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Continuação Sistema Digestivo - Intestinos

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Continuação Sistema Digestivo -  
Intestinos  
 
-inicia-se no piloro e continua até o ânus;  
- parte caudal do canal alimentar;  
-dividido em intestino delgado cranial ( do piloro até o ceco ) e intestino grosso  
caudal ( do ceco até o ânus );  
-nem sempre diferem muito em calibre, como seus nomes sugerem;  
● Intestino delgado - duodeno , (curto e estritamente fixo na posição do teto  
abdominal), jejuno e o íleo, que são sustentados pelo grande mesentério;  
● Intestino grosso - ceco, cólon e reto ( reto se une ao curto canal anal que  
leva ao exterior, mas esse canal não é parte do intestino em senso estrito );  
  
  
-O cão, em razão de sua dieta, tem intestino relativamente curto; mede                        
aproximadamente três a quatro vezes seu comprimento corpóreo em vida. O                      
comprimento do intestino dos herbívoros varia com a natureza da adaptação                      
gastrointestinal, mas pode ser de até 25 vezes o comprimento corpóreo nos ovinos;  
  
  
  
  
● Estrutura da parede intestinal  
  
1. Mucosa - O epitélio da mucosa de camada simples consiste em células                        
colunares que funcionam para absorção e células caliciformes espalhadas                  
que produzem muco; a mucosa própria é amplamente ocupada pelas                    
glândulas intestinais retas e tubulares; No intestino delgado > a face da                        
mucosa aumenta consideravelmente com a presença de incontáveis                
vilosidades intestinais > Essas projeções em forma de dedos formam um                      
grupo compacto que confere à face do lúmen do intestino delgado sua                        
aparência aveludada característica; aumentam a área da face > essencial para                      
a função de absorção dessa parte do trato gastrintestinal;  
Glândulas intestinais microscópicas (criptas*) se abrem na superfície entre                  
as bases das vilosidades; A absorção é facilitada pelo fato de que cada                          
vilosidade possui sua própria arteríola , a qual se termina em uma rede                        
capilar na terminação livre da vilosidade, que por sua vez drena para uma                          
vênula na base da vilosidade; Esse microssistema é complementado por                    
capilares linfáticos que drenam os produtos da digestão de gordura;  
No intestino grosso > não apresenta vilosidades intestinais; glândulas                  
intestinais são mais alongadas, retas e ricas em células caliciformes, as quais                        
produzem o muco necessário para garantir uma passagem suave do                    
conteúdo intestinal; Sua função mais importante é a reabsorção de água , o                        
que explica a desidratação do conteúdo fecal;   
*No equino, entretanto, vários mecanismos de absorção se localizam no                    
intestino grosso.   
Tecido linfático da parede intestinal >> é a primeira linha de defesa contra                          
microrganismos , os quais podem ganhar acesso ao corpo a partir dos                      
intestinos; presente na forma de linfócitos espalhados pela mucosa,                  
formando nódulos linfáticos solitários ou podem se agregar para compor                    
nódulos linfáticos agregados ( placas de Peyer ) > visíveis na face livre da                        
mucosa como placas ou faixas irregularmente elevadas , que variam quanto                    
ao comprimento desde alguns poucos milímetros até mais de 25 cm no                        
bovino; Essas placas são particularmente bem-desenvolvidas no íleo e se                    
prolongam até o intestino grosso do equino e dos ruminantes .   
No suíno, essas placas se encontram no jejuno e no íleo ;   
No gato , os nódulos linfáticos são particularmente numerosos no ápice do                      
ceco;  
  
2. Submucosa - consiste em tecido conectivo frouxo onde se encontram vasos                       
sanguíneos menores, linfáticos, nódulos linfáticos e plexos nervosos;   
Além das glândulas intestinais da mucosa, as glândulas duodenais tubulares                    
são encontradas na submucosa da parte proximal do intestino delgado;  
Os plexos nervosos submucosos ( plexos de Meissner ) suprem as glândulas                    
intramurais, as fibras de músculo liso e as paredes dos vasos;  
3. Túnica Muscular - compõe-se de uma camada longitudinal externa                    
relativamente fina e uma camada circular interna mais espessa;   
Na altura no ânus, a camada circular é modificada para formar o esfincter                          
anal interno ; * No equino e no suíno , a camada muscular externa se                        
concentra principalmente em uma série de faixas ( tênias ) > O encurtamento                      
dessas tênias resulta na formação de saculações lineares ( haustros ou                    
saculações );  
4. Serosa - provém da parte visceral do peritônio; As lâminas duplas da serosa                          
conjuntiva ( mesentério ) se prolongam desde a parede do corpo dorsal e se                        
separam para cobrir o intestino > funciona como um caminho para os vasos                          
sanguíneos e os nervos e contém linfonodos;   
-Os vasos linfáticos dos intestinos drenam para os seguintes linfonodos: portais,                      
pancreaticoduodenais, mesentéricos craniais, cecais, jejunais, cólicos e              
anorretais;  
  
