatais 
 
São pessoas jurídicas de direito privado que 
atuam paralelamente ao Estado exercendo 
 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
15(CESPE/TJDFT/Oficial de Justiça/2015) A criação, pela União, de 
sociedade de economia mista depende de autorização legislativa. 
Autorizada, a sociedade deverá assumir a forma de sociedade anônima, e 
a maioria de suas ações com direito a voto pertencerão à União ou a 
entidade da administração indireta. 
 
16(CESPE/TRE-RS/Analista Administrativo/2015) Não se admite a 
participação social de pessoas jurídicas de direito privado em empresas 
públicas, por ser público o seu capital. 
 
 
 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
17(CESPE/TJDFT/Juiz/2015) As autarquias são serviços autônomos, 
criados por lei, com natureza jurídica de direito privado e personalidade 
jurídica própria. 
 
18(CESPE/TJDFT/Juiz/2015) As empresas públicas e as sociedades de 
economia mista são entidades com natureza jurídica de direito privado e 
capital exclusivo do ente estatal que as instituir. 
 
19(CESPE/DPE-RN/Defensor Público/2015) As empresas públicas e a 
sociedade de economia mista, entidades da administração indireta com 
natureza jurídica de direito privado, devem constituir-se sob a forma 
jurídica de sociedade anônima. 
 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
20(CESPE/TJCE/Analista Judiciário/2014) As autarquias são entidades 
criadas pelos entes federativos para a execução atividades que requeiram 
gestão administrativa e financeira descentralizada, porém, o ente 
federativo continuará titular do serviço, sendo responsável, dessa forma, 
pelos atos praticados pela autarquia. 
 
21(CESPE/PGEBA/Procurador/2014) Desde que presentes a relevância e 
urgência da matéria, a criação da autarquia pode ser autorizada por 
medida provisória, devendo, nesse caso, ser providenciado o registro do 
ato constitutivo na junta comercial competente. 
 
 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 F 2 V 3 F 4 V 5 V 
6 V 7 F 8 V 9 V 10 V 
11 F 12 F 13 F 14 V 15 V 
16 F 17 F 18 F 19 F 20 F 
21 F 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
Responsabilidade Civil do Estado 
 
Prof. Luís Gustavo 
Fanpage: Luís Gustavo Bezerra de Menezes 
Periscope: @ProfLuisGustavo 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
(CF, art. 37) 
 
§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito 
privado prestadoras de serviços públicos responderãopelos 
danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a 
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o 
responsável nos casos de dolo ou culpa. 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 54 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
CF, art. 37, § 6º 
 Responsabilidade da 
Administração Pública (Estado) 
 
 
OBJETIVA 
 
Independe da comprovação de 
dolo ou culpa 
Responsabilidade do Agente 
Público (Servidor) 
 
 
SUBJETIVA 
 
Depende da comprovação de dolo 
ou culpa 
AÇÃO REGRESSIVA 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 55 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA 
Irresponsabilidade do Estado 
 
Responsabilidade Subjetiva do Estado 
 
Responsabilidade Objetiva do Estado 
(Adotada atualmente na CF) 
Teoria do Risco Administrativo (≠ Risco Integral) 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 56 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA 
TEORIA DO RISCO 
ADMINISTRATIVO 
 
 
Admite fatores de redução ou 
exclusão da responsabilidade do 
Estado 
TEORIA DO RISCO 
INTEGRAL 
 
 
Não admite fatores de redução ou 
exclusão da responsabilidade do 
Estado 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 57 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA 
Responsabilidade Objetiva do Estado 
(Adotada atualmente na CF) 
Teoria do Risco Administrativo 
 
Dano / Prejuízo 
Nexo Causal (Causa e Efeito) 
 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 58 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
1(CESPE/TRT10/Analista Judiciário/2012) A responsabilidade civil do 
Estado é objetiva, sendo obrigatória configuração da culpa para a 
eclosão do evento danoso. 
 
2(CESPE/TJRR/Tecnico Judiciario/2012) A responsabilidade civil da 
pessoa jurídica de direito público em face de particular que tenha 
sofrido algum dano pode ser reduzida, ou mesmo excluída, havendo 
culpa concorrente da vítima ou tendo sido ela a única culpada pelo 
dano. 
 
 
 
 
 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 59 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
3(CESPE/TRT10/Analista Judiciário/2012) A teoria do risco integral 
obriga o Estado a reparar todo e qualquer dano, independentemente de 
a vítima ter concorrido para o seu aperfeiçoamento. 
 
4(CESPE/TREMS/Tecnico Judiciario/2012) À semelhança do que ocorre 
no direto civil, o direito administrativo admite a culpa concorrente da 
vítima, considerando-a causa atenuante da responsabilidade civil do 
Estado. 
 
5(CESPE/TREMS/Tecnico Judiciario/2012) O ordenamento jurídico 
brasileiro adota a teoria da irresponsabilidade do Estado. 
 
 
 Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 60 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
6(CESPE/ANATEL/2008) A responsabilidade civil do Estado poderá ser 
afastada se comprovada a culpa exclusiva da vítima, ou mitigada a 
reparação na hipótese de concorrência de culpa. 
 
7(CESPE/CAPES/2012) A responsabilidade objetiva do Estado 
fundamenta-se na teoria do risco administrativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 61 
ABRANGÊNCIA 
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO 
PÚBLICO 
 
U/E/DF/M 
Autarquias 
Agências Reguladoras 
Fundações Autárquicas 
 
 
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO 
PRIVADO PRESTADORA DE 
SERVIÇO PÚBLICO 
Fundações Governamentais 
Empresas Públicas 
Sociedades de Economia Mista 
Concessionárias 
Permissionárias 
Autorizatárias 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 62 
OBSERVAÇÕES NOTÁVEIS 
A regra do art. 37, § 6º. abrange, apenas, danos causados por 
ação de seus agentes, sendo por atividade lícita ou ilícita; 
 
EP e SEM exploradoras de atividade econômica respondem 
de forma subjetiva (não é objetiva!) pelo dano causado por 
seus agentes; 
 
A responsabilidade objetiva abrange pessoa jurídica não 
integrante da estrutura da Administração Pública; 
 
 Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 63 
OBSERVAÇÕES NOTÁVEIS 
 
STF – a responsabilidade civil objetiva das prestadoras de 
serviço público abrange os danos causados a terceiros 
usuários e não-usuários do serviço público; 
 
Para caracterizar a responsabilidade civil do Estado é 
essencial que o agente causador do dano esteja atuando na 
qualidade de agente público; 
 
