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UNIDADE 4 - Empreendedorismo

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EMPREENDEDORISMO
UNIDADE 4 - QUAIS SÃO 
OS TIPOS DE 
EMPREENDEDORISMO 
QUE EXISTEM?
Autoria: Dra. Ana Lúcia Ferraresi Schmitz - Revisão 
técnica: Dr. Leandro Trigueiro Fernandes
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Introdução
Em nossos estudos sobre empreendedorismo, observamos com empreendedores diferentes, com perfis e metas
que variam de acorda com sua motivação pessoal e profissional. Neste capítulo, vamos estudar os tipos de
empreendedorismo como: intraempreendedorismo, empreendedorismo de impacto social; empreendedorismo
como oportunidade de carreira, e políticas públicas como fomento ao empreendedorismo.
Além de aprender mais um pouco sobre esse universo, nosso objetivo é provocar o empreendedor que existe
em cada um e, também, compreender a importância do profissional empreendedor para o desenvolvimento
econômico de uma sociedade. Para isso, é preciso criar uma consciência crítica e reflexiva para responder
perguntas como: qual a diferença entre empreendedor e intraempreendedor? Como um empreendedor pode
causar impacto social? Qual a importância do empreendedorismo para a minha carreira profissional? Posso
contribuir com a construção de políticas públicas de fomento ao empreendedorismo?
Ao responder esses questionamentos, vamos refletir sobre o conteúdo de cada tópico e compreender quais os
tipos de empreendedorismo existem e como eles se inserem em nosso meio.
Bons estudos!
Tempo estimado de leitura: 43 minutos.
4.1 Intraempreendedorismo
Neste item, vamos entender que o empreendedor pode ser também em um ambiente interno, isto é, dentro de
uma organização Como isso pode ser feito? O que é necessário para se tornar um intraempreendedor? O
empreendedorismo é algo tão importante nos dias atuais e presentes no cenário globalizado e mutável, que
encontramos os empreendedores atuando tanto em nível pessoal, como é o caso do empreendedor individual;
atuando em nível organizacional, que é definido como o intraempreendedor; empreendedores atuando também
em nível social, o empreendedor social e seu impacto na sustentabilidade (meio ambiente).
Em todos os níveis do empreendedorismo, encontramos a agregação de valor, seja em processos ou em
produtos, em nível individual ou pessoal do empreendedor. A satisfação do empreendedor ao realizar ou
alcançar seus sonhos e objetivos reflete ao seu redor trazendo benefícios e melhorias e, ao mesmo tempo,
despertando novos sonhos e objetivos do empreendedor.
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Portanto, a atuação de um empreendedor organizacional é um diferencial competitivo e que agrega valor. Mas
o que vem a ser intraempreendedorismo? Vamos à resposta a seguir.
4.1.1. Entendendo o intraempreendedorismo
Hashimoto (2009) explica sobre a necessidade do empreendedor interno, ou intraempreendedor, afirmando
que há muitos estudos que comprovam que uma das principais características das empresas bem sucedidas no
atual cenário instável, flexível e global do mercado está na implantação de uma cultura empresarial de
estímulo ao intraempreendedorismo. E que tornar os colaboradores motivados e proativos, a fim de obter
maiores e melhores resultados, ainda é um grande desafio para as empresas preocupadas em manter-se no
mercado competitivo.
Um dos autores ícone neste assunto, Pinchot III (1985), define o intraempreendedor como: um forte visionário
e insaciável que não descansa até que sua visão esteja manifestada dentro da empresa.
