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Paper 1 INTRODUÇÃO À PESQUISA

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7
INTRODUÇÃO À PESQUISA
Pesquisa e Desenvolvimento
Felipe Tiago da Silva Rosa¹
Nilza de Melo Lisboa Rocha¹
Tereza Cristina Feitosa¹
Walisson Lisboa de Sá Menezes¹
Prof.ª Mônica Maria Vieira Lima Barbosa²
	
RESUMO
Todo Trabalho científico é envolvido por muitas normas e técnicas, as quais devemos saber articular os conceitos para sua adequada aplicação, como também existem variadas formas de pesquisa-lo, definidas por alguns critérios. A abordagem das técnicas e tipos de investigações acadêmicas mais utilizadas, suas definições, locais de pesquisa e o seu desenvolvimento são os temas centrais desse artigo. Analisamos autores que transcorreram sobre a pesquisa, e por materiais publicados, verificamos os amplos caminhos que a pesquisa acadêmica oferece e a sua contribuição mediante a sociedade. Logo o presente artigo objetifica uma inicialização a grande área da pesquisa e seus ramos de vasta amplitude.
Palavras-chave: Trabalho Científico. Pesquisa. Desenvolvimento. 
1 INTRODUÇÃO
Conceitualmente podemos encontrar algumas definições sobre pesquisa, ela está ligada a produção acadêmica, tornando assim uma área ampla, onde vários autores se aventuraram ao longo dos anos. A pesquisa fundamenta-se em um bloco de técnicas que visam gerar um novo pensamento e não reprisar o antigo, segundo Pedro Demo a “[...] pesquisa é a atividade cientifica pelo qual descobrimos a realidade” (1987,p. 23). Toda pesquisa visa alimentar conceitos que ajudam a resolver indagações sobre as dúvidas que nos rodeiam, tomando como a base inicial a procura, o ser humano busca por meio do querer e do saber, investigar pela pesquisa o desconhecido, levando a conquista de novos saberes. Nesse trabalho, questionaremos as variedades de pesquisa segundo sua natureza, sua abordada da questão, suas finalidades, seus procedimentos técnicos e o conceito P&D.
2 OS TIPOS DE PESQUISAS
Na pesquisa se emprega variadas ferramentas para se alcançar uma solução mais clara. O instrumento ideal deverá ser estipulado pelo observador para se atingir os frutos ideais. A pesquisa científica pode ser julgada a partir de certos critérios, sendo provável haver variações conforme abordagem de cada autor. Para Appolinário (2011, p. 145), “Há uma enorme gama de nomenclaturas utilizadas nas mais diversas áreas da ciência, fazendo referência às pesquisas.”.
Pela ótica da natureza da investigação, existem duas classificações, a pesquisa básica, que tem como intuito produzir novos saberes para o progresso da ciência sem o emprego prático prenunciado e a pesquisa aplicada, que como seu título indica é usada para criar funcionalidades práticas e resolver problemas específicos.
FIGURA 1 – A PESQUISA CIENTÍFICA
Fonte: http://www.unifal.edu.br/Bibliotecas/MTPA.pdf
Quanto ao tratamento do problema acham-se duas variedades de averiguação, qualitativa e quantitativa. Segundo Matias-Pereira (2012, p. 87), a pesquisa qualitativa “[...] parte do entendimento de que existe uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números.”. Logo, compete ao investigador, esclarecer as ocorrências e conceder sentido a elas. Esse gênero de pesquisa é descritivo e tem no ambiente natural sua fonte direta para o recolhimento de informações, tendo o investigador parcela essencial no processo. Sobre isso, Michel (2009, p. 37) discorre mais sobre o tema, destacando a relevância dos materiais coletados nesse tipo de pesquisa. Para a autora, “[...] há termos nas respostas dadas tão carregados de valores, que só um participante do sistema social estudado, que vive e conhece a realidade daquele grupo, pode compreendê-los e interpretá-los.”.
Pesquisa quantitativa, por sua vez, nutre bases na lógica, inclina-se a ressaltar o pensamento dedutivo, as normas da razão e as particularidades mensuráveis da experiência humana. Esclarece Fonseca (2002, p.20):
Diferentemente da pesquisa qualitativa, os resultados da pesquisa quantitativa podem ser quantificados. Como as amostras geralmente são grandes e consideradas representativas da população, os resultados são tomados como se constituíssem um retrato real de toda a população alvo da pesquisa. A pesquisa quantitativa se centra na objetividade. Influenciada pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros. A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as causas de um fenômeno, as relações entre variáveis, etc. A utilização conjunta da pesquisa qualitativa e quantitativa permite recolher mais informações do que se poderia conseguir isoladamente.
