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Resumão - Psicopatologia do Adulto

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PSICOPATOLOGIA DO ADULTO
AULA 1 - ASPECTOS HISTÓRICOS DA PSICOPATOLOGIA
Texto: “Comportamento Anormal no Contexto Histórico” (Cap. 1 - Psicopatologia: uma abordagem integrada).
*O que é transtorno psicológico?
O transtorno psicológico é caracterizado por uma disfunção psicológica, que está
associada a sofrimento ou prejuízo no funcionamento do indivíduo, bem como uma
resposta que não é típica ou culturalmente esperada.
A cultura determina padrões de comportamento que são ou não aceitos, e isso pode
provocar sofrimento emocional e psíquico no indivíduo.
REFERE-SE A UMA DESORDEM NO FUNCIONAMENTO COGNITIVO, EMOCIONAL OU
COMPORTAMENTAL.
*Psicopatologia
É o estudo científico dos transtornos psicológicos.
*Psicopatologia do desenvolvimento
Estudo das mudanças em um comportamento anormal.
*Etiologia
Tem a ver com o porquê do transtorno começar (o que o causa). Inclui dimensões
biológicas, psicológicas e sociais.
*Conceitos históricos do comportamento anormal
1) Tradição sobrenatural: comportamento desviante entendido como um reflexo da batalha
entre o bem e o mal. Considerava-se que a pessoa que sofria de distúrbio era responsável
pelo mesmo; visto que o transtorno seria um tipo de punição para feitos malignos.
2) Tradição biológica: a medicina dita o que é normal e anormal. Nesse sentido, a
depressão, por exemplo, seria causada puramente por disfunções neuroquímicas.
Esta fase contribuiu para o desenvolvimento de fármacos destinados ao tratamento de
transtornos psicóticos graves.
3) Tradição psicológica: tudo é interrelacionado - aspectos biológicos, emocionais, sociais
etc. Ressurge com força no século XX com a Psicanálise e demais escolas que se seguiram
a ela.
*O presente: o método científico e uma abordagem integradora. Homem como um ser
biopsicossocial.
Nos anos 1990, dois avanços surgiram para iluminar a natureza da psicopatologia:
1) A crescente sofisticação dos instrumentos científicos e da metodologia;
2) A constatação de que nenhuma influência - biológica, comportamental, cognitiva,
emocional ou social - ocorre de forma isolada.
AULA 2 - REFORMA PSIQUIÁTRICA
Texto: “A reforma psiquiátrica brasileira, da década de 1980 aos dias atuais: história e conceito” (Tenório, F.)
- Década de 1970: início da reforma psiquiátrica no Brasil no contexto da redemocratização.
- Referências anteriores que influenciaram o movimento:
1) Modelo das comunidades terapêuticas (final da década de 1960): tentativa de
montar um espaço institucional onde predominasse um tipo de relação social mais
liberal e equânime. O modelo não obteve sucesso, visto que muitos manicômios o
utilizaram como forma de “marketing”, sem deixar o conservadorismo de lado.
2) Movimento da psiquiatria comunitária e preventiva: instituiu as ideias de “saúde
mental” em contraposição à “doença mental”. Tratava-se não apenas de detectar
precocemente as situações críticas, de modo a resolvê-las sem que chegassem à
internação, mas de organizar o espaço social de modo a prevenir o adoecimento
mental.
Não se criticavam os pressupostos do asilo e da psiquiatria, mas seus excessos ou
desvios.
- 1978: criação do Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM).
“A CRÍTICA TEÓRICA ÀS POLÍTICAS DE SAÚDE DO ESTADO AUTORITÁRIO E A
ELABORAÇÃO DE PROPOSTAS ALTERNATIVAS CONSTITUÍRAM O QUE VEIO A SE
CHAMAR DE MOVIMENTO DA REFORMA SANITÁRIA: UM MOVIMENTO PELA
REFORMULAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE”.
- Década de 1980: ações ganham um cunho institucionalizante, no sentido de apostarem no
aperfeiçoamento tanto da instituição psiquiátrica quanto da gestão pública. No entanto, não
resultaram em mudança significativa sobre a qualidade do atendimento.
Três processos também importantes para a consolidação do movimento da reforma:
1) Ampliação dos atores sociais envolvidos no processo;
2) Iniciativa de reformulação legislativa;
3) Surgimento de experiências institucionais bem-sucedidas na arquitetura de um novo
tipo de cuidados em saúde mental (surgimento do CAPS).
- 1987: I Conferência Nacional de Saúde Mental e II Encontro Nacional dos Trabalhadores
em Saúde Mental.
