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Esôfago • Tubo muscular com aproximadamente 25cm de comprimento, que transporta o bolo alimentar da faringe oral para o estomago. • ESFINCTER SUPERIOR DO ESÔFAGO Tem como função manter fechada a extremidade superior do esôfago, impedindo a passagem de ar para o mesmo e o refluxo do alimento para a faringe. • A contração tônica do ESE é feita pela excitação de fibras vagais. O seu relaxamento é feito pela inibição transitória dos neurônios centrais. Tal excitação e inibição são coordenadas pelo centro da deglutição, localizado no bulbo • Após a deglutição, o alimento é levado através da faringe e esôfago até o estômago. Este deslocamento depende dos movimentos peristálticos, resultante da contração alternada de camadas de musculatura longitudinal e circular que envolvem todo o TGI. • O peristaltismo pode ser propulsivo como é o caso do esôfago, ou segmentado como no estômago. • O trato gastrintestinal apresenta dois tipos de movimento: • Propulsivo (movimentos peristálticos propriamente ditos) • Mistura (ajudam os peristaltismos, mas tem uma função de misturar e homogeneizar o bolo alimentar). Além disso, a peristalse do esôfago pode acontecer de três formas: • A peristalse primária, provocada pelo estímulo da deglutição • Peristalse secundária, que não está relacionada à deglutição • Peristalse terciária, mais comum no idoso, caracterizada por contrações do esôfago não relacionada à deglutição nem a nenhum outro fenômeno de distensão ou de refluxo, de forma que as contrações são ineficazes, isto é, sem função alguma. As contrações terciárias estão bem relacionadas com algumas patológicas, mas podem acontecer sem que haja qualquer doença associada. Movimentos de mistura: • Suco gástrico: 1- Ac clorídrico 2- Pepsinogênio 3- Fator intrínseco 4- Muco Essa secreção é secretada continuamente basal, mas existe mecanismos de controle neural e hormonal que aumentam ou diminuem Substancias produzidas no estomago e suas celulas • Cárdia: região estreita, situada na junção gastroesofágica. Possui glândulas responsáveis por produzir muco contra ação do ácido clorídrico. • Fundo: frequentemente cheio de gás. Produtor de muco • Corpo: a maior região, responsável pela formação do quimo. Assim como o fundo, há um maior predomínio de células parietais (produtoras do HCl) e células principais (produção de pepsinogênio) situadas nas glândulas fundicas. Células parietais possuem receptores diferenciados que estimulam a produção do ácido: receptores de histamina, gastrina e acetilcolina, que ativam essas células a secretarem ácido clorídrico Mecanismo de regulação da secreção de HCl • Antro: porção final do estômago, dotada do espesso esfíncter pilórico, que controla a liberação intermitente do quimo para o duodeno. Há predomínio de glândulas produtoras de muco que reveste a mucosa do estômago que o protege da autodigestão. • Presença de células endócrinas produtoras de gastrina (hormônio responsável por aumentar secreção de suco gástrico) OBS: Gastrina secretina e histamina aumentam a secreção de ácido no estomago Prostaglandinas inibem a ação do acido no estomago Porque anti-inflamatório da gastrite: inibe prostaglandina e gastrina Omeprazol agem na bomba que inibe o acido do estomago • Nas células parietais existe uma enzima chamada bomba hidrogênio potássio-ATPase. Essa enzima, quando ativada, elimina o H+ na luz do canalículo em troca de K+. Esse H+ se une ao Cl- , previamente bombeado para fora da célula, onde se combinam em HCl. O HCl é importante por converter o pepsinogênio (inativo) em pepsina (ativo). • É possível realizar o bloqueio dessa bomba de prótons inibindo os receptores de histamina, gastrina ou acetilcolina por meio de medicamentos, porém não é aconselhável, pois, do ponto de vista fisiológico, existem outros receptores de histamina