● Inervação   
  
-recebe nervos simpáticos e parassimpáticos ;  
-O sistema nervoso do intestino compreende um sistema complexo de gânglios                      
intramurais 1 > formam plexos nas diferentes camadas da parede intestinal;   
-submucosa > contém o plexo nervoso submucoso (plexo de Meissner);  
-outro plexo se situa entre as duas camadas da túnica muscular, o plexo mientérico                            
(plexo de Auerbach)   
*Os dois plexos estão conectados aos gânglios pré-vertebrais da cavidade                    
abdominal por uma fina rede subserosa de fibras nervosas;   
sofrem o controle dos sistemas parassimpático e simpático, mas são independentes                      
e são responsáveis pela atividade muscular e secretora aparentemente espontânea                    
do intestino;  
  
  
1 situado dentro da parede de um órgão. 
● Vascularização  
  
- ocorre principalmente pelas artérias mesentéricas cranial e caudal ( exceção                    
parte proximal do duodeno → irrigada pelo ramo hepático da artéria celíaca e da                            
parte caudal do reto → irrigada pelos ramos retais da artéria pudenda interna );  
*artéria mesentérica cranial divide-se em 3 ramos:   
-irriga grande parte do intestino; contribui para sua sustentação;  
-A conexão de tecido mole da aorta com a coluna mediante a adventíciapropicia                            
uma espécie de suspensão da parede dorsal do corpo até a artéria mesentérica                          
cranial;   
-Ao mesmo tempo, a pressão sanguínea dentro das artérias intestinais as deixa                        
bastante rígidas, como uma mangueira sob pressão, o que contribui com mais um                          
meio de fixação para os órgãos abdominais >> mecanismo particularmente                    
importante no equino, cujo intestino é bastante móvel devido ao seu mesentério                        
relativamente longo;   
Acredita-se que uma alteração na pressão sanguínea como, por exemplo, em uma                        
infestação parasitária das paredes arteriais, possa levar ao deslocamento do                    
intestino e, dessa forma, causar cólica no equino ;  
1. Artéria jejunal - O tronco da artéria jejunal passa para a esquerda e se                            
divide em diversas artérias jejunais, as quais percorrem o mesentério em                      
direção ao jejuno; Pouco antes de alcançá-lo, elas se anastomosam umas com                        
as outras e formam arcadas . A partir dessas arcadas, emitem-se ramos para                        
a borda mesentérica da parede jejunal; A riqueza de anastomoses garante                      
que o intestino irá sobreviver normalmente à obstrução completa de um dos                        
vasos jejunais. A primeira artéria jejunal se origina da artéria                    
pancreaticoduodenal; a última artéria jejunal forma anastomose com o                  
ramo ileomesentérico da artéria ileocólica ;  
2. Artéria ileocólica - passa para a direita e irriga o íleo, o ceco e o colo                                
ascendente com os seguintes ramos:  
● Ramo mesentérico e antimesentérico do íleo   
● Artéria cecal lateral e medial   
● Ramo cólico da parte proximal do cólon ascendente;   
● Artéria cólica direita da parte distal do cólon ascendente.  
No equino, a artéria cólica direita irriga a parte dorsal do colo e, portanto,                            
recebe o nome de artéria cólica dorsal ; a vascularização do cólon ventral                        
deriva do ramo cólico > chamado de artéria cólica ventral ; As duas artérias                          
cólicas formam uma anastomose na flexura pélvica do cólon;  
3. Artéria cólica média - irriga o colo transverso; forma anastomose com a                        
artéria ileocólica por meio da artéria cólica direita e com a artéria                        
mesentérica caudal por meio da artéria cólica esquerda ;  
  
*Artéria mesentérica caudal > menor; se origina da aorta abdominal pouco antes                        
que ela atinja seu ramo terminal; distribuição é restrita ao colo descendente e à                            
parte proximal do reto ;  
se divide em:   
1. artéria cólica esquerda - passa cranialmente dentro do mesentério do cólon                        
descendente e emite pequenas ramificações para a face mesentérica do                    
cólon descendente;  
2. artéria retal cranial - irriga a parte cranial do reto;  
  
-as veias correm paralelas às artérias e se unem para formar as veias mesentéricas                            
cranial e caudal > são duas das principais fontes de formação da veia porta, sendo                              
que a veia esplênica é a terceira fonte;   
-As veias da parte caudal do reto da região anal se unem à veia cava caudal ;   
-A veia porta recebe o sangue venoso da distribuição da artéria celíaca e das                            
artérias mesentéricas cranial e caudal > Desse modo, ela coleta o sangue venoso de                            
todos os órgãos abdominais ímpares, exceto do reto terminal ;  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
➔ INTESTINO DELGADO  
  