O autor também apresenta formas de como uma empresa pode adquirir uma cultura e propiciar um ambiente
facilitador ao intraempreendedorismo, o que ele chamou de “os dez mandamentos do intraempreendedor” (
 III, 1985). Ao retomar o assunto, Santos . (2013, p. 145) nos apresente esses mandamentos:PINCHOT et al
1 – Encontre pessoas para ajudá-lo, pois o intraempreendedorismo não é uma atividade solitária;
2 – Vá para o trabalho a cada dia disposto a ser demitido;
3 – Evite quaisquer ordens que visem interromper seu sonho;
4 – Execute qualquer tarefa necessária a fazer seu projeto funcionar, a despeito de sua descrição de cargo;
5 – Siga sua intuição a respeito das pessoas que escolher e, trabalhe somente com as melhores;
6 – Trabalhe de forma clandestina o máximo que puder, pois a publicidade aciona o mecanismo de
imunidade da corporação;
7 – Nunca aposte em uma corrida, a menos que esteja correndo nela;
8 – Lembre-se de que é mais fácil pedir perdão do que pedir permissão;
9 – Seja leal as suas metas, mas realista quanto as maneiras para atingi-las;
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Pinchot III (1985) afirma que o intraempreendedor é o profissional que possui talento suficiente para ser um
terceiro caminho na empresa. É ele que preenche o vazio entre o gerente e o inventor organizacional. Segundo
o autor: “os intraempreendedores não são necessariamente inventores de novos produtos ou serviços”, mas
contribuem com “novas ideias ou protótipos e transforma-os em realidade lucrativa” (PINCHOT III, 1985, p.
26). A figura a seguir apresenta o espanto da equipe de trabalho quando um intraempreendedor apresenta suas
ideias revolucionárias.
Figura 1 - O intraempreendedor em ação pode causar forte impacto na empresa ao expressar suas ideias e sonhos Fonte: Roman King, 
Shutterstock, 2021.
: na figura, temos a fotografia de uma mulher segurando um cartaz. Ela está com uma expressão#PraCegoVer
de surpresa. No cartaz, temos a escrita "ideia". Ao fundo, pode-se observar um grande painel com o mapa
mundi, um gráfico e outras informações à direita.
Então qual é o papel do empreendedor dentro das empresas? Em uma empresa, organização, instituição,
ONGs, entre outras formas de atuação no mercado de trabalho, o papel do intraempreendedor é fundamental
para o alcance dos objetivos. No entanto, nem sempre é fácil entender a atuação de um empreendedor interno
ou intraempreendedor.
Dentro das organizações, o empreendedor possui características diferenciadas dos demais como criatividade,
liderança, assumir riscos, é orientado para resultados, mas também é independente, tem necessidade de
autorrealização, pensa e age de modo diferente dos demais, sendo em muitos casos inesperado e inusitado.
Schmitz (2013, p. 11) conceitua o intraempreendedor como: “... paixão e proatividade [...] Talentos
incontidos, aberto às oportunidades [...] um ser apaixonado, criativo e necessário a qualquer empresa que
pretenda se manter competitiva no mercado nos tempos atuais”.
Você o conhece?
10 – Honre seus patrocinadores.
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Assim como o empreendedor, o intraempreendedor, para executar suas ações e assumir um papel decisivo,
precisa de um ambiente predisposto ao empreendedorismo. E para isso é essencial que haja comprometimento
e incentivo de patrocinadores, a fim de incentivar as ações empreendedoras de forma efetiva. Pois com o
constante aumento da competitividade, as ideias e ações inovadoras dos intraempreendedores são de extrema
importância, pois podem garantir sustentabilidade da organização no mercado.
Para que o intraempreendedor alcance seus objetivos na organização em que trabalha, ele precisará de um ou
mais patrocinadores. E neste caso, quem são os patrocinadores?
São aqueles indivíduos que vão acreditar em você, no seu potencial de desenvolvimento e vão facilitar os
meios de alcançar algo. Normalmente se encontram em níveis hierárquicos acima do intraempreendedor. E
por isso mesmo, tem o poder de facilitar e alavancar processos e insumos para o alcance dos objetivos. Estes
patrocinadores são pessoas que conseguem visualizar o intraempreendedor como alguém que agrega valor
além de reconhecerem as atitudes empreendedoras.
Pinchot III (1985, p. 125) conceitua o patrocinador como alguém que está envolvido com problemas técnicos,
ou marketing, ou apresenta ideias a gerencia para, por trás desse cenário, manter vivo o intraempreendedor.
Pois ajudam e protegem os intraempreendedores lhes dando o “controle dos recursos de que necessitam para
realizar suas visões e constroem um ambiente que torna válida a sua permanência”.
Autores como Pinchot III (1985), Buenoe Lapolli (2001), Fialho (2006), Santos (2013) e Schmitzet al. et al.
(2012) apresentam características comuns aos intraempreendedores, como você pode observar a seguir:
Visão 
Imagina em sua mente a sua obra acabada, além de pensar no caminho para alcançá-la, analisando e
avaliando. Ainda é aquele cooperador que sonha e realiza seus sonhos.
