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LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO OU CÉFALOESPINHAL 
 
Não tem papel nutricional, diminui o peso especifico do cérebro, 
localizado dentro do tecido ósseo; pesa somente 40g, por isso não se 
esmaga. 
O liquido cefalorraquidiano é produzido nos ventrículos, através de uma 
invaginação da piamáter; a piamáter entra nos ventrículos e forma um 
tecido avermelhado chamado de plexo coróide ou plexo corióide. Esse 
plexo existe em todos os ventrículos, é uma dependência da piamáter, 
invagina e forma grânulos que produzem o líquor. 
 
Ao redor do plexo coróide tem um tecido especializado chamado 
epêndima, tem capacidade de selecionar aquilo que vai entrar na 
formação do liquido céfalo-espinhal. Forma um soluto que envolve o SNC 
na sua parte central como também em sua parte periférica, é totalmente 
isolado, por isso diminui seu peso. 
 
 Após sintetizado nos ventrículos laterais, o líquido sai através de um 
forame interventricular (ou de Monro) e cai no terceiro ventrículo 
(diencefálico), se junta com o líquido produzido ali e vai para o quarto 
ventrículo (rombencefálico) através de um canal longo que pertence ao 
mesencéfalo, o aqueduto de Silvio; esse canal termina no quarto 
ventrículo. 
Um vez que o líquor chega ao quarto ventrículo, ele é levado para frente. 
Uma obstrução nos locais de saída de líquor aumenta a pressão 
intracraniana - hidrocefalia, o líquor é produzido, mas não é eliminado. 
No quarto ventrículo, líquor sair pelos foramens laterais e mediano 
(Lusckha e Majandie) e vai para o espaço sub-aracnóide. 
 
A piamáter entra em toda intimidade do cérebro, acompanha todos os 
giros; aracnóide não acompanha a atividade dos giros, assim forma-se um 
espaço entre elas, o espaço sub-aracnóide (interleptomeníngeo). 
O líquor acompanha a medula até em baixo, no fundo de saco, circulando 
por todo o espaço. Ele isola o cérebro. 
A aracnóide forma os grânulos aracnóideos (ou Paquioni). 
Por fora está a duramáter, ela possui um seio sagital superior, ali corre 
sangue venoso, e é onde o líquor termina; a aracnóide se abre dentro do 
seio, drenando o líquor para esse interior, que se junta com sangue 
venoso. 
O epêndima é uma membrana seletiva; as células que envolvem os 
grânulos são seletivas, selecionam o que vai passar para ser jogado no 
líquor - equilíbrio de água, sais, cloreto, potássio... - Uma vez produzido, 
deve ser eliminado. Os grânulos não permitem que o sangue volte. 
*Impressões aracnóideas – os grânulos aracnóides deixam marcas no 
osso. 
 
A drenagem do líquor 
Na foice do cérebro está o seio sagital inferior, que se comunica com o 
seio sagital superior e formam o seio reto. Da região occipital, vem o seio 
occipital. 
Do encontro dos seios superior, reto, occiptal e inferior chega sangue e 
saem dois seios, os seios laterais (esquerdo e direito). 
Forma-se outro seio em formato de S, que passa pelo forame jugular, o 
seio sigmóideo; atravessa o forame jugular e forma o golfo jugular interna 
(direita e esquerda). 
 A trajetória do líquor é: drenado no sangue pelos seios, jugular interna e 
cava superior e vai para o coração. 
*obs: dentro do coração tem sangue, líquor e linfa. 
**pelo forame jugular também passam: glossofaríngeo, vago e acessório. 
Os grânulos aracnóideos se abrem no seio sagital superior. 
 
→ As meninges estão atuando em tudo: 
Piamáter - plexo coróide (síntese do líquor); 
Aracnóide - grânulos aracnóideos (drena o líquor pelo seio); 
Duramáter - drenagem sistêmica do líquor através do seio sagital 
superior. 
Todos atuam para a drenagem do líquor, sem ele não há vida. 
*Transição entre seio e veia - golfo da jugular (momento em que o seio 
sigmóideo atravessa o forame da jugular para formar a veia jugular). 
Protuberância interna do occipital - prensa de Herófilo/confluência do 
seios da paquimeninge – protege o encontro dos seios (o osso fica mais 
largo na parte occipital); por trás, parece uma cruz. 
O aumento da pressão intracraniana esmaga os tecidos.

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