-funções: digestão - degradação enzimática do material ingerido em partículas                    
prontas para absorção; e absorção;  
- Abrem-se ducto pancreático principal e ducto hepático/biliar que desembocam                    
no intestino delgado na papila duodenal maior (esquerda) e papila duodenal menor                        
(direita); há ainda um ducto pancreático acessório que desemboca na papila                      
duodenal menor: a secreção do pâncreas é a maior fonte de enzimas, e a bile é                                
responsável pela emulsificação da gordura, essencial para a digestão;  
-epitélio mucoso > possui células que se ocupam da absorção, da produção de                          
muco e do funcionamento endócrino, além de controlar a secreção pancreática e o                          
funcionamento muscular da vesícula biliar e das paredes intestinais;  
-se inicia no piloro e termina na junção cecocólica;  
-3 partes:   
● Duodeno;   
● Jejuno;   
● Íleo.  
-conectado à parede abdominal dorsal pelo mesentério dorsal em toda a sua                        
extensão > maior parte do mesentério é relativamente longa e permite um grau                          
elevado de mobilidade do intestino delgado;   
*no equino e em ruminantes , o duodeno é fixado em sua posição por um                            
mesoduodeno curto ;   
  
★ DUODENO  
  
-parte proximal do intestino delgado;  
-desde a parte pilórica do estômago até o jejuno;  
-dividido em:  
● Parte cranial  
● Flexura duodenal cranial  
● Parte descendente  
● Flexura duodenal caudal ou parte transversa   
● Parte ascendente;   
● Flexura duodenojejunal  
  
1. Carnívoros - relativamente curto o intestino; comprimento (intestino todo)                  
no cão é 1,80-4,80 m; no gato de cerca de 1,30 m. começa no piloro à direita                                  
do plano mediano; 25 cm; fixo firmemente ao teto abdominal -                      
mesoduodeno;  
Sua parte craniana passa dorsalmente e à direita ao nível do 9° espaço                          
intercostal, estando intimamente relacionado ao fígado, ao qual está ligado                    
pelo ligamento hepatoduodenal , e ao pâncreas;  
Na flexão cranial, o duodeno gira caudalmente como o duodeno                    
descendente , que tem um mesoduodeno relativamente largo que envolve o                    
lobo direito do pâncreas; O duodeno descendente não é coberto pelo omento                        
maior e fica diretamente contra a parede abdominal dorsolateral direita;                    
Passa pelo pólo caudal do rim à direita, e ao nível da 5° ou 6° vértebra lombar                                  
forma a flexura caudal > um arco amplo, aberto cranialmente, por meio do                          
qual o duodeno passa da direita para ficar ao redor do ceco e da raiz do                                
mesentério; continuando da flexura caudal é o duodeno ascendente > que                      
está suspenso por um mesoduodeno curto e fica entre o ceco, o cólon                          
ascendente e a raizdo mesentério à direita e o cólon descendente e o rim                              
esquerdo à esquerda; O duodeno ascendente está conectado com o                    
mesocólon descendente e reto pela prega duodenocólica e, cranialmente,                  
forma a flexura duodenojejunal (h) à esquerda da raiz do mesentério, vira                        
ventralmente e com o aumento do tamanho do mesentério é continuado pelo                        
jejuno;  
  
  
2. Suínos - O ducto biliar se abre para o duodeno na pequena papila principal                            
duodenal , distal ao piloro; o ducto pancreático acessório (único ducto do                      
pâncreas no suíno), entra no duodeno pela papila duodenal menor , distal                      
para a papila duodenal principal; 15 a 20 metros (menor que do cão); similar                            
ao do cão;  
  
  
3. Equino - cerca de 1 m de comprimento; duodeno começa no piloro à direita                            
do plano mediano e, como nos outros mamíferos domésticos, descreve uma                      
volta ao redor do aspecto caudal da raiz do mesentério; tem uma posição                          
relativamente fixa, sendo fixado aos órgãos adjacentes pelo ligamento                  
hepatoduodenal curto e sua continuação, o mesoduodeno ; posição mais ou                    
menos constante; formato de ferradura de cavalo; calibre uniforme ( exceto                    
no início - alargada );  
Sua parte craniana fica contra a superfície visceral do fígado, formando uma                        
curva acentuada ( flexura sigmóide/formato de S deitado ) e uma dilatação                    
( ampola duodenal ); a segunda curva descrita pelo duodeno na superfície                    
visceral do fígado é a flexura cranial > em sua concavidade encontra-se o                          
corpo do pâncreas. Aqui, o ducto pancreático entra na papila duodenal                      
principal (maior) e o ducto pancreático acessório entra quase oposto a estes                        
na papila duodenal menor ;  
o duodeno descendente continua a partir da flexura cranial                  
caudodorsalmente, passando entre a superfície visceral do lobo direito do                    
fígado e o cólon dorsal direito;  
Em seguida, apoiado no diafragma, ele passa pela borda lateral do rim                        
direito; Com a flexura caudal o duodeno gira medialmente em torno da base                          
do ceco e a raiz do mesentério e cruza o plano mediano ao nível da 3° ou 4°                                    
vértebra lombar; Da flexura caudal, o duodeno ascendente curto passa                    
cranialmente e para a esquerda, é inserido entre a raiz do mesentério no                          
direito e o início do mesocólon descendente à esquerda, e está unido com o  
cólon transverso e a parte proximal do cólon descendente pela prega                      
duodenocólica; Na flexura duodenojejunal, o duodeno é continuado pelo                  
jejuno;  
  
  
  
