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Estudo das Escolas Antropológicas

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Estudo das Escolas Antropológicas
Trabalho de Antropologia Jurídica do professor Edivaldo dos Santos Oliveira como requisito da 1ª nota do 1º crédito
Clara Maron Carneiro
Ilhéus, 25 de agosto de 2021
ÍNDICE
1. Escola Evolucionista
2. Escola Funcionalista
3. Escola Estruturalista
4. Escola Difuncionalista
5. Escola Culturista Norte-Americana
 INTRODUÇÃO
A antropologia jurídica estuda sistematicamente o homem pressupondo que ele deve conhecer e respeitar o outro e a si mesmo. Com base nisso, nota-se que a escola antropológica junta pensadores com uma visão acerca do fazer antropológico. Por isso, com o passar do tempo esses pesquisadores procuraram entender o homem e quanto mais avança mais escolas antropológicas surgiam. Nesse trabalho, iremos compreender as cinco principais escolas antropológicas: escola evolucionista, funcionalista, estruturalista, difuncionalista e culturalista norte-americana e os antropólogos principais que as estudaram e as visões de conhecimento que as englobavam
1. ESCOLA EVOLUCIONISTA
A Escola Evolucionista foi influência pelos pensamentos de Charlin Darwin com a publicação do livro “Origem das Espécies”, o qual defendeu a evolução biológica, caracterizadas pelas mudanças as quais os seres humanos estão sujeitos, e a seleção natural em que os seres que estivessem mais capacitados seriam selecionados. Ademais, o pensador Herbert Spencer que acreditava que a evolução da humanidade se dava em uma única escala evolutiva em diversas formas, como na religiosidade, política e economia. Assim, consolidando a escola evolucionista que defende que a humanidade se fortalece mais rápido em determinadas condições, propondo a evolução e progresso como conceito principal da escola.
É marcada por um pensamento dividido em dois, em que existia uma sociedade “primitiva” e outra “civilizada” com estágios de desenvolvimento sociocultural iguais (do inicial ao mais completo), mas em diferentes lugares do planeta, ou seja a sociedade primitiva poderia se tornar civilizada. Nesse contexto, fica evidente a possibilidade de estudar e investigar os estágios da humanidade primitiva de acordo com o antropólogo James Frazer que afirma: " [...] o selvagem é um documento humano, um registro dos esforços do homem para se elevar acima do nível da besta.”. Apesar da capacidade do estudo, as tribos e grupos primitivos eram considerados inferiores pelos civilizados, como os europeus que se viam e forma desenvolvida, superior e no inicio da escala, já que os selvagens eram do período evolutivo do passado.
Diante disso, nota-se que essa comparação fortaleceu o etnocentrismo, que é a uma visão preconceituosa que julga o seu grupo étnico melhor do que os outros, já que os europeus se consideravam mais evoluídos e que os outros tinham que alcançar eles. Todo desenvolvimento é importante, não é porque uma civilização evoluiu mais rapidamente que ela se torna melhor que outra, a evolução da outra pode trazer mais conhecimentos e ensinamentos diferentes 
2. ESCOLA FUNCIONALISTA
A Escola Funcionalista criada por Émile Durkheim tem como principio esclarecer a sociedade, pois ele acreditava que o que formava a sociedade não era o todo em si e sim suas causalidades e acontecimentos, sejam eles coletivos ou individuais. Assim, considerava a sociedade um sistema já que os fatores uniam as diferenças formando esse sistema e deveriam funcionar juntas dependendo uma da outra como as instituções e grupos. Por isso, aescola é comparada por muitos filósofos e antropólogos por uma maquina, já que a maquina é um sistema que para funcionar o todo, depende de cada parte “vivendo” em harmonia e compreensão. Isso só acontece na sociedade por conta do consenso entre as pessoas, permitindo a estabilização. Diante disso, ele estudou a sociedade primitiva, já que essa é considerada mais simples para investigar, dessa forma, conclui-se que ele usou a escola evolucionista como reação. 
Ademais, Émile Durkheim acreditava que existiam estruturas essenciais, que não eram isolados que serviam para garantir a ordem do fato social, como a escola, igreja, família e órgãos estatais, que juntos trabalhavam em equilíbrio.
Portanto, nota-se que a principal critica dessa escola é a falta de aprofundamento, os estudos foram muito rasos e não deram atenção aos problemas, dia a dia, dificuldades individuais. Tinha uma visão muito boa e positiva da sociedade em si e não observava seus defeitos e falhas.
3. ESCOLA ESTRUTURALISTA
A Escola Estruturalista fundada por Claude Lévi-Strauss que apresentou esse pensamento para a França era totalmente diferente do funcionalista, porque vai estudar as partes para depois a estrutura geral, afirmava que tudo era construído, ou seja as estruturas culturais são conseqüências do pensamento humano. Assim, essa escola demonstrou que a sociedade primitiva não era atrasada em relação as outras civilizações
Para Strauss o melhor método para compreender e conhecer a sociedade é o método estruturalista e não o empírico. Ele queria entender as culturas diferentes por meio da trabalho de campo e conclui que por mais que uma cultura estivesse mais avançada que a outra elas sempre teriam uma estrutural social com elementos minimamente parecidos.
