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Nariz e seios da face • Nariz externo: parte exposta • Nariz interior: recebe o nome de cavidade nasal. A função é aquecer e filtrar o ar que entra no sistema. Na parte de cima das fossas, existem células sensoriais capazes de captar diferentes cheiros – o que chamamos de olfato. Divisão: • Nariz externo: Raiz Septo Dorso Ápice Narinas Asas • Cavidade nasal: A cavidade nasal inicia na cavidade piriforme até as coanas. Composta por: Vestíbulo, Conchas superior, media e inferior e Meatos. Nariz externo é composto de ossos e cartilagem a) Ossos: • Parte nasal do frontal e sua espinha nasal • Ossos nasais • Processos frontais dos maxilares b) Cartilagem: • 2 cartilagens nasais laterais • 2 cartilagens alares maiores (ramo lateral e medial) • 1 cartilagem do septal • 2 Alar menor Óssea: • Lâmina perpendicular do etmoide • Vômer Móvel: • Cartilagem septal O que é desvio de septo nasal? • Desvio de septo nasal é uma das causas mais comuns de obstrução do nariz. • O septo nasal é uma estrutura formada por ossos (na sua parte posterior) e cartilagem (na porção anterior), que divide o nariz em duas narinas. • Ele é revestido pelo mesmo tipo de tecido que forra internamente o nariz, conhecido por mucosa nasal. • Quando ele está torto para um dos lados, chamamos de desvio. Assim, a narina que contém o desvio torna- se mais estreita à passagem do ar, dificultando a respiração. 1. Prócero 2. Nasal (Transverso do nariz) 3. Depressor de Septo Origem: Porção transversal: Maxila, acima e lateralmente a fossa incisiva Porção alar: Asa do nariz Inserção: Porção transversal: Dorso do nariz Porção Alar: Imediações do apice do nariz Ação: Dilatação do nariz (alar); comprime as narinas (trasnversa) Origem: Fossa incisiva da maxila Inserção: Septo e na parte dorsal da asa do nariz Ação: traciona para baixo as asas do nariz , estreitando as narinas Origem: Fascia que reveste a parte mais inferior do osso nasal e a parte superior da cartilagem nasal lateral Inserção: Pele da parte mais inferior da fonte entre as duas sobrancelhas Ação: Traciona para baixo o ângulo medial da sobrancelha e origina as rugas trasnversais sobre a raiz do nariz • Cavidade piriforme até as coanas • Vestíbulo • Conchas: superior, media e inferior • Meatos • Separam a cavidade nasal da faringe • As coanas fazem a comunicação da cavidade nasal com a faringe Parte superior: Parte inferior: • No meato superior estão as aberturas do grupo posterior de células etmoidais (seio etmoidal) abertura do forame esfenopalatino Meato médio: Continua-se anteriormente com uma depressão chamada de átrio, O átrio localiza-se acima do vestíbulo e é limitado acima por uma crista, o agger nas Parede medial: • Carótida interna (oftálmica) etmoidal anterior e etmoidal posterior • Carótida externa (maxilar esfenopalatina) palatina maior • A artéria carótida externa é o contribuinte principal do suprimento sanguíneo da mucosa nasal. • De seus oito ramos: artéria facial (labial superior inferior, angula e lateral da narina) maxilar (dá origem a esfenopalatina) (palatina maior) e infraorbital são as principais fontes de sangue para o nariz. • Artéria carótida interna surge: artéria oftálmica e dela, as etmoidais anterior e a posterior (irriga parte dorsal e nasal interna) Epistaxe • A região anterior do septo nasal, principalmente o plexo de Kiesselbach, apresenta maior frequência de sangramento, representando 90 a 95% dos casos. Este tipo de epistaxe é mais comum em crianças e adultos jovens, tendendo a apresentar-se em quantidade pequena a moderada • Os sangramentos posteriores, geralmente originados de ramos da artéria esfenopalatina, apesar de menos frequentes, são mais graves. Denominam-se Nervos Cranianos todos aqueles nervos que fazem conexão com o Encéfalo. • Existem 12 pares de Nervos Cranianos • Primeiro (Olfatório) ligado ao Telencéfalo • Segundo (Óptico), ligado ao Diencéfalo • Outros dez ligam-se ao Tronco Encefálico. Numeram- se os Nervos Cranianos com algarismos Romanos de I a XII, obedecendo à ordem de sua origem aparente no Encéfalo no sentido rostrocaudal Nariz Inervado: • 1-Olfatório • 5-Trigemio: oftálmico, maxilar e mandibular • 7-facial Inervação externa • Inervação motora: ramos nervo facial • Inervação sensitiva cutânea: trigêmeo ramo do oftálmico (infratroclear e nasal externo) Nervo maxilar: infraorbital Inervação externa sensitiva cutânea trigêmeo Inervação da fossa nasal • Nervo olfatório I: olfato • Nervo trigêmeo V: sensibilidade da face e cavidades; motor músculos mastigatórios • Nervo facial VII: gustação 2/3 anteriores da língua; motor musculo da face Nervo olfatório: sensorial especial (região onde tem receptores olfatórios) ➔ I: OLFATÓRIO • Ramos, Cursos e Forames: • Dá fossa cranial anterior, ele divide-se em muitos ramos pequenos para penetrar na lâmina crivosa do osso etmóide, onde