Fugindo um pouco dos padrões matemáticos que relatam e instrui os fenômenos e causas, mesmo sendo suas principais características, "[...] a pesquisa qualitativa tende a salientar os aspectos dinâmicos, holísticos e individuais da experiência humana, para apreender a totalidade no contexto daqueles que estão vivenciando o fenômeno.” (POLIT; BECKER; HUNGLER, 2004, p. 201).
Conforme os objetivos da busca existem três modelos de classificação, a pesquisa exploratória tem maior intimidade com um problema, ela envolve verificação bibliográfica, depoimento de pessoas que possuíram experiências práticas com a questão pesquisada e diagnóstico de exemplos, adota geralmente a forma de pesquisas bibliográficas e estudos de caso. A pesquisa descritiva ressalta a exibição das características de certa população ou fenômeno, ou prescrever relações entre variáveis, envolvem técnicas de coleta de dados padronizadas (questionário, observação), comumente atribui-se o formato de levantamento. Por fim, a pesquisa explicativa compõe-se de atributos como o reconhecimento de aspectos que definem os fenômenos e esclarecimento do porquê das coisas, quase sempre se atribui os modelos de pesquisa experimental e pesquisa ex-post-facto.
Entrando no ponto de vista dos procedimentos técnicos, são sete os que abordamos. A pesquisa bibliográfica é usada a partir dos materiais já publicados, como os livros, artigos, periódicos, internet, etc. A pesquisa documental trabalha com dados e informações de fontes primárias, ou seja, que não foram tratados cientificamente ou analiticamente, neste caso é necessário ficar atento a confiabilidade da fonte. Já a pesquisa experimental determina um objeto de estudo, selecionando as variáveis que influenciam e os efeitos que produzem no objeto. O levantamento trata de uma forma de pesquisa que envolve o questionamento direto das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. O estudo de caso é a observação de um ou poucos objetos para obter o máximo e detalhado conhecimento. A pesquisa-ação é uma forma de investigar uma ação baseada em uma autorreflexão coletiva. Essa ação deverá ser colaborativa entre pesquisadores e pesquisados. Na pesquisa-ação todos os envolvidos estão envolvidos na solução de problemas e estratégias que buscam soluções para os problemas.
A pesquisa ex-post-facto (fato passado), é caracterizada pelo acontecimento do experimento se realizar depois dos fatos, Gressler (2004) usa como exemplo um grupo de professores que para determinar suas eficiências sobre a vida escolar nos últimos 15 anos recorrem a esse tipo de pesquisa, que também é chamada de causa-comparação.
FIGURA 2 – TIPOS DE PESQUISA CIENTÍFICA 
Fonte: http://www.unifal.edu.br/Bibliotecas/MTPA.pdf
3 LOCAL DA PESQUISA
São três os locais onde se realizam as pesquisas acadêmicas. No campo, onde acontece o fato ou fenômeno, também podendo ser realizada a coleta de dados e a observação do segmento in natura. As formas mais utilizadas pela pesquisa de campo são: observação direta, levantamento e o estudo de caso.
A pesquisa em laboratório é caracterizada pela interferência artificial na produção do fenômeno, nela o ambiente ou os mecanismos de percepção são modificados para que o processo seja produzido adequadamente. A pesquisa em laboratório permite estabelecer umpadrão desejável de observação, capturar dados para descrição e análise, como também o controle do processo.
Por fim, a pesquisa bibliográfica, além da abordagem técnica de coleta material, como vimos no tópico anterior, se caracteriza também como um local de pesquisa, a mesma é respaldada nas informações da documentação e bibliografia, sua meta é estabelecer no pesquisador o convívio com produções já feitas acerca do seu ponto de indagação. Esse campo requer conhecimento de termos técnicos e sinônimos, a pesquisa bibliográfica registra e organiza os elementos referentes aos arquivos obtidos e empregados na pesquisa científica.
4 PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
A Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) é um processo de apuração de um tema com o intuito de compreender e potencialmente evoluir o saber firmado, criando algo. Pesquisadores normalmente definem áreas de análise, revisam informações existente do campo de interesse, montam experimentos e interpretam os resultados com o propósito de alterar hipóteses existentes ou instaurar uma ideia nova sobre o objeto de estudo. A P&D pode ser caracterizada em três elementos separados, a pesquisa básica, que pode ser pensada como a período da idealização onde se adquire novo conhecimento sem qualquer propósito ou emprego especificados. Pesquisa aplicada, que se pode ser considerada como a tempo da arte, tirando a ideia do reino da imaginação e criando algo. Desenvolvimento pode ser considerado como a fase do artesanato, evoluindo o estado vigente de algo ao mudar ou gerar um produto, segmento, sistema ou serviço.