 
 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 64 
OBSERVAÇÕES NOTÁVEIS 
 
STF – “não podendo o Estado ser responsabilizado senão 
quando o agente estatal estiver a exercer seu ofício ou 
função, ou a proceder como se estivesse a exercê-la”; 
 
STF – quando o Estado estiver na custódia de coisas ou 
pessoas (garante), haverá responsabilidade objetiva deste, 
ainda que haja conduta omissiva de seus agentes; (Teoria do 
Risco Administrativo) 
 
 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 65 
OBSERVAÇÕES NOTÁVEIS 
 
STF – “É certo, no entanto, que o princípio da 
responsabilidade objetiva não se reveste de caráter absoluto, 
eis que admite o abrandamento e, até mesmo, a exclusão da 
própria responsabilidade civil do Estado, nas hipóteses 
excepcionais configuradoras de situações liberatórias – como 
caso fortuito e força maior – ou evidenciadoras de ocorrência 
de culpa atribuível à própria vítima” 
 
 
 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 66 
OBSERVAÇÕES NOTÁVEIS 
 
CF, art. 21, XXIII - d) a responsabilidade civil por danos 
nucleares independe da existência de culpa 
(Responsabilidade Objetiva). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 67 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
8(CESPE/TRF-2/Juiz/2012) No caso de danos decorrentes de acidentes 
nucleares, o Estado só responderá civilmente caso seja demonstrada a 
falha na prestação de serviço, podendo, inclusive, alegar caso fortuito e 
força maior. 
 
9(CESPE/TRT10/Analista Judiciário/2012) Conforme jurisprudência do 
STF, no caso de suicídio de detento que esteja sob a custódia do sistema 
prisional, configurar-se-á a responsabilidade do Estado na modalidade 
objetiva, devido a conduta omissiva estatal. 
 
 
 
 Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 68 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
10(CESPE/TREMS/Tecnico Judiciario/2012) Segundo a CF, a 
responsabilidade civil do Estado abrange as pessoas jurídicas de direito 
público, as de direito privado prestadoras de serviços públicos e as 
executoras de atividade econômica. 
 
11(CESPE/TREMS/Tecnico Judiciario/2012) Para configurar a 
responsabilidade civil do Estado, o agente público causador do dano 
deve ser servidor público estatutário e possuir vínculo direto com a 
administração. 
 
 
 
 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 69 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
12(CESPE/TREMS/Tecnico Judiciario/2012) Para configurar a 
responsabilidade civil do Estado, o agente público causador do prejuízo a 
terceiros deve ter agido na qualidade de agente público, sendo 
irrelevante o fato de ele atuar dentro, fora ou além de sua competência 
legal. 
 
13(CESPE/TJRR/Tecnico Judiciario/2012) As pessoas jurídicas de direito 
público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos 
respondem objetivamente pelos eventuais danos que seus agentes 
causarem a terceiros ao prestarem tais serviços. 
 
 
 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 70 
RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO ESTADO 
 
TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA OU CULPA ANÔNIMA OU 
FAUTE DE SERVICE 
 
STF – “tratando-se de ato omissivo do poder público, a 
responsabilidade civil por tal ato é subjetiva, pelo que exige 
dolo ou culpa, numa de suas três vertentes, negligência, 
imperícia ou imprudência, não sendo, entretanto necessário 
individualizá-la, dado que pode ser atribuída ao serviço público, 
de forma genérica, a faute de service dos franceses.” 
 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 71 
RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO ESTADO 
TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA OU CULPA ANÔNIMA OU FAUTE 
DE SERVICE 
 
 Omissão do Estado 
 
 Falha do serviço 
Falta do serviço Atraso do serviço 
(Culpa especial) Não Prestação do serviço 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 72 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
 
14(CESPE/TRT10/Analista Judiciário/2012) Pela teoria da faute du 
service, ou da culpa do serviço, eventual falha é imputada pessoalmente 
ao funcionário culpado, isentando a administração da responsabilidade 
pelo dano causado. 
 
15(CESPE/TREMS/Tecnico Judiciario/2012) A responsabilidade civil do 
Estadorefere-se à obrigação de reparar os danos causados por seus 
agentes a terceiros em decorrência de suas atuações, mas não por suas 
omissões. 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 73 
AÇÃO DE REPARAÇÃO DO DANO E AÇÃO REGRESSIVA 
A posição mais recente do STF é que a ação de reparação do dano deve 
ser contra a Administração, não podendo ser intentada diretamente 
contra o agente público ou através de litisconsórcio passivo entre este 
e o Estado; 
 
É inaplicável a denunciação da lide pela Adminstração a seus agentes 
públicos; 
 
A ação regressiva é uma ação imprescritível (CF, art. 37, §5º.) ; 
 
O direito de regresso só ocorre quando a Administração comprova que 
já foi condenada a indenizar a vítima; 
 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 74 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
(CESPE/TRT10/Analista Judiciário/2012) Todos os anos, na estação 
chuvosa, a região metropolitana de determinado município é acometida 
por inundações, o que causa graves prejuízos a seus moradores. Estudos 
no local demonstraram que os fatores preponderantes causadores das 
enchentes são o sistema deficiente de captação de águas pluviais e o 
acúmulo de lixo nas vias públicas. 
 
Considerando essa situação hipotética, julgue os itens subsequentes. 
 
 
 
 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 75 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
16. Caso algum cidadão pretenda ser ressarcido de prejuízos sofridos, 
poderá propor ação contra o Estado ou, se preferir, diretamente contra o 
agente público responsável, visto que a responsabilidade civil na situação 
hipotética em apreço é solidária. 
 
17. De acordo com a jurisprudência e a doutrina dominante, na hipótese 
em pauta, casa haja danos a algum cidadão e reste provada conduta 
omissiva por parte do Estado, a responsabilidade deste será subjetiva. 
 
 
 
 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 76 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
18(CESPE/TRT10/Analista Judiciário/2012) A reparação do dano à 
pessoa lesada por ato emanado de agente público no exercício de suas 
funções pode ser consumada tanto na via administrativa, por acordo 
entre a pessoa jurídica civilmente responsável e o lesado, como por ação 
judicial de indenização. 
 
19(CESPE/TREMS/Tecnico Judiciario/2012) O Estado será responsável 
pelos danos que seus agentes causarem, sendo incabível a ação 
regressiva mesmo no caso de dolo e culpa do agente. 
 