Esses eventos foram considerados o ponto de virada do então já denominado
Movimento pela Reforma Psiquiátrica Brasileira. Representam o fim da trajetória
sanitarista e o início do processo de “desconstrução” da sociedade para lidar com a
“loucura”. É a chamada desinstitucionalização.
- Anos 1990: instituídas regras mais rígidas para o funcionamento dos hospitais
psiquiátricos e incentivos públicos a outras modalidades de assistência que não as
tradicionais.
NAPS e CAPS: definidos como unidades de saúde locais/regionais que oferecem
atendimento de cuidados intermediários entre o regime ambulatorial e a internação
hospitalar.
- Anos 2000: Lei da Saúde Mental (instrumento de controle dos hospitais de internação).
“REPRESENTA, EM SEU CONJUNTO, O ESTRANGULAMENTO DO MODELO
CENTRADO DO HOSPITAL E A IMPLEMENTAÇÃO PROGRESSIVA DA REDE
MULTIINSTITUCIONAL DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL QUE TORNARÁ PRESCINDÍVEL
O MANICÔMIO”.
- 2011: instituída a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).
Objetivo de ampliar o acesso à atenção psicossocial da população, promover a vinculação
das pessoas com transtornos mentais e/ou com abuso de álcool e outras drogas e suas
famílias aos pontos de atenção da rede, visando o acolhimento, acompanhamento clínico
contínuo e atenção às urgências.
_________________________________________________________________________
AULA 3 - EXAME DO ESTADO MENTAL E ENTREVISTA CLÍNICA DIAGNÓSTICA
Texto: BARLOW, David H.; DURAND, V. Mark. Psicopatologia: uma abordagem integrada. (Cap. 3)
As observações coletadas ao longo do exame, a correção/interpretação de
instrumentos de avaliação objetiva e a entrevista clínica compõem o tripé que
sustenta o julgamento clínico e as decisões acerca de um paciente.
*Entrevista Clínica
- Deve contemplar aspectos relacionados às queixas e aos sintomas atuais do
paciente, o curso clínico de tais sintomas e suas repercussões sociais e funcionais,
as histórias de desenvolvimento e de saúde do paciente e os aspectos
sociodemográficos, familiares e culturais.
- O modelo mais utilizado para estas entrevistas é o semiestruturado.
- É importante que o paciente esteja informado e tenha clareza do objetivo da
avaliação, do modo como será realizada e de como ela poderá beneficiá-lo.
- O profissional deve ser capaz de traduzir o relato informal, geralmente pouco
estruturado e leigo, do entrevistado para uma formulação clínica. Para organizar
estas informações, muitos clínicos utilizam o exame do estado mental ou estado
psíquico.
*Exame do estado mental
Cobre cinco categorias:
1) Aparência e comportamento: comportamento manifesto; vestuário; aparência,
postura, expressões.
2) Processos de pensamento: ritmo do discurso; continuidade do discurso; conteúdo do
discurso.
3) Humor e afeto: estado emocional predominante do indivíduo; estado emocional
acompanhando o que o indivíduo diz.
4) Funcionamento intelectual: tipo de vocabulário; uso de abstrações e metáforas.
5) Orientação: consciência do mundo ao redor no que refere à pessoa (de si mesmo e
do clínico), tempo e lugar.
*Exame físico
Se o paciente que apresenta problemas psicológicos não passou por um exame físico em
um período mais recente, o clínico pode recomendar que o faça, com particular atenção às
condições médicas que podem estar associadas com o problema psicológico
específico.
*Perspectiva ideográfica
“SE QUISERMOS DETERMINAR O QUE É ESPECÍFICO SOBRE PERSONALIDADE,
CONTEXTOS CULTURAIS E CIRCUNSTÂNCIAS DE UM INDIVÍDUO, UTILIZAMOS O
QUE É CONHECIDO COMO ESTRATÉGIA IDEOGRÁFICA”.
*Perspectiva nomotética
Trata-se de estabelecer regras gerais para estudar um fenômeno, determinando uma classe
geral de problemas à qual o problema apresentado pertence.
O diagnóstico dos transtornos mentais, por serem realizados por meio de manuais
específicos (como o DSM-V e CID-10), são pautados em uma perspectiva nomotética.
Obs.: Apenas três tipos de transtornos mentais requerem avaliação cognitiva padronizada,por meio de testes psicológicos/neuropsicológicos, para seu diagnóstico: deficiência
intelectual, transtorno específico de aprendizagem e os transtornos neurocognitivos (como
demência).
