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Gasometrial arterial

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Importânciâ dâ Gâsometriâ 
• A gasometria, aliada aos dados clínicos e aos sinais 
e sintomas do paciente, orienta uma intervenção 
efetiva na correção da oxigenação, da ventilação e 
dos distúrbios ácido-básicos. 
Gâsometriâ Arteriâl x Gâsometriâ Venosâ 
• Depende do local da coleta do sangue. 
• A avaliação pulmonar dá-se a partir do sangue 
arterial, enquanto a parte metabólica utiliza o 
sangue arterial ou o venoso. 
Mânobrâ de Allen - Gâsometriâ Arteriâl 
• Para coletar o sangue é preciso fazer essa 
manobra comprimindo a artéria radial e a artéria 
ulnar, pedir para o paciente abrir e fechar a mão 
(bombeamento venoso), a mão do paciente fica 
branca. Depois tira o dedo da ulnar e se a mão ficar 
corada é porque aquela artéria é suficiente para 
vascularizar a mão, podendo então fazer a coleta 
na artéria radial (do lado do polegar). 
- Artéria principal para coleta de gasometria arterial 
-> ARTÉRIA RADIAL. 
Gâsometriâ Arteriâl 
 • Exame de sangue coletado de uma artéria com o 
objetivo de analisar os gases do sangue (O2, CO2), 
o pH e o equilíbrio ácido-básico. 
• Análise de: pH; pCO2; pO2; HCO3; BE; 
Saturação O2. 
 
 
FAIXAS DE NORMALIDADE E SUAS ALTERAÇÕES 
- OBS: saturação é a quantidade de Hb ligado a 
O2 (em maior quantidade, é analisada através de 
gasometria e pelo oxímetro), diferente de PO2 que é 
o O2 livre no plasma! 
-> HIPERÓXIA: o oxigênio em grande concentração é 
prejudicial por que é muito oxidante. 
Interpretâcâo dâ Gâsometriâ Arteriâl 
PASSO 1 
• Definir qual pH na gasometria arterial: Normal, 
Acidose ou Alcalose. O que alterou esse pH -> 
análise de história clínica, exame físico, outros 
parâmetros. 
PASSO 2 
• Distúrbio principal: sem distúrbio, distúrbio 
respiratório, distúrbio metabólico ou misto. 
-> Exemplo de acidose mista: indivíduo com 
pneumonia e que desenvolveu uma sepse -> bem 
mais possível de que haja complicações (sem 
compensação). 
BE (Base excess): sinaliza o excesso ou déficit 
de bases dissolvidas no plasma sanguíneo. 
- OBS: quando os valores mudam, por exemplo -> PH 
indicando acidose e PCO2 baixa, esse PCO2 não 
justifica a acidose, indica a compensação do HCO3- 
pela PCO2. 
Como o corpo reage? 
• PCO2 -> controle rápido por que é nos pulmões 
(por frequência respiratória - ventilação). 
• HCO3- -> controle é lento por ser nos rins. 
-> Por isso insuficiência respiratória (imediata) é mais 
grave que a insuficiência renal (pulmões conseguem 
compensar inicialmente). 
 
 
• Os distúrbios sempre tem que seguir o mesmo 
caminho -> compensação -> quando um dos 
parâmetros diminui o outro diminui e quando um 
aumenta o outro aumenta. 
EXEMPLO 
MECANISMOS COMPENSATÓRIOS 
 
 
 
 
VIAS DE REGULAÇÃO 
• Essa regulação é feita principalmente por 
quimiorreceptores. 
 
PASSO 3 
• Calcular o ÂNION GAP: Normal ou Aumentado. 
• Para o corpo se manter em homeostasia é preciso 
que haja um equilíbrio de cargas. 
• Ânion Gap: todos os outros 
ânions que não são nem 
cloreto, nem bicabornato e 
estão na corrente sanguínea. 
Principais: lactato e amônia. 
• A quantidade de positivo e 
negativo tem que ser igual, 
quando há desequilíbrio, tem 
que haver compensação. 
• Valores médios: 
-> Sódio: 140 mEq/L 
-> Cloreto: 106 mEq/L 
-> Bicarbonato: 24 mEq/L 
-> Ânion Gap: 10 (6 a 12) 
• O cálculo do ânion GAP é feito apenas na 
situação de ACIDOSE METABÓLICA (ou mista)! 
 
 
• Causas de acidose: aumento de H+ -> gasto de 
bicabornato para compensar => diminui HCO3- => 
ânion GAP acumula para compensar as cargas 
negativas e positivas e elas ficarem iguais. 
- Hipóxia -> aumento do metabolismo anaeróbio -> 
aumento da produção de lactato -> acumula no 
Ânion GAP. 
Respiração de Kussmaul: compensação 
dos pulmões por acidose metabólica. 
Ânion GAP = Sódio - (Cloreto + Bicarbonato) 
Causas mais frequentes: C U L T 
Cetoacidose Diabética 
Uremia 
Lactato aumentado 
Toxinas 
• A causa também pode ser só diminuição de 
HCO3- -> eliminação de bicabornato para fora do 
corpo -> acidose metabólica com concentração de 
Ânion GAP normal (hiperclorêmica) -> para 
compensação há aumento de concentração de 
cloreto! 
Causa mais frequente: DIARREIA 
PASSO 4 
• Checar se há compensação adequada. 
• Aplicação de fórmulas para compensação! 
Aluna: Iasmim Araújo Xavier Fonseca – UNINOVE 
Medicina

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