 
 
 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 77 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
20(CESPE/TCU/AFCE/2009) Se esse ilícito causar dano a terceiros, a 
União responderá objetivamente, mas só poderá agir regressivamente 
contra o servidor se ficar comprovado que ele agiu dolosamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 78 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
GABARITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Luís Gustavo Bezerra de Menezes 79 
1 F 2 V 3 V 4 V 5 F 
6 V 7 V 8 F 9 V 10 F 
11 F 12 V 13 V 14 F 15 F 
16 F 17 V 18 V 19 F 20 F 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
Atos Administrativos 
 
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ATO ADMINISTRATIVO 
1) CONCEITO: 
 
É espécie de ato jurídico 
Manifestação unilateral de vontade (volitiva) do Estado ou de quem 
lhe faça as vezes 
Regime de direito público (prerrogativas do Estado) 
Finalidade de interesse público 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
1) CONCEITO: 
 
HLM: “ato administrativo é toda manifestação 
unilateral de vontade da Administração Pública que, 
agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato 
adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e 
declarar direitos, ou impor obrigações aos 
administrados ou a si própria” 
ATO ADMINISTRATIVO 
1) CONCEITO: 
 
MSZP: “a declaração do Estado ou de quem o 
represente, que produz efeitos jurídicos imediatos com 
observância da lei, sob regime jurídico de direito público 
e sujeita a controle do Poder Judiciário” 
ATO ADMINISTRATIVO 
1) CONCEITO: 
 
É bom frisar que a Administração também pratica atos 
regidos predominantemente pelo Direito Privado 
(desprovida de suas prerrogativas). Nesse caso, tem-se 
um ato da administração 
ATO ADMINISTRATIVO 
CUIDADO! 
Ato da Administração – num sentido amplo, este conceito 
engloba: 
 
os atos administrativos propriamente dito 
os atos regidos pelo direito privado 
os contratos administrativos 
 
 
Quem emite ato administrativo? 
Particulares que 
representem o Estado, 
no exercício de 
prerrogativas públicas. 
 
Ex: concessionárias de 
serviço público 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
1(CESPE/ANATEL/2009) Ato administrativo é aquele praticado no 
exercício concreto da função administrativa pelos órgãos do Poder 
Executivo ou pelos órgãos judiciais e legislativos. Assim, um tribunal de 
justiça estadual, quando concede férias aos seus servidores, 
desempenha uma função administrativa. 
 
2(CESPE/TJAL/Analista Administrativo/2012) Todo ato praticado no 
exercício da função administrativa consiste em ato da administração. 
 
3(CESPE/MMA/2009) Todo ato praticado no exercício de função 
administrativa é considerado ato administrativo. 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
4(CESPE/PC-AL/Delegado/2012) O fato administrativo é conceituado 
como a materialização da função administrativa. 
 
 
 
 
 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
2) Elementos ou Requisitos de Validade do Ato Administrativo (Lei 
4.717/65): 
 
COMpetência 
FInalidade elementos sempre vinculados 
FORma 
Motivo podem ser elementos vinculados ou não 
OBjeto 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
a) COMPETÊNCIA (≠ Capacidade) 
 
Lei 9.784/99, art. 11 ao 17 
Elemento sempre vinculado 
Poder legal (LEI) 
Irrenunciável, intransferível, imodificável e 
imprescritível 
Delegação x Avocação 
 
 
DELEGAÇÃO X AVOCAÇÃO 
DELEGAÇÃO: 
 
Passar / Transferir 
 
Regra → Possibilidade (Ato Discricionário) 
 
Exceção → Salvo se houver impedimento legal (art. 
13) 
 
 
DELEGAÇÃO X AVOCAÇÃO 
DELEGAÇÃO: 
 
Pode ocorrer entre órgãos/autoridades com o mesmo 
nível hierárquico 
 
Parcial e por prazo determinado 
 
Com ou sem ressalva de exercício 
 
Revogável a qualquer tempo 
 
 
DELEGAÇÃO X AVOCAÇÃO 
DELEGAÇÃO: 
 
Exige publicação oficial, bem como na sua revogação 
 
A responsabilidade é de quem pratica (do delegado) 
 
Razões: circunstâncias de ordem TJ TSE 
 
 
DELEGAÇÃO X AVOCAÇÃO 
MATÉRIAS INDELEGÁVEIS 
(Lei 9.784/99, Art. 13) 
 
Matéria de competência exclusiva de órgão ou autoridade 
 
Edição de atos de caráter normativo 
 
Decisão de recursos administrativos 
 
 
DELEGAÇÃO X AVOCAÇÃO 
AVOCAÇÃO: 
 
Puxar / Chamar 
 
Medida de caráter excepcional e temporária 
 
Exige motivaçao 
 
Exige relação de subordinação 
 
Não cabe avocação de matéria de competência exclusiva 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
5(CESPE/TCU/2015) É proibido delegar a edição de atos 
de caráter normativo. 
 
6(CESPE/TCU/2015) Ao delegar a prática de 
determinado ato administrativo, a autoridade delegante 
transfere a titularidade para sua prática. 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
7(CESPE/MP-RR/2012) De acordo com a legislação aplicável à 
matéria, a decisão de recursos administrativos pela 
autoridade competente não pode ser objeto de delegação. 
 
8(CESPE/TCU/2011) Delegação não transfere competência, 
mas somente, e em caráter temporário, transfere o exercício 
de parte das atribuições do delegante. 
 
9(CESPE/FUB/2015) A competência, finalidade, forma, o 
motivo, objeto e a legalidade são considerados requisitos dos 
atos administrativos. 
 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
b) FINALIDADE 
 
Elemento sempre vinculado 
 
Finalidade geral ↔ interesse público (Princípio da 
Impessoalidade) 
 
Finalidade específica ↔ resultado específico a ser 
adotado, previsto em lei 
 
ABUSO DE PODER 
1) Excesso de Poder: 
 
Ocorre quando o agente público excede os limites de 
sua competência 
 
2) Desvio de Poder: 
 
Ocorre quando o agente público pratica ato com 
finalidade diversa do interesse público (geral) ou 
quando a lei não prevê aquela finalidade (específica) 
 
RESUMÃO 
EXCESSO DE PODERVÍCIO DE COMPETÊNCIA 
 
DESVIO DE PODER (DE 
FINALIDADE) 
 
 
 
 
VÍCIO DE FINALIDADE 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
10(CESPE/TREMS/Analista Administrativo/2012) Configura excesso de poder o 
ato do administrador público que remove um servidor de ofício com o fim de 
puni-lo. 
 