_________________________________________________________________________
Aula 4 - Espectro da Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos
Texto: Psicopatologia: uma abordagem integrada (Cap. 13)
As síndromes psicóticas caracterizam-se por experiências como: alucinações, delírios,
desorganização marcante do pensamento e/ou comportamento, paranoias etc. Todas elas
compartilham da distorção de realidade extrema.
A mais comum delas é a esquizofrenia: transtorno caracterizado por um amplo
espectro de disfunções cognitivas e emocionais que incluem ilusões e alucinações,
discurso e comportamento desorganizados e emoções inapropriadas.
Pode perturbar a percepção, o pensamento, a fala e o movimento de uma pessoa - ou
seja, quase todos os aspectos do funcionamento diário.
A NATUREZA DO TRANSTORNO É MULTIFACETADA E O TRATAMENTO É COMPLEXO.
*Sintomas
Costumam ser divididos em três categorias:
- Positivos: se referem aos sintomas em torno da realidade distorcida (sinais mais óbvios
de psicose), que compreendem principalmente delírios e alucinações.
1) Delírios: os mais comuns em esquizofrênicos são os delírios de grandeza (pessoas que acreditam
serem famosas ou importantes) e os delírios de perseguição.
Outros delírios mais incomuns: síndrome de Capgras (em que a pessoa acredita que alguém que ela
conhece foi substituído por um impostor) e a síndrome de Cotard (pessoa acredita que está morta).
2) Alucinações: experiências de eventos sensoriais sem nenhum estímulo no ambiente. No caso da
esquizofrenia, as alucinações auditivas são as mais comuns.
- Negativos: indicam ausência ou insuficiência do comportamento normal.
1) Apatia (ou avolia): inabilidade de iniciar ou continuar uma atividade, mesmo as mais básicas do dia a
dia, como aquelas relacionadas à higiene pessoal.
2) Alogia: ausência relativa da fala. Uma pessoa com alogia pode responder a perguntas com respostas
curtas que têm pouco conteúdo e podem parecer desinteressadas na conversa. Também pode assumir
a forma de comentários atrasados ou respostas lentas às perguntas.
3) Anedonia: pessoa manifesta indiferença em relação a atividades que seriam tipicamente consideradas
prazerosas.
4) Embotamento afetivo: o indivíduo não exterioriza emoção quando o normal seria que a exibisse. Está
mais ligado à dificuldade de expressar emoções, e não a ausência delas.
- Desorganizados: incluem fala desconexa, comportamento errático e afeto inadequado
(por exemplo, sorrir quando se está chateado).
Um diagnóstico de esquizofrenia exige que dois ou mais sintomas positivos,
negativos e/ou desorganizados estejam presentes ao menos durante um mês, com
pelo menos um desses sintomas incluindo delírios, alucinações ou discurso
desorganizado.
*Fatores de influência no surgimento/agravamento da esquizofrenia
- Culturais: estressores associados aos problemas políticos, sociais e econômicos podem
afetar o transtorno de forma significativa.
- Genéticos: vale ressaltar que não existe um único gene responsável pelo transtorno, mas
a combinação de muitas variações genéticas para originar a vulnerabilidade.
- Neurobiológicos: pode haver uma atividade anormal no sistema dopaminérgico.
- Fisiológicos: lesões ou disfunções cerebrais podem causar ou acompanhar a
esquizofrenia, embora nenhum local específico seja provavelmente responsável por toda a
gama de sintomas.
- Pré-natais ou perinatais: há evidências de que o ambiente pré-natal (antes do nascimento)
e perinatal (época do nascimento) estão correlacionados com o desenvolvimento da
esquizofrenia (ex.: exposição fetal à infecção viral e complicações na gestação e no parto).
- Psicológicos e sociais: estresse e ambientais familiares hostis podem agravar os sintomas
da esquizofrenia.
*Tratamento
A efetividade do tratamento é limitada, pois a esquizofrenia é tipicamente um transtorno
crônico.
NO ENTANTO, A QUALIDADE DE VIDA DESSES INDIVÍDUOS PODE SER
SIGNIFICATIVAMENTE MELHORADA QUANDO COMBINADOS MEDICAÇÃO
ANTIPSICÓTICA E MÉTODOS PSICOSSOCIAIS, APOIO NO EMPREGO E
INTERVENÇÕES BASEADAS NA FAMÍLIA E NA COMUNIDADE.
________________________________________________________________________
Aula 5 - Transtornos Depressivos
Texto: Psicopatologia: uma abordagem integrada (Cap. 7)
*Depressão
Esta categoria engloba vários tipos, sendo que os mais estudados são:
- Transtorno depressivo maior (mais comumente identificado e mais grave)
- Transtorno depressivo persistente (distimia) - crônico.
