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<p>Lara Cascaes da Rosa | 5º semestre Medicina (UNISUL)</p><p>Dura-máter</p><p>É uma membrana bilaminar, densa e espessa; também denominada paquimeninge. Está aderida à lâmina interna da calvária e é formada por duas</p><p>camadas: (1) camada periosteal externa e (2) camada meníngea interna.</p><p>• Camada periosteal externa: formada pelo periósteo que cobre a face interna da calvária, adere a face interna do crânio. Sua inserção é resistente</p><p>ao longo das linhas de sutura na base do crânio. É contínua nos forames cranianos com o periósteo na face externa da calvaria. Essa camada</p><p>externa não é contínua com a dura-máter da medula espinal, que tem apenas a camada meníngea da dura-máter.</p><p>• Camada meníngea interna: uma membrana fibrosa, fina e contínua no forame magno com a parte espinal da dura-máter que reveste a medula</p><p>espinal. Exceto nos locais em que há seios durais e invaginações esta camada está intimamente fundida a camada periosteal externa, sendo</p><p>impossível a separação. Em caso de doença, pode-se criar um espação real entre as duas camadas, chamado de extradural, por acúmulo de</p><p>líquido ou sangue.</p><p>Invaginações da Dura-máter</p><p>A camada meníngea interna da dura-máter é uma camada de sustentação, que se reflete a partir da camada periosteal externa da dura-máter para</p><p>formar invaginações durais.</p><p>As invaginações de dura-máter dividem a cavidade do crânio em compartimentos, formando divisões parciais (septos durais) entre algumas partes do</p><p>encéfalo e oferecendo suporte para outras partes. As invaginações incluem:</p><p>• Foice do cérebro: maior invaginação da dura-máter; situada na fissura longitudinal do cérebro (separa os hemisférios cerebrais direito e esquerdo);</p><p>fixada no plano mediano à face interna da calvária, a partir da crista frontal do osso frontal e crista etmoidal do etmoide</p><p>anteriormente até a protuberância occipital interna posteriormente. Termina tornando-se contínua com o tentório do cerebelo.</p><p>• Tentório do cerebelo: segunda maior invaginação da dura-máter. É um septo largo, em formato de meia lua, que separa os lobos occipitais dos</p><p>hemisférios cerebrais do cerebelo. Insere-se rostralmente aos processos clinóides do esfenoide, na parte rostrolateral à parte</p><p>petrosa do temporal, e na parte posterolateral à face interna do occipital e parte do parietal. A foice do cérebro fixa-se ao tentório do</p><p>cerebelo e o mantem elevado, conferindo aparência semelhante a uma tenda. O tentório do cerebelo divide a cavidade do crânio</p><p>em compartimento supratentorial e infratentorial. A margem anteromedial côncava do tentório do cerebelo é livre, produzindo uma</p><p>abertura denominada incisura do tentório (através da qual o tronco encefálico se estende da fossa posterior até a fossa média do</p><p>crânio.</p><p>• Foice do cerebelo: é uma invaginação vertical da dura-máter situada inferiormente ao tentório do cerebelo na parte posterior da fossa posterior do</p><p>crânio. Está inserida na crista occipital interna e separa parcialmente os hemisférios do cerebelo.</p><p>• Diafragma da sela: menor invaginação da dura-máter, é uma lâmina circular de dura, que fica suspensa entre os processoa clinóides, formando um</p><p>teto parcial sobre a fossa hipofisial no esfenoide. O diafragma da sela cobre a hipófise nessa fossa e tem uma abertura para a</p><p>passagem do infundíbulo e das veias hipofisiais.</p><p>Seios venosos da Dura-máter</p><p>Lara Cascaes da Rosa | 5º semestre Medicina (UNISUL)</p><p>-São espaços revestidos por endotélio entre as lâminas periosteal e meníngea da dura. Formam-se nos locais onde os septos durais se inserem ao longo</p><p>da margem livre da foice do cérebro e em relação às formações do assoalho do crânio. Grandes veias da superfície do encéfalo drenam para esses seios e</p><p>a maior parte do sangue do encéfalo drena finalmente através deles para as veias jugulares internas.