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INTESTINO E ABSORÇÃO DE TOXICANTES

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27/09/2021 10:37 OneNote
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(26/10/2020) Aula 37 - TGI - ATÉ ESTÔMAGO -
ANATOHISTOFISIOLOGIA - ABSORÇÃO DE INTOXICANTES 
terça-feira, 27 de outubro de 2020 17:24 
Aula 37 – UCXII: Anatomia das cavidades nasal e oral, faringe, laringe, traqueia,
esôfago e estômago, como portas de entrada de substâncias tóxicas 
 
Objetivo da aula: Conhecer os componentes anatomorfológicos e funcionais do
trato gastrointestinal – até o estômago e absorção de toxicantes. 
Objetivos específicos da aula 
- Identificar as estruturas da cavidade nasal e oral 
- Reconhecer as partes da faringe e estruturas da laringe 
 - Estudar os aspectos anatômicos da traqueia 
- Descrever as partes do estômago e esôfago 
- Descrever sobre o reflexo do vômito 
 - Identificar as estruturas da face nos exames de radiografia, tomografia
computadorizada e ressonância magnética. 
 - Discutir a necessidade de preparo, de utilização de contraste, via de
administração. 
- Estudar as camadas que compõem o trato gastrointestinal e suas diferenças
entre os órgãos - Reconhecer a estrutura e função na digestão da língua, faringe,
esôfago e estômago 
- Compreender a digestão mecânica e química na boca - Estudar a regulação da
secreção gástrica e motilidade e suas fases principais 
- Estudar os tipos de transporte pelos quais substâncias são absorvidas no trato
gastrointetinal 
- Estudar a absorção de intoxicantes pelo sistema digestório 
- Estudar os conceitos de concentração e volume de concentração de toxicantes
Roteiro do Laboratório 
 
 
 
Seção Anatomia 
 
 1. Observe a ilustração sobre a cavidade oral e caracterize as porções,
“vestíbulo da boca” e “cavidade própria da boca” quanto os aspectos
anatômicos: 
27/09/2021 10:37 OneNote
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A boca, também chamada cavidade oral ou bucal, é formada pelas bochechas, palatos
duro e mole e língua. As bochechas formam as paredes laterais da cavidade oral. São
recobertas pela pele externamente e por túnica mucosa internamente, que consiste em
epitélio escamoso estratificado não queratinizado. Os músculos bucinadores e o tecido
conjuntivo encontram-se entre a pele e as túnicas mucosas das bochechas. As partes
anteriores das bochechas terminam nos lábios. 
 
• O vestíbulo da boca da cavidade oral é o espaço delimitado externamente pelas
bochechas e lábios e internamente pelos dentes e gengivas. A cavidade própria
da boca é o espaço que se estende das gengivas e dentes às fauces, a abertura
entre a cavidade oral e a parte oral da faringe. 
 
 
REFERÊNCIA: 
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia humana. 12ª. edição. Guanabara Koogan .
Rio de Janeiro, 2013. 
 Livro Anatomia orientada para clínica Moore 8ª ed 
 
Moore (2019) 
 
2. De acordo com a cavidade nasal, diferencia área respiratório de área olfatória: 
O termo cavidade nasal, refere-se a toda a cavidade ou à metade direita ou esquerda,
dependendo do contexto. A entrada da cavidade nasal é anterior, através das narinas.
Abre-se posteriormente na parte nasal da faringe através dos cóanos. É revestida por
túnica mucosa, com exceção do vestíbulo nasal, que é revestido por pele. 
A túnica mucosa do nariz está firmemente unida ao periósteo e pericôndrio dos ossos e
cartilagens que sustentam o nariz. A túnica mucosa é contínua com o revestimento de
todas as câmaras com as quais as cavidades nasais se comunicam: a parte nasal da
faringe na parte posterior, os seios paranasais nas partes superior e lateral, e o saco
lacrimal e a túnica conjuntiva na parte superior. 
Os dois terços inferiores da túnica mucosa do nariz correspondem à área respiratória e
o terço superior é a área olfatória. O ar que passa sobre a área respiratória é aquecido
e umedecido antes de atravessar o restante das vias respiratórias superiores até os
pulmões. A área olfatória contém o órgão periférico do olfato; a aspiração leva ar até
essa área. 
Referências: MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica.
7ª.edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014. 
 