Estes transtornos se diferenciam no que se refere à frequência, severidade e curso dos
sintomas (ou seja, se é crônico ou não).
→ Os indivíduos que têm depressão ou mania sofrem de transtorno unipolar, porque
seu humor permanece em um único “polo” do continuum depressão-mania usual.
*Transtorno bipolar
Caso a pessoa alterne entre depressão e mania, diz-se apresentar transtorno do humor
bipolar, variando de um “polo” ao outro - de forma intensa e imprevisível.
Tratamento: composto por medicamentos estabilizadores de humor e psicoterapia, e deve
ser contínuo (o que é um problema para muitos pacientes bipolares, pois o ajuste às
medicações podem levar tempo e muitos param de tomar durante a fase de euforia).
*Causas dos transtornos de humor
- Dimensões biológicas: os genes exercem influência no surgimento/desenvolvimento
destes transtornos. Constatou-se que ter parentes de primeiro grau com transtornos de
humor aumenta de duas a três vezes a probabilidade da pessoa também apresentar.
Além disso, uma alteração nos sistemas neurotransmissores também pode desencadear
este tipo de transtorno ao diminuir os índices de serotonina, hormônio responsável por
regular as reações emocionais.
O sistema endócrino também pode possuir relação - por exemplo, o hipotireodismo leva à
secreção excessiva de cortisol e, frequentemente, à depressão (e ansiedade).
Um rompimento no ritmo circadiano também pode ser particularmente problemático em
alguns indivíduos.
- Dimensões psicológicas: estresse e trauma são as contribuições mais marcantes para a
etiologia de todos os transtornos psicológicos.
Tríade cognitivo depressiva: eu - mundo - futuro (pessoas deprimidas têm uma visão
negativa sobre estes três elementos).
- Dimensões sociais e culturais: vários fatores podem contribuir neste aspecto, sendo que
os mais proeminentes são: relações matrimoniais, gênero e apoio social.
_________________________________________________________________________
Aula 6 - Transtornos de Ansiedade
Estes transtornos apresentam início precoce e persistem ao longo do tempo, atingindo o
seu pico na vida adulta (por volta da quarta e quinta décadas). Tendem a reduzir nos idosos.
OS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE COMPARTILHAM CARACTERÍSTICAS DE MEDO E
ANSIEDADE EXCESSIVOS E PERTURBAÇÕES COMPORTAMENTAIS RELACIONADOS.
Podemos citar como transtornos que se encaixam nesta categoria:
- Transtorno do pânico;
- Agorafobia sem pânico;
- Transtorno do estresse pós-traumático;
- Ansiedade de separação no adulto;
- Transtorno de ansiedade generalizada;
- Fobia social;
- Transtorno obsessivo-compulsivo;
- Fobia específica.
*Fatores de risco associados
- Maior prevalência em mulheres e em faixas etárias mais jovens.
- Pessoas com escolaridade menor que educação primária têm maior probabilidade de
desenvolver este tipo de transtorno.
*Conceitos
- Medo: resposta emocional a ameaça iminente, real ou percebida.
- Ansiedade: antecipação de ameaça futura.
- Ataque de pânico: experiência abrupta de medo intenso ou desconforto agudo,
acompanhada por sintomas físicos que geralmente incluem palpitações no coração, dor no
peito, falta de ar e vertigens.
*Teoria da Tripla Vulnerabilidade
1) Vulnerabilidade biológica generalizada: a tendência de ser tenso ou hipersensível
pode ser herdade, mas apenas esse tipo de vulnerabilidade não é suficiente para
desencadear um transtorno de ansiedade.
2) Vulnerabilidadepsicológica generalizada: parte das experiências de interação do
indivíduo com o mundo.
3) Vulnerabilidade psicológica específica: tipo de aprendizagem sobre os eventos do
mundo que é passada de forma cultural.
_________________________________________________________________________
Aula 7 - Transtorno Obsessivo-Compulsivo
Transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados incluem:
- Transtorno dismórfico corporal;
- Transtorno de acumulação;
- Transtorno de tricotilomania (arrancar o cabelo);
- Transtorno de escoriação (skin picking).
O transtorno obsessivo compulsivo (TOC) é caracterizado pela presença de obsessões
e/ou compulsões.
Está associado a uma qualidade de vida reduzida, assim como a altos níveis de prejuízo
social e profissional - geralmente, por conta do tempo dispendido pela pessoa em
obsessões/executando compulsões.