em variados tecidos mais importantes do corpo, que seriam inibidos também. • Pode-se então utilizar medicamentos que inibam diretamente e temporariamente a bomba, como o Omeprazol ,pantoprazol e omeprazol, muito utilizados para doenças relacionadas à hiperacidez (ácido peptídicas, como gastrite, ulceras gástricas ou duodenais, duodenites, doença do refluxo). Sal de fruta age diferente do que omeprazol. Ele faz uma reação acido- base que produz sal e água Anti-inflamatórios reduzem o número de prostaglandinas, responsáveis pela produção de muco e estimulação da irrigação sanguínea da parede gástrica, tornando o estomago vulnerável a ação do ácido clorídrico. A administração de anti-inflamatórios deve ser feita associada a inibidores da acidez. Células principais renina pepsinogênio e lipase: Motilidade gastrica: • Fisiologicamente o estomago é dividido em: proximal (fundo e corpo) e distal (antro) • Função: Armazenamento, mistura e trituração do alimento, propulsão peristaltica e regulação da velocidade de esvaziamento o Relaxamento do esfincter esofagico inferior concomitante ao relaxamento do fundo do estomago (relaxamento receptivo) o Mistura do bolo alimentar com as secreções gastricas, formando o quimo, atraves de ondas peristaltiticas do corpo para o antro o Essas ondas peristalticas do corpo para o antro, promovem o relaxamento do piloro que permite a passagem de pequenas quantidades de quimo para o duodeno. Entretanto, ele se co trai rapidamente, induzindo uma onda peristaltica do antro para o corpo, gerando a trituração do alimento (evento chamado de sistole antral) • Pode acomodar 1500ml de comida e suco gástrico, em sua distensão máxima. • O bolo alimentar no estômago é processado, transformando-se em um fluido viscoso denominado quimo. • Quanto mais o indivíduo se alimenta em proporções cada vez maiores, mais o estômago cresce (dilatação receptiva). • A função de mistura realizada pelo estômago, por intervenção das ondas constrictoras peristálticas fracas, faz com que a porção média da parede deste órgão se mova em direção ao antro no intuito de realizar uma maior homogeneização do quimo com as secreções gástricas. • Retropulsão, em que o piloro se fecha, fazendo com que o alimento não ultrapasse para o duodeno, retornando para cima, para continuar sofrendo mistura, até que o quimo esteja bastante homogênio. • Contração de fome: sinal que o estômago envia ao sistema nervoso ao perceber uma baixa concentração de açúcar no sangue, gerando tônus gástrico. • Mucosa intestinal : Epitélio simples cilíndrico (ou colunar): – Enterócitos ou células absortivas: contem Microvilosidades – domínio apical com borda em escova – filamentos de actina sustentam, absorção dos metabólitos ingeridos nos alimentos – Células Caliciformes – glicoproteínas – lubrificação – Células de Paneth – na base das glândulas intestinais – produzem lisozima, com ação germicida (bacteriostática) – Células Enteroendócrinas – na base das glândulas intestinais,produzem: Colecistocinina - estimula contração da vesícula biliar e inibe esvaziamentro gastrico Secretina - estimula secreção de bicarbonato pancreático e estimula as células principais do estômago na produção de pepsinogênio Peptídeo inibidor gástrico (GIP) hormônio secretado pelas células enterócrinas tipo K, encontrados na mucosa do duodeno e do jejuno. Aumenta a produção de insulina pelas células beta pancreáticas em resposta a uma elevada concentração de glicose, aminoácidos e ácidos graxos no trato gastrointestinal. Inibe a absorção de água e eletrólitos no intestino delgado • Glândulas intestinais ou Criptas de Lieberkühn – glândulas tubulares simples • Lâmina própria – tecido conjuntivo frouxo, vasos sangüíneos e linfáticos, • Fibras nervosase fibras musculares lisas. Esvaziamento: • A transferência de quimo para o duodeno é ajustada para permitir o