  
4. Ruminantes - 1 metro de comprimento; Sua parte craniana, relacionada                    
lateralmente à vesícula biliar, passa dorsalmente ao porta ao longo da                      
superfície visceral do fígado, onde forma a alça sigmóide e é continuado na                          
flexura cranial pelo duodeno descendente (apenas ele é visível à abertura do                        
flanco direito); O duodeno descendente, fixado medialmente às espirais do                    
cólon, passa caudalmente até o nível do tubérculo coxal ( não tão longe nos                          
pequenos ruminantes ), e aí gira medialmente e então cranialmente,                  
formando a flexura caudal acentuada; O duodeno ascendente (curvatura em                    
forma de S - alça sigmóide) está conectado ao cólon descendente pela prega                          
duodenocólica, e passa cranialmente, alto no mesentério comum; Ventral                  
para o pâncreas, o duodeno vira ventralmente formando a flexura                    
duodenojejunal , e é continuado pelo jejuno;  
  
  
  
  
★ JEJUNO  
  
1. Carnívoros - mais longa e mais convoluta; suspenso pelo longo e largo                        
mesentério/mesojejuno, que é reunido no teto da cavidade abdominal para                    
formar a raiz do mesentério; formato de grinalda; consiste em cerca de 6 a 8                              
grandes voltas que constituem a massa intestinal grossa entre o estômago e a                          
abertura pélvica, ocupando a parte ventral do abdomen; móveis; impõe                    
pouca restrição;  
coberto ventralmente e lateralmente pelo omento maior e, em geral, é quase                        
igualmente distribuído em cada lado do plano mediano; quando o estômago                      
se torna muito distendido e migra caudalmente, o jejuno é afastado da                        
parede abdominal esquerda e é deslocado dorsalmente e para a direita;  
  
  
2. Suíno - maior parte se encontra na metade direita do abdome, ventralmente                        
e em direção à pelve; porém algumas partes podem estar em contato com o                            
flanco esquerdo; estende-se do estômago e fígado para a entrada pélvica,                      
tornando amplo contato com a parte direita da parede abdominal;                    
Medialmente, é relacionado ao cólon ascendente e, na entrada pélvica,                    
também para o ceco, que estão principalmente à esquerda;  
Dorsalmente, está relacionado ao duodeno, pâncreas, rim direito, a porção                    
caudal do cólon descendente, a bexiga e, na fêmea, também o útero;  
3. Equinos - suspensa por um extenso mesentério; as espirais jejunais têm                      
grande mobilidade e podem ser encontradas em quase qualquer lugar da                      
cavidade abdominal > Por causa do seu longo comprimento (numerosas                    
alças); maior parte encontra-se na parte dorsal da metade esquerda do                      
abdome, onde se mistura com as grandes espirais do cólon menor                      
descendente;   
Cranialmente, as bobinas jejunais estão em contato com o baço, estômago,                      
fígado, pâncreas e partes cranianas do cólon; À esquerda, eles se estendem                        
caudalmente além da última costela na área do tubérculo coxal;  
  
4. Ruminantes - longo e de pequeno diâmetro; preso à borda livre do                        
mesentério, que está suspenso por sua raiz no teto da cavidade abdominal;  
organizado em numerosas espirais próximas ao redor do laço em espiral do  
cólon ascendente, que é aplicado contra a face esquerda do mesentério; As                        
espirais caudais do jejuno são mais móvel por causa de seu anexo                        
mesentérico mais longo; disposto como uma grinalda; séries de alças em                      
forma de U;  
  
  
  
★ÍLEO  
- forte camada muscular o deixa mais firme que o jejuno e a mucosa é rica em                                  
tecido linfoide, o qual se agrega para formar os nódulos linfáticos agregados (placas                          
de Peyer);  
1. Carnívoros - segmento terminal curto; não há demarcação macroscópica na                    
junção jejunoileal > o comprimento é determinado pela extensão proximal                    
da prega ileocecal ( uni o íleo e o cecon) e artérias ileais ;  
surge caudalmente da massa jejunal e passa cranialmente para se abrir na                        
extremidade proximal do cólon ascendente ; O orifício ileal está localizado ao                      
nível do primeiro ou segundo orifício lombar vértebra, e é cercada por uma                          
prega mucosa em forma de anel;  
  
2. Suínos - identificado pela camada muscular ligeiramente mais espessa e                    
pela prega ileocecal;  
Surge da massa jejunal no quadrante caudoventral esquerdo do abdômen,                    
onde está relacionado à bexiga urinária; e passa cranial, dorsal e                      
medialmente para entrar no intestino grosso obliquamente na junção                  
cecocólica ; há manchas de nódulos linfáticos agregados presentes nos                  
intestinos;  
  
  
  
