Buscar

Comportamento de risco na saúde mental

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Stefany Margini – T52 FMIT – IESC V
Comportamento de risco na saúde mental
Aula teórica 3 - 02/03 – Jaqueline 
SAÚDE MENTAL 
- estar bem consigo mesmo e com os outros;
- aceitas as exigências da vida;
- saber lidar com as boas emoções e também com aquelas desagradáveis, mas que fazem parte da vida;
- reconhecer seus limites e buscar ajuda quando necessário;
- todas as pessoas podem apresentar algum sofrimento psíquico em algum momento da vida.
Podemos adoecer mentalmente?
- sim, de formas diferentes, quanto aos sintomas, intensidades e maneiras de expressão no comportamento.
- todas pessoas apresentam seus limites e eventualmente podem necessitar da atenção e cuidado de seus familiares e amigos, para perceber que precisam buscar ajuda na rede de saúde mental.
Como identificar uma situação de risco à saúde mental?
 - uma mudança se faz na disposição diária da pessoa ao enfrentar a sua própria rotina de atividades.
- pode se manifestar como uma indisposição, algo que é muito comum, ou mesmo a depressão. Também pode manifestar-se por meio de uma euforia, que volta a agressividade não a si, mas ao outro.
- analisar se ao interagir com os outros ocorre uma desarmonia nas relações familiares e sociais dificuldades em resolver conflitos e agravamento de conflitos cotidianos.
- “crises” de pânico, manias e perseguições, alucinações, etc.
- desconforto físico como: dor, palpitação, coceira, mioquimia e outros. Ao acompanhar o transtorno desvia o foco para si mesmo, a concentração prejudicada diminui a capacidade de realização da pessoa, acarretando em baixo rendimento, seja escolar ou no trabalho.
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
Possui como finalidade escolher os parâmetros que definem qual o nível da rede SUS que ocorrerá a assistência em saúde.
- avalia a gravidade dos sinais e sintomas apresentados sem a necessidade de firmar o diagnóstico inicial e as condições de vida atual do usuário.
- a estratificação de risco é realizada por meio da pontuação obtida no questionário.
PONTUAÇÃO
- baixo: 0 – 30
- médio: 31 – 50
- alto: 51 – 236
- garantia de cuidado aos usuários de baixo e médio risco na ESF + NASF e coordenar os cuidados aos usuários de alto risco encaminhados ao CAPS.
- equipe multidisciplinar: assistente social, terapia ocupacional, psicologia, enfermagem e médico.
Sintomas relacionados aos transtornos mentais comuns ou menores – grupo 1
- engloba quadros mais leves como transtornos depressivos, ansiosos e somatoformes e abrange múltiplos sintomas. 
- causam mais prejuízos e incapacidades funcionais sociais e físicas comparáveis ou mais graves que os transtornos crônicos, duas vezes mais queixas de doenças físicas (dor, cansaço, mal-estar), taxas de mortalidade alta quando comparadas com a população e geral além de ser uma das mais causas de morbidades na APS.
Obs: geralmente são pacientes que vão e voltam constantemente porque não apresentam resolução de seus sintomas.
Sintomas transtornos mentais severas e persistentes – grupo 2
- portadores de transtornos psicóticos, esquizofrenia, transtornos afetivo bipolar e outras psicoses.
- espectro variado de característica e necessidade que impactam sobre os indivíduos e têm em comum a duração do problema, o grau de sofrimento emocional, nível de incapacidade que interfere nas relações interpessoais e nas competências sociais e diagnóstica psiquiátrica. 
Obs: na classificação de risco são importantes os sinais e sintomas, para que por meio destes, nós sabemos como prosseguir com o tratamento.
Sintomas relacionados à dependência de álcool de outras drogas – grupos 3
- engloba abuso e dependência de substância psicoativas que quando utilizados afetam o funcionamento cerebral causando modificações no estado mental ou psiquismo.