Polivalência 
Ultrapassam suas funções e acabam realizando a de outras pessoas, têm flexibilidade e adaptam-se com
facilidade aos grupos de trabalho, pois executam qualquer tarefa necessária para fazer seu projeto
empreendedor funcionar a despeito de sua descrição de cargo.
Orientados para ação 
Gifford Pinchot III é o autor referência para o intraempreendedorismo. Em 1978, 
conceituou pela primeira vez o termo. Ele é um grande empresário norte americano, 
dono da empresa Pinchot & Company e tem atuado no mercado ajudando empresas, 
empresários e intraempreendedores a criarem produtos novos, bem como a educá-los a 
criarem um ambiente favorável ao intraempreendedorismo.
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Sempre que vislumbram algo, logo se colocam em atividade a fim de alcança-lo, tem facilidade para avaliar
caminhos tortuosos e evitam ordens que visem interromper seus sonhos.
Assumem riscos 
Por serem grandes estrategistas e prospectarem cenários procuram alternativas para atender seus anseios de
forma independente, assumindo, dessa forma, riscos inerentes as suas ações. Todos os dias vão para o trabalho
dispostos a serem demitidos. Seu foco é a realização de seus sonhos.
Planejam e executam 
Planejam suas ações e logo as colocam em prática, ou seja, planejam e trabalham quase que simultaneamente,
pois são leais às suas metas não medindo esforços.
São velozes 
Não perdem tempo para executar suas ações, por isso planejam e logo colocam em ação seus planos. Tomam
decisões com urgência e são rápidos para resolver problemas, mas tem plena consciência de que somente
apostam em suas próprias corridas.
São independentes 
Não aderem padrões impostos. Agem de forma autônoma e trabalham de forma clandestina o máximo que
podem.
Tomam decisões 
Por serem independentes muitas vezes tomam decisões independe de aprovação de seus gerentes. São leais às
suas metas.
Buscam patrocinadores 
Na rede de relacionamentos do intraempreendedor encontram as pessoas estratégicas para alcançar seus
objetivos, são persuasivos. Mas tem uma grande característica: são leais aos seus patrocinadores. Sabem que
suas atividades não acontecem de forma solitária.
São autoconfiantes 
Confiam sua própria habilidade para realizar seus objetivos, pois são realistas quanto a maneira de atingir suas
metas.
São criativos e inovadores 
Utilizam sua criatividade para não perder as oportunidades e inovar em ideias para agregar valor e angariar
recursos. Mas antes e acima de tudo está seu foco em alcançar seus sonhos.
Por meio do uso de suas características de personalidade e comportamento, os intraempreendedores
contribuem para transformarem novas ideias em realidades lucrativas agregando valor ao negócio e
possibilitando a manutenção da empresa no cenário competitivo global.
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Nesse cenário competitivo e global encontramos empreendedores de sucesso. São eles os responsáveis pelo
que conhecemos como empreendedorismo de impacto social.
4.2 Empreendedorismo de impacto social
Vamos refletir sobre ações sociais feitas por empreendedores que se preocupam com o bem-estar das pessoas
ao seu redor e com o desenvolvimento econômico e mais igualitário de uma comunidade. Algumas vezes
essas atitudes empreendedoras são tão importantes que acabam tomando dimensões não imaginadas no início
do projeto quando o empreendedor começou a colocar em prática suas ideias e ideais. Mas o que é
empreendedorismo social?
4.2.1 Empreendedorismo Social
Dess (2001) define o empreendedor social como aquele que defende uma missão social e não a geração de
riqueza, pois em suas metas não há lugar para benefício do empreendedor.
Autores e estudiosos como Melo Neto e Froes (2002) definem os empreendedores sociais como vítimas da
exclusão social e movidos por ideias e soluções para as disfunções existentes, com atitude de inconformismo e
crítica diante do cenário de injustiças, não se acomodam. Direcionam esforços, criam e implementam ações no
sentido de promover um sistema mais equilibrado e funcional, garantindo o autossustento e a melhoria
contínua do bem-estar da comunidade.