3. Equinos - musculatura mais espessa parede e lúmen mais estreito >                      
relaxado, essas características distintivas estão ausentes; deve-se contar com                  
a extensão proximal da prega ileocecal para determinar a junção;  
não existe ponto evidente de demarcação entre as partes; surge das bobinas                        
jejunais no flanco esquerdo;  
cruza para a direita ao nível do 3 para a 4° vértebra lombar e, em seguida,                                
passa quase em linha reta dorsal para a menor curvatura da base do ceco,                            
onde termina no orifício ileal .  
Durante a contração, o íleo encurta e engrossa, e sua membrana mucosa                        
torna-se guardada; pode liberar o conteúdo jejunal no ceco contra a pressão                        
mais alta resultando nesse órgão da contração e fermentação;  
Por contração muscular ativa do íleo e o fechamento da abertura ileal como                          
resultado do ingurgitamento, o íleo impede o refluxo da ingesta e                      
equalização da pressão entre o jejuno e a base do ceco >> distúrbio desse                            
equilíbrio sensível não é incomum e é uma das causas das cólicas em cavalos.  
a disfunção da inervação do íleo leva a uma contração permanente de sua                          
cobertura muscular, o que pode resultar em impactação com consequente                    
cólica;  
  
4. Ruminantes - muito curta; definido pela prega ileocecal; parte terminal reta                      
do intestino delgado passando cranialmente ventral ao ceco, ao qual está                      
conectado pela prega ileocecal ; e entra no grande intestino na superfície                      
ventromedial da junção cecocólica ;  
  
  
  
  
  
➔ INTESTINO GROSSO  
-dividido em:  
● Ceco   
● Cólon, subdividido em:   
– Cólon ascendente   
– Cólon transverso   
– Cólon descendente   
● Reto  
  
  
  
  
★ CECO  
- primeira parte do intestino grosso;  
-intercalado entre o intestino delgado e o cólon;  
- se fixa ao íleo pela prega ileocecal, a qual define a extensão proximal do íleo;  
- tubo cego, cuja delimitação do colo é marcada pela entrada do íleo;  
-se comunica com o íleo pelo óstio ileal e com o colo pelo óstio cecocólico;  
- animais domésticos não possuem apêndice vermiforme;  
-função de digestão, fermentação e absorção; câmara de fermentação;    
-tamanho varia conforme o hábito alimentar;  
  
1. Carnívoros - curto e enrolado (12 a 15 cm/cão) posiciona-se na metade direita                          
do abdome; tubo torcido irregularmente conectado ao íleo e cólon                    
ascendente (pelo orifício cecocólico ) por curtas dobras peritoneais;                
extremidade cega é dobrada e geralmente aponta para o crânio;   
relacionado ventralmente ao íleo e jejuno, dorsalmente ao rim direito,                    
lateralmente ao duodeno descendente e lobo direito do pâncreas,                  
caudalmente à flexura caudal do duodeno e medialmente à raiz do                      
mesentério; não possui uma comunicação direta com o íleo, mas se une ao                          
cólon, formando um tubo contínuo com o íleo para um dos lados;  
do gato > divertículo anormalmente curto em forma de vírgula;  
  
  
  
2. Suínos - é um saco cego cilíndrico (20 a 30cm), que se posiciona na metade                               
esquerda do abdome com seu ápice voltado caudoventralmente; próximo ao                    
plano mediano; possui 3 faixas musculares longitudinais (tênias                
musculares) com 3 fileiras de saculações entre eles ; A faixa ventral                      
proporciona fixação para a prega ileocecal; as faixas lateral e medial                      
permanecem livres e junta-se no ápice do ceco;  
Quando o estômago está vazio, o ápice pode se mover para o lado direito no                              
espaço desocupado pelo jejuno que se moveu cranialmente;  
  
  
  