→ Obsessões: pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes, que são
vivenciados como intrusivos e indesejados.
→ Compulsões: comportamentos repetitivos ou atos mentais que um indivíduo se sente
compelido a executar, em resposta a preocupações.
“EXISTEM RELAÇÕES ÍNTIMAS ENTRE OS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E
ALGUNS DOS TRANSTORNOS OBSESSIVO-COMPULSIVOS E TRANSTORNOS
RELACIONADOS”.
*Transtorno dismórfico corporal (TDC)
Caracterizado pela preocupação com a percepção de um ou mais “defeitos” ou
“falhas” na aparência física, que não são observáveis ou pareçam apenas leves para os
outros, e por comportamentos repetitivos (ex.: olhar-se no espelho, arrumar-se
excessivamente).
Obs: não são preocupações relacionadas à gordura ou peso corporal, que caracterizam os
transtornos alimentares.
→ Diagnóstico: geralmente inicia-se na adolescência (quando a necessidade de aceitação é
maior) e é difícil de diagnosticar, pois a pessoa geralmente procura outros profissionais da
saúde para resolver seu “problema”, como cirurgiões plásticos e dermatologistas.
→ Fatores de risco associados: estresse psicológico, qualidade de vida e
comprometimento.
→ A depressão e o abuso no consumo de substâncias são consequências comuns do TDC.
*Transtorno de acumulação
Caracterizado pela dificuldade persistente em descartar ou se desfazer de pertences,
independentemente de seu valor real.
→ Diagnóstico
As três principais características do transtorno são:
1) Aquisição excessiva de coisas;
2) Dificuldade de descartar qualquer coisa;
3) Viver em desordem excessiva.
Os sintomas geralmente começam a aparecer entre os 11-15 anos de idade, começam a
interferir no funcionamento diário do indivíduo a partir dos 25 anos e causam prejuízo
clinicamente significativo por volta da metade da década dos 30 anos.
*Transtorno de tricotilomania
A característica principal é arrancar o próprio cabelo de forma recorrente, ou qualquer
outra região do corpo em que crescem pêlos (como sobrancelhas e cílios).
O ato de arrancar cabelo/pêlos pode ser precedido ou acompanhado de vários estados
emocionais (ex.: sentimentos de ansiedade ou tédio). O ato de arrancar leva à gratificação,
prazer e/ou alívio.
O sexo feminino é afetado com mais frequência que o masculino, em uma razão de 10:1.
*Transtorno de escoriação (skin picking)
A principal característica é o beliscar recorrente da própria pele - seja pele saudável ou
irregularidades menores, como espinhas ou cascas de lesões anteriores.
Assim como na tricolomania, o comportamento pode ser desencadeado por uma série de
sentimentos, e ao final verifica-se um alívio/prazer no indivíduo.
Mais de três quartos dos indivíduos com o transtorno são do sexo feminino.
*Causas dos transtornos obsessivo compulsivos
Podem ter os mesmos precursores biológicos e psicológicos generalizados que os
transtornos de ansiedade.
MAS, NO CASO DOS TRANSTORNOS OBSESSIVO COMPULSIVOS, A ANSIEDADE
ESTÁ LIGADA AOS PENSAMENTOS INTRUSIVOS E NÃO A UM OBJETO EXTERNO
AMEAÇADOR.
No caso da vulnerabilidade psicológica específica: acreditar que alguns pensamentos são
inaceitáveis e que, portanto, devem ser suprimidos, pode aumentar os riscos da pessoa
desenvolver TOC.
Os fatores culturais também têm grande importância, e podem moldar o conteúdo das
obsessões e compulsões.
*Tratamento dos transtornos obsessivo compulsivos
Os medicamentos parecem alcançar sucesso modesto no tratamento deste tipo de
transtorno. A abordagem mais efetiva é um tratamento psicológico chamado de
exposição e prevenção de ritual (EPR).
_________________________________________________________________________
Aula 8 - Avaliação N1
_________________________________________________________________________
Aula 9 - Transtornos Alimentares
Para classificar obesidade, sobrepeso, desnutrição, etc. utilizam-se dados estabelecidos
cientificamente, sendo o mais clássico de todos o I.M.C. (Índice de Massa Corporal).
*Obesidade
Maior predisposição a doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, doenças
respiratórias, problemas músculo-esqueléticos, etc.
No âmbito psicológico, pessoas obesas muitas vezes sofrem com depressão e ansiedade,
principalmente por conta do bullying e preconceito da sociedade.
