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Regulação hormonal da ingestão alimentar

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Regulação hormonal da ingestão alimentar GT 06
· 
· Motivação é a força que compele um comportamento a ocorrer 
· A motivação pode ser necessária para que um certo comportamento ocorra, ela não garante que o mesmo aconteça
· OREXÍGENOS estimulam a ingestão alimentar (NPY, AgRP, orexina/hipocretina)
· ANOREXÍGENOS reduzem a ingestão alimentar (CART, POMC/ALFA-MSH)
· Os hormônios intestinais parecem comunicar informações do trato gastrointestinal para os centros reguladores do apetite no sistema nervoso central (SNC) por meio do chamado 'Eixo Cérebro-Intestino’
· Leptina aumentada anorexígenos aumentado, leptina baixa orexigenos aumentado 
Hipotalamo, homeostasia e comportamento motivado 
-O hipotálamo tem um papel chave na regulação da temperatura corporal, equilíbrio de fluidos e balanço energético 
1. Resposta humoral: os neurônios hipotalâmicos respondem a sinais sensoriais, estimulando ou inibindo a liberação de hormônios hipofisários na corrente sanguínea. 
2. Resposta visceromotora: os neurônios hipotalâmicos respondem a sinais sensoriais, ajustando o equilíbrio das atividades do sistema nervoso simpático e parassimpático. 
3. Resposta somatomotora: os neurônios hipotalâmicos, sobretudo no hipotálamo lateral, respondem a sinais sensoriais, estimulando uma resposta somatomotora para gerar um comportamento apropriado
Regulação a longo prazo do comportamento alimentar
-Apenas minutos sem glicose para o sist. nervoso pode levar a perda de consiciencia seguida de morte se essa não for restaurada, então organismo criou a forma de armazenamento de energia (dessas estruturas) então uma razão primaria pela a qual somos motivados a comer é para abastecer essas reservar garatindo que não vá faltar
Balanço energético 
-Reservar energéticas são respostas durante e imediatamente após a alimentação, nesse período a energia é armazenada em glicogênio que é limitada ou triacilglicerol que é ilimitada 
Estado prandial -> quando o sangue esta cheio de nutrientes após a alimentação
Anabolismo -> síntese de macromoléculas como o glicogênio e o triacilgicerol a partir de percursores simples 
-Durante o jejum acontece o catabolismo que é a quebra dessas moléculas complexas que estão armazenadas para oferecer a energia necessária para o corpo 
Obesidade -> A ingestão e o armazenamento excede a utilização 
Inanição -> a ingestão de energia falha em alcançar as demandas corporais ocorrendo perda de tecido adiposo 
Regulação Hormonal e Hipotalâmica da Gordura Corporal e da Ingestão de Alimentos
 Leptina
-O hormônio leptina liberado por adipócitos é capaz de reverter completamente a obesidade e o distúrbio alimentar, uma vez que atua diretamente em neurônios do hipotálamo que diminuem o apetite e aumentam o gasto energético (anorexígenos)
-A depleção de leptina pode ajudar a combater a inanição uma vez que sua deficiência estimula o apetite e comportamento alimentar suprime o gasto energético e inibe a capacidade reprodutora
-Tem seu pico de secreção durante a noite e nas primeiras horas da manhã, sendo sua meia-vida plasmática de 30 mi
-> Ob é o gene da leptina 
O hipotálamo e a ingestão de alimentos 
-Lesões bilaterais no hipotálamo lateral (síndrome hipotalâmica lateral) que é o centro da fome causam anorexia e lesões bilaterais do hipotálamo ventromedial (síndrome hipotalâmica ventromedial) que é o centro da saciedade causam aumento da ingestão alimentar causando obesidade
-Lesões no núcleo arqueado provoca obesidade hiperfagia e diminuição da atividade simpatica
Os efeitos de níveis elevados de leptina sobre o hipotálamo 
-A leptina está alta quando tem muita gordura, lipídeo 
-As moléculas de leptina são liberadas na corrente sanguínea pelos adipócitos ativando receptores de leptina em neurônios do núcleo arqueado do hipotálamo (que são ativados por aumento dos níveis sanguíneos de leptina) que possuem neurotransmissores peptídicos alfa-MSH e CART (os níveis desses peptídeos no cérebro variam na proporção dos níveis de leptina no sangue)