3. Equinos - possui uma capacidade enorme de 25 a 30,1 litros; cerca de 1,25 m;                              
grande saco; curvo como uma vírgula; possui 4 faixas musculares (tênias                      
musculares) sobre o ceco ( uma faixa medial, uma lateral, uma dorsal e outra                          
ventral ); entre as quais a parede cecal se ondula em 4 fileiras de saculações ;                            
quantidade de tênias diminui em direção ao ápice; situado na face direita,                        
esquerda, dorsal e ventral;  
vasos cecais e os linfonodos se localizam ao longo das tênias medial e lateral;                            
*A faixa dorsal propicia fixação para a prega ileocecal , a qual se prolonga                          
entre o ceco e o íleo;   
*A faixa lateral se direciona para a prega cecocólica , prolongando-se entre o                        
ceco e o colo ascendente;   
*A faixa ventral permanece livre;   
O interior é marcado por uma grande quantidade de pregas , as quais                        
correspondem às divisões externas das saculações;   
é responsável pela digestão de carboidratos complexos como a celulose > O                        
material ingerido é transportado para o cólon, sendo que o refluxo para o                          
íleo é impedido pela papila ileal ;   
O transporte regular de material ingerido do íleo para o ceco pode ser                          
ouvido durante a auscultação do quadrante dorsal direito do abdome caudal ,                      
um procedimento para avaliaçãode cólica;   
Distúrbios do funcionamento cecal podem resultar em impactação ou                  
distensão por gás, causas comuns de cólica no equino;  
compõe-se de uma   
I. base > dorsalmente; expandida; situa na parte dorsal direita do                    
abdome em contato com o teto abdominal na região lombar, onde                      
forma uma fixação retroperitoneal;  
óstio cecocólico é uma fenda transversa formada por uma constrição                    
do colo ascendente > No espécime morto, é possível penetrá-lo com                      
apenas alguns dedos, enquanto no animal vivo ele permite a passagem                      
de uma mão inteira;   
O íleo se abre na papila ileal > uma projeção cônica que inclui o                            
esfincter do íleo e um plexo venoso, o qual controla o óstio ileal; A                            
partir de seu desenvolvimento embriológico, a base do ceco é na                      
realidade a parte inicial do colo ascendente > Portanto, a expressão                      
óstio ileal é usada no equino, apesar do íleo conduzir diretamente ao                        
ceco e não se abrir na margem do colo ascendente, como ocorre nos                          
outros animais domésticos (exceto no cão);   
A união cecocólica é marcada pelo óstio cecocólico ;  
II. um corpo curvado e afunilado em direção ao ápice;   
Em seu início, ele se situa em oposição ao flanco direito, mas ao seguir                            
o trajeto cranioventral também passa mais medialmente entre as                  
partes ventrais do colo ascendente; Ele termina com o ápice próximo                      
à cartilagem xifóide no assoalho abdominal ventral;  
III. e um ápice de terminação cega cranioventralmente (ventral); próximo                  
à cartilagem xifóide;  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 4. Ruminantes - relativamente pequeno; não possui nem tênias nem saculações;                        
superfície/parede lisa; se localiza na metade direita do abdome dentro do recesso                        
supraomental, e seu ápice cego se volta caudalmente; tubo cego ligeiramente em                        
forma de S; Estende-se caudalmente a partir da junção ileocólica ( junção é                        
marcada pela entrada do íleo ) e se projeta com sua extremidade romba e livre ;                            
bovinos (75cm); ovinos e caprinos (30cm); parte mais larga do intestino;  
  
  
  
★ CÓLON  
  
-divide em:   
● Colo ascendente   
● Colo transverso   
● Colo descendente  
  
1. Carnívoros - cão (65 cm); gato (30cm); curto; cólon ascendente (mais curto)                        
começa no ceco - mais ou menos no nível da 2° vértebra lombar (região                            
sublombar) passando cranialmente na direita; Devido ao seu mesocólon                  
estreito, é aplicado intimamente ao teto do cavidade abdominal e rim direito;  
Lateralmente, está relacionado ao duodeno descendente e seu mesoduodeno  
e para o lobo direito do pâncreas; e medialmente, encontra-se contra a raiz                          
do mesentério;  
colo transverso corre da direita para a esquerda, cranial à raiz do                        
mesentério; entre o estômago e a artéria mesentérica cranial, cruzando o                      
mediano plano ao nível da 12°vértebra torácica;  
O colo descendente é longo e mais largo (pode ser palpado) e passa à                            
esquerda da raiz de mesentério caudalmente, onde, ao atingir a cavidade                      
pélvica, prossegue como o reto;  
relacionado medialmente ao duodeno ascendente ao qual está conectado                  
pela prega duodenocólica ;  
  
2. Suínos - se divide em 3 segmentos, sendo que o colo transverso e o colo                              
descendente são semelhantes à disposição simples encontrada no cão;   
colo ascendente , é bastante alongado e contorcido (enrolado sobre si mesmo)                      
a ponto de formar um órgão cônico espiral (forma de cone/massa cônica de                          
bobinas em espiral) > suspenso pelo mesocólon ascendente > que junto com                        
as artérias para o cólon ascendente, entra na base do cone e o anexa ao lado                                
esquerdo da raiz do mesentério; forma 3 anéis espirais duplos;  
ele passa em torno do eixo central deste cone no sentido horário quando                          
visto de uma posição dorsal > Faz 3 voltas/giros centrípetos externos                      
bastante largos, que traga-o para o ápice do cone > As voltas centrípetas                          
formam a parte externa do cone;  
No ápice, esse cólon ascendente inverte a direção e descreve a flexura                        
central , retornando no sentido anti-horário em voltas/giros (liso)                
centrífugos mais apertados e mais íngremes dentro do centrípeto gira para a                        
base do cone > base se fixa ao teto abdominal na metade esquerda do                            
abdome e o ápice se volta ventralmente, sendo que sua posição exata varia de                            
acordo com o grau de preenchimento do estômago; Como as voltas                      
centrífugas estão dentro das voltas centrípetas, elas devem ser dissecadas                    
para serem vistas, exceto no ápice;  
nos giros centrípetos há duas faixas com 2 fileiras de saculações entre elas,                          
as quais não estão presentes nos giros centrífugos;  
relacionado cranialmente ao estômago e ao baço; cercado pelo jejuno à                      
direita, caudal e ventralmente; Dorsalmente, está relacionado ao pâncreas, à                    
esquerda rim, duodeno ascendente e cólon transverso e descendente;  
seguido pelo cólon transverso;  
  
  
  