processamento digestivo no intestino delgado. • O controle do esvaziamento gástrico é duplo, neural e hormonal, e se dá pela regulação da motilidade gástrica e da constrição do esfíncter pilórico Esvaziamento gastrico: • A função de esvaziamento se dá por contrações intensas justamente por ser responsável a expulsar o alimento do estômago. A maior parte das contrações estomacais são fracas, intensificando-se, justamente, no momento da evacuação. • O esvaziamento gastrico é controlado por fatores: • Gástricos: liberação de gastrina, hormônio produzido na mucosa do antro, que aumenta a produção de suco gástrico pelas glândulas fúndicas e estimula a ação da bomba pilórica. • Duodenais: reflexo enterogastrico (quando o alimento sai do estomago para o intestino, começam as ondas peristálticas no intestino); https://pt.wikipedia.org/wiki/Mucosa https://pt.wikipedia.org/wiki/Duodeno https://pt.wikipedia.org/wiki/Jejuno https://pt.wikipedia.org/wiki/Insulina liberação de hormônios intestinais, como o CCK, inibidor do esvaziamento; presença de gordura retarda o esvaziamento, para que haja tempo de assimilação desses nutrientes; grau de acidez do quimo. • Dois hormônio das mesma família: • gastrina ( antro e porçao proximal duodeno): Aumentam a motilidade gástrica • Colecistocinina (CCK) (duodeno) :inibem o esvaziamento, por ação constritora sobre o esfíncter pilórico. • Obs: a a colecistocinina atua no hipotálamo, sinalizando saciedade. • A secretina e o GIP (peptídio inibitório gástrico): • inibem a motilidade e aumetam o tônus do piloro. • Portanto, inibem o esvaziamento gástrico. O principal estímulo para a liberação destes hormônios é o pH do quimo em contato com a mucosa duodenal. Depreende-se, das considerações acima, que a velocidade de esvaziamento gástrico dependerá da natureza do material ingerido. Gorduras, por exemplo, estendem o período de digestão. Secretina: • Polipeptido contituido por 27 aminoacidos • Local de secreção : celulas S do duodeno e do jejuno (Prosecretina → acido → secretina → sangue) • Estimulo: diminuição do PH (HCl- quimo; <4,5), acidos gordos • Inibição: Agonistas alfa adrenergicos, acido acetilsalicilico, outros AINEs Ações: • Estimula a secreção de solução de bicarbonato no pancreas (epitelio dusctal) e no duodeno (G, Brunner) • Estimula a secreção de bile rica em bicarbonato • Antagoniza os efeitos da gastrina sobre as celulas parietais e diminuir a produção • Efeito potencializado pela CCK (Aumento de proliferação celular no pancreas) Controle do esvaiamento gastrico: • Seretina: quando acido chega ao duedeno (PH: Basico), os quimioreceptores estimulam a secreção de secretina que contrai o piloro e provoca a liberação suco pancreatico para tamponar a solução. O piloro permanecce ocntraido até que todo o HCl seja tamponado; ou seja, até que a secretina pare de ser ativada • Colecistonina: Quando o quimo, rico em lipideos chega ao duodeno é secretada a CCK que ale de contrair o piloro, estimula a produção do suco pancreatico e a contração biliar ( relaxamento do esfincter de Oddi), que libera a bile emulsificandi as gorduras presentesno quimo, facilitando a ação das lipases. • Gastrina: quando o quimo, rico em proteinas chega ao duodeno é estimulada a gastrina que promove a contração do piloro. No estomago, a gastrina é secretada para estimular a secreção de HCl http://fisio.icb.usp.br/~cassola/nutricao/lista_hormonios.html http://fisio.icb.usp.br/~cassola/nutricao/lista_hormonios.html http://fisio.icb.usp.br/~cassola/nutricao/lista_hormonios.html http://fisio.icb.usp.br/~cassola/nutricao/lista_hormonios.html Eterogluagon: • Semelhantes o glucagon e derivado do gene codificador do proglucagon • Local de secreção: Células L intestinais Ações: • Produz glicose no figado • Aumenta a secreção de insulina • Inibe a secreção acida gastrica • Provavel função trófica