*A categoria de Transtornos Alimentares, segundo o DSM-5, incluem:
1) Pica (alotriofagia): pessoas se alimentam de substâncias não nutritivas e que em
tese não deveriam ser comestíveis (ex.: plástico, papel, etc).
2) Transtorno de Ruminação: é diferente de um distúrbio gastrointestinal, visto que a
pessoa regurgita propositalmente o alimento, descartando-o ou engolindo
novamente.
3) Transtorno Alimentar Restritivo/Evitativo: em função de características específicas
de determinado grupo de alimento (ex.: textura, sabor, etc). a pessoa não o
consome, podendo acarretar em prejuízos nutricionais e energéticos. Necessário
compensar com o uso de suplementos.
4) Anorexia Nervosa: a pessoa ingere quantidades mínimas de comida. Como
consequência, o peso corporal diminui a níveis perigosos.
Uma complicação comum da anorexia (assim como na bulimia) é a interrupção da
menstruação. Outros sinais incluem: pele seca, cabelos ou unhas quebradiças,
sensibilidade ou intolerância ao frio.
Também pode haver problemas cardiovasculares, como baixa pressão sanguínea
crônica e batimentos cardíacos fracos.
Os transtornos de ansiedade e humor são muito frequentes em indivíduos com estas
condições, sendo a depressão a mais comum (mais de 70% dos casos).
5) Bulimia Nervosa: episódios alimentares que fogem do controle (compulsões),
seguidos por vômitos induzidos, uso excessivo de laxantes, remédios diuréticos etc.
- ou seja, tentativas de purgar (colocar para fora) a comida.
Os alimentos consumidos são, geralmente, bastante calóricos, com maior teor de
gordura, açúcar e sódio (ou seja, pouco nutritivos).
Tem várias consequências para a saúde. A ação repetida de vomitar corrói o
esmalte dos dentes bem como dilacera o esôfago. Também pode desarranjar o
equilíbrio químico dos fluidos corporais (desequilíbrio eletrolítico), resultando em
complicações que podem ser fatais (arritmia cardíaca, convulsões e falhas renais).
Além disso, um indivíduo com bulimia normalmente apresenta transtornos
psicológicos, particularmente ansiedade e transtorno de humor.
6) Transtorno de Compulsão Alimentar: os indivíduos podem repetidamente apresentar
episódios de compulsão alimentar e acharem isso muito aflitivo, mas não tentam
purgar a comida (por isso, não podem ser classificados como bulímicos).
OS TRANSTORNOS ALIMENTARES AFETAM MAJORITARIAMENTE AS MULHERES,
QUE SOFREM MAIOR JULGAMENTO E PRESSÃO DA SOCIEDADE POR CONTA DO
CORPO. A MAIORIA DOS CASOS INICIAM-SE NA ADOLESCÊNCIA.
*Possíveis causas
- Biológicas: parece haver um componente genético que pode aumentar a
predisposição da pessoa a desenvolver o transtorno de quatro a cinco vezes.
- Psicológicas: distorções na percepção da forma física.
- Sociais: o imperativo cultural para ser magro resulta diretamente em fazer dieta, o
primeiro passo perigoso para a bulimia e a anorexia.
_________________________________________________________________________
Aula 10 - Transtornos de PersonalidadePadrão persistente de emoções, cognições e comportamentos que resulta em um
sofrimento emocional duradouro para a pessoa afetada e/ou para aqueles que estão ao seu
redor.
São crônicos (ou seja, não desaparecem). Têm origem na infância e continuam na idade
adulta.
Para classificação, costumam ser utilizados dois modelos:
→ Dimensional: transtornos de personalidade como extremos em uma ou mais
dimensões da personalidade.
→ Categórico: mais utilizado, por conta do diagnóstico DSM. Ou você tem, ou não
tem. É uma maneira mais simplista e conveniente de se definir os transtornos.
* Tipos de transtornos de personalidade
O DSM divide em três grandes grupos:
1) GRUPO A - transtornos esquisitos ou excêntricos
- Transtorno da personalidade paranoide;
- Transtorno da personalidade esquizoide;
- Transtorno da personalidade esquizotípica.
2) GRUPO B - transtornos dramáticos, emotivos ou imprevisíveis
- Transtorno de personalidade antissocial;
- Transtorno de personalidade borderline;
- Transtorno de personalidade histriônica;
- Transtorno de personalidade narcisista.
3) GRUPO C - transtornos ansiosos ou medrosos
- Transtorno de personalidade evitativa;
- Transtorno de personalidade dependente;
- Transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva.