</p><p>o Seio sagital superior: situa-se na margem fixada convexa da foice do cérebro; começa na crista etmoidal e termina perto da protuberância occipital</p><p>interna na confluência dos seios (local de reunião dos seios sagital superior, reto, occipital e transverso). O seio sagital superior recebe as veias centrais</p><p>superiores e se comunica de cada lado através de aberturas (fendas) com as lacunas venosas laterais (Em cada seio cavernoso estão a artéria</p><p>carótida interna com seus pequenos ramos, circundados pelo plexo carótico de nervo(s) simpático(s), e o nervo abducente (NC VI). Os nervos</p><p>oculomotor (NC III) e troclear (NC IV), mais duas das três divisões do nervo trigêmeo (NC V), estão embutidos na parede lateral do seio. A artéria, que</p><p>conduz o sangue aquecido proveniente do centro do corpo, atravessa o seio, que está cheio de sangue mais frio que retornou dos capilares da periferia</p><p>do corpo, o que permite a troca de calor para conservar energia ou resfriar o sangue arterial.nsões laterais do seio sagital superior). Granulações</p><p>aracnóideas: se salientam através da lâmina meníngea da dura para os seios venosos durais (principalmente lacunas laterais) e possibilitam a</p><p>transferência de líquor cefalorraquidiano para o sistema venoso.</p><p>o Seio sagital inferior: muito menor que o seio sagital superior. Segue na margem livre côncava inferior da foice do cérebro e termina no seio reto.</p><p>o Seio reto: formado pela união do seio sagital inferior com a veia cerebral magna. Segue em sentido inferoposterior ao longo da linha de inserção da foice</p><p>do cérebro até o tentório</p><p>do cerebelo, onde se une à confluência dos seios.</p><p>o Seios transversos: seguem lateralmente a partir da confluência dos seios, formando um sulco nos occipitais e nos ângulos posterioinferiores dos</p><p>parietais. Seguem ao longo das margens do tentório do cerebelo inseridas posterolateralmente e depois se tornam os seios sigmóides à medida que se</p><p>aproximam da face posterior das partes petrosas dos temporais. O sangue recebido pela confluência dos seios é drenado pelos seios transversos</p><p>(geralmente seio esquerdo é dominante – maior).</p><p>o Seios sigmoideos: seguem trajetos em forma de S na fossa posterior do crânio, formando sulcos profundos no temporal e no occipital. Cada seio</p><p>sigmóideo segue anteriormente e depois continua inferiormente como a veia jugular interna após atravessar o forame jugular.</p><p>o Seio occipital: situa-se na margem fixada da foice do cerebelo e termina posteriormente na confluência dos seios. Inferiormente, comunica-se com o</p><p>plexo vertebral interno.</p><p>o Seio cavernoso: um grande plexo venoso, localizado de cada lado da sela turca, sobre a face superior do corpo do esfenoide, que contém o seio</p><p>esfenoidal (aéreo). Consiste em um plexo venoso com paredes extremamente finas, que se estende anteriormente da fissura orbital superior até o</p><p>ápice da parte petrosa do temporal posteriormente. O seio recebe sangue das veias oftálmicas superior e inferior, veia cerebral média superficial e</p><p>seio esfenoparietal. Os canais venosos nesses seios comunicam-se entre si através de canais venosos anteriores e posteriores ao pedículo da hipófise</p><p>– os seios intercavernosos – e algumas vezes através de veias inferiores à hipófise. Os seios cavernosos drenam em sentido posteroinferior para os</p><p>seios petrosos superior e inferior e as veias emissárias drenam para os plexos basilar e pterigóideo. Em cada seio cavernoso estão a artéria carótida</p><p>interna com seus pequenos ramos, circundados pelo plexo carótico de nervo(s) simpático(s), e o nervo abducente (NC VI). Os nervos oculomotor (NC</p><p>III) e troclear (NC IV), mais duas das três divisões do nervo trigêmeo (NC V), estão embutidos na parede lateral do seio. A artéria, que conduz o sangue</p><p>aquecido proveniente do centro do corpo, atravessa o seio, que está cheio de sangue mais frio que retornou dos capilares da periferia do corpo, o que</p><p>permite a troca de calor para conservar energia ou resfriar o sangue arterial. As pulsações da artéria no seio cavernoso promovem a propulsão de</p><p>sangue venoso do seio, assim como a gravidade.