11(CESPE/TJRR/Tecnico Judiciario/2012) Caracteriza desvio de finalidade, 
espécie de abuso de poder, a conduta do agente que, embora dentro de sua 
competência, se afasta do interesse público, que deve nortear todo o 
desempenho administrativo, para alcançar fim diverso daquele que a lei lhe 
permitiu. 
 
12(CESPE/TRE-RS/Técnico Judiciário/2015) O fenômeno da tredestinação lícita 
se aplica a atos administrativos de desapropriação, quando a 
finalidade específica é alterada, mas mantém-se a finalidade genérica, 
de modo que o interesse público continue a ser atendido. 
 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
c) FORMA: 
 
Elemento sempre vinculado 
 
O ato administrativo não pode ser praticado de forma livre, 
devendo possuir a forma prevista em lei 
 
Regra: por escrito (há exceções) 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
d) MOTIVO (≠ MOTIVAÇÃO): 
 
Pode ser elemento vinculado (AV) ou não-vinculado (AD) 
 
É a situação de fato ou de direito que autoriza ou determina 
a prática do ato. 
 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
d) OBJETO (= CONTEÚDO): 
 
Pode ser elemento vinculado (AV) ou não-vinculado (AD) 
 
É o efeito imediato decorrente do ato administrativo 
 
São as consequências instantâneas que o ato produz 
 
 
RESUMÃO 
 
COMpetência ↔ QUEM? 
FInalidade ↔ PARA QUE? 
FORma ↔ COMO? 
MOtivo ↔ POR QUE? 
OBjeto ↔ O QUE? 
 
 
 
OBSERVAÇÕES RELEVANTES 
1) MOTIVAÇÃO (≠ MOTIVO) 
 
 É a justificativa da prática do ato (expor o motivo) 
 
 É a exposição da situação de fato ou de direito que autoriza 
ou determina a prática do ato 
 
 Como regra, a motivação é obrigatória em todos os atos 
(vinculados ou discricionários) 
 
 
 
OBSERVAÇÕES RELEVANTES 
1) MOTIVAÇÃO (≠ MOTIVO) 
 
 Lei 9.784/99, art. 50 
 
 A ausência de motivação, quando ela é obrigatória, 
caracteriza vício de forma 
 
 Exemplo de ato que dispensa motivação: nomeação e 
exoneração de cargo em comissão 
 
 
OBSERVAÇÕES RELEVANTES 
1) MOTIVAÇÃO (≠ MOTIVO) 
 
 Explícita, clara e congruente 
 
 Motivação expressa ou alliunde (em forma de 
considerandos, por referência) 
 
OBSERVAÇÕES RELEVANTES 
2) TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES 
 
Consiste em apurar a ocorrência da justificativa utilizada 
pela Administração Pública na prática do ato. 
 
Não importa se o ato deveria ou não ser motivado. O que 
importa é que o ato foi motivado. 
 
OBSERVAÇÕES RELEVANTES 
2) TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES 
 
Através desta teoria, o agente público fica 
vinculado aos motivos expostos, sob pena de 
nulidade do ato administrativo 
 
CUIDADO! Esta teoria não transforma o ato 
discricionário em vinculado. 
 
OBSERVAÇÕES RELEVANTES 
3) MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO 
 
 É a possibilidade de o administrador praticar ou não o ato, 
de acordo com a sua oportunidade e conveniência 
 
 É formado pelo conjunto motivo + objeto, nos atos 
discricionários. NÃO HÁ MÉRITO EM ATO VINCULADO! 
 
 O Poder Judiciário não controla o mérito dos atos 
administrativos, porém, sempre haverá controle de legalidade. 
 
 
 
RESUMÃO 
MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO 
 
ATO DISCRICIONÁRIO 
 
MOTIVO + OBJETO 
 
CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
13(CESPE/TCU/2009) De acordo com a disciplina prevista na Lei da Ação 
Popular, o ato administrativo apresenta os seguintes elementos ou 
requisitos: competência, forma, objeto, motivo e finalidade. 
 
14(CESPE/TRF-2/Juiz/2012) Em razão da teoria dos motivos 
determinantes, no caso de exoneração ad nutum de ocupante de cargo 
em comissão, de livre nomeação e exoneração, não há necessidade de 
motivação, mas, caso haja motivação, o administrador ficará vinculado a 
seus termos. 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
15(CESPE/TREMS/Tecnico Judiciario/2012) O motivo do ato não se 
confunde com a motivação da autoridade administrativa, pois a 
motivação diz respeito às formalidades do ato. 
 
16(CESPE/TJRO/Oficial de Justica/2012) A nomeação de cidadão para 
cargo público em comissão deverá ser feita por autoridade competente, 
que é obrigada a apresentar os motivos dessa nomeação por escrito, 
conforme o princípio da motivação. 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
17(CESPE/TJAL/Auxiliar Judiciário/2012) Segundo a teoria dos motivos 
determinantes, a motivação expressa — declaração pela administração 
pública das razões para a prática do ato — é exigível apenas para os 
atos vinculados. 
 
18(CESPE/DPE-TO/2012) Por ter sido adotado na CF o princípio da 
inafastabilidade da jurisdição, o mérito do ato administrativo pode ser 
controlado pelo Poder Judiciário em qualquer circunstância. 
 
 
 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
3) Atributos do Ato Administrativo: 
 
Presunção de Legitimidade ↔ Presente em todos os atos 
 
Imperatividade 
Auto-executoriedade Não estão presentes em todos 
Tipicidade os atos 
 
 
 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
a) Presunção de Legitimidade ou de Legalidade: 
 
Como decorrência de tal presunção, os atos administrativos 
devem ser cumpridos, mesmo que contenham vício, até que 
sejam anulados pela autoridade competente. 
 