Saiba que em toda a atividade de um empreendedor o objetivo primordial é o alcance de seus sonhos, de sua
realização pessoal. Mas como consequência dessa atitude, ocorre a geração de valor, isso porque o
empreendedor agrega valor ao seu produto final, até mesmo quando transforma a realidade de uma
comunidade, trazendo educação, lazer, entre outros, alterando dessa forma a vida das pessoas e criando
inclusive oportunidades de trabalho.
A figura a seguir mostra a ilustração de uma ação social desenvolvida voltada a sustentabilidade e que acaba
por agregar valor à sociedade.
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Figura 2 - Empreendedorismo social inicia com ações pequenas e de inconformismo do empreendedor e agrega valor à sociedade Fonte: 
Jacob_09, Shutterstock, 2021.
: na figura, temos uma fotografia editada digitalmente. Há dois pares de mãos, um de cada lado.#PraCegoVer
As mãos formam uma concha e apontam para dentro. Nas mãos à esquerda, encontramos uma cidade, com
prédios e construções. Nas mãos à direita, encontramos uma muda de árvore com terra.
Em nosso país, os problemas sociais vêm se avolumando e agravando. A ausência de ações do Estado acaba
por obrigar a população a conviver com a falta de assistência dos órgãos públicos que deveriam assistir a
sociedade em, por exemplo, saúde, educação, cultura, laser, segurança, entre outros. Esses problemas
agregados à lentidão e a pouca eficácia dos serviços oferecidos pelo poder público, impelem ao desafio de
alguns, os empreendedores. Normalmente são pessoas comuns e nascidas naquelas realidades e que tem em
seu ideal de vida o sonho de transformar aquela realidade local. Vemos iniciativas esportivas, musicais,
educacionais, que modificam a realidade de muitas comunidades em nosso país. São ações sociais fruto de
habilidades e dons que os empreendedores costumam colocar em prática. Em outras vezes, essas habilidades
também podem ser adquiridas e transformadas em benefícios sociais, somente pelo simples fato de querer
mudar uma realidade.
Figura 3 - Ao construir uma escola, por exemplo, a realidade foi mudada e acabou agregando valor pelo empenho e inconformismo de 
um empreendedor social Fonte: Rawpixel, Shutterstock, 2021.
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: na figura, temos uma fotografia editada digitalmente. Há pessoas na parte inferior viradas de#PraCegoVer
costas. À frente, encontramos um painel com algumas escritas, como trabalho em equipe, sucesso, visão,
parceiro, ideias, ajuda e crescimento, juntamente com ilustrações relacionadas.
Muitas vezes esse tipo de empreendedorismo acontece em uma comunidade carente, em que um
empreendedor com grandes ideias vem oferecer seus serviços para mudar a condição das pessoas que ali
vivem. Quando se fala em empreendedorismo de impacto social, não necessariamente se está falando de algo
grande e de grande valor econômico, mas de algo que pode iniciar pequeno e se tornar grande, de visualização
e valor econômico e social. Você já deve ter ouvido falar em cooperativas? Em obras sociais que visam mudar
a realidade de crianças carentes? Ou então em produtos que geram valor econômico para um país – criação ou
inovação? Então, trata-se de ações sociais que tem como a frente um grande empreendedor, que conseguiu
vislumbrar situações diferentes daquelas que os olhos comuns enxergam.
O empreendedor social, portanto, é aquele que está sempre em busca de algo que possa modificar realidades.
São pessoas inconformadas que buscam soluções e se sentem atraídas por desafios e querem ver realidades
modificadas em que condições de miséria, doença e violênciasejam transformadas em realidades produtivas.
Seja na música, no esporte, no artesanato, na alimentação, na ajuda comunitária e no desenvolvimento social
de uma região.
Conhecer o impacto social de iniciativas empreendedoras estimula a criação de novos projetos ou
organizações sociais. Para isso, essas iniciativas estão apresentadas de diversas formas, seja em blogs, em
sites, livros, ou reportagens na TV. E há também muitos livros escritos por empreendedores nas mais diversas
áreas que trazem, os sonhos, as ações, os sentimentos e os entendimentos dos empreendedores envolvidos.
Você quer ler?
No site da GROUNDWELL, você encontra uma iniciativa para que as comunidades 
carentes obtenham energia limpa, com um baixíssimo custo. Ler e entender como ideias 
simples podem se tornar em soluções importantesVemos em telhados de casas as placas 
de energia solar, mas não em comunidades carentes. Como pessoas de baixa renda 
podem usufruir de algo que inclusive não agride a natureza? Essa é a proposta, que a 
energia seja compartilhada.