</p><p>Lara Cascaes da Rosa | 5º semestre Medicina (UNISUL)</p><p>o Seios petrosos superiores: iniciam-se nas extremidades posteriores</p><p>das veias que formam o seio cavernoso e seguem até os seios transversos no local</p><p>onde esses seios curvam- se inferiormente para formar os seios sigmóideos. Cada seio petroso superior está situado na área de inserção anterolateral</p><p>do tentório do cerebelo, que se insere na margem superior da parte petrosa do temporal.</p><p>o Seios petrosos inferiores: também começam na extremidade posterior do seio cavernoso inferiormente. Cada seio petroso inferior segue em um sulco</p><p>entre a parte petrosa do temporal e a parte basilar do occipital. Os seios petrosos inferiores drenam o seio cavernoso diretamente para a transição do</p><p>seio sigmóideo para a VJI no forame jugular. O plexo basilar une os seios petrosos inferiores e comunica-se inferiormente com o plexo venoso vertebral</p><p>interno. As veias emissárias unem os seios venosos durais às veias fora do crânio. Embora não tenham válvulas e o sangue possa fluir nas duas direções,</p><p>o fluxo geralmente se faz na direção oposta ao encéfalo. O tamanho e o número de veias emissárias variam; muitas veias pequenas não têm nome.</p><p>Atravessa o forame cego do crânio, unindo o seio sagital superior às veias do seio frontal e cavidades nasais. Uma veia emissária parietal, que pode ser</p><p>bilateral, atravessa o forame parietal na calvária, unindo o seio sagital superiormente às veias externas a ele, sobretudo aquelas no couro cabeludo. A</p><p>veia emissária mastóidea atravessa o forame mastóideo e une cada seio sigmóideo à veia occipital ou auricular posterior. Também pode haver uma</p><p>veia emissária condilar posterior, que atravessa o canal condilar, unindo o seio sigmóideo ao plexo venoso suboccipital.</p><p>o Seio esfenoparietal</p><p>Vascularização da Dura-máter</p><p>As artérias da dura-máter fornecem mais sangue para a calvária do que para a dura-máter. O maior desses vasos, a artéria meníngea média, é um ramo</p><p>da artéria maxilar. Entra no assoalho da fossa média do crânio através do forame espinhoso, segue lateralmente na fossa, e vira-se em sentido</p><p>superoanterior sobre a asa maior do esfenoide, onde se divide em ramos anterior e posterior. O ramo frontal da artéria meníngea média segue</p><p>superiormente até o ptério e depois se curva posteriormente para ascender em direção ao vértice do crânio. O ramo parietal da artéria meníngea média</p><p>segue em sentido posterossuperior e ramifica-se (divide-se em ramos de distribuição) sobre a face posterior do crânio. Pequenas áreas de dura-máter são</p><p>supridas por outras artérias: ramos meníngeos das artérias oftálmicas, ramos das artérias occipitais e pequenos ramos das artérias vertebrais. As veias da</p><p>dura-máter acompanham as artérias meníngeas, com frequência em pares. As veias meníngeas médias acompanham a artéria meníngea média, deixam</p><p>a cavidade do crânio através do forame espinhoso ou forame oval e drenam para o plexo venoso pterigóideo.</p><p>Inervação da Dura-máter</p><p>A dura-máter dos assoalhos das fossas anterior e média do crânio e do teto da fossa posterior do crânio é inervada por ramos meníngeos que se originam</p><p>direta ou indiretamente do nervo trigêmeo (NC V). Existem três divisões do NC V (NC V1, NC V2 e NC V3), e cada um deles contribui com um ramo ou ramos</p><p>meníngeos. Os ramos meníngeos anteriores dos nervos etmoidais (NC V1) e os ramos meníngeos dos nervos maxilar (NC V2) e mandibular (NC V3) suprem</p><p>a dura-máter da fossa anterior do crânio. Os dois últimos nervos também suprem a dura-máter da fossa média do crânio. Os ramos meníngeos do NC V2</p><p>e NC V3 são distribuídos como plexos periarteriais que acompanham os ramos da artéria meníngea</p><p>média. A dura-máter que forma o teto da fossa posterior do crânio (tentório do cerebelo) e a parte posterior da foice do cérebro é suprida pelo nervo</p><p>tentorial (um ramo do nervo oftálmico), enquanto a parte anterior da foice do cérebro é inervada por ramos ascendentes dos ramos meníngeos anteriores.