É uma presunção RELATIVA de legitimidade (juris tantum) 
 
 
 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
a) Presunção de Legitimidade ou de Legalidade: 
 
O ônus da prova é de quem alega a existência do vício na 
formação do ato 
 
Não se confunde com a presunção de veracidade dos atos 
administrativos 
 
 
 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
b) Imperatividade: 
 
Não está presente em todos os atos 
 
É a possibilidade de a Administração impor os seus atos aos 
particulares, independentemente da aquiescência deles 
(unilateralmente) 
 
Decorre do Poder Extroverso do Estado 
 
 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
c) Auto-executoriedade: 
 
Não está presente em todos os atos 
 
É a possibilidade de a Administração executar os seus atos 
direta e imediatamente, independentemente de 
manifestação prévia do Poder Judiciário 
 
 
 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
c) Auto-executoriedade: 
 
Tal atributo não impede apreciação posterior por parte do 
Poder Judiciário 
 
Para alguns autores este atributo só existe quando 
expressamente previsto em lei ou em situações de urgência 
 
É um atributo típico dos atos de polícia 
 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
c) Auto-executoriedade: 
 
Exemplos de atos auto-executórios: 
 
demolição de construções irregulares 
apreensão de mercadorias irregulares 
aplicação de multa 
interdição de estabelecimento comercial 
 
 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
c) Auto-executoriedade: 
 
Exemplo de ato sem auto-executoriedade: COBRANÇA de 
multa ou de dívida ativa 
 
Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade 
funcionam como limitadores de tal atributo 
 
 
 
 
IMPORTANTE 
CABM - Exigibilidade e Executoriedade: 
 
a) Exigibilidade – obrigação que o administrado tem de 
cumprir o ato administrativo. Permite a utilização de meios 
indiretos de coerção. 
 
a) Executoriedade – possibilidade de a própria Administração 
Pública praticar o ato administrativo ou compelir o 
administrado a praticá-lo. Permite a utilização de meios 
diretos de coerção. 
 
 
IMPORTANTE 
CABM - Exigibilidade e Executoriedade: 
 
Segundo o autor: “Quer-se dizer, pela exigibilidade pode-se 
induzir à obediência, pela executoriedade pode-se compelir, 
constranger fisicamente” 
 
 
 
 
 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
d) Tipicidade: 
 
Decorre do princípio da legalidade (CF, art. 5º) 
 
É o atributo pelo qual o ato administrativo deve 
corresponder a figuras definidas previamente pela lei como 
aptas a produzir determinados resultados 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
19(CESPE/TJAL/Analista Administrativo/2012) A imperatividade é um 
atributo de todos os atos administrativos. 
 
20(CESPE/MCTI/Apoio Administrativo/2012) O ato administrativo goza 
do atributo da exigibilidade, ou seja, só se pode exigir oseu 
cumprimento por meio de ação judicial. 
 
21(CESPE/DPE-RO/2012) Todo ato administrativo goza do atributo da 
autoexecutoriedade, a exemplo das obrigações pecuniárias como os 
tributos, que são exigíveis e autoexecutáveis. 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
22(CESPE/ANCINE/Técnico em Regulação/2012) A imperatividade, 
atributo inerente aos atos administrativos, é definida como o poder 
que a administração pública possui de executar diretamente os seus 
atos sem o controle do Poder Judiciário, admitindo-se o uso da força se 
autorizado pela lei. 
 
 
 
 
 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
4) Principais formas de extinção do ato administrativo: 
ANULAÇÃO X REVOGAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 CONTROLE DA 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
 
ANULAÇÃO X REVOGAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO 
MOTIVO Ilegalidade/Ilegitimidade/Vício na Formação do Ato Inconveniência/ Inoportunidade 
PRESSUPOSTO Ato Inválido Ato Válido 
CONTROLE De Legalidade De Mérito 
QUEM FAZ 
Poder Judiciário (mediante 
provocação) ou a própria 
Administração Pública (de 
ofício ou mediante 
provocação) 
Somente pela própria 
Administração Pública (de ofício 
ou mediante provocação) 
ANULAÇÃO X REVOGAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO 
EFEITOS Retroativo (Ex-tunc) 
Proativo 
(Ex-nunc) 
DIREITO ADQUIRIDO Como regra, não respeita Respeita 
NATUREZA Ato Vinculado (DEVE) Ato Discricionário (PODE) 
INCIDÊNCIA Ato Vinculado e Ato Discricionário 
Somente Ato 
Discricionário 
ANULAÇÃO X REVOGAÇÃO 
 
ATOS IRREVOGÁVEIS: 
 
os atos consumados 
os atos vinculados 
os atos que geram direitos adquiridos 
os atos que integram um procedimento administrativo 
os “meros atos administrativos” (certidões, pareceres, 
atestados) 
 
 
 
ANULAÇÃO X REVOGAÇÃO 
 
Lei 9.784/99, art. 54: 
 
“O direito da Administração de anular os atos 
administrativos de que decorram efeitos favoráveis para 
os destinatários decai em 5 anos, contados da data em 
que foram praticados, salvo comprovada má-fé.” 
 
 
 
CONVALIDAÇÃO 
Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem 
lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos 
que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados 
pela própria Administração. 
 
Possibilidade de a Administração Pública consertar vícios sanáveis 
existentes em alguns elementos do ato administrativo. 
 
Surge com a teoria dualista 
 
 
 
TEORIA DUALISTA 
 
QUANTO À VALIDADE: 
 
1) Ato válido – elementos de acordo com a lei 
2) Ato nulo – vício insanável (não cabe convalidação) 
3) Ato anulável – vício sanável (cabe convalidação) 
 
 
CONVALIDAÇÃO 
Ou sanatória ou saneamento ou aperfeiçoamento 
 
Natureza: Ato Discricionário (Lei 9.784/99, art. 55) 
 
Só pode ser feita pela própria Administração 
 
Não pode causar prejuízo ao interesse público e nem prejuízo 
a terceiros 
 
 
CONVALIDAÇÃO 
 
Vícios sanáveis (competência não exclusiva e forma não 
essencial) 
 
Efeitos: retroativos (ex-tunc) 
 
Incidência: Ato vinculado ou discricionário 
 
Expressa ou tácita 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
23(CESPE/TJRO/Oficial de Justica/2012) A anulação de ato administrativo 
ocorre mediante ação judicial, ao passo que a revogação ocorre por meio de 
processo administrativo. 
 
24(CESPE/DPRF-Agente Administrativo/2012) A anulação de um ato 
administrativo depende de determinação do Poder Judiciário. A revogação, 
por outro lado, pode se dar por meio de processo administrativo. 
 
25(CESPE/INSS/2016) Em decorrência do princípio da autotutela, não há 
limites para o poder da administração de revogar seus próprios atos segundo 
critérios de conveniência e oportunidade. 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
26(CESPE/Câmara Municipal/2015) Ao extinguir por meio de revogação, um ato 
administrativo discricionário válido, a administração pública tem de fazê-lo em 
razão de oportunidade e conveniência, respeitando os efeitos já produzidos pelo 
ato até o momento. 
 
27(CESPE/ENAP/Administrador/2015) O direito de a administração anular seus 
próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, implica a 
desnecessidade de garantir o contraditório e a ampla defesa ao terceiro 
prejudicado. 
 