intestinal Ex: GLP-1 GLP-1: • Poliptideo com 7-36 ou 7-37 NH2 aminoacidos • Local de secreção: celulas L do intestino deslgado distal e colon proximal • Estimulo: hidratos de carbono Ações: • Diminui a secreção gastrica de acido e o esvaziamento gastrico • Diminui a motilidade ileal • Suprime a secreção do glucagon • Efeito estimulador de secreção de insulina sobre as celulas beta do pancreas • Aumenta a sensibilidade a insulina • Aumenta sesação de saciedade Peptídeo inibidor gástrico (GIP) ou peptídeo insulinotrópico dependente de glicose. • Estimulam células beta do pâncreas a secretar insulina. • Grelina e leptina. • A grelina, também conhecida como o hormônio da fome, é produzida por células endócrinas localizadas no estômago. Este hormônio é secretado durante o dia, especialmente antes das refeições, e sua produção é suprimida durante a noite, possivelmente pela ação da melatonina . • A grelina atua no sistema nervoso central, onde é um importante orexígeno (estimulador da fome), além de estimular a secreção de hormônio de crescimento. Foi demonstrado que a placenta também é uma fonte importante deste hormônio. • A leptina é conhecida como o hormônio da saciedade. Ela é produzida por adipócitos (células que armazenam gordura) e secretadas para a corrente sanguínea. As células-alvo da leptina se encontram em diferentes regiões do organismo, entre os quais o sistema nervoso central, onde ela atua como um anorexígeno (estimulador da saciedade) e sistema reprodutor. Assim, quanto maior a quantidade de adipócitos, maior a produção de leptina. No entanto, indivíduos obesos podem se tornar menos sensíveis à ação da leptina devido à exposição a altas concentrações do hormônio por períodos prolongados. • Desta forma o TGI é capaz de sinalizar os estágios da digestão e da qualidade do alimento ingerido para outras regiões do próprio TGI, bem como do estado nutricional para outros órgãos dentro do próprio organismo. Acompanhe a tabela a seguir: • O suco entérico é uma secreção composta por várias enzimas produzidas pelas células da mucosa intestinal. Entre essas enzimas, podemos citar a carboxipeptidase, aminopeptidase, dipeptidase, maltase, sacarase e lactase. A função principal do suco entérico é finalizar a digestão de proteínas e glicídios. • Secretado no intestino delgado, o suco pancreático é produzido pelo pâncreas. Esse suco é composto por bicarbonato de sódio, que modifica o pH do quimo, neutralizando sua acidez. Essa modificação de pH facilita também a ação de enzimas. Além do bicarbonato, o suco pancreático possui enzimas como a quimiotripsina, tripsina, amilopsina, RNAase, DNAase e lipase. • Além dos sucos, outra substância importante na digestão é a bile. De coloração esverdeada, ela é produzida pelo fígado e atua na digestão de gorduras. A bile não apresenta enzimas, https://brasilescola.uol.com.br/biologia/pancreas.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/o-figado.htm porém, ao emulsificar as gorduras, aumenta a área de superfície delas, o que facilita a ação das lipases Resumo: • A fase intestinal se inicia com a saída do quimo do estômago, caracterizando um bolo alimentar mais triturado e aquoso. • A presença de acidez, gordura e aminoácidos no duodeno sinalizam para que o estômago reduza suas taxas de esvaziamento, permitindo que o quimo permaneça um período no duodeno e receba as secreções intestinais e hepatopancreáticas • O enterócito ainda produz aminopeptidases e peptidases, que quebram carboidratos e proteínas em porções menores para permitir a absorção, além de muco para proteção. • O grande órgão absorção intestinal é ID Motilidadedo intestino delgado: Segmentação x Peristaltismo: Como ocorrem: Propriedade da musculatura lisa do TGI: Motilidade do intestino delgado: Motilidade do intestino grosso: Defecação: Motilidade do intestino grosso: Absorção: intestino delgado (jejuno e ileo) • O epitelio intestinal é composto por vilosidades que aumentam a areas de absorção Celulas do intestino delgado • Celulas microvilosidades: absorventes • Celulas caliciformes : produzem muco • Celulas de panet: bactericida • Celulas granulares basais: secretina: inibe secreção do suco gastrico e estimula o pancreas Colecistoquinina: inibe esvaziamento gástrico estimula pancreas e bili Peptideo inibitorio gastrico: estimula liberação de insulina e inibe o esvaziamento gastrico Celula do ID: • Celulas com microvilosidades: absorventes • Celulas caliciformes : produzem muco • Celulas de panet: bactericida • Celulas granulares basais: que secretam alguns hormonios • Intestino é composto de vilosidades e celulas com microvilosidades o que leva a maior área de absorção Adaptações absortivas do intestino delgado: • Existe uma densa rede de capilares vênulas e ductos lacterais que permeiam os vilos intestinais permitindo assim o aporte de substancias e a drenagem dos nutrientes, agua e eletrolitos absorvidos pelo epitelio intestinal. • Secretina: inibe secreção do suco gastrico e estimula o pancreas • Colecistoquinina: inibe esvaziamento gástrico e estimula pancreas e bili • Peptideo inibitorio gastrico: estimula liberação de insulina e inibe o esvaziamento gastrico • Esses hormônios dificultam o esvaziamento gástrico para que ocorra ação dessas enzimas facilitando a digestão. Controle da atividade digestiva: Trato gastrointestinal inferior: Suco entérico: • Agua e muco • Peptidase: finaliza a digestão das proteínas • Maltase: digere a maltose ( açucar dos sereais) • Sacarase: açucar da cana • Lactase: lactose açucar do leite • O grande órgão absorção intestinal é ID • No intestino delgado ocorre a absorção de: • Aminoácidos • Monossacarideos • Ac graxos e monoglicerideos • Bases pentose e fosfatos A maioria da água no alimento e em bebidas ingeridos é absorvida pela osmose. • Aproximadamente 80% é absorvido pelo intestino delgado, 10% pelo grande intestino e o 10% permanecendo excretado nas fezes. Eletrolitos: • Sódio é absorvido pela difusão e pelo transporte activo. • O cloreto (cl) é absorvido passiva junto com o sódio ou transportado activamente. • O iodo (i) e o nitrato (NO3) podem passiva seguir íons de Na+ ou são absorvidos activamente • Os íons do cálcio (Ca2+) são absorvidos activamente em um processo estimulado pelo calcitriol (formulário activo da vitamina D). • Íons (Fe2+ e Fe3+), íons do potássio (K+), íons do magnésio (Mg2+) e os íons de Phospate (PO43-) são absorvidos por mecanismos de transporte ativo Vitaminas: • Vitaminas liposoluveis (as vitaminas A, D, E e K) são absorvidas junto com gorduras dietéticas. • As vitaminas hidrosolúveis em água como as vitaminas B e C são absorvidas pela difusão.A maioria das vitaminas passa inalterada do intestino delgado para o sangue, por difusão passiva. • A vitamina B12 combinada com o factor intrínseco (do estômago) é absorvida pelo transporte activo. • A maioria são absorvidos no jejuno e a vitamina B12 e C são absorvidos mais no íleo. Carboidratos: • Os principais carboidratos da dieta são: o amido, a sacarose e a lactose. O glicogênio, a maltose, a glicose livre e a frutose livre constituem frações relativamente menores de carboidratos ingeridos. Oligossacarídeos: • Maltose: açúcar do malte (glicose + glicose). • Sacarose: açúcar da cana (glicose + frutose). • Lactose: açúcar do leite (glicose + galctose). • Monossacarídeos: Glicose, frutose, galactose e manose • A absorção dos carboidratos pelas células do intestino delgado é realizada após hidrólise dos dissacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos em seus componentes monossacarídeos. As quebras ocorrem sequencialmente em diferentes segmentos do trato gastrointestinal por reações enzimáticas: 1. α-Amilase salivar. 2. α-Amilase pancreática. 