</p><p>A dura-máter do assoalho da fossa posterior do crânio recebe fibras sensitivas dos gânglios espinais de C2 e C3 conduzidas por aqueles nervos espinais ou</p><p>por fibras que são transferidas para os nervos vago (NC X) e hipoglosso (NC XII) e seguem em direção central com eles. As terminações sensitivas são mais</p><p>Lara Cascaes da Rosa | 5º semestre Medicina (UNISUL)</p><p>numerosas na dura-máter ao longo de cada lado do seio sagital superior e no tentório do cerebelo do que no assoalho do crânio. As fibras de dor são mais</p><p>numerosas nos locais onde artérias e veias seguem na dura-máter. A dor originada na dura-máter geralmente é referida, percebida como cefaleia</p><p>originada nas regiões cutânea ou mucosa supridas pelo nervo cervical ou pela divisão do nervo trigêmeo envolvido.</p><p>Lara Cascaes da Rosa | 5º semestre Medicina (UNISUL)</p><p>C</p><p>o</p><p>n</p><p>fl</p><p>u</p><p>ên</p><p>ci</p><p>a</p><p>d</p><p>o</p><p>s</p><p>se</p><p>io</p><p>s</p><p>Espaços meníngeos</p><p>Dos três “espaços” meníngeos comumente citados em relação às meninges cranianas, apenas um existe como espaço na ausência de doença:</p><p>o A interface dura-máter–crânio (“espaço” extradural, epidural ou peridural) não é um espaço natural entre o crânio e a lâmina periosteal externa da dura-máter porque a</p><p>dura- máter está inserida nos ossos. Só se torna um espaço extradural em caso de afecção (p. ex., quando o sangue proveniente da ruptura de vasos meníngeos afasta o</p><p>periósteo do crânio. O espaço extradural cranial potencial ou patológico não é contínuo com o espaço extradural espinal (um espaço natural ocupado por gordura peridural e</p><p>um plexo venoso), porque o primeiro situa-se externamente ao periósteo que reveste o crânio, e o segundo situa-se internamente ao periósteo que reveste as vértebras</p><p>o Do mesmo modo, a interface ou junção da dura-máter com a aracnoide-máter (“espaço subdural”) não é um espaço natural entre a dura-máter e a aracnoide-máter. Um</p><p>espaço pode surgir na camada de células da margem dural em virtude de traumatismo.</p><p>o O espaço subaracnóideo, entre a aracnoide-máter e a pia-máter, é um espaço real que contém LCS, células trabeculares, artérias e veias.</p><p>Embora muitas vezes se afirme que o encéfalo “flutue” no LCS, ele fica suspenso no espaço subaracnóideo cheio de LCS pelas trabéculas aracnóideas.</p><p>Pontos-chave</p><p>-As meninges consistem em três lâminas intracranianas: uma lâmina externa bilaminar fibrosa significativa – a dura-máter – e duas lâminas internas</p><p>membranáceas delicadas e contínuas – a aracnoide-máter e a pia-máter.</p><p>-Dura-máter: A lâmina externa (periosteal) da dura-máter é contínua com o periósteo externo do crânio e está intimamente aposta à face interna da</p><p>cavidade do crânio. • A lâmina interna (meníngea) é uma lâmina de sustentação que reflete com maior precisão os contornos do encéfalo. • Essa lâmina</p><p>interna separa-se da lâmina externa em alguns locais para formar pregas ou reflexões durais que penetram nas grandes fissuras entre partes do encéfalo,</p><p>subdividindo parcialmente a cavidade do crânio em compartimentos menores que evitam o movimento inercial do encéfalo. • Quando a lâmina periosteal</p><p>se separa, são criados espaços intralaminares que acomodam os seios venosos durais, que recebem a drenagem venosa do encéfalo, e, por sua vez,</p><p>drenam principalmente para a veia jugular interna.</p><p>-Leptomeninge: A aracnoide-máter e a pia-máter são, respectivamente, as lâminas parietal e visceral contínuas da leptomeninge, que circundam o espaço</p><p>subaracnóideo preenchido por LCS. • A aracnoide-máter e a pia-máter são unidas por trabéculas finas que atravessam o espaço subaracnóideo. • O espaço</p><p>subaracnóideo da cavidade do crânio é contínuo com o mesmo espaço no canal vertebral. • A aracnoide-máter normalmente está aposta à face interna</p><p>da dura-máter por pressão do LCS. • A pia-máter reveste o tecido neural e sua vascularização superficial, seguindo profundamente ao longo dos vasos que</p><p>entram ou saem do sistema nervoso central.