3. De acordo com a imagem, comente sobre os limites das cavidades nasais
(teto, assoalho e paredes mediais e laterais): 
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 Moore (2019) 
As cavidades nasais têm teto, assoalho e paredes medial e lateral: 
O teto das cavidades nasais é curvo e estreito, com exceção da extremidade posterior,
onde o corpo do esfenoide, que é oco, forma o teto. É dividido em três partes
(frontonasal, etmoidal e esfenoidal), nomeadas de acordo com os ossos que formam
cada parte. 
O assoalho das cavidades nasais é mais largo do que o teto e é formado pelos
processos palatinos da maxila e pelas lâminas horizontais do palatino 
A parede medial das cavidades nasais é formada pelo septo nasal 
As paredes laterais das cavidades nasais são irregulares por causa de três lâminas
ósseas, as conchas nasais, que se projetam inferiormente, como persianas. 
 Referências: MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica.
7ª.edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014. 
 
 
4. Explique o que é glote, rima da glote e sua importância: 
A glote (o aparelho vocal da laringe) é formada pelas pregas e processos vocais,
juntamente com a rima da glote, a abertura entre as pregas vocais. O formato da rima
varia de acordo com a posição das pregas vocais. Durante a respiração comum, a
rima é estreita e cuneiforme; durante a respiração forçada, é larga e trapezoide. 
A rima da glote é semelhante a uma fenda quando as pregas vocais estão bem
aproximadas durante a fonação. A variação na tensão e no comprimento das pregas
vocais, na largura da rima da glote e na intensidade do esforço expiratório produz
alterações na altura da voz. A menor amplitude de altura da voz de homens pós-
púberes resulta do maior comprimento das pregas vocais. 
 
Referências: MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica.
7ª.edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014. 
 
 5. Descreva os aspectos estruturais, localização e função da traqueia: 
 A traqueia é uma via tubular para o ar com aproximadamente 12 cm de comprimento e
2,5 cm de diâmetro. Está localizada anteriormente ao esôfago e se estende desde a
laringe até a margem superior da vértebra T V, onde se divide em brônquios primários
direito e esquerdo. Os 16 a 20 anéis horizontais incompletos de cartilagem hialina se
assemelham à letra C, estão empilhados uns sobre os outros e estão ligados por tecido
conjuntivo denso. Podem ser palpados através da pele inferiormente à laringe. A parte
aberta de cada anel de cartilagem em formato de C está voltada posteriormente em
direção ao esôfago e é cruzada por uma  membrana fibromuscular. Nessa membrana
estão fibras musculares lisas transversais – chamadas músculo traqueal – e tecido
conjuntivo elástico, que possibilita que o diâmetro da traqueia mude sutilmente durante
a inspiração e a expiração; isso é importante para manter o fluxo de ar eficiente. Os
sólidos anéis de cartilagem em formato de C fornecem um suporte semirrígido para
manter a desobstrução de modo que a parede traqueal não colapse para dentro
(especialmente durante a inspiração) obstruindo a passagem de ar. A túnica adventícia
da traqueia é composta por tecido conjuntivo areolar que une a traqueia aos tecidos
circunvizinhos. 
 
• A traqueia, que se estende da laringe até o tórax, termina inferiormente dividindo-
se em brônquios principais direito e esquerdo. Transporta o ar que entra e sai dos
pulmões, e seu epitélio impulsiona o muco com resíduos em direção à faringe
para expulsão pela boca. A traqueia é um tubo fibrocartilagíneo, sustentado
por cartilagens (anéis) traqueais incompletas, que ocupa uma posição mediana no
pescoço. As cartilagens traqueais mantêm a traqueiapérvia; são deficientes na
parte posterior onde a traqueia é adjacente ao esôfago. A abertura posterior nos
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anéis traqueais é transposta pelo músculo traqueal, músculo liso involuntário que
une as extremidades dos anéis. Portanto, a parede posterior da traqueia é plana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA: 
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia humana. 12ª. edição. Guanabara Koogan .
Rio de Janeiro, 2013. 
MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7ª.edição.
Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014. 
 