Acesse
Você quer ver?
Amyr Klink é um grande empreendedor na navegação. Entre 1998 e 1999, realiza o 
Projeto Antártica 360º, em que faz a navegação circular polar pela rota mais curta, 
https://groundswell.org/
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Por fim, o empreendedorismo social acontece não só no Brasil, como em todo o mundo. No caso de Amyr
Klink, foi ele quem construiu sua primeira embarcação, sua própria marina, sendo hoje dono de um estaleiro.
Seu negócio é rentável e agregou valor para a comunidade (KLINK, 2014). Temos, então, um grande
empresário que investiu em sua carreira profissional naquilo que gosta, um exemplo de empreendedorismo
como oportunidade de carreira, nosso assunto do próximo tópico de estudo.
4.3 Empreendedorismo como oportunidade de carreira
O empreendedorismo na própria carreira começa quando você idealiza algo para sua vida. É nesse ponto que
se inicia a caminhada para realização de seus sonhos. Muitas vezes o empreendedor tem um sonho e não sabe
como fazer. Ou tem uma habilidade até então desconhecida e a partir da visão do outro é que a reconhecemos.
Talvez você não tenha se dado conta, mas o fato de estar estudando para alcançar um novo patamar de
conhecimento pode ser o ponto de partida. A partir desse momento, você começa a conhecer e vislumbrar
novos horizontes que, talvez, jamais tenha pensado ou imaginado. Mas se até aqui você ainda não encontrou
rápida e difícil, sozinho a bordo do navio Paratii. Essa viagem é contada no 
documentário (CORRÊA; KUBRUSLY, 2002).Mar Sem Fim
Estudo de Caso
Muitos são os casos de empreendedores brasileiros que iniciaram suas carreiras por 
necessidade. Um exemplo bem conhecido é do apresentador Silvio Santos. Iniciou sua 
carreia como vendedor ambulante aos 14 anos, vendendo capas para título de eleitor. 
Mas chamou a atenção com sua voz. Embora fosse muito habilidoso para as vendas, foi 
sua voz que o ajudou no desenvolvimento de sua carreira. Contava com outras 
características importantes para um empreendedor de sucesso: ser um visionário, um 
sonhador, e não ter receio de correr riscos. Não teve medo de procurar o desconhecido e 
foi morar em São Paulo. Lá acabou conhecendo um empresário que estava com 
dificuldades de administrar seus negócios e aí inicia uma rede de contatos poderosa. O 
empresário tornou-se seu patrocinador, o que culminou com sua carreira como locutor 
de TV. Durante toda sua caminhada rumo ao sucesso jamais desistiu mesmo nos tempos 
de turbulência. Usou sua visão empreendedora e hoje, com mais de 80 anos, ainda 
encontra-se na ativa.
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seu propósito, saiba que todo o empreendedor não desiste. Continue sua busca, faça outros cursos, ande por
outros caminhos e esteja tenha atenção ao que vai surgir, pois aí pode estar sua oportunidade de carreira. A
seguir, vamos tratar da questão carreira profissional e os obstáculos do mercado global.
4.3.1 Carreira profissional x Mercado global
Muitos são os efeitos da globalização ao mundo do trabalho. Hoje dar conta de acompanhar o fluxo de novas
informações é necessária criatividade e acesso às novas tecnologias. O outro lado desses efeitos é a
diminuição da oferta de trabalho e a exigência de qualificação profissional. Outro fator agravante é que o novo
padrão de trabalho prevê pouca estabilidade, ou seja, o colaborador encontra pouca garantia de permanência
na empresa.
É nesse cenário globalizado e instável que entra o papel do empreendedorismo na carreira profissional.
Flexibilização passa a ser a palavra de ordem. E também a necessidade de planejar, traçar boas estratégias,
pensar, vislumbrar oportunidades, criar, inovar. As condições de conhecimento, condutas e posturas impostas
pelo mercado, chamamos de empregabilidade. E agregado a isso, planejar e traçar a carreira profissional de
forma criativa e inovadora chamamos de carreira empreendedora. Ela inicia com a observação do que vêm
sofrendo o mundo do trabalho com a globalização, inovações tecnológicas, comunicação global, mudança e
surgimento de novos postos de trabalho e novas necessidades de mercado. Com isso, se torna necessário
construir a carreira em bases sólidas com visão, estudos, habilidades e conhecimentos.