</p><p>-Vasos e nervos das meninges: As meninges cranianas recebem sangue principalmente dos ramos meníngeos médios das artérias maxilares. • A dura-máter</p><p>recebe inervação sensitiva dos ramos meníngeos das três divisões do nervo trigêmeo e fibras do gânglio sensitivo</p><p>espinal C2.</p><p>-Drenagem do sangue dos seios da dura-máter: eio sagital superior</p><p>Seio sagital Seio reto Seio Seios Veia</p><p>jugular inferior transverso sigmóide</p><p>interna</p><p>Seio</p><p>occipital</p><p>Lara Cascaes da Rosa | 5º semestre Medicina (UNISUL)</p><p>Histologia das meninges</p><p>Meninges: membranas de tecido conjuntivo, formadas por 3 camadas, do exterior para o interior: dura-máter, aracnoide e pia-máter.</p><p>Dura-máter: constituída de tecido conjuntivo denso aderido ao periósteo dos ossos do crânio. A que envolve a medula espinal é separada do periósteo das</p><p>vertebras, formando-se entre os dois o espaço peridural, o qual contém veias de parede muito delgada, tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo. Entre</p><p>dura-máter e aracnoide: espaço subdural (somente real em situações patológicas). A superfície interna da dura-máter no cérebro e a superfície externa da</p><p>dura do canal vertebral são revestidas por um epitélio simples pavimentos de origem mesenquimatosa.</p><p>Aracnoide: duas partes: uma em contato com a dura (sob forma de membrana) e outra constituída por trave que ligam a aracnoide a pia-máter (formam</p><p>o espaço subaracnóideo que contem líquido cefalorraquidiano e comunica-se com os ventrículos cerebrais – colchão hidráulico que protege o SNC de</p><p>traumas). A aracnoide é formada por tecido conjuntivo sem vasos sanguíneos e suas superfícies são revestidas pelo mesmo tipo de epitélio da dura: simples</p><p>pavimentoso e de origem mesenquimatosa. Em certos locais ela forma expansões que perfuram a dura-máter e provocam saliências em seios venosos,</p><p>onde terminam como dilatações fechadas (as vilosidades da aracnoide), com a função de transferir LCR para o sangue, assim, o líquido atravessa a</p><p>parede das vilosidades e a do seio venoso até chegar ao sangue.</p><p>Pia-máter: altamente vascularizada e aderida ao tecido nervoso; entre a pia-máter e o tecido nervoso se situam prolongamentos dos astrócitos, que</p><p>formam uma camada delgada e unindo-se firmemente à face interna da pia-máter. A superfície externa é revestida por células achatadas, originadas do</p><p>mesênquima embrionário. Os vasos sanguíneos pentram o</p><p>tecido nervoso por meio de tuneis revestidos por pia-máter (os espações perivasculares). A pia-máter deixa de existir antes que os vasos se transformem</p><p>em capilares. Os capilares do SNC são totalmente envoltos pelos prolongamentos dos astrócitos.</p><p>Plexos Coroides e Líquido Cefalorraquidiano</p><p>Plexos coroides: são compostos por pregar da pia-máter ricas em capilares fenestrados e dilatados, situados no interior dos ventrículos cerebrais. Formam o</p><p>teto do terceiro e quarto ventrículo e parte das paredes dos ventrículos laterais. São constituídos pelo tecido conjuntivo frouxo da pia-máter, revestido por</p><p>epitélio simples, colunar ou colunar baixo, cuja as células são transportadoras de íons. A principal função desse plexo é secretar o LCR, que contém apenas</p><p>pequena quantidade de sólidos e ocupa as cavidades dos ventrículos, o canal da medula, o espaço subaracnóideo e os espaços perivasculares; o LCR é</p><p>importante para o metabolismo do SNC e o protege contra traumatismos.</p><p>LCR: no adulto a quantidade estimada é de 140 ml, trata-se de um líquido claro, de baixa densidade, com raras células descamadas e dois a cinco linfócitos</p><p>por mililitro. É produzido de modo contínuo, o que explica a saída constante de líquido nas lesões cranianas que alcançam a aracnoide. O LCR é absorvido</p><p>pelas vilosidades aracnoides, passando para os seios venosos cerebrais (no SNC não existem vasos linfáticos).</p><p>Lara Cascaes da Rosa | 5º semestre Medicina (UNISUL)</p><p>Anexos</p><p>Lara Cascaes da Rosa | 5º semestre Medicina (UNISUL)</p><p>Lara Cascaes da Rosa | 5º semestre Medicina (UNISUL)</p><p>Lara Cascaes da Rosa | 5º semestre Medicina (UNISUL)</p>

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