6. Cite as regiões anatômicas da faringe e comente sobre a relação destas com a
respiração: 
A faringe, ou garganta, é um tubo em forma de funil com aproximadamente 13 cm de
comprimento que começa nos cóanos e se estende para o nível da cartilagem
cricóidea, a cartilagem mais inferior da laringe. A faringe encontra-se discretamente
posterior às cavidades nasal e oral, superior à laringe, e imediatamente anterior às
vértebras cervicais. Sua parede é constituída por músculos esqueléticos e é revestida
por túnica mucosa. Músculos esqueléticos relaxados ajudam a manter a faringe
patente. A contração dos músculos esqueléticos auxilia na deglutição. A faringe atua
como uma passagem para o ar e comida, fornece uma câmara de ressonância para os
sons da fala e abriga as tonsilas, que participam das reações imunológicas contra
invasores estranhos. A faringe pode ser dividida em três regiões anatômicas: (1) parte
nasal da faringe (chamada nasofaringe na prática clínica), (2) parte oral da faringe
(chamada orofaringe na prática clínica), e (3) parte laríngea da faringe (chamada
laringofaringe na prática clínica). Os músculos de toda a faringe estão dispostos em
duas camadas, uma circular externa e uma longitudinal interna. 
 
A parte nasal da faringe tem função respiratória; é a extensão posterior da cavidade
nasal. O nariz abre-se para a parte nasal da faringe através de dois cóanos (aberturas
pares entre a cavidade nasal e a parte nasal da faringe). 
REFERÊNCIA: 
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia humana. 12ª. edição. Guanabara Koogan .
Rio de Janeiro, 2013. 
MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7ª.edição.
Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014. 
27/09/2021 10:37 OneNote
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7. Descreva a localização esôfago e associe com o mecanismo da deglutição: 
 
Tortora (2019) 
 O esôfago é um tubo muscular colabável de aproximadamente 25 cm de comprimento
que se encontra posteriormente à traqueia. O esôfago começa na extremidade inferior
da parte laríngea da faringe, passa pelo aspecto inferior do pescoço, e entra no
mediastino anteriormente à coluna vertebral. Em seguida, perfura o diafragma através
de uma abertura chamada hiato esofágico e termina na parte superior do estômago. 
8. Descrever os aspectos anatômicos do estômago, correlacionado com o reflexo
do vômito: 
O estômago é um alargamento do canal alimentar em formato de J diretamente inferior
ao diafragma no abdome. O estômago liga o esôfago ao duodeno, a primeira parte do
intestino delgado. É um órgão em formato de bolsa, dotado de musculatura lisa e
localizado na parte superior esquerda da cavidade abdominal 
 É especializado para o acúmulo do alimento ingerido, que ele prepara química e
mecanicamente para a digestão e passagem para o duodeno. O estômago mistura os
alimentos e atua como reservatório; sua principal função é a digestão enzimática. O
suco gástrico converte gradualmente a massa de alimento em uma mistura semilíquida,
o quimo, que passa rapidamente para o duodeno. O estômago vazio tem calibre
apenas ligeiramente maior que o do intestino grosso; entretanto, é capaz de se
expandir muito e pode conter 2 a 3 litros de alimento. 
 O estômago tem quatro regiões principais: a cárdia, o fundo gástrico, o corpo gástrico
e a parte pilórica. 
• A cárdia circunda a abertura do esôfago ao estômago. 
• A porção arredondada superior e à esquerda da cárdia é o fundo gástrico. 
• Inferior ao fundo gástrico está a grande parte central do estômago, o corpo gástrico. 
• A parte pilórica pode ser dividida em três regiões: A primeira região, o antro pilórico,
liga o corpo ao estômago. A segunda região, o canal pilórico, leva à terceira região, o
piloro, que por sua vez se conecta ao duodeno. Quando o estômago está vazio, a
túnica mucosa forma grandes rugas, as pregas gástricas, que podem ser vistas a olho
nu. O piloro se comunica com o duodeno do intestino delgado por meio de um esfíncter
de músculo liso chamado músculo esfíncter do piloro. A margem medial côncava do
estômago é chamada curvatura menor; a margem lateral convexa é chamada curvatura
maior 
Reflexo do Vômito 
O “centro do vômito” está localizado no tronco cerebral (bulbo), não sendo identificado
como uma estrutura anatômica única, mas por interneurônios medulares, no núcleo
solitário, e numa série de locais na formação reticular adjacente. Esses interneurônios
recebem informações do córtex, do vago, do sistema vestibular e da área postrema. 
27/09/2021 10:37 OneNote
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A área postrema, ou “zona do gatilho quimiorreceptora”, está localizada no assoalho do
quarto ventrículo, fora da barreira hematoliquórica, recebendo estímulos
predominantemente por via hematogênica, em resposta a drogas e toxinas circulantes
– como apomorfina, opiáceos, citotoxinas, amônia, cetonas, entre outras. O vômito é a
expulsão violenta e forçada do conteúdo gástrico, acompanhada de contração do
diafragma e da musculatura abdominal, com relaxamento do cárdia e contração do
piloro. Usualmente, é precedido de náusea e acompanhado de palidez, taquicardia,
sialorreia, sudorese e lassidão. Ao contrário do que comumente se pensa, o estômago
desempenha papel passivo na dinâmica do vômito, sendo irrelevante o papel de sua
musculatura lisa no ato. 
 A hipertensão intracraniana, devido a tumores cerebrais, meningoencefalites,
traumatismos, hemorragias e outros, e os distúrbios emocionais – ansiedade, estresse,
medo, sustos ou visões, odores e sabores desagradáveis – causam vômitos via
terminações aferentes corticais, enquanto as doenças intra-abdominais – obstruções,
infecções, isquemia ou alterações da motilidade intestinal, nefropatias, hepatopatias e
outras – causam vômitos via aferentes vagais. 
 Assim, os múltiplos estímulos emetizantes originam-se, praticamente, em qualquer
órgão e chegam aos centros bulbares por via humoral ou por via nervosa – fibras
aferentes do simpático e do vago (parassimpático). As vias eferentes são, também,
múltiplas, transmitindo os estímulos motores por vários pares cranianos (V, VII, IX, X,
XI) e pelos nervos raquidianos. 
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia humana. 12ª. edição. Guanabara Koogan .
Rio de Janeiro, 2013. 
MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7ª.edição.
Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014. 
 