Dessa forma, é evidente que o principal foco da escola estruturalista vira a organização, que é compreendida como um todo, ou seja um sistema social. Assim, não considera somente um individuo ou um grupo unicamente.
4. ESCOLA DIFUCIONALISTA
Essa escola difuncionalista tenta explicar a diversidade da cultura comparando-as, assim, afirma que todas as culturas foram influencias por outras culturas, por meio do contato com os vizinhos, das migrações no decorrer dos anos, ou seja, a grande invenções tiveram um local de origem, mas se espalharam por aculturação e apropriação.
Apesar disso, não conseguiam explicar o porquê de culturas tão distantes e sem contatos nenhum tinha semelhanças.
5. ESCOLA CULTURALISTA NORTE-AMERICANA
O principal pensador é Franz Boas, que apesar de quando jovem ser difusionista se tornou quando adulto culturalista. Ele acreditava que a cultura definia o conjunto social e que dividir a sociedade em primitiva e civilizada não era certo. Essa escola focava no presente, ou seja, no que acontecia agora, e não no que já aconteceu. Também, procurava entender o desenvolvimento cultural
Dessa forma, nota-se que ele afirmava que não existia relativismo cultural, que ninguém é melhor que ninguém, não era possível explicar a cultura com base na analise social das pessoas. Cada cultura se desenvolvia de um jeito, ou seja, não adianta englobar todas tentando explicar seu desenvolvimento, pois não chegaram em uma lei universal.
REFERÊNCIAS 
PRADO, Alessandro. Principais escolas Antropológicas para a antropologia jurídica: Escola Evolucionista. Mato Grosso do Sul: 9 de maio de 2017. 	Disponível em <http://ampdireitoshumanosnobrasil.blogspot.com/2017/05/principais-escolas-antropologicas-para.html>. Acesso em 27 de ago de 2021.
MORGAN, Lewis Henry. Evolucionismo cultural. Texto selecionados, apresentação tradução. Celso Castro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
MALVAS, Eduardo. Evolucionismo cultural: correntes antropológicas do séc XIX. Ensaios e notas, dezembro 15, 2015
VIANA, Ronaldo. Um pouco de Darwin e Lévi-Strauss: O pensamento evolucionista, que marcou o inicio da Antropologia Academica e a Critica de Claude Lévi-Strauss
SENA, Ailton. Escolas antropológicas: Escola evolucionista. Educa mais Brasil
DURKHEIM, E. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo, Martins Fontes, 1996. Disponível em: <http://anthropology.ua.edu/cultures/cultures.php?culture=Functionalism.> Acesso em 27 de ago de 2021
Escola Funcionalista: Émile e sua difícil missão. Disponivel em: <https://cultura.culturamix.com/filosofia/escola-funcionalista>. Acesso em 27 de ago de 2021.
A Teoria do funcionalismo: Direito. Disponivel em: <https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/a-teoria-do-funcionalismo/39666> . Acesso em 26de ago de 2021.
CRUZ, Natalia. Funcionalismo: Émile Durkheim e o funcionalismo. Quero bolsa, 21 de ago de 2018. Disponível em: <https://querobolsa.com.br/enem/sociologia/funcionalismo>. Acesso em 27 de ago de 2021.
MARTINS, Bianca. Cultura, funcionalismo e pluralismo: Funcionalismo. Jus Brasil, há 5 anos. Disponível em: <https://biancamartins1.jusbrasil.com.br/artigos/339723552/culturalismo-funcionalismo-e-pluralismo-juridico>. Acesso em 26 de ago de 2021.
PORFíRIO, Francisco. "Estruturalismo"; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/estruturalismo.htm>. Acesso em 27 de agosto de 2021.
DIANA, Daniela. Estruturallismo; Toda matéria. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/estruturalismo/> Acesso em 27 de ago de 2021.
LÉVI-STRAUSS, Claude. Les Structures Élémentaires de la Parenté. Paris: Presses Universitaires de France, 1949. Disponível em: <https://ensaiosenotas.com/2016/03/05/o-estruturalismo-na-antropologia/> Acesso em 27 de ago de 2021.
MALVES, Leonardo. Difucionismo: Correntes Antropologicas. Ensaios e Notas, 23 de jul de 2016. Disponível em: <https://ensaiosenotas.com/2016/07/23/difusionismo-correntes-antropologicas-do-seculo-xix/>. Acesso em 27 de ago de 2021.
REZENDE, Milka de Oliveira. "Franz Boas"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/franz-boas.htm. Acesso em 27 de agosto de 2021

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