As atitudes empreendedoras podem tomar dimensões não imaginadas no início do projeto de carreira. Mas o
empreendedor sempre procura conhecer e buscar o novo, os desafios e ultrapassar os obstáculos quando
obstinadamente coloca em prática suas ideias e necessidades.
Saiba que o desenvolvimento de sua carreira, quando bem investida, pode agregar valor à empresa que está
vinculado, à comunidade a que se pertence e ao ambiente em que você está investindo. Birley e MuzyKa
Você quer ver?
Walt Antes do Mickey (GUTIERREZ; BERNSTEIN, 2014) traz a história real de Walt 
Disney. Vivendo da carreira de desenhista, o protagonista superou vários obstáculos até 
desenhar Mickey Mouse, a criação que o tornou famoso. Além de mostrar a superação 
das dificuldades para desenvolver sua carreira profissional, o filme apresenta muitas 
características empreendedoras. Também traz um importante conselho: “tudo o que vale 
a pena fazer deve ser bem feito”.
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(2001, p. 6-7) afirmam que “gerenciar um empreendedor nem sempre é uma tarefa fácil. [...] os
empreendedores tem suas próprias formas de lidar com os problemas da vida cotidiana [...] criam novas
atividades e estimulam a economia”.
Figura 4 - A carreira profissional de um empreendedor é cheia de vieses necessários para alcançar o sucesso sonhado Fonte: OPOLJA, 
Shutterstock, 2021.
: na figura, temos a fotografia de uma mulher falando ao telefone. Ela está sentada em uma#PraCegoVer
poltrona, inclinada para frente, com um sorriso aberto. Há uma mesa de centro à sua frente com um papel com
gráficos, uma xícara de café ao lado e um tablet. Pode-se observar mais uma poltrona do lado esquerdo e uma
estante ao fundo.
Muitas vezes o empreendedor está obstinado em empreender em sua própria carreira profissional, e para isso,
utiliza as características do comportamento empreendedor, além de outras que já desenvolveu no transcorrer
de sua vida.
Figura 5 - O empreendedor ao planejar sua carreira põe em práticas suas características de sonhador, planejador e visionário de 
oportunidades Fonte: Peshkova, Shutterstock, 2021.
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: na figura, temos a fotografia de perfil de um homem com os braços para trás da cabeça,#PraCegoVer
inclinando-se para trás.
Outras vezes o empreendedor se depara com situações em que encontra dificuldades para resolver. Essas são
as preferidas pelos empreendedores, pois são movidos por desafios. E quando o empreendedor realizou cursos
de capacitação, logo vai saber que fazer coisas que não são rotineiras, são necessárias nesses momentos. São
atitudes simples, mas que representam o vislumbre de novas perspectivas, muitas vezes necessárias para
despertar a criatividade e estimular a inventividade.
O empreendedor de sucesso, em grande parte,não depende de ações do governo. Ele age para realizar seus
sonhos. Visto serem os empreendedores, pessoas que contribuem para o desenvolvimento econômico de uma
nação, o próprio governo cria políticas para ajudarem na implementação de ideias empreendedoras.
4.4 Políticas Públicas de fomento ao empreendedorismo
Em nível mundial, muitos estudos são desenvolvidos a fim de compreender a ação do empreendedorismo para
o desenvolvimento econômico e social de um país. Apesar de muitos estudiosos terem constatado que o
empreendedorismo é uma mola propulsora para o desenvolvimento em nível econômico ou social, no Brasil,
pouco tem sido feito quanto a políticas públicas de fomento ao empreendedorismo social.
4.4.1 Apresentando políticas públicas de fomento ao empreendedorismo
Dornelas (2001, p. 181) afirma que “existem diversas fontes de financiamento provenientes de governos
municipais, estaduais e federal,” no país, mas que muitas vezes não aparecem de forma estruturada e exigem
atenção dos empreendedores. Muitas vezes os empreendedores desconhecem esta informação de há nem
ouviram sequer falar. Mas que os empreendedores devem ficar atentos e sempre procurar informações a
respeito.
Você sabia?