Resposta humoral -> secreção aumentada de TSH e ACTH que atuam na tireoide e na adrenal e aumenta o tônus simpático que aumenta a taxa metabólica pelo aumento da temp corporal 
POMC -> promove a síntese do hormônio alfa-MSH
Resposta somatomora -> diminui o comportamento alimentar 
-Os neurônios alfa-MSH e CART desencadeiam resp humoral pela ativação de neurônios do núcleo paraventricular causando liberação de hormônios hipofiseotróficos que regulam a secreção de TSH e ACTH pela adeno-hipofise
-O núcleo paraventricular também controla a atividade simpática por meio de axônios que se projetam diretamente para neurônios da porção inferior do tronco encefálico e para neurônios pré-ganglionares da medula espinhal
-Existe também uma via direta para o controle da resposta simpática por neurônios do núcleo arqueado (o alfa-MSH e CART) que projetam axônios diretamente para a região intermediolateral da subs cinzenta da medula espinhal
-Por fim o comportamento alimentar é inibido por meio de conexões de neurônios do núcleo arqueado com células do hipotálamo lateral. A seguir, examinaremos com mais atenção o hipotálamo lateral
Peptídeos anoréticos -> administração de alfa-MSH ou CART que mimemitza a resposta a níveis elevados de leptina, eles diminuem o apetite 
-Existem fármacos que bloqueiam a ação desses peptídeos 
Os Efeitos de Níveis Reduzidos de Leptina sobre o Hipotálamo
-Os baixos níveis de leptina desativa as respostas mediadas pelo alfa-MSH e CART e estimula neurônios orexígenos do núcleo arqueado que contém os peptídeos NPY (neuropeptideo Y) e AgRP (peptídeo relacionado ao gene agouti) que tamebm tem conexão com o núcleo paraventricular e hipotálamo lateral e inibem a secreção de TSH e de ACTH, ativa o sist. nervoso parassimpático e estimula o comportamento alimentar (são chamados de peptídeos orexigênicos)
-AgRP e a-MSH são antagônicos, os dois se ligam no receptor MC4, em neurônios pós-sinápticos no hipotálamo. Enquanto o a-MSH ativa esse receptor, o AgRP inibe. 
-A ativação de receptores MC4 em neurônios do hipotálamo lateral inibe a ingestão de alimentos; a inibição desses receptores estimula a ingestão de alimentos
O Controle da Ingestão de Alimentos por Peptídeos do Hipotálamo Lateral
-Uma lesão nessa área faz a pessoa comer, e a estimulação elétrica dessa área estimula o comportamento alimentar mesmo em saciedade 
-Os neurônios intrínsecos do hipotálamo lateral e os axônios passando através do hipotálamo lateral, contribuem para motivação do comportamento alimentar 
-O MCH (hormônio concentrador de melanina) O MCH (hormônio concentrador de melanina) informa o córtex sobre os níveis de leptina, contribuindo para a motivação da busca por comida
-Injeção de MCH intracerebral estimula o comportamento alimentar e a ausência desse em pessoas causa comportamento alimentar reduzido, taxa metabólica alta e magreza 
-No hipotálamo lateral também possui neurônios que possuem o peptídeo orexina/hipocretina (estimula o comportamento alimentar) que recebe conexões diretas do núcleo arqueado, e junto com o MCH ela está aumentada no encéfalo quando a leptina diminui, esses dois são complementares 
-A falta de sinalização pela orexina não so leva a perda de peso mas tbm sonolência excessiva durante o dia 
· Um aumento nos níveis de leptina estimula a liberação de a-MSH e de CART pelos neurônios do núcleo arqueado. Esses peptídeos anoréticos atuam no encéfalo, em parte pela ativação do receptor MC4, no sentido de inibir o comportamento alimentar e aumentar o metabolismo
· Uma queda nos níveis de leptina estimula a liberação de NPY e AgRP pelos neurônios do núcleo arqueado e a liberação de MCH e de orexina pelos neurônios da área hipotalâmica lateral. Esses peptídeos orexigênicos atuam no encéfalo no sentido de estimular o comportamento alimentar e diminuir o metabolismo.