 
 
Seção Histofisiologia (leia todas as questões antes de responder) 
 
1. O processo de absorção de um toxicante pode ocorrer ao longo do trato
gastrointestinal, como consequência da própria função do sistema. A ocorrência
da absorção é dependente da estrutura e é influenciada por diversos fatores.
Dessa maneira, descreva as camadas que compõem o sistema gastrointestinal,
conforme segue: 
a. Mucosa : epitélio de revestimento, um tecido conjuntivo subjacente, denominado
lâmina própria, e na muscular da mucosa, composta de músculo liso. 
b. Submucosa : tecido conjuntivo denso não modelado. 
c. Muscular :externa: em sua maior parte duas camadas de músculo liso. 
 d. Serosa :epitélio simples pavimentoso, o mesotélio, e em uma pequena quantidade
de tecido conjuntivo subjacente. 
REFERÊNCIA: 
Ross, HistologiaTexto e Atlas, 7ª ed, 2016. 
 
 
2. O processo de absorção de substâncias pode ter início na boca, com ação da
saliva, produzida pelas glândulas salivares. Assim sendo, descreva a estrutura,
função e funcionamento dessas glândulas. Ainda, descreva como ocorre a
digestão química e mecânica na boca. 
A glândula salivar é uma glândula que libera uma secreção chamada saliva na cavidade
oral. Normalmente, é secretada apenas uma quantidade suficiente de saliva para
manter as túnicas mucosas da boca e da faringe úmidas e para limpar a boca e os
dentes. Quando o alimento entra na boca, no entanto, a secreção de saliva aumenta e
o lubrifica, dissolvendo-o e iniciando a decomposição química dos alimentos. A túnica
mucosa da boca e da língua contém muitas pequenas glândulas salivares que se
abrem diretamente, ou indiretamente, via ductos curtos, na cavidade oral. Estas
glândulas incluem as glândulas labial, bucal e palatina nos lábios, bochechas e palato,
respectivamente, e as glândulas linguais na língua, todas dando uma pequena
contribuição para a saliva. No entanto, a maior parte da saliva é secretada
pelas glândulas salivares maiores, que se encontram além da túnica mucosa da boca,
em ductos que levam à cavidade oral. Há três pares de glândulas salivares maiores: as
glândulas parótidas, submandibulares e sublinguai. As glândulas parótidas estão
localizadas inferior e anteriormente às orelhas, entre a pele e o músculo masseter.
Cada uma delas secreta saliva na cavidade oral por meio de um ducto parotídeo, que
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perfura o músculo bucinador para se abrir em um vestíbulo oposto ao segundo dente
molar maxilar (superior). As glândulas submandibulares são encontradas no assoalho
da boca; são mediais e parcialmente inferiores ao corpo da mandíbula. Seus ductos,
os ductos submandibulares, passam sob a túnica mucosa em ambos os lados da linha
média do assoalho da boca e entram na cavidade própria da boca lateralmente ao
frênulo da língua. As glândulas sublinguais estão abaixo da língua e superiormente às
glândulas submandibulares. Seus ductos, os ductos sublinguais menores, se abrem no
assoalho da boca na cavidade própria da boca. 
Saliva: Quimicamente, a saliva é composta por 99,5% de água e 0,5% de solutos.
Entre os solutos estão íons, incluindo o sódio, o potássio, o cloreto, o bicarbonato e o
fosfato. Também estão presentes alguns gases dissolvidos e substâncias orgânicas,
incluindo a ureia e ácido úrico, o muco, a imunoglobulina A, a enzima bacteriolítica
lisozima e a amilase salivar, uma enzima digestória que atua sobre o amido. Nem todas
as glândulas salivares fornecem os mesmos ingredientes. As glândulas parótidas
secretam um líquido aquoso (seroso) que contém amilase salivar. Como as glândulas
submandibulares contêm células semelhantes às encontradas nas glândulas parótidas,
além de algumas células mucosas, secretam um líquido que contém amilase, mas que
é espessada com muco. As glândulas sublinguais contêm principalmente células
mucosas, de modo que secretam um líquido muito mais espesso que contribui com
apenas com uma pequena quantidade de amilase salivar. A água na saliva fornece um
meio para a dissolução de alimentos, de modo que eles possam ser provados pelos
receptores gustativos e de modo que as reações digestórias possam ter início. Os íons
cloreto na saliva ativam a amilase salivar, uma enzima que inicia a degradação do
amido na boca em maltose, maltotriose e α-dextrina. Os íons bicarbonato e fosfato
tamponam alimentos ácidos que entram na boca, de modo que a saliva é apenas
ligeiramente ácida (pH entre 6,35 e 6,85). As glândulas salivares (como as glândulas
sudoríparas da pele) ajudam a remover moléculas residuais do corpo, que respondem
pela presença de ureia e ácido úrico na saliva. O muco lubrifica o alimento para que ele
possa ser movimentado facilmente na boca, modelado em uma bola e deglutido. A
imunoglobulina A (IgA) impede a ligação de microrganismos, de modo que eles não
são capazes de penetrar o epitélio, e a enzima lisozima mata as bactérias; no entanto,
estas substâncias não estão presentes em quantidades suficientes para eliminar todas
as bactérias da boca. 
REFERÊNCIA: 
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia humana. 12ª. edição. Guanabara Koogan .
Rio de Janeiro, 2013. 
 