3. Equinos - capacidade extraordinária; peculiar posição do cólon ascendente e                    
pelo grande comprimento do cólon descendente;  
consiste em um colo ascendente grande disposto em duas alças em forma de                          
ferradura situadas uma em cima da outra, um colo transverso curto e um                          
longo colo descendente.  
cólon ascendente + cólon transverso = cólon maior;   
cólon descendente = cólon menor ;  
➢ CÓLON ASCENDENTE → subdividido em 4 segmentos paralelos                
conectados por 3 flexuras ;  
● Cólon ventral direito - se inicia com o cólon ventral direito no óstio                             
cecocólico; prossegue cranioventralmente quase paralelo ao ângulo              
costal direito; Ao alcançar a região da cartilagem xifóide, ele é                      
desviado/dobrado por sobre a linha média como a   
● Flexura esternal - e passa caudalmente como o   
● Cólon ventral esquerdo ( tubo largo) - no assoalho abdominal em                      
direção à pelve; Imediatamente cranial à abertura pélvica cranial, eleforma a   
● Flexura pélvica ( a partir dela ele vai diminuindo o calibre e perde as                            
saculações) - ao girar cerca de 360º dorsalmente, e então continua                      
como o   
● Cólon dorsal esquerdo ( estreito, possui paredes lisas, mas se alarga                      
gradualmente) - O cólon dorsal esquerdo corre no sentido cranial                    
novamente em cima do cólon dorsal esquerdo em direção ao                    
diafragma, onde se une ao cólon dorsal direito na  
● Flexura diafragmática -   
● Cólon dorsal direito - é a parte mais curta; mais larga do colo                            
ascendente e corre inicialmente no sentido caudal até ser desviado                    
medialmente para se tornar o cólon transverso ; local comum de                    
enterólitos 2 , que podem alcançar o tamanho de uma bola de futebol e                        
levar à obstrução do colo transverso, causando cólica ;    
*fixação dorsal do cólon ascendente é limitada ao cólon dorsal direito                      
> que se adere ao teto abdominal, à base do ceco, à raiz do mesentério                              
e ao pâncreas; Essa disposição anatômica permite que o colo                    
ascendente esquerdo gire sobre seu eixo comum (torção cólica), o que                      
causa sintomas graves de cólica e requer correção cirúrgica imediata;  
cólon ventral direito e esquerdo são caracterizados por 4 tênias com 4                        
fileiras de saculações entre elas > tênias propiciam fixação para o                      
mesocólon;  
*faixa medial também transporta vasos sanguíneos, nervos e                
linfáticos; Uma grande quantidade de linfonodos se encontra nessa                  
faixa; a prega cecocólica se fixa a ela na parte caudal do cólon ventral                            
direito;  
*as faixas ventrais possuam uma função predominantemente de                
sustentação, enquanto as faixas dorsais, sendo ricas em fibras                  
musculares e tecido nervoso, sejam responsáveis pela contração;  
*Cólon transverso → curto; passa da direita para a esquerda no                      
sentido cranial à raiz do mesentério; 2 faixas; se afunila rapidamente                      
até alcançar o diâmetro do colo descendente (se sucede ao colo                      
transverso na altura do rim esquerdo);  
➢ CÓLON DESCENDENTE → semelhante ao jejuno quanto ao seu                  
diâmetro e mede cerca de 2 a 3,5 metro; suspenso por um longo                          
2 concreções formadas no intestino grosso de equinos, constituído por sais fosfato de 
amônia e magnésio, depositados ao redor de um núcleo, que pode ser um corpo 
estranho (madeira, metal, pedra, plástico ou borracha). 
mesentério ( mesocólon descendente ) > distinguido do mesojejuno              
por seu alto teor de gordura;  
há 2 faixas (tênia antimesentérica e a tênia mesentérica, à qual se fixa                          
o mesocolo) > 2 fileiras de saculações distintas, as quais são ocupadas                        
pelos bolos fecais característicos dessa espécie;  
continuando-se como o reto na entrada pélvica;  
alças localizadas entre o estômago e a entrada pélvica;   
está dorsal às partes esquerdas do cólon maior;  
misturadas com as do intestino delgado;  
  
  
  
