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PROVA DE FUNÇÃO PULMONAR

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Testes da Função Pulmonar
Medem a capacidade ventilatória comparando com e indivíduos normais. Os valores para um determinado indivíduo podem ser comparados com os de indivíduos 
normais: ajuste para sexo, altura, etnia e idade.
ESPIROMETRIA
É a medida mais comum da função pulmonar ventilatória. Traçado da relação entre o fluxo expiratório máximo e o tempo. A espirometria é usada para 
documentar a função pulmonar basal, para fazer uma avaliação diagnóstica preliminar, ou para monitorar os pacientes à medida que a doença pulmonar ou 
cardíaca evolui e responde ao tratamento.
É registrada com o paciente sentado respirando calmamente várias vezes em volume corrente, quando realiza uma inspiração máxima, seguida de uma expiração 
forçada, que é mantida por pelo menos seis segundos ou mais, com esforço vigoroso continuado (capacidade vital forçada [CVF]), e completada por uma inspiração 
completa vigorosa (capacidade vital inspiratória). Estas manobras são representadas como uma curva de volume-tempo ou como uma curva de fluxo-volume 
(registrando o fluxo contra a CVF e a capacidade vital inspiratória).
CVF: Fluxo medido entre uma inspiração forçada, seguido por uma expiração máxima.
CV: volume de ar inspirado seguido por um ciclo de ar expirado sem ser máximo.
A espirometria mede volumes e fluxos aéreos, principalmente a capacidade vital (CV), capacidade vital forçada (CVF), o volume expiratório forçado no primeiro 
segundo (VEF1), e suas relações (VEF1/CV e VEF1/CVF). Teste após broncodilatador deve ser repetido para avaliar a reversibilidade da obstrução ao fluxo aéreo 
(repõe 15% a 30%). 
Saturação: circulando nos tecidos
P: capacidade de difusão nos tecidos
Choque → saturação de O2 adequado mas a PaO2 reduzida → má perfusão tecidual.
Resposta ao broncodilatador: ele fez o efeito, quando se tem uma melhora ou desobstrução do fluxo de ar.
VOLUMES PULMONARES podem ser avaliados por diversas técnicas. A determinação dos volumes por pletismografia é a mais acurada. a pletismografia é indicada 
para avaliar o grau de acometimento das vias aéreas.
Em pacientes com obstrução e Capacidade Vital muito reduzida a medida da CPT aumenta (guardando ar). Também recomendada para melhor classificação do 
distúrbio, se misto ou obstrutivo isolado.
TESTES BÁSICOS DE AVALIAÇÃO PULMONAR: 
A espirometria, é um registro do volume exalado versus o tempo durante uma expiração forçada (com ou sem a determinação da resposta a um broncodilatador 
inalado para possível reversibilidade do fluxo aéreo).
A capacidade de difusão, que mede a transferência de monóxido de carbono para indicar como os gases inspirados estão atravessando a interface alveolar-
LARISSA RODRIGUES SANTOS
PROVA DE FUNÇÃO PULMONAR
segunda-feira, 27 de setembro de 2021 13:55
 Página 1 de PNEUMOLOGIA 
A capacidade de difusão, que mede a transferência de monóxido de carbono para indicar como os gases inspirados estão atravessando a interface alveolar-
intersticial endotelial capilar para o sangue.
A oximetria de pulso não invasiva, para saturação de oxigênio.
A espirometria é recomendada para o esclarecimento diagnóstico em pacientes com tosse crônica (> 3 semanas). Tosse crônica é manifestação isolada freqüente 
de asma e teste de broncoprovocação está indicado se rinosinusite e refluxo gastro-esofageano não são evidentes e a radiografia de tórax é inconclusiva.
Pletismografia corporal:determinação de volumes pulmonares totais e da resistência das vias respiratórias.
Testes ergométricos para avaliar a função cardíaca e a captação/consumo de oxigênio.
 Página 2 de PNEUMOLOGIA 
Espirometria:
Cerca de 8 a 12 horas deve decorrer a partir do último tratamento para fornecer dados mais úteis da função pulmonar. A reprodutibilidade de várias tentativas do 
teste (pelo menos três) é importante e é um critério para interpretação válida do teste.
Problemas clínicos que podem confundir o teste espirométrico incluem congestão pulmonar, tosse, disfunção tireoidiana, desnutrição e astenia muscular 
associada a disfunção tireoidiana, desnutrição e astenia muscular associada a corticosteroides.
A espirometria pode confirmar ou excluir a presença de obstrução ao fluxo aéreo, em fumantes com sintomas respiratórios. 