Como você faria para impulsionar sua carreira? Você pensa em impactar a sociedade, 
em agregar valor a um produto? Muitas literaturas apresentam características 
empreendedoras, outras apresentam exemplos de empreendedorismo, mas outros 
agregam as duas informações, como é o caso de “O Segredo de Luísa” de Fernando 
Dolabela (2008).
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Figura 6 - A atenção e a busca de informações são de grande importância e devem ser a constante para os empreendedores em relação 
às políticas públicas Fonte: Picsfive, Shutterstock, 2021.
: na figura, temos a fotografia de diversas câmeras profissionais em tripés, uma atrás da outra.#PraCegoVer
Há pessoas manipulando os equipamentos, mas não estão totalmente visíveis.
Observe no quadro a seguir a indicação de autor de referência e as ações e política pública de fomento e
incentivo ao empreendedorismo de Micro e Pequenas Empresas (MPEs).
Quadro 1 - Alguns estados se destacam ao investir em Políticas de fomento ao empreendedorismo tanto em nível inicial como no 
desenvolvimento Fonte: Elaborado pela autora, baseado em Gomes; Alves; Fernandes, 2013.
: no quadro, temos sete linhas e duas colunas retratando os#PraCegoVer autores de referência e as ações e
política pública de fomento e incentivo ao empreendedorismo de Micro e Pequenas Empresas (MPEs). Na
primeira coluna, encontramos os autores (Eduardo José Grin e Thamiris Rodrigues Ferreira; Patrícia
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Laczynski, Eliane Barbosa da Conceição e Eduardo de Lima Caldas; Fernando Burgos e Adriano Borges
Costa; Gilberto Sarfati e Renê José Rodrigues Fernandes; e Otávio Prado e Adriano Borges Costa). Já na
segunda coluna há a política pública relacionada a cada autor apresentado.
A partir das informações do quadro, fica evidente o que afirma Spink (2013):
Outro local propício para informações sobre políticas públicas e mecanismos de fomento e reconhecimento da
ação empreendedora com impacto social é o anuário (GEM). Global Entrepreneurship Monitor O GEM
apresenta o que há de novo no Brasil e no mundo em relação ao empreendedorismo e desenvolvimento de
ações norteadoras ao empreendedor.
Em nível de Brasil, apresenta algumas limitações como é o caso de impostos e dos casos de corrupção tão
amplamente divulgados nos últimos tempos. Mas ao mesmo tempo apresenta entidades como SEBRAE,
SENAC e SENAI como organizações propulsoras do empreendedorismo.
O SENAC e SENAI são instituições que oferecem cursos para desenvolver habilidades especificas para
profissões técnicas. Já o SEBRAE é uma organização que dá suporte ao empreendedor, não só trazendo
orientações necessárias ao desenvolvimento de negócios, como também oferecendo e adaptando cursos que
fomentam ações empreendedoras.
Você sabia?
O SEBRAE é um órgão de fomento ao empreendedorismo que oferece cursos de 
capacitação e auxilia os empreendedores em suas dúvidas e necessidades? Está sempre 
aprimorando os cursos para as novas necessidades do mercado, complexidade e 
burocracia na criação de empresas no Brasil. Também oferece ajuda no desenvolvimento 
de micro ou pequena empresa. Encontre respostas aos seus questionamentos no portal 
SEBRAE (2018): < .http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/>
Você quer ler?
a área de fomento ao empreendedorismo é – antes de mais nada – uma área híbrida, conforme a própria
expressão. Cabe ao estado as ações de “fomento”, cabe aos atores empresariais as ações de
“empreender”, cabe a ambos juntos a construção de uma arena efetiva de ação pública empreendedora
(SPINK, 2013, p. 58)
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/>
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O Brasil tem investido em importantes, mas poucas políticas públicas, que tem fomentado e aumentado o
surgimento de negócios desenvolvidos por empreendedores. No contexto das políticas públicas em favor do
micro, pequenos e médios negócios são exemplos a “Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas em 2006, a
implantação do Microempreendedor Individual (MEI) em 2009, e a ampliação dos limites de faturamento do
Simples Nacional em 2012” (SEBRAE, 2013, p. 7).
Silva e Machado (2008) acrescentam que, no caso brasileiro, há necessidade de políticas públicas para
programas voltados ao crescimento de micro e pequenas empresas, “[...] à otimização do processo de
abertura de empresas, à capacitação para pequenos empresários e ao incentivo a instalações para
empreendedores iniciantes [...]” (SILVA; MACHADO, 2008, p. 11).