3. Enzimas da superfície intestinal. Absorção: • A captação de monossacarídeos do lúmen para a célula intestinal é efetuada por dois mecanismos: • Transporte passivo (difusão facilitada). O movimento da glicose está “a favor” do gradiente de concentração (de um compartimento de maior concentração de glicose para um compartimento de menor concentração). A difusão facilitada é mediada por um sistema de transporte de monossacarídeos do tipo Na+− independente. O mecanismo tem alta especificidade para D−frutose. • Transporte ativo. A glicose é captada do lúmen para a célula epitelial do intestino por um co− transportador Na+−monossacarídeo . É um processo ativo indireto cujo mecanismo é envolve a (Na+−K+)−ATPase (bomba de (Na+−K+), que remove o Na+ da célula, em troca de K+, com a hidrólise concomitante de ATP . O mecanismo tem alta especificidade por D−glicose e D−galactose. Carboidratos: • Os monossacarídeos atravessam as células da mucosa e pelos capilares das vilosidades, entram na corrente sanguínea, sendo transportados pela veia porte até o fígado, onde serão convertidos, parte em glicogênio e parte transportados aos outros tecidos. • Após a absorção, a glicose no sangue aumenta e as células β das ilhotas pancreáticas secretam insulina que estimula a captação de glicose principalmente pelo tecido adiposo e muscular. O fígado, o cérebro e os eritrócitos, não necessitam de insulina para captação de glicose por suas células (tecidos insulino−independentes). Outros hormônios e enzimas, além de vários mecanismos de controle, são importantes na regulação da glicemia. Proteinas: Estômago - proteínas são hidrolizadas pelo HCL e pepsinogenio em proteoses, peptonas e polipeptídios. Intestino delgado - a maior parte da digestão das PTNs (duodeno) são hidrolizadas em peptídios e aminoácidos. Os aminoácidos são absorvidos por um mecanismo dependente de sódio, até o final do jejuno. A maior parte das PTNs endógenas das células epiteliais e secreções intestinais também são digeridas, reciclada e absorvida no intestino delgado. Lipideos: • Os ácidos biliares são derivados do colesterol e sintetizados no fígado. São denominados primários (ácido cólico, taurocólico, glicocólico, quenodesoxicólico e seus derivados) quando excretados no duodeno, sendo convertidos em secundários (desoxicólico e litocólico) por ação das bactérias intestinais. • A bile, ainda, excreta o colesterol sanguíneo em excesso, juntamente com a bilirrubina (produto final da degradação da hemoglobina). • Sais biliares fazem a emulsificação da gordura, para que a enzima lipase pancreática possa agir quebrando as triglicérides em diglicérides e ácidos graxos livres, os diglicérides sofrem uma nova ação da lipase dando origem a monoglicérides, ácidos graxos e glicerol.. • Cerca de 70% do diglicerídeos são absorvidos pela mucosa intestinal o restante 30% é o que será convertido em monoglicérides, glicerol e ácidos graxos. • Äcidos graxos livres e monoglicerídeos produzidos pela digestão formam complexos chamados micelas, que facilitam a passagem dos lipídeos através do ambiente aquoso do lúmem intestinal para borda em escova. • Após a absorção dentro da mucosa intestinal, os ácidos graxos são reesterificados para formar triagilgliceróis e se combinam com colesterol e apoproteínas para formar os quilomícrons e lipoproteínas. Os primeiros serão transportados pela linfa(vasos linfáticos > ducto torácico e veia cava superior) e os últimos serão transportadorpelo sangue. • As lipoproteínas constituem uma das mais importantes formas de transporte dos lipídios no sangue, já que estes são insolúveis no sangue e necessitam de conjugação para serem transportados. • Os monoglicerídeos e ácidos graxos livres quando absorvidos pela parede intestinal sofrem uma no esterificação pela enzima triacil sintetase dando origem a novos triacilglicerois que