Ao vermos o transcurso histórico da área do P&D, percebe-se que o mercado incessantemente provocou a competitividade, onde as empresas precisam sempre buscar oferecer o melhor produto a custo menos elevados possível. Dessa forma, setores de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) são de substancial importância para o progresso de companhias, que vivem ciente da era capitalista. Segundo Brito (2003), “as empresas são condicionadas a aderirem a globalização mundial, e suas imposições”.
FIGURA 3 – ESPECTRO DE P&D
Fonte: adaptado de Wingate (2015).
O desenvolvimento que se faz necessário e sucede a pesquisa demonstra a importância da imaginação, para gerar inovação tecnológica, e consequentemente desenvolver o ramo de P&D, uma vez que prevê que os processos de criação e aprendizado, demandam e implicam uma mente disposta a inventar ou reinventar algo, ou seja, estão associados a mudanças de modelos mentais, reimaginação do mundo a volta e de comportamentos, assim como a busca de grandes desafios.
Além disso, observa-se que os indivíduos, em seus processos de criação, dependem de grande motivação interior, com combinações de várias ideias e experiências que possibilitam tentativas e erros, resultando neste desenvolvimento criativo.
5 MATERIAIS E MÉTODOS
	O objetivo do estudo foi informar os tipos de pesquisa existentes e a explanação do conceito de pesquisa e desenvolvimento. Foram feitas as divisões dos apanhados para cada acadêmico e a observação concluiu que o enxugar do assunto traria uma melhor facilitação ao leitor, abordando sempre o melhor conceito e definição de cada assunto
Foi usada a pesquisa bibliográfica para obtenção dos melhores artigos de livros e sites sobre o tema abordado. Fomos em busca de autores que abordaram o tema citado, e notamos que ao invés de trazer todas as informações de elaboração de uma pesquisa científica, focamos nos tipos de pesquisas, campos e no conceito de P&D, fazendo da leitura desse artigo uma introdução a área da pesquisa acadêmica e nos variados caminhos que podem ser traçados em busca do conhecimento.
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO
O presente trabalho contribui para uma ampliação do conhecimento na área de pesquisa, mostrando várias formas de elaboração, tipos de abordagens diferentes para cada situação e necessidade, segundo sua natureza, sua abordagem do problema, seus objetivos, seus procedimentos técnicos e seu campo.
Foram citados alguns autores para reforçar os elementos, abrangendo o trabalho científico ao público que deseja sua iniciação pela busca, notamos também a importância de não só pesquisar, como desenvolver, principalmente em âmbito empresarial, com o conceito P&D e sua ligação direta com o pensamento criativo que ronda todo o ramo.
7 CONCLUSÃO
No decorrer deste trabalho foram expostos os variados tipos de pesquisa, o conceito de Pesquisa e Desenvolvimento, a necessidade do ser humano em busca do conhecimento, assim como abordados os indicadores para cada tipo de pesquisa. Portanto tomando com base em todas as informações colhidas através não só dessa pesquisa, mas também do olhar do mundo moderno podemos constatar a importância e a vasta gama de possibilidades que há no campo da pesquisa e de seu desenvolvimento criativo, porém além do reconhecimento da necessidade da busca, tem que haver a implementação real de tais conhecimentos e valores nas práticas de pesquisa antes do ingresso do ensino superior, proporcionando assim ao aluno, uma vivência, um leque de possibilidades no âmbito educacional, para estar preparado e experimentado na busca dos novos saberes, estando mais propenso ao lidar com a vida acadêmica, alcançando o real objetivo da pesquisa, que é a transmissão do conhecimento adquirido para sociedade e formar integralmente indivíduos críticos e interessados desde a educação fundamental até o âmbito profissional e social.
REFERÊNCIAS
APPOLINARIO, Fabio. Dicionário de Metodologia Cientifica: Um guia para produção do conhecimento cientifico. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
BRITO, R.; PEREIRA, M. A. Manutenção autônoma: estudo de caso em empresa de porte médio do setor de bebidas. In: VII SEMEAD, Seminário de Estudos de Administração da USP – Universidade de São Paulo, 2003.
DEMO, Pedro. Introdução ao ensino da metodologia da ciência. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1987.
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002.
GRESSLER, Lori Alice. Introdução à pesquisa projetos e relatórios. [S. l.]: Loyola, 2004.
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de metodologia da pesquisa cientifica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
MICHEL, Maria Helena. Metodologia e pesquisa cientifica em ciências sociais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
POLIT, D. F.; BECK, C. T.; HUNGLER, B. P. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. Trad. de Ana Thorell. 5. ed. Porto Alegre, 2004.
1 Acadêmicos 
2 Tutora Externa
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Licenciatura em Pedagogia (PED 3329) – Metodologia Cientifica -18/11/2019

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