28(CESPE/CGE-PI/Auditora/2015) A administração pode anular os próprios atos, 
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e 
ressalvada a apreciação judicial, bem como pode revogá-los quando eles 
estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais. 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
GABARITO 
 
 
1 V 2 V 3 F 4 V 5 V 
6 F 7 V 8 V 9 F 10 F 
11 V 12 V 13 V 14 V 15 V 
16 F 17 F 18 F 19 F 20 F 
21 F 22 F 23 F 24 F 25 F 
26 V 27 F 28 F 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
Poderes Administrativos 
 
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PODERES ADMINISTRATIVOS 
 HLM 
a) Poder Vinculado 
b) Poder Discricionário 
c) Poder Hierárquico 
d) Poder Disciplinar 
e) Poder Regulamentar 
f) Poder de Polícia 
MSZP 
 
a) Poder Hierárquico 
b) Poder Disciplinar 
c) Poder Regulamentar 
d) Poder de Polícia 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
a) Poder Vinculado (ou Regrado): 
 
Emite atos vinculados, onde o 
administrador possui pouca ou nenhuma 
liberdade de atuação 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
b) Poder Discricionário (≠ Arbitrário): 
 
Emite atos discricionários, onde o 
administrador possui certa margem de 
liberdade para sua atuação 
RESUMÃO 
MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO 
 
ATO DISCRICIONÁRIO 
 
MOTIVO + OBJETO 
 
CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE 
 
 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
c) Poder Hierárquico: 
 
Hierarquia 
 
Relação de Subordinação 
 
Controle Hierárquico 
 
Função Administrativa 
 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
c) Poder Hierárquico: 
 
Superior / Subordinado (Subordinação) 
Ordenar / Revisar / Controlar / Fiscalizar / Dar ordens / 
Corrigir 
Aspectos de Legalidade / Mérito 
Obedercer ordens superiores (Lei 8.112/90, art. 116, IV – 
exceto as manifestamente ilegais) 
Delegação* e Avocação 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
c) Poder Hierárquico: 
 
Não há hierarquia entre 
 
Pessoas jurídicas distintas 
Entidades políticas 
Poderes da República 
Administração Direta e Indireta 
PL e PJ na função típica 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
d) Poder Disciplinar: 
 
Para Maria Sylvia Di Pietro o poder disciplinar é o que cabe 
à Administração Pública para apurar infrações e aplicar 
penalidades aos servidores públicos e demais pessoas 
sujeitas à disciplina administrativa; é o caso dos que com ela 
contratam. 
 
Estão submetidos a ele os servidores públicos e todos 
aqueles que possuam algum vínculo jurídico específico 
com a Administração 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
d) Poder Disciplinar: 
 
Poder de Polícia (vínculo geral) x Poder Disciplinar (vínculo 
específico) 
 
Não se confunde com o poder punitivo do Estado (Poder 
Judiciário) 
 
É tido pela doutrina como um poder discricionário 
(graduação da sanção / conceitos jurídicos indeterminados) 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
e) Poder Regulamentar: 
 
 É a prerrogativa concedida à Administração Pública de 
editar atos gerais para complementar as leis e permitir sua 
efetiva aplicação. 
 
 O Poder Regulamentar, em sentido estrito, consubstancia-
se na autorização, ao Chefe do Poder Executivo, para a edição 
de decretos e regulamentos. 
 
 Poder Regulamentar x Poder Normativo 
 
DECRETO AUTÔNOMO E REGULAMENTAR 
CF, art. 84, Compete privativamente ao Presidente da República: 
 
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir 
decretos e regulamentos para sua fiel execução; 
 
VI – dispor, mediante decreto, sobre: (EC 32/2001) 
 
a) organização e funcionamento da administração federal, quando 
não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de 
órgãos públicos; 
 
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
1(CESPE/TRT10/Analista Judiciário/2012) Diferentemente do direito penal, no 
campo do poder disciplinar, o administradorpúblico dispõe da possibilidade de 
avaliar se deve punir a falta praticada por servidor, razão pela qual se diz que 
referido poder é discricionário. 
 
2(CESPE/TRT10/Analista Judiciário/2012) No âmbito dos poderes do Estado, a 
hierarquia só existe no que tange às funções administrativas, não em relação às 
funções de natureza legislativa e judicial. 
 
3(CESPE/TRF-5/Juiz Federal/2015) No exercício do poder regulamentar, o 
presidente da República pode dispor, mediante decreto, sobre a organização e o 
funcionamento da administração federal, quando tal ato administrativo não 
implicar aumento de despesa; sobre a criação e extinção de órgãos públicos; sobre 
a extinção de funções ou cargos públicos, quando estes estiverem vagos. 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
4(CESPE/TREMS/Analista Administrativo/2012) Decorre do poder disciplinar o 
ato da autoridade superior de avocar para a sua esfera decisória ato da 
competência de agente a ele subordinado. 
 
5(CESPE/TREMS/Analista Administrativo/2012) O poder regulamentar é 
prerrogativa de direito público conferida à administração pública de exercer 
função normativa para complementar as leis criadas pelo Poder Legislativo, 
podendo inclusive alterá-las de forma a permitir a sua efetiva aplicação. 
 
6(CESPE/TRF-5/Juiz Federal/2015) O poder regulamentar é prerrogativa 
concedida textualmente pela CF ao chefe do Poder Executivo federal que não 
se estende aos governadores e aos prefeitos. 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
7(CESPE/TJRR/Administrador/2012) Define-se poder discricionário como o 
poder que o direito concede à administração para a prática de atos 
administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e 
conteúdo, estando a administração, no exercício desse poder, imune à 
apreciação do Poder Judiciário. 
 
8(CESPE/IBAMA/Analista/2012) Ao aplicar penalidade a servidor público, em 
processo administrativo, o Estado exerce seu poder regulamentar. 
 
9(CESPE/DPU/Procurador/2015) A hierarquia é uma característica encontrada 
exclusivamente no exercício da função administrativa, que inexiste, portanto, 
nas funções legislativa e jurisdicional típicas. 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
10(CESPE/IBAMA/Analista/2012) Suponha que um particular vinculado à 
administração pública por meio de um contrato descumpra as obrigações 
contratuais que assumiu. Nesse caso, a administração pode, no exercício do 
poder disciplinar, punir o particular. 
 
11(CESPE/PC-AL/Delegado/2012) A aplicação de pena a um servidor 
público constitui exemplo de exercício de poder hierárquico. 
 