se ligam a proteínas formando os quilomicrons que são partículas lipoprotéicas (98%lipídios e 2%proteínas). • Os quilomicrons atingem finalmente a corrente sanguínea, mas antes de chegar ao fígado passam por tecido muscular e adiposo aumentando sua densidade, pois são enriquecidos com proteínas podendo resultar em: - VLDL (very low density lipoprotein) 80- 90% de lipídios. - LDL (low density lipoprotein) 70% lipidios. - HDL (high density lipoprotein) 45% lipidios. • Enquanto o LDL (Low Density Lipoproteins ou Lipoproteínas de baixa densidade) transporta o colesterol do fígado às células. • o HDL (High Density Lipoproteins ou Lipoproteínas de alta densidade) faz o inverso, retirando o excesso de colesterol e levando-o de volta ao fígado, para ser eliminado pelo corpo. • É por isso que o LDL é conhecido como colesterol ruim e o DHL como colesterol bom. Pessoas com maiores índices de HDL no corpo têm menor probabilidade de ter alguma doença no coração, já quem possui um LDL elevado corre maiores riscos de sofrer com doenças cardíacas. Boca e estômago - são digeridas pequenas quantidades de gordura. (lipase lingual e gástrica). Intestino delgado - a presença de gordura estimula a liberação de colecistoquinina (CCK) que inibem a motilidade gástrica, tornando mais lenta a digestão dos lipídios. Os movimentos peristálticos e a ação da bile quebram os glóbulos grandes de gordura em partículas menores (micelas), tornando os lipídios mais acessíveis à digestão pela lipase pancreática. Células da mucosa - os lipídios são reagrupados em triglicerídeos, que juntamente com o colesterol e os fosfolipídios são envolvidos por uma cobertura de lipoproteínas, formando os quilomícrons. Estes são transportados pelos vasos linfáticos até o ducto torácico e são transportados para vários tecidos (tecido adiposo, fígado, músculos, etc). Fígado - são reagrupados em lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL) e transportados para o tecido adiposo, para armazenamento. O colesterol e as vitaminas lipossolúveis são absorvidos de forma similar. • Abosorve água e íons • Elabora as fezes • Não possui vilosidades • Possui muitas celulas absorventes • Celulas caliciformes: muco • Não há produção de enzimas • O final da digestão fica a cargo de bacterias • Algumas bactérias intestinais fermentam e assim decompõem resíduos de alimentos e produzem vitaminas (a vitamina K e algumas vitaminas do complexo B), que são aproveitadas pelo organismo. • Nessas atividades, as bactérias produzem gases – parte deles é absorvida pelas paredes intestinais e outra é eliminada pelo ânus • O quimo fica no IG 3 a 10 horas formando bolo fecal • Os aminoácidos e os monossacarídeos são transportados ativamente, e aqueles que não são aproveitados no próprio enterócito vão para a corrente sanguínea e são levados para o fígado pela veia porta. Os monoglicerídeos, os ácidos graxos e o glicerol entram nas células por difusão passiva ou com auxílio de proteínas transportadoras. Os ácidos graxos de cadeias curtas ((<12C) e o glicerol vão para a corrente sanguíneae então para o fígado, onde são processados. Os monoglicerídeos e os ácidos graxos de cadeias longas são esterificados em triglicerídeos no retículo endoplasmático liso. No Golgi, eles se ligam a proteínas, constituindo os quilomícrons. Os quilomícrons saem para o espaço intercelular e vão para o tecido conjuntivo, onde entram nos capilares linfáticos . São transportados pela linfa até os ductos linfáticos desembocarem nas grandes veias,passando então para o sangue. Nos capilares do tecidoadiposo, os quilomícrons são degradados pela lipase lipoproteica, e os ácidos graxos difundem-se para as células adiposas, onde são reesterificados emtriglicerídeos. 159 Os quilomícrons também são levados para o fígado pela artéria hepática.
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