3. Descreva a estrutura histológica das estruturas abaixo e correlacione com as
respectivas funções: 
 
a. Língua : A língua é uma massa de músculo estriado esquelético revestida por uma
camada mucosa cuja estrutura varia de acordo com a região. As fibras musculares se
entrecruzam em três planos; estão agrupadas em feixes, geralmente separados por
tecido conjuntivo. A camada mucosa está fortemente aderida à musculatura, porque o
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tecido conjuntivo da lâmina própria penetra os espaços entre os feixes musculares. A
superfície ventral (inferior) da língua é lisa, enquanto a superfície dorsal é irregular,
recoberta anteriormente por uma grande quantidade de eminências pequenas,
denominadas papilas. O terço posterior da superfície dorsal da língua é separado dos
dois terços anteriores por uma região em forma de “V”. Posteriormente a essa região, a
superfície da língua apresenta saliências compostas principalmente por dois tipos de
agregados linfoides: pequenos grupos de nódulos e tonsilas linguais, nas quais os
nódulos linfoides se agregam ao redor de invaginações da camada mucosa,
denominadas criptas. 
 
• As papilas filiformes têm formato cônico alongado, são numerosas e estão sobre
toda a superfície dorsal da língua; têm a função mecânica de fricção. Seu epitélio
de revestimento, que não contém botões gustativos, é queratinizado. 
 
• As papilas fungiformes assemelham-se a cogumelos, tendo a base estreita e a
porção superior mais superficial dilatada e lisa. Essas papilas, que contêm poucos
botões gustativos na sua superfície superior, estão irregularmente distribuídas
entre as papilas filiformes. 
 
• As papilas foliadas são pouco desenvolvidas em humanos, porém encontradas em
macacos e coelhos. Elas consistem em duas ou mais rugas paralelas separadas
por sulcos na superfície dorsolateral da língua, contendo muitos botões
gustativos. 
 