O anuário GEM (2016) também aponta na mesma direção quando comenta sobre o fomento financeiro
para implantação de empresas MEI e, posteriormente, explica que não há preocupação em acompanhar
o desenvolvimento, crescimento e maturidade. Políticas públicas para o acompanhamento e suporte
para sustentação não são desenvolvidas pelo governo, o que normalmente encontramos no Brasil são
organizações como SEBRAE, SENAC, SENAI que trabalham com cursos como citamos
anteriormente.
O governo brasileiro demonstra que sua intenção é dar importância para a área economia, pois as políticas
públicas são voltadas ao financiamento. Já as políticas de estímulo ao empreendedorismo precisam de um
olhar mais atento do poder público. Conforme Sarfati (2013, p. 22) afirma que não há políticas públicas de
estimulo ao empreendedorismo, por isso sugere que haja:
Políticas públicas de fomento ao empreendedorismo são tão relevantes para a economia 
que vários pesquisadores se interessam sobre o assunto. O livro Políticas Públicas de 
 (GOMES; ALVES; Fomento ao Empreendedorismo e às Micro e Pequenas Empresas
FERNANDES, 2013) traz a perspectiva de políticas públicas como fomento a ações 
empreendedoras em algumas regiões brasileiras.
(...) necessidade de políticas relacionadas a ações que diretamente promovem a atividade empreendedora,
como:
• Políticas Públicas para a promoção de cultura e educação empreendedora;
• Políticas Públicas para o desenvolvimento de indústria de incubadoras e ;venture-capital
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Quanto ao desenvolvimento das diversas regiões brasileiras, no que se refere ao cuidado com a educação e
saúde da população, as fontes de informação não apresentam políticas públicas de fomento. Assim, avalia-se
como ações fragmentas de fomento, voltadas somente ao ambiente de negócios financeiros. O que reflete um
“estágio incipiente em nosso país na elaboração de políticas públicas de fomento ao empreendedorismo”
(BURGOS; COSTA, 2013, p. 119).
Eis aí uma grande lacuna. Isso é o que tem sido observado pelos empreendedores sociais. Daí a criação de
ONGs e o surgimento de empreendedores sociais na busca por sanar este déficit nacional. Muitas dessas
iniciativas não são conhecidas, pois não tem ampla divulgação pelos meios de comunicação. Essa é uma das
razões que devem levar o empreendedor a procurar por essas iniciativas, pois podem proporcionarmomentos
de importantes para o desenvolvimento de novas ações empreendedoras voltadas para o social.insight
• Políticas Públicas para Programas de promoção a inovação (pesquisa e desenvolvimento);
• Políticas Públicas para Programas de fomento à internacionalização.
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Conclusão
Concluímos os estudos sobre tipos de empreendedorismo. Neste capítulo, entendemos o empreendedorismo
como oportunidade para a carreira profissional, buscando desenvolver a motivação para empreender e
compreender que, mesmo sendo um profissional inserido em uma organização, o resultado de suas ações gera
um espírito intraempreendedor visível aos membros da empresa. Isso transforma a vida empresarial e
acrescenta valor aos produtos e processos da empresa.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• definir o conceito de intraempreendedorismo;
• compreender a importância de ser um empreendedor em sua carreira profissional;
• compreender a geração de impacto social por meio de suas ações empreendedoras;
• conhecer sugestões de s políticas públicas de fomento ao empreendedorismo.
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	Introdução
	4.1 Intraempreendedorismo
	4.1.1. Entendendo o intraempreendedorismo
	Visão
	Polivalência
	Orientados para ação
	Assumem riscos
	Planejam e executam
	São velozes
	São independentes
	Tomam decisões
	Buscam patrocinadores
	São autoconfiantes
	São criativos e inovadores
	4.2 Empreendedorismo de impacto social
	4.2.1 Empreendedorismo Social
	4.3 Empreendedorismo como oportunidade de carreira
	4.3.1 Carreira profissional x Mercado global
	4.4 Políticas Públicas de fomento ao empreendedorismo
	4.4.1 Apresentando políticas públicas de fomento ao empreendedorismo
	Conclusão
	Referências

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