ele entra na parte superior da cavidade nasal. • Inervação Muscular: • Nenhuma • Inervação Secretomotora: • Nenhuma • Inervação Sensorial: • Nenhuma • Inervação Sensorial Especial: • Olfação ➔ V-1: TRIGÊMIO 1.1 NERVO OFTÁLMICO (para nariz etmoides) • Ramos, Cursos e Forames: • Dá fossa cranial medial, ele entra a fissura orbital superior e divide-se: • Nervo frontal, que entra superior e medialmente na órbita, a porção superior é para o músculo levantador da pálpebra superior, e divide-se em: – nervo supraorbitário (ramo lateral) – nervo supratroclear (ramo medial) • Nervo lacrimal, que entra na face lateral da órbita recebe fibras secretomotoras do nervo facial próximo à glândula lacrimal. • Nervo nasociliar, que entra lateralmente ao nervo óptico, e após cruza medialmente, desprendendo: – Nervos longo ciliares – Nervo etmoidal posterior – Etmoidal anterior Inervação Muscular: Nenhuma Inervação Secretomotora: Nenhuma Inervação Sensorial: • Córnea e globo ocular (via nervos longo ciliares e nervo lacrimal) • Septo Nasal (via nervos etmoidais anterior e posterior) • Pálpebras, tecido conjuntivo e fáscia da glândula lacrimal (via nervo lacrimal) ➔ V-2: TRIGÊMIO • 1.2 NERVO MAXILAR (nasopalatino) • Dá fossa cranial medial, ele entra no forame redondo para penetrar na fossa pterigopalatino desprendendo: • Nervo zigomático, que ascende superiormente e desprende: nervo zigomaticotemporal e nervo zigomaticofacial • Comunicação para o gânglio pterigopalatino, que conduz fibras sensoriais para: – nervo palatino superior – nervo palatino inferior – nervo faríngeo – nervo nasopalatino, que passa através do forame esfenopalatino nervo alveolar superior posterior • Ele continua através do canal infraorbitário para tornasse o nervo infraorbitário, desprendendo: • Nervo alveolar medial superior • Nervo alveolar superior anterior • Ele sai através do forame infraorbitário termina. • Inervação Muscular: Nenhuma • Inervação Secretomotora: Nenhuma • Inervação Sensorial: • Pálpebra inferior, nariz e lábrio superior (via nervo infraorbitário) • Gengiva e polpa dos dentes maxilares (via nervos alveolares superiores) • Mucosa do palato duro (via nervo palatino superior) • Mucosa do palato mole (via nervo palatino inferior e nervo faríngeo) • Nariz e palato (via nervo nasopalatino) • Inervação Sensorial Especial: • Nenhuma Observamos por medial que a relação apenas anatômica dos nervos palatinos com o gânglio pterigopalatino Porção anterior: trigêmeo- ramos do nervo oftálmico(etmoidal anterior) Porção posterior: ramos do nervo maxilar que passa pelo gânglio pterigopalatino (nasala, nasopalatino e palatino) Seios paranasais: 4 seios paranasais revestidos com epitélio cilíndrico ciliado e células caliciformes • Frontal • Maxilar • Etmoide • Esfenoide Seio maxilar • Superior: orbita • Medial: meato nasal médio parte anterior com face • Inferior com processo alveolar da maxila Seios paranasais • Maxilar • Abre-se no hiato semilunar e é inervado pelos nervos alveolares anterior e posterior (ramo da maxilar) e infraorbitário (ramo do maxilar) Seio frontal • Ducto frontal nasal • Hiato semilunar recebe ducto fronto nasal e maxilar Etmoidal Seios paranasais • Etmoidal • Compreende várias células etmoidais divididas em grupos anterior e posterior • É inervado pelos ramos orbitais do GP (cujas fibras são do nervo maxilar) e nervo etmoidal anterior e posterior ramos do nervo oftálmico Fossas nasais e seios paranasais 1. Nariz 2. Olho 3. Células etmoidais anteriores 4. Células etmoidais medias 5. Células etmoidais posterior 6. Seio esfenoidal 7. Nervo optico 8. Lobo frontal Etmoide • 3 a 18 células etmoidais • Varias pequenas escavações • Anterior medias e posteriores Anteriores e media drenam para meato médio Posteriores drenam para meato superior Esfenoide Seios paranasais • Esfenoidal • Abre-se no recesso esfenoidal e é inervado por ramos do nervo maxilar que passam pelo GP Sinusite • Sinusite é a inflamação dos seios paranasais que produz sintomas. Entre os sinais e sintomas mais comuns estão a produção de muco nasal espesso, nariz entupido e dor de cabeça. Seios paranasais na infância • Ao nascimento, somente os seios maxilares e os etmoidais estão presentes. • Durante a infância, devido a um grande desenvolvimento do crânio e da região médio-facial, ocorre aumento considerável do tamanho dos seios paranasais ao redor da cavidade orbitária. • Aos 14 anos de idade, o seio etmoidal já vai estar totalmente desenvolvido • o seio maxilar atinge sua plenitude com a erupção dentária (18anos) • O seio frontal inicia seu desenvolvimento aos 2 anos de idade e o seio frontal inicia sua pneumatização ao redor dos 6 anos de idade. Todos os seios paranasais comunicam-se com a cavidade nasal através dos seus óstios de drenagem. Nasofibroscopia: Exame para detectar sinusite
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