• As papilas circunvaladas são 7 a 12 estruturas circulares grandes, cujas
superfícies achatadas se estendem acima das outras papilas. Elas estão
distribuídas na região do V lingual, na parte posterior da língua. Numerosas
glândulas serosas (glândulas de von Ebner) secretam seu conteúdo no interior de
uma profunda depressão que circunda cada papila. Esse arranjo similar a um
fosso possibilita um fluxo contínuo de líquido sobre uma grande quantidade de
botões gustativos ao longo das superfícies laterais dessas papilas. Esse fluxo é
importante na remoção de partículas de alimentos da adjacência dos botões
gustativos, para que eles possam receber e processar novos estímulos. As
glândulas serosas também secretam uma lipase que provavelmente previne a
formação de uma camada hidrofóbica sobre os botões gustativos, o que poderia
prejudicar sua função. Além desse papel local, a lipase lingual é ativa no estômago
e pode digerir até 30% dos triglicerídios da dieta. Outras glândulas salivares
menores de secreção mucosa dispersas pela cavidade oral atuam da mesma
maneira que as glândulas serosas associadas às papilas circunvaladas, auxiliando
a função de botões gustativos encontrados em outras partes da cavidade oral,
como, por exemplo, na porção anterior da língua. 
 
 
 
b. Faringe : 
A faringe é composta por músculo esquelético e revestida por túnica mucosa; é dividida
em três partes: a parte nasal da faringe, a parte oral da faringe e a parte laríngea da
faringe. A parte nasal da faringe atua apenas na respiração, mas as partes oral e
laríngea da faringe têm funções digestóriase respiratórias. A comida engolida passa da
boca para as partes oral e laríngea da faringe; as contrações musculares dessas áreas
ajudam a impulsionar o alimento para o esôfago e, em seguida, para o estômago. 
Posterior à cavidade nasal, há a nasofaringe, com epitélio pseudoestratificado colunar
ciliado com células caliciformes. Sob este, há a tonsila faríngea. As células do tecido
linfoide examinam antígenos inalados e desencadeiam a resposta imunológica. O ar
também passa pela orofaringe, que, pelo atrito do alimento, é revestida por epitélio
estratificado pavimentoso. 
 
 
c. Esôfago: 
 O esôfago passa pelo pescoço e mediastino, em que está ancorado às estruturas
adjacentes por tecido conjuntivo. Ao entrar na cavidade abdominal, permanece livre por
uma curta distância, de aproximadamente 1 a 2 cm. O comprimento total do esôfago é
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de cerca de 25 cm. Em corte transversal, o lúmen em seu estado normalmente
colabado exibe um aspecto ramificado, em virtude das pregas longitudinais. Quando
um bolo alimentar atravessa o esôfago, o lúmen sofre expansão sem que haja lesão da
mucosa. 
A mucosa que reveste o comprimento do esôfago apresenta um epitélio estratificado
pavimentoso não queratinizado. No entanto, em muitos animais, o epitélio é
queratinizado, refletindo uma dieta alimentar grosseira. Nos humanos, as células
superficiais podem exibir alguns grânulos de querato-hialina, mas geralmente não
ocorre queratinização. A lâmina própria subjacente é semelhante à lâmina própria das
demais regiões do canal alimentar; o tecido linfático difuso encontra-se disperso por
todo o tubo, e observa-se a existência de nódulos linfáticos, frequentemente em
proximidade aos ductos das glândulas mucosas esofágicas. A camada profunda da
mucosa, a muscular da mucosa, é composta de músculo liso organizado
longitudinalmente, que se inicia próximo ao nível da cartilagem cricóidea. Essa camada
é muito espessa na porção proximal do esôfago e, presumivelmente, atua como auxiliar
na deglutição. 
A submucosa consiste em tecido conjuntivo denso não modelado, que contém grandes
vasos sanguíneos e linfáticos, fibras nervosas e células ganglionares. As fibras
nervosas e as células ganglionares constituem o plexo submucoso (plexo de Meissner).
Observa-se também a existência de glândulas. Além disso, o tecido linfático difuso e os
nódulos linfáticos são encontrados principalmente nas porções superior e inferior do
esôfago, em que as glândulas submucosas são mais prevalentes. 
A muscular externa consiste em duas camadas musculares, uma camada circular
interna e uma camada longitudinal externa. Essa camada muscular externa difere
daquela encontrada no restante do trato gastrintestinal, uma vez que o terço superior
consiste em músculo estriado, uma continuação do músculo da faringe. Os feixes de
músculo estriado e músculo liso estão misturados e entremeados na muscular externa
do terço médio do esôfago; a muscular externa do terço distal consiste apenas em
músculo liso, como no restante do trato gastrintestinal. Existe um plexo nervoso, o
plexo mioentérico (plexo de Auerbach) entre as camadas muscular externa e interna. À
semelhança do plexo submucoso (plexo de Meissner), existem aqui nervos e células
ganglionares. Esse plexo inerva a muscular externa e produz atividade peristáltica. 
 