*Transtornos de personalidade do Grupo A
PARTILHAM DE CARACTERÍSTICAS COMUNS QUE SE ASSEMELHAM COM ALGUNS
SINTOMAS PSICÓTICOS VISTOS NA ESQUIZOFRENIA.
Características: indivíduos excessivamente desconfiados, mesmo sem parâmetros claros e
justificáveis. Pressupõem que outras pessoas querem prejudicá-las ou enganá-las; por isso,
tendem a não confiar nelas.
Por conta desta desconfiança, mostram um padrão de distanciamento das relações
sociais e uma faixa limitada de emoções em situações interpessoais. Comumente
vistos como frios, distantes e indiferentes pelas outras pessoas.
As pessoas com características esquizotípicas e esquizóides normalmente são isoladas
socialmente. As que possuem personalidade esquizotípica, além disso, comportam-se de
maneira incomum (de acordo com os conceitos de normalidade das demais pessoas).
*Transtornos de personalidade do Grupo B
A característica comum destes transtornos é que os indivíduos adotam comportamentos
descritos como dramáticos, emotivos ou imprevisíveis.
→ Personalidade antissocial: são os mais enigmáticos para o diagnóstico clínico e têm o
histórico de não cumprir normas sociais.
Já teve diversas nomenclaturas ao longo dos anos (insanidade moral, psicopatia,
sociopatia, egopatia).
ESSAS PESSOAS DEMONSTRAM AUSÊNCIA COMPLETA DE CONSCIÊNCIA E
EMPATIA E APOSSAM-SE DE MODO EGOÍSTA DAQUILO QUE DESEJAM E FAZEM O
QUE BEM ENTENDEM → insensibilidade ao outro.
Obs.: o DSM-V fornece um diagnóstico separado para crianças que incorrem em
comportamentos que violam as normas da sociedade - o transtorno de conduta.
→ Personalidade borderline: essas pessoas levam uma vida tumultuada, com humor e
relacionamentos estáveis. Os indivíduos experienciam emoções de uma maneira totalmente
diferente. Geralmente, têm uma autoimagem negativa e são mais propensas a cometer
suicídio e/ou comportamentos automutiladores.
→ Personalidade histriônica: indivíduos são inclinados a expressar suas emoções de
maneira muito exagerada. Muitas vezes parecem estar “encenando”.
→ Personalidade narcisista: tendem a ter um sentimento grandioso da própria importância e
acreditam que devem receber tratamento especial. Apresentam necessidade de admiração
e falta de empatia.
*Transtorno de personalidade do Grupo C
Compartilham características comuns a pessoas com transtornos de ansiedade.
→ Personalidade evitativa: extremamente sensíveis à opinião alheia, a ponto de evitar
determinadas situações sociais. Para o diagnóstico, é necessário muito cuidado para
diferenciar da fobia social. Este último pode apresentar grande melhora após ser submetido
a tratamento específico, já a personalidade evitativa é crônica, ou seja, a pessoa apresenta
inibição social, sentimentos de inadequação e hipersensibilidade durante grande parte de
sua vida.
→ Personalidade dependente: se apoiam em outras pessoas para tomar decisões, mesmo
corriqueiras. O medo irracional de abandono faz com que a pessoa acabe concordando
com opiniões/atitudes diferentes da sua para não ser rejeitada. Apresentam, portanto,
comportamento de submissão e apego.
→ Personalidade obsessivo-compulsiva: caracterizada pela fixação de que as coisas têm
que ser feitas da “maneira certa”. Essa excessiva preocupação com detalhes pode impedir
essas pessoas a concluir muita coisa. Diferencia-se do TOC por não haver pensamentos
obsessivos, tampouco comportamentos compulsivos.
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AULA 11 - TRANSTORNOS POR USO DE SUBSTÂNCIAS E OUTROS TRANSTORNOS
ADITIVOS
→ Substâncias psicoativas: alteram o humor, o comportamento ou ambos.
DROGA É QUALQUER SUBSTÂNCIA QUE ALTERA O SISTEMA NERVOSO CENTRAL,
PODENDO SER LÍCITA (ÁLCOOL, CAFEÍNA, NICOTINA, ETC). OU ILÍCITA (COCAÍNA,
MACONHA, LSD, ETC).
→ Drogas lícitas são responsáveis por mais problemas de saúde e maior índice de
mortalidade que a combinação de todas as drogas ilegais.
→ Intoxicação por substância: reação fisiológica à ingestão em excesso.
*Uso moderado x uso abusivo
É uma questão problemática, pois não podemos definir pela quantidade ingerida (visto que
cada organismo reage de uma forma) ou pelo efeito.