12(CESPE/TJPB/Juiz/2015) No exercício do poder disciplinar, a 
administração pública pode impor sanção administrativa a servidor, sendo 
vedado ao Poder Judiciário, segundo jurisprudência, perquirir a motivação 
nesse caso. 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
13(CESPE/Polícia Civil – PE/Delegado/2016) À administração pública cabe o 
poder disciplinar para apurar infrações e aplicar penalidades a pessoas 
sujeitas à disciplina administrativa, mesmo que não sejam servidores 
públicos. 
 
14(CESPE/Polícia Civil – PE/Delegado/2016) Poder vinculado é a 
prerrogativa do poder público para escolher aspectos do ato administrativo 
com base em critérios de conveniência e oportunidade; não é um poder 
autônomo, devendo estar associado ao exercício de outro poder. 
 
15(CESPE/Polícia Civil – PE/Delegado/2016) Faz parte do poder 
regulamentar estabelecer uma relação de coordenação e subordinação 
entre os vários órgãos, incluindo o poder de delegar e avocar atribuições. 
 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
f) Poder de Polícia: 
 
CTN, Art. 78 - Considera-se poder de polícia atividade 
da administração pública que, limitando ou 
disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a 
prática de ato ou abstenção de fato, em razão de 
intêresse público concernente à segurança, à higiene, 
à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do 
mercado, ao exercício de atividades econômicas 
dependentes de concessão ou autorização do Poder 
Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à 
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
f) Poder de Polícia: 
 
HLM – “poder de polícia é a faculdade de que 
dispõe a Administração Pública para 
condicionar e restringir o uso e gozo de bens, 
atividades e direitos individuais, em benefício 
da coletividade ou do próprio Estado.” 
 
 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
f) Poder de Polícia: 
 
MSZP – “O Poder Legislativo, no exercício do 
poder de polícia que incumbe ao Estado, cria, por 
lei, as chamadas limitações administrativas ao 
exercício das liberdades públicas.” 
 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
f) Poder de Polícia: 
 
Sentido amplo x Sentido Estrito 
Definição Legal – CTN, art. 78 
Fato Gerador da TAXA (STJ – efetivo exercício) 
Fundamento: Supremacia do Interesse Público sobre o 
Particular 
Finalidade: Proteção do Interesse Público 
 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
f) Poder de Polícia: 
 
Limitações: razoabilidade e proporcionalidade 
 
Pode ser exercido por todas as esferas (U/E/DF/M), de acordo com a 
competência para regular a matéria 
 
Poder de Polícia: Originário x Delegado 
 
 AD AI 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
f) Poder de Polícia: 
 
 Segundo o STF o poder de polícia só pode 
ser exercido por pessoa jurídica de direito 
público, dada a natureza da atividade 
envolvida. 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
f) Poder de Polícia: 
 
CICLO DE POLÍCIA: 
 
Segundo o STJ, as atividades que envolvem a consecução do 
poder de polícia podem ser sumariamente divididas em 
quatro grupos: 
 
ordem (legislação) 
consentimento 
fiscalização 
sanção. 
 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
f) Poder de Polícia: 
 
Dentre as sanções derivadas do exercício do 
Poder de Polícia, Hely Lopes Meirelles aponta: 
interdição de atividade, fechamento de 
estabelecimento, demolição de construção 
irregular, apreensão de mercadorias irregulares, 
inutilização de gêneros, destruição de objetos, 
embargo de obras, etc 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
f) Poder de Polícia: 
 
São atributos do poder de polícia: 
 
Discricionariedade 
Coercibilidade 
Auto-executoriedade 
 
PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVO x JUDICIÁRIO 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRATIVO JUDICIÁRIO 
ATUAÇÃO Principalmente preventivo Principalmente repressivo 
TIPO DE ILÍCITO Administrativo Penal 
NORMAS 
REGULAMENTARES 
Direito Administrativo Direito Penal e Processo Penal 
INCIDÊNCIA Bens, Direitos e Atividades Pessoas 
COMPETÊNCIA Diversos órgãos da Administração Pública Corporações Especializadas 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
16(CESPE/TREMS/Tecnico Judiciario/2012) O poder de polícia tem como 
característica a ampla abrangência, não existindo critério territorial para a fixação 
da sua competência, razão por que a autoridade pública de um município tem 
competência para atuar em outro ente da Federação. 
 
17(CESPE/TRF-5/Juiz Federal/2015) O poder de polícia administrativa tem como 
uma de suas características a autoexecutoriedade, entendida como sendo a 
prerrogativa de que dispõe a administração para praticar atos e colocá-los em 
imediata execução sem depender de autorização judicial. 
 
 
18(CESPE/TJAL/Analista Judiciário/2012) A discricionariedade, a 
autoexecutoriedade e a coercibilidade são atributos do poder de polícia, que 
compete exclusivamente ao Poder Executivo. 
 
19(CESPE/DPU/Procurador/2015) A multa, como sanção resultante do exercício 
do poder de polícia administrativa, não possui a característica da 
autoexecutoriedade. 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
20(CESPE/TRERJ/Tecnico Judiciario/2012)O poder de polícia, que 
decorre da discricionariedade que caracteriza a administração pública, 
é limitado pelo princípio da razoabilidade ou proporcionalidade. 
 
21(CESPE/TRF-5/Juiz Federal/2015) O exercício do poder de polícia 
administrativa é sempre discricionário, caracterizando-se por conferir 
ao administrador liberdade para escolher o melhor momento de sua 
atuação ou a sanção mais adequada no casoconcreto, por exemplo, 
quando houver previsão legal de duas ou mais sanções para 
determinada infração. 
 
22(CESPE/TRERJ/Tecnico Judiciario/2012) O poder de polícia deriva do 
poder hierárquico. Os chefes de repartição, por exemplo, utilizam-se do 
poder de polícia para fiscalizar os seus subordinados. 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
23(CESPE/TJRR/Tecnico Judiciario/2012) No exercício 
do poder de polícia, a administração age apenas de 
forma repressiva, aplicando sanções a condutas que 
infrinjam leis e regulamentos, uma vez que tal poder 
não se coaduna com medidas preventivas, inseridas, 
em regra, no âmbito do poder regulamentar. 
 
24(CESPE/TRF-2/Juiz/2012) Segundo a jurisprudência 
pacífica do STF, é possível a delegação do poder de 
polícia à sociedade de economia mista. 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
25(CESPE/TJRO/Tecnico Judiciario/2012) Servidor da vigilância sanitária que 
apreende, em estabelecimento comercial, produtos alimentícios fora do prazo 
de validade exerce poder de polícia. 
 
26(CESPE/TJAL/Analista Judiciário/2012) A polícia administrativa atua sobre 
bens, direitos ou atividades, enquanto a polícia judiciária atua sobre pessoas. 
 