- inclui o uso de depressores do SNC (álcool, benzodiazepínicos, opiaceos e inalantes), os psicoestimulantes (ritalina, anfetaminas, cocaínas e crack) e os alucinógenos (maconha, LSD e extase).
- a dependência caracteriza-se por reações físicas ou psíquicas que incluem ingestão excessiva de drogas psicoativas, de modo contínuo ou periódico, para experimentar seus efeitos psíquicos ou evitar o desconforto de sua abstinência, abandono progressivo de prazeres, interesses e persistência de uso apesar de prejuízos recorrentes.
Obs: alguns antidepressivos não geram dependência, porém o benzodiazepínico se utilizado de forma errada gera.
Sintomas relacionados a alterações na saúde mental que se manifestam na infância ou na adolescência – grupo 4 
- simples associações de sintomas ou até mesmo síndromes bem definidas, enquanto outras são simples associações de sintomas.
- devem ser identificados pela sua frequência e de sua associação com uma alteração do funcionamento psicossocial.
FOTRES QUE PODEM CONSTITUIR AGRAVOS OU ATENUANTES DE PROBLEMAS DE SAÚDE MANTAL JÁ IDENTIFICADOS 
Refere-se à condição de vida do usuário sendo baseados nos fatores de risco e proteção.
Grupo 1: sensação de morte iminente ou pânico, medo intenso, desrealização, despersonalização, crises conversivas, crises dissociativas, queixas somáticas persistentes e ou hipocondríacas, pensamentos e comportamentos repetitivos e ou conjunto de rituais; pensamentos de inutilidade e de culpa, tristeza persistente acompanhada ou não de choro.
Grupo 2: indicação ou tentativa de suicídio, isolamento social. Heteroagressividade ou autoagressividade. Desinibição social e sexual. Hiperatividade associada ou não a atos impulsivos, euforia, elevação desproporcional da auto estima, delírio, alucinações e alteração do curso de pensamento, perda do juízo crítico da realidade.
Grupo 3: delirium tremens, tremor associado ao hálito etílico e sudorese etílica, incapacidade de redução e controle de uso de drogas. Manifestação de comportamento de risco para si e terceiros, tolerância.
Grupo 4: dificuldade manifesta de transmitir informações na infância ou adolescência, movimentos corporais ou comportamentos estereotipados; desatenção manifesta na infância ou adolescência; inquietação constante manifesta na infância ou adolescência e regressão. 
Grupo 5: perda de memória; perda de capacidade funcional, ocupacional e social; desorientação temporal e espacial.
Grupo 6: resistência ao tratamento ou refratariedade; recorrência ou recaída; uso abusivo de substâncias psicoativas e exposição continua ao estresse. Precariedade de suporte social e familiar. Testemunha de violência. Autor ou vítima de violência. Perda da funcionalidade familiar. Vulnerabilidade econômica e ambiental. Comorbidade ou outra condição ou doença crônica associada a transtorno mental. Faixa etária maior de 6 anos e menor que 18 anos.
ALCÓOL 
- é depressor das parte altas do cérebro e em primeiro momento é utilizado como ansiolítico e efeitos prazerosos ao usuário.
- nas partes altas do cérebro se processam a capacidade crítica das situações, as quais inibidas levam ao descompromisso, perda de vergonha ou medo.
- superar a dificuldade de expressar emoções, sentimentos, partilhar a afetividade com outras pessoas ou receio de se expor.
- uso do álcool como integrador e facilitador de comunicação.
OMS 
Homens 21 doses semanais, não excedendo 4 doses dia;
Mulheres: 14 doses semanais, não excedendo 3 doses dia;
O que é uma dose:1 lata, 1 cálice, 40ml de destilado.
As vezes os profissionais podem tomar como referencial seu próprio conceito distorcendo o atendimento.
Pontuar de acordo com o grupo de risco os dois casos.

Outros materiais