4. Ruminantes - divide-se em segmentos ascendente (mais longo e disposição                    
em espiral) , transverso e descendente ; 10 metros no bovino; 4 a 5 metros nos                            
ovinos e caprinos;   
Cólon ascendente = alças proximal + alças em espiral + alça distal;  
Cólon transverso   
Cólon descendente (sigmóide)  
➢ CÓLON ASCENDENTE → Após deixar o ceco, esse cólon forma a alça                        
proximal em forma de “S”, onde corre cranialmente a partir da junção                        
cecocólica, continuando a direção do ceco;   
Ventral para o rim direito e mais ou menos no nível da 12° costela,                            
dobra-se dorsolateralmente e passa caudalmente e ligeiramente              
lateralmente ao longo da parede abdominal direita, mas separada dela                    
pelo omento maior; É paralelo ao duodeno descendente, que fica a                      
uma curta distância dorsal; Em seguida, dobra sobre si mesmo mais                      
uma vez, desta vez mediodorsalmente, e em seguida se estreita e gira                        
ventralmente e cranialmente para formar uma espiral dupla ou alça                    
espiral, que diminui rapidamente de diâmetro > encontrando-se                
agora na superfície esquerda do mesentério e é relacionado com o                      
duodeno ascendente, o cólon descendente e o rim esquerdo;   
*Essa alça em espiral faz 1,5 a 2 giros centrípetos que se invertem na                            
flexura central da espiral e são sucedidos por 2 giros centrífugos no                        
bovino;   
*Há 3 giros centrípetos no ovino e 4 no caprino, seguidos da mesma                          
quantidade de giros centrífugos > possuem a aparência de um colar de                        
pérolas e conferem o aspecto característico das fezes dessas espécies;  
forma de um disco plano no bovino, ela se dispõe em forma de um                            
cone baixo nos pequenos ruminantes;  
alça distal conduz primeiramente em direção à pelve e então se afasta                        
dela para se unir ao colo transverso;  
➢ CÓLON TRANSVERSO → curto; cruza a linha média cranial até a raiz                         
do mesentério e prossegue caudalmente na forma do cólon                  
descendente   
➢ CÓLON DESCENDENTE → costuma estar envolvido em tecido                
adiposo e fusionado às partes adjacentes do intestino;   
Antes de se unir ao reto na abertura pélvica cranial, ele torna a forma                            
de um “S”, constituindo o cólon sigmóide , cuja mobilidade permite                    
um considerável alcance de movimentos para a mão do examinador                    
durante a palpação retal;  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
Pontos de referência intestinais  
● O mesoduodeno descendente sempre inclui a parte direita do pâncreas.   
● A flexura caudal do duodeno envolve caudalmente a raiz do mesentério cranial.  
● A prega duodenocólica delimita a extremidade distal do duodeno e se projeta  
para o colo descendente;   
● A prega ileocecal delimita o comprimento do íleo e se projeta para o ceco (no  
equino ela se fixa à faixa dorsal).   
● O colo transverso passa cranialmente à raiz do mesentério cranial.   
● No equino, a prega cecocólica se prolonga entre o ceco e a parte caudal da faixa  
mesocólica medial do cólon ventral esquerdo.   
● No equino, os diferentes segmentos do colo podem seridentificados pela  
quantidade de tênias:   
– 4 faixas: cólon ventral esquerdo e direito, flexura esternal;   
– 3 faixas: flexura diafragmática, cólon dorsal direito;   
– 2 faixas: colo descendente;   
– 1 faixa: flexura pélvica, cólon dorsal esquerdo.  
★ RETO  
  
-parte terminal do intestino;  
-Ao entrar na pelve, o colo descendente se torna o reto;   
-passa caudalmente como a parte mais dorsal das vísceras pélvicas;  
-Grande parte é suspensa pelo mesorreto, mas o segmento terminal é totalmente                        
retroperitoneal;   
-O espaço retroperitoneal é preenchido com tecido mole rico em gordura;  
-Antes de se unir ao canal anal curto, o qual se abre para fora com o ânus, ele se                                      
dilata e forma a ampola reta ;  
  
➔ ÂNUS/CANAL ANAL  
  
-curto;   
-constitui a parte terminal do canal alimentar, o qual se abre para o exterior pelo                              
ânus;  
-controlado por  
1. esfíncteres anal externo - compõe-se de músculo liso e é uma modificação                        
da camada circular da cobertura muscular do reto;  
2. esfíncteres anal interno - músculo estriado que emerge das vértebras                    
caudais;  
-Na altura do ânus, o epitélio intestinal colunar é substituído pelo epitélio cutâneo                          
estratificado da pele;  
*Carnívoros:   
-mucosa do canal anal é dividida nas três zonas anulares consecutivas (de cranial a                            
caudal):   
● Zona colunar - primeira zona após o reto; a divisão entre os dois é delimitada                                
pela imprecisa linha anorreta l; Sua mucosa possui um epitélio escamoso                    
estratificado e é rica em tecido linfóide; se dispõe em pregas longitudinais com                          
sulcos entre elas;  
● Zona média - tem a forma de uma dobra recortada com bordas agudas, a qual se                                  
divide em quatro arcos; termina na linha anocutânea ; As glândulas anais são                        
glândulas tubuloalveolares, que produzem uma secreção adiposa e se abrem para o                        
exterior nas zonas colunar e média;  
● Zona cutânea - circunda o ânus; sua extensão varia com o tamanho das                              
glândulas circumanais ( perianais 3 ) subjacentes, as quais crescem ao longo da vida;                       
Os ductos excretores dos seios paranais se abrem na face da zona cutânea;  
● Os seios paranais - são evaginações localizadas entre o músculo liso interno                        
e o músculo estriado externo do ânus; suas paredes contêm as glândulas do                          
seio paranal, as quais são compostas por grandes túbulos apócrinos                    
enrolados; liberam uma secreção serosa e sebácea e de odor pungente nos                        
seios paranais, a qual serve para a demarcação de território; possuem                      
importância clínica significativa, já que sua inflamação é recorrente no cão.                      
Elas costumam inchar, devido ao acúmulo de secreção, ou se tornam                      
purulentas e dolorosas, causando constipação;  
  
3 significa à volta de, acima.

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