Na presença de obstrução ao fluxo aéreo teste após Testes de Função Pulmonar Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina no 
uso do broncodilatador permite uma estimativa de reversibilidade.
Valores espirométricos mais úteis são:
- CVF (litros).
- VEF1(litros), a relação entre o VEF1 e a CVF (porcentagem)
- Fluxo expiratório forçado no meio da expiração (FEF25-75% litros/segundo).
- Relação entre o VEF1 e a CVF (porcentagem).
O VR (volume deixado nos pulmões após exalação máxima) é necessário para calcular a capacidade pulmonar total (CPT) (litros), que é uma medida da capacidade 
do ar do pulmão em insuflação máxima. O VEF1, embora registrado como um volume, é igualado a uma medida do fluxo aéreo e é dependente de esforço. Os 
valores de VEF1, quando expressos como uma porcentagem dos valores previstos, correlacionam-se com a quantidade de atividade física que um paciente pode 
suportar.
Pico de fluxo pode ser medido a partir de um rastreamento espirométrico ou usando um dispositivo portátil feito para o acompanhamento ambulatorial da função 
pulmonar. Esses dispositivos são comumente prescritos para pacientes com asma, DPOC ou doenças pulmonares intersticiais.
A análise dos valores medidos para VEF1 e CVF (e a sua proporção) e a capacidade pulmonar total permite que o médico faça o diagnóstico ventilatório da 
presença de fisiologia obstrutiva ou restritiva. Um VEF1 reduzido e uma relação VEF1/CVF baixa combinados com uma grande CPT indicam doença obstrutiva das 
grandes vias aéreas e brônquios, um padrão tipicamente observado em pacientes com DPOC
VEF1 baixo/CVF baixa e CPT alta: obstrutivo
A CVF está preservada, porém o tempo de expiração está prolongado. Após administração de broncodilatadores, o VEF1 e a CVF podem aumentar em 10 a 
15%, especialmente na asma, indicando reversibilidade da obstrução das vias aéreas.
Aumento de VEF1 em até 15%: asma (reversibilidade da obstrução das vias aéreas) - uso de broncodilatador.
 Página 3 de PNEUMOLOGIA 
Obstrução das pequenas vias aéreas: Uma diminuição na FEF25-75% com valores relativamente preservados de VEF1 e CVF é comumente encontrada em 
pacientes com obstrução de pequenas vias aéreas.
DPOC: VEF1 individual após administração de broncodilatador é menor que 80% do valor previsto e a relação VEF1/CVF é menor que 70%, a limitação do fluxo 
aéreo não é totalmente reversível.
Doença pulmonar restritiva: o VEF1 e a CVF estão reduzidos, assim como a CPT, mas a relação VEF1/CVF geralmente está normal ou aumentada.
VEF1/CVF diminuídos, CPT diminuído e VEF1/CVF normais ou aumentados: restritiva.
O funcionamento da parede torácica, astenia dos músculos da parede torácica ou deformidade da parede torácica e espessamento pleural. A fisiologia restritiva 
com um VEF1 normal ou baixo pode refletir.
CAPACIDADE DE DIFUSÃO (DLCO)
A capacidade de difusão avalia o quanto um gás marcador no ar inspirado pode cruzar do ar para o sangue. O teste mede a absorção de uma baixa concentração 
de monóxido de carbono no ar inalado pela hemoglobina nas hemácias que circulam através dos capilares pulmonares.
Em doenças intersticiais difusas (DID), a difusão é o teste que melhor reflete a extensão das doenças e detecta comprometimento pulmonar mesmo com 
radiografias normais. Nos pacientes com doenças intersticiais difusas, além da espirometria, deve se realizar difusão do CO, gasometria arterial e saturação de O2 
no exercício por oximetria ou gasometria. Nestes casos, testes a cada 3-6 meses são indicados para avaliar a resposta ao tratamento ou em prazos maiores ou 
menores, se mudanças clínicas assim o indicarem.
Os resultados devem ser corrigidos para volumes pulmonares reduzidos, anemia, níveis elevados de monóxido de carbono em tabagistase grande altitude. A 
capacidade de difusão oferece uma avaliação geral da interface ar-sangue; valores reduzidos são obtidos quando a fibrose intersticial é extensa, ou quando a 
superfície capilar está comprometida por obstrução vascular ou não perfusão (p. ex., embolia pulmonar; ou destruída, como no enfisema.
PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS
Refletem a força dos músculos respiratórios e as medidas estão indicadas na suspeita clínica de fraqueza muscular respiratória em pacientes com doenças 
neuromusculares e dispneia.