O DSM-V DEFINE O ABUSO DE SUBSTÂNCIA EM TERMOS DO QUÃO
SIGNIFICATIVAMENTE ELA INTERFERE NA VIDA DO USUÁRIO.
→ Dependência da droga (adição): o uso de substâncias passa a prejudicar a educação,
trabalho e relacionamentos do indivíduo e o colocam em situações de risco físico.
*Reações biológicas: aumento de tolerância, ou seja, são necessárias quantidades cada
vez maiores para atingir o mesmo efeito experienciado no início do uso.
O corpo da pessoa passa a reagir negativamente quando a substância não é mais ingerida
(abstinência - tremor, sudorese, etc).
Obs.: nem todas as substâncias viciam fisiologicamente (ex.: LSD, que não atua na área de
recompensa do cérebro).
*Reações psicológicas: comportamentos de busca por drogas como medida de
dependência.
O DSM-V CONSIDERA QUE O INDIVÍDUO ESTÁ DEPENDENTE QUANDO AS REAÇÕES
BIOLÓGICAS E PSICOLÓGICAS OCORREM SIMULTANEAMENTE.
*Tipos de drogas
- Depressoras: resultam em sedação comportamental e induzem ao relaxamento.
Ex.: álcool - apesar de possuir um efeito estimulante no início do consumo - e
medicamentos da família dos barbitúricos.
ESSAS SUBSTÂNCIAS ESTÃO ENTRE AQUELAS QUE MAIS PRODUZEM
SINTOMAS DE DEPENDÊNCIA FÍSICA, TOLERÂNCIA E ABSTINÊNCIA.
- Estimulantes: pessoas ficam mais ativas e alertas. Essas drogas melhoram o
humor. Ex.: cafeína, cocaína, nicotina, anfetamina.
- Opióides: produzem analgesia (redução de dor) e, de forma temporária, euforia.
Ex.: heroína, ópio, codeína e morfina.
- Alucinógenas: alteram a percepção sensorial, podendo produzir ilusões, paranoia e
alucinações. Ex.: maconha e LSD.
- Outras: também causam certo grau de dependência. Podemos citar os inalantes
(ex.: cola de sapateiro, lança perfume), esteroides anabolizantes e outros
medicamentos vendidos sem receita médica.
*Transtornos relacionados ao uso de álcool e substâncias
→ Transtorno por uso do álcool: o intervalo no que diz respeito à influência nas relações
interpessoais e/ou profissionais para diagnóstico de alcoolismo é considerado de 12 meses.
O DSM considera três graus: leve, moderada e grave.
→ Transtornos relacionados a sedativos, hipnóticos e ansiolíticos: necessário conscientizar
a população sobre o uso indiscriminado de fármacos, especialmente barbitúricos e
benzodiazepínicos - usados para acalmar uma pessoa e induzi-la ao sono.
O uso contínuo pode desenvolver tolerância e dependência. Assim como o álcool, também
podem acontecer crises de abstinência.
Assim como transtorno por uso do álcool: considera-se intervalo de 12 meses e três graus
conforme nível de intensidade.
→ Transtornos relacionados a estimulantes: utilizados para induzirsensações de euforia e
vigor e para reduzir a fadiga. No entanto, depois dessa sensação, surge o efeito rebote - e o
indivíduo sente-se deprimido e cansado.
→ Transtornos relacionados ao tabaco: a nicotina é uma substância psicoativa que produz
padrões de dependência, tolerância e abstinência. Em pequenas doses, a nicotina estimula
o SNC, aliviando o estresse. No entanto, pode causar hipertensão e aumentar o risco de
doenças cardíacas e câncer.
Sintomas de abstinência: humor deprimido, insônia, irritabilidade, ansiedade, dificuldade de
concentração, aumento do apetite, inquietação, ganho de peso.
→ Transtornos relacionados a opioides: família de substâncias que podem ser naturais ou
sintéticas, que tem efeito narcótico (ou seja, alivia a dor e induz o sono).
→ Transtornos relacionados a alucinógenos: o LSD (“ácido”) é a droga alucinógena mais
comum. Há também aqueles presentes na natureza, como cogumelos.
→ Transtornos relacionados a outras drogas: são aquelas substâncias que podem alterar as
experiências sensoriais (principalmente inalantes, como acetona, esmalte, gasolina, spray
para cabelo, gás hilariante). São itens intoxicantes que podem ser facilmente adquiridos, por
se destinarem a outros fins.
*Causas dos transtornos relacionados a dependência de substâncias
É um fenômeno muito complexo - existem influências biológicas, psicológicas, sociais,
culturais (em maior ou menor grau).

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