Apetite, Ingestão, Digestão e Saciedade
Fase cefálica -> quando você vê e sente o cheiro da comida, as divisões parassimpáticas e entérica são ativadas causando secreção de saliva na boca e de sucogástrico no estomago 
Fase gástrica -> as respostas ficam mais intensas a medida que você come e o estomago vai se enchendo 
Fase de substrato -> o estomago fica cheio e a comida vai para o intestino, os nutrientes são absorvidos e chegam a corrente sanguínea 
-A medida que a pessoa vai passando por essas fases os sinais que motivam a comer são substituídos por sinais para o termino da refeição 
Grelina
-Hormônio orexígeno (estimulam a ingestão alimentar)
-Liberada na corrente sanguínea quando o estomago ta vazio, estimula fortemente o apetite e o consumo de alimento por meio da ativação de neurônios do núcleo arqueado contendo NPY e AgRP e inibe os neurônios da POMC a partir da liberação pré-sináptica do GABA
-Também estimula GH
Células L (anorexígenas) 
Peptideo PYY
-> Produzem 3 tipos de peptídeos 
-Peptídeo YY (PYY) que regula a motilidade intestinal e aumenta a saciedade a partir da interação com o sist. melanocortina
-O PYY se liga ao seu receptor pré-sinaptico inibitório Y2 que aumenta atividade de neurônios anorexígenos POMC e CART e inibe os orexigenos no núcleo arqueado do hipotálamo
GLP-1
-Induzem um aumento da saciedade e diminuição da fome
OXM
-Diminui a secreção de acido gástrico e a ingestão alimentar 
Distensão gástrica
-Os axônios sensoriais do vago ativam neurônios no núcleo do tracto solitário no bulbo, inibindo o comportamento alimentar 
-O estiramento das paredes do estomago é um sinal de saciedade, essa parede é inervada por axônios mecanossensoriais que ascende para o encéfalo através do nervo vago
Colecistocinina
-Atua na saciedade ANOREXIGENA , presente em algumas céls que revestem o intestino e em alguns neurônios reduz a frequência da ingestão e a quantidade ingerida nas refeições, e é estimulada por lipídeos 
-Sua ação é exercida nos axônios sensoriais vagais e ela atua sinergicamente com a distensão gástrica, inibindo o comportamento alimentar 
Insulina (anorexígena e orexigena) 
-Necessária para o transporte da glicose para as céls do corpo, é importante para o metabolismo anabólico durante o qual a glicose é transportada para armazenamento no fígado, musc esquelético, cels adiposas, ou para o metabolismo catabolico durante o qual a glicose é captada por outras céls do organismo para ser usada como combustível 
-O aumento do tec adiposo pode ser um determinante para desencadear a resistência à insulina a partir do aumento da atividade da proteína kinase C delta
Efeitso orexigeno da insulina
-Durante a fase cefálica a inervação parassimpática do pâncreas (que chega através do nervo vago) estimula as células β a liberarem insulina isso diminui a glicose sanguínea e os neurônios NPY/AgRP aumenta o estimulo a comer
Efeitos anaroxígenos da insulina 
-Durante a fase gástrica, assim que o alimento entra no estomago, a CCK estimula a secreção de insulina 
-Na fase de substrato a liberação de insulina é máxima quando o alimento é absorvido pelo intestino e os níveis de glicose no sangue aumentam. O aumento da insulina e da glicemia, é um sinal de saciedade e fará você parar de comer
-Em contrapartida aos outros sinais de saciedade que discutimos, os quais se comunicam com o encéfalo principalmente via nervo vago, a insulina no sangue age no sentido de inibir o comportamento alimentar atuando diretamente nos núcleos arqueado e ventromedial do hipotálamo sobre os neurônios anorexígenos. Aparentemente, a insulina atua de maneira semelhante à leptina para regular o comportamento alimentar
Amilina 
-É anorexígena, produzida e liberada junto com a insulina depois de alimentado, ela retarda o esvaziamento gástrico, inibe a secreção gástrica, reduz os aumentos de glicose pós-prandial e diminui a ingestão de alimentos
-Aumenta efeitos inibitórios da alimentação de hormônios da saciedade como a CCK
Glucagon
-Aumenta glicose sanguínea e diminui a ingestão alimentar por meio do esvaziamento gástrico aumentando saciedade 
Polipeptídeo pancreático (PP)
-Liberado do pâncreas proporcional à quantidade de calorias ingeridas
-Induz um relaxamento da vesícula biliar, uma inibição da secreção pancreática, bem como um retardo do esvaziamento gástrico e regula o apetite

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