27(CESPE/TCEPA/Auditor de Controle Externo/2016) Situação hipotética: O 
proprietário de determinado restaurante recebeu notificação na qual 
constava a determinação de que a obra que havia sido irregularmente 
realizada na calçada do referido estabelecimento, para a colocação de 
mesas, teria de ser demolida. Assertiva: Nesse caso, decorrendo o prazo 
sem cumprimento da ordem, a administração poderá promover a 
demolição sob o manto da autoexecutoriedade dos atos administrativos e 
do poder de polícia. 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
(CESPE/TCE-PA/ 2016) Um agente de determinada autarquia estadual, em fiscalização de 
rotina, autuou estabelecimento comercial em razão de infração administrativa verificada. 
Procedeu ainda, naquela mesma ocasião, à interdição cautelar do estabelecimento em 
questão. Acerca dessa situação hipotética, do poder de polícia e da disciplina dos atos 
administrativos, assinale a opção correta. 
 
28. Se, na situação hipotética em apreço, fosse aplicada pena de multa ao estabelecimento 
comercial, sua cobrança poderia ser executada diretamente pela administração pública. 
 
29. Na hipótese apresentada, a aplicação de punição administrativa ao estabelecimento 
comercial submete-se ao princípio da legalidade, uma vez que somente lei pode instituir 
sanções administrativas. 
 
30. Na hipótese em apreço, a interdição cautelar do estabelecimento comercial não poderia 
prescindir da observância do devido processo legal e somente poderia ser efetivada após o 
exercício do direito de defesa por parte do interessado. 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
GABARITO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 F 2 V 3 F 4 F 5 F 
6 F 7 F 8 F 9 V 10 V 
11 F 12 F 13 V 14 F 15 F 
16 F 17 V 18 F 19 F 20 V 
21 F 22 F 23 F 24 F 25 V 
26 V 27 V 28 F 29 V 30 F 
	Número do slide 1
	ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
	Número do slide 3
	Número do slide 4
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
	ENTIDADES OU ENTES OU PESSOAS
	ÓRGÃOS PÚBLICOS
	ÓRGÃOS PÚBLICOS
	Número do slide 11
	Número do slide 12
	Número do slide 13
	Número do slide 14
	Número do slide 15
	Número do slide 16
	Número do slide 17
	EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
	ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
	ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
	ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
	ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
	Número do slide 25
	RESUMÃO!
	EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
	ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
	ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
	ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
	ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
	ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
	Número do slide 33
	ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
	PERSONALDIADE JURÍDICA DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS
	ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
	ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
	Número do slide 38
	ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
	DIFERENÇAS
	ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
	ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
	EXEMPLOS
	CONCEITOS RELEVANTES
	CONCEITOS RELEVANTES
	CONCEITOS RELEVANTES
	CONCEITOS RELEVANTES
	CONCEITOS RELEVANTES
	EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
	Número do slide 53
	�RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO�(CF, art. 37)�
	�RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO�CF, art. 37, § 6º�
	EVOLUÇÃO HISTÓRICA
	EVOLUÇÃO HISTÓRICA
	EVOLUÇÃO HISTÓRICA
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	ABRANGÊNCIA
	OBSERVAÇÕES NOTÁVEIS
	OBSERVAÇÕES NOTÁVEIS
	OBSERVAÇÕES NOTÁVEIS
	OBSERVAÇÕES NOTÁVEIS
	OBSERVAÇÕES NOTÁVEIS
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO ESTADO
	RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO ESTADO
	EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
	AÇÃO DE REPARAÇÃO DO DANO E AÇÃO REGRESSIVA
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	Número do slide 80
	ATO ADMINISTRATIVO
	ATO ADMINISTRATIVO
	ATO ADMINISTRATIVO
	ATO ADMINISTRATIVO
	ATO ADMINISTRATIVO
	Quem emite ato administrativo?
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	ATO ADMINISTRATIVO
	ATO ADMINISTRATIVO
	DELEGAÇÃO X AVOCAÇÃO
	DELEGAÇÃO X AVOCAÇÃO
	DELEGAÇÃO X AVOCAÇÃO
	DELEGAÇÃO X AVOCAÇÃO
	DELEGAÇÃO X AVOCAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	ATO ADMINISTRATIVO
	ABUSO DE PODER
	RESUMÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	ATO ADMINISTRATIVO
	ATO ADMINISTRATIVO
	ATO ADMINISTRATIVO
	RESUMÃO
	OBSERVAÇÕES RELEVANTES
	OBSERVAÇÕES RELEVANTES
	OBSERVAÇÕES RELEVANTES
	OBSERVAÇÕES RELEVANTES
	OBSERVAÇÕES RELEVANTES
	OBSERVAÇÕES RELEVANTES
	RESUMÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	ATO ADMINISTRATIVO
	ATO ADMINISTRATIVO
	ATO ADMINISTRATIVO
	ATO ADMINISTRATIVO
	ATO ADMINISTRATIVO
	ATO ADMINISTRATIVO
	ATO ADMINISTRATIVO
	ATO ADMINISTRATIVO
	IMPORTANTE
	IMPORTANTE
	ATO ADMINISTRATIVO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	ATO ADMINISTRATIVO
	ANULAÇÃO X REVOGAÇÃO
	ANULAÇÃO X REVOGAÇÃO
	ANULAÇÃO X REVOGAÇÃO
	ANULAÇÃO X REVOGAÇÃO
	CONVALIDAÇÃO
	TEORIA DUALISTA
	CONVALIDAÇÃO
	CONVALIDAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	Número do slide 141
	PODERES ADMINISTRATIVOS
	PODERES ADMINISTRATIVOS
	PODERES ADMINISTRATIVOS
	RESUMÃO
	PODERES ADMINISTRATIVOS
	PODERES ADMINISTRATIVOS
	PODERES ADMINISTRATIVOS
	PODERES ADMINISTRATIVOS
	PODERES ADMINISTRATIVOS
	PODERES ADMINISTRATIVOS
	DECRETO AUTÔNOMO E REGULAMENTAR
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	PODERES ADMINISTRATIVOS
	PODERES ADMINISTRATIVOS
	PODERES ADMINISTRATIVOS
	PODERES ADMINISTRATIVOS
	PODERES ADMINISTRATIVOS
	PODERES ADMINISTRATIVOS
	PODERES ADMINISTRATIVOS
	PODERES ADMINISTRATIVOS
	PODERES ADMINISTRATIVOS
	PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVO x JUDICIÁRIO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

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