PICO DO FLUXO EXPIRATÓRIO (PFE)
Medidas do PFE estão indicadas no diagnóstico da asma, na monitoração em asmáticos graves a curto e a longo prazo.
TESTES DE BRONCO-PROVOCAÇÃO
Testes de broncoprovocação com metacolina, carbacol ou histamina estão indicados quando a espirometria é normal e há possibilidade de: asma de início 
recente; tosse ou dispnéia crônicas, sem causa aparente ou sibilância, ou aperto no peito repetidos.
Alguns pacientes têm asma evidenciada apenas com exercício ou substancialmente exacerbada por ele. Broncoespasmo induzido por exercício pode usualmente 
ser confirmado por medidas de VEF1 antes e após exercício intenso.
OXIMETRIA
Esta técnica permite a estimativa da saturação do oxigênio (SaO2) através da análise da absorção da luz pela hemoglobina durante sua passagem pelo leito 
capilar. É uma boa alternativa, principalmente para a avaliação dos resultados terapêuticos. Seus resultados são acurados, e a técnica é simples e de baixo custo. 
Valores acima de 90% costumam corresponder a pressão arterial do oxigênio (PaO2) acima de 60 mmHg, indicando um aporte satisfatório de O2 ao organismo.
TESTES DE EXERCÍCIO
Os 3 testes de exercício mais comumente realizados são:
Teste cardiopulmonar ao exercício (TCPE), impropriamente chamado de ergoespirometria. Neste teste são determinados o consumo de O2, a produção de CO2, a 
ventilação, freqüência cardíaca e respiratória, alterações eletrocardiográficas, saturação de O2 e outros dados;
Teste de exercício para dessaturação de O2 usando oximetria, que pode ser feito com caminhada em corredor, em subida de degraus (“step”) ou em ergômetros 
ou esteiras; - monitorar doença em esforço físico.
Teste para broncoespasmo induzido por exercício (BIE), usado para: confirmar asma de exercício; detectar hiper-responsividade brônquica, na falta de teste de 
broncoprovocação . Este é mais sensível para diagnóstico de asma.
AMOSTRAGEM ESPECÍFICA DE SÍTIOS, INCLUINDO O LAVADO BRONCOALVEOLAR
Medição da fração de óxido nítrico no ar exalado ou pH dos condensados do ar exalado. Biomarcadores produzidos de estresse oxidativo. 
Mediadores da inflamação podem ser medidos em expectoração induzida (p. ex., IL-8, leucotrieno B4, mieloperoxidase, IL-6 e os produtos da elastase). Inflamação 
neutrofílica com maiores concentrações de óxido nítrico exalado, fator de necrose tumoral-α, IL-6, fator de transformação do crescimento-β, IL-8 e fator de 
crescimento relacionado ao oncogene-α, bem como maior nível de LTB4.
Lavagem ou abrasão da superfície da mucosa, juntamente com a biópsia endobrônquica ou transbrônquica. O lavado broncoalveolar recupera células e secreções 
das vias aéreas distais e da superfície do espaço alveolar. O tecido de biópsia pode ser microdissecado com captura de laser para tipos celulares específicos, e as 
células recuperadas podem ser preparadas para análise por microarranjo (microarray).
RISCO OPERATÓRIO
Os testes de função pulmonar:
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Os testes de função pulmonar:
- Auxiliam na identificação de pacientes com maior risco cirúrgico e de complicações pulmonares pós operatórias.
Permitem identificar anormalidades que podem ser revertidas ou melhoradas antes do ato cirúrgico, como obstrução ao fluxo aéreo. Em alguns estudos, a 
espirometria não mostrou valor preditivo adicional aos achados clínicos, porém a identificação de alterações funcionais resultou em intervenção pré 
operatória, destinada a redução dos riscos.
-
- Pacientes com hipercapnia têm alto risco de complicações pulmonares e em geral têm acentuada obstrução ao fluxo aéreo, porém valores funcionais e 
gasométricos, mesmo muito anormais, não devem ser proibitivos.
AVALIAÇÃO PARA USO DE O2
A medida da PaO2 é essencial para a prescrição de oxigenoterapia. Muitos pacientes com doença pulmonar têm valores de gases arteriais normais e não são 
candidatos para oxigenoterapia. A oximetria de pulso pode ser utilizada para selecionar doentes para colheita de gasometria arterial (SatO2 ≤ 93%) ou para avaliar 
queda da PaO2 com exercício.
Pulmão normal:
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Curva normal:
 Página 6 de PNEUMOLOGIA

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