 
d. Estômago : 
O estômago, similarmente ao intestino delgado, é um órgão que exerce funções
exócrinas e endócrinas, digerindo o alimento e secretando hormônios. Trata-se de um
segmento dilatado do trato digestório, cuja função principal é transformar este bolo
alimentar em uma massa viscosa (quimo). 
 No estômago são identificadas quatro regiões: cárdia, fundo, corpo e piloro. As regiões
do fundo e corpo possuem estrutura microscópica idêntica e, portanto,
histologicamente apenas três regiões são consideradas. 
 O estômago vazio apresenta pregas da mucosa gástrica, ou rugas, cobertas por
fossetas ou fovéolas gástricas. 
 A cárdia é uma banda circular estreita, com cerca de 1,5 a 3,0 cm de largura, na
transição entre o esôfago e o estômago. Sua mucosa contém glândulas tubulares
simples ou ramificadas, denominadas glândulas da cárdia. As porções terminais
dessas glândulas são frequentemente enoveladas, com lúmen amplo. Muitas das
células secretoras produzem muco e lisozima (uma enzima que destrói a parede de
bactérias), mas algumas poucas células parietais produtoras de H+ e Cl– (que formarão
HCl no lúmen) também podem ser encontradas. 
 
 
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A mucosa nas regiões do fundo e do corpo está preenchida por glândulas tubulares,
das quais três a sete abrem-se em cada fosseta gástrica. As glândulas contêm três
regiões distintas: istmo, colo e base . A distribuição dos diferentes tipos celulares
epiteliais nas glândulas gástricas não é uniforme. O istmo tem células mucosas em
diferenciação que substituirão as células da fosseta e as superficiais, células-
tronco e células parietais (oxínticas). O colo contém células-tronco, mucosas do
colo (diferentes das mucosas do istmo e da superfície) e parietais (oxínticas); a base
das glândulas contém principalmente células parietais e zimogênicas (principais).
Células enteroendócrinas estão distribuídas pelo colo e pela base das glândulas. 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia humana. 12ª. edição. Guanabara Koogan .
Rio de Janeiro, 2013. 
Ross, Histologia Texto e Atlas, 7ª ed, 2016. 
 
4. Descreva como ocorre a regulação da secreção gástrica e motilidade, com as
fases cefálica e gástrica. 
Durante a fase cefálica da digestão, o olfato, a visão, o pensamento ou o gosto inicial
da comida ativam centros neurais no córtex cerebral, no hipotálamo e no tronco
encefálico. O tronco encefálico então ativa os nervos facial, glossofaríngeo e vago. Os
nervos facial e glossofaríngeo estimulam as glândulas salivares a secretar saliva,
enquanto o nervo vago estimula as glândulas gástricas a secretar suco gástrico. A
finalidade da fase cefálica da digestão é preparar a boca e o estômago para o alimento
que está prestes a ser ingerido. 
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 Na fase gástrica quando o alimento chega ao estômago, começa a fase gástrica da
digestão. Mecanismos neurais e hormonais regulam esta fase, a fim de promover a
secreção e motilidade gástrica. 
 
Regulação neural: alimento de qualquer tipo distende o estômago e estimula os
receptores de estiramento em suas paredes. Os quimiorreceptores no estômago
monitoram o pH do quimo no estômago. 
 
Regulação hormonal: secreção gástrica durante a fase gástrica também é regulada
pelo hormônio gastrina. A gastrina é liberada pelas células secretoras de gastrina das
glândulas gástricas em resposta a vários estímulos: distensão do estômago pelo
quimo, proteínas parcialmente digeridas no quimo, pH elevado do quimo decorrente
dos alimentos no estômago, cafeína no quimo gástrico e acetilcolina liberada pelos
neurônios parassimpáticos. Quando é liberada, a gastrina entra na corrente sanguínea,
percorre todo o corpo e, por fim, chega a seus órgãos-alvo no sistema digestório. 
 A gastrina estimula as glândulas gástricas a secretar grandes quantidades de suco
gástrico. Ela também reforça a contração do esfíncter esofágico inferior para impedir o
refluxo do quimo ácido para o esôfago, aumenta a motilidade do estômago e relaxa o
músculo esfíncter do piloro, que promove o esvaziamento gástrico. A secreção de
gastrina é inibida quando o pH do suco gástrico cai abaixo de 2,0; é estimulada quando
o pH aumenta. Este mecanismo de feedback negativo ajuda a proporcionar o baixo pH
ideal para o funcionamento da pepsina, a matar microrganismose a desnaturar
proteínas no estômago. 
 
REFERÊNCIA: 
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia humana. 12ª. edição. Guanabara Koogan .
Rio de Janeiro, 2013. 
 
 
 
5. A absorção de substâncias ocorre essencialmente através de transporte das
mesmas através das membranas celulares. Os toxicantes podem ser
transportados sem gasto de energia, através de transporte passivo, ou ainda
através de transportes ativos especializados. Assim sendo, defina: 
 
a. Difusão simples : A difusão simples é um tipo de transporte passivo (não há
gasto de energia celular) de um soluto através da membrana a fim de estabelecer a
isotonia, ou seja, alcançarem a mesma concentração, pois o movimento é a favor de
um gradiente de concentração. 
b. Difusão facilitada: A difusão facilitada é o transporte passivo de substâncias pela
membrana plasmática, sem gasto de energia metabólica da célula, permitindo a
passagem de substratos (moléculas ou íons) de um meio mais concentrado para um
menos concentrado, através da específica mediação de proteínas transportadoras,
enzimas carreadoras ou permeases, existentes ao longo da membrana plasmática. 
 c. Filtração : Quando a água flui através de uma membrana porosa, qualquer soluto
pequeno o bastante para passar através dos poros flui com ela. A passagem através
desses poros é chama da de filtração. Uma das principais diferenças entre as diversas
membranas é o tamanho dos poros. Nos glomérulos renais, um local importante de
filtração, esses poros permitem a passagem de moléculas menores do que albumina. 
d. Transporte ativo : Esta forma de entrada de fármacos também envolve
transportadores proteicos específicos que atravessam a membrana. Poucos fármacos
cujas estruturas se assemelham às de metabólitos de ocorrência natural são
transportados através da membrana celular usando esses transportadores proteicos
específicos. O transporte ativo dependente de energia é movido pela hidrólise de
trifosfato de adenosina. Ele é capaz de mover fármacos contra um gradiente de
concentração, ou seja, de uma região com baixa concentração de fármaco para outra
com concentração mais elevada. Esse processo é saturável. Os sistemas de transporte
ativo são seletivos e podem ser inibidos competitivamente por outras substâncias
cotransportadas. 
e. Transportador de xenobióticos: Cerca de 5% de todos os genes humanos estão
relacionados a transportadores, indicando a importância da função do transporte em
processos biológicos usuais e toxicológicos. Transportadores de xenobióticos podem
ser divididos em duas categorias: 1 ativos, transportadores de pendentes de energia da
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grande superfamilia conhecida como transportadores ATP-binding cassette (ABC); e 2
solute carriers (SLCs), que predominantemente atuam por meio de difusão facilitada. 
Tanto as proteínas resistentes a múltiplas drogas (mdr) (multidrug resistan) /glico-
proteínas-p como as proteínas multirresistentes a drogas (mrp – proteínas
multirresistentes a drogas) expulsam agentes químicos para fora das células; no
entanto, produtos de metabolismo de reações de fase II (conjugados com glicuronídeos
e glutationa) parecem ser seus substratos preferidos. 
portadores de aníons orgânicos (oatp) é uma designação inadequada, pois esta família
de transportadores transporta não apenas ácidos, mas também bases e compostos
neutros, e é importante para a captação hepática de xenobióticos. Em contraste, a
família transportadora de aníons orgânicos (oat) é especialmente importante na
captação renal de ânions, enquanto a família do transportador de cátion-orgânico (oct)
é importante para a captação renal quanto hepática de xenobióticos. 
A família transportadora de nucleotídeos (nt), o transportador de íons metálicos-
divalentes (dmt) e o transportador de polipeptídios (pept), auxiliam na absorção
gastrintestinal de nucleotídeos, metais e di e tri-peptídeos. 
Referências: Fundamentos em Toxicologia Klaassen 
 
 6. Defina o conceito de distribuição de um toxicante e o volume de distribuição 
É caracterizado pelo processo em que a substância tóxica absorvida se desloca do
local da absorção para outras áreas do organismo. Uma vez na corrente sanguínea, o
agente tóxico estará disponível para ser transportado pelo organismo para diferentes
destinos. Esses destinos podem ser, por exemplo, o local de ação, onde provocará o
efeito tóxico; ou os locais de armazenamento como fígado, rim, cérebro, ossos e afins,
ou órgãos, que vão promover a sua metabolização ou biotransformação. Essa
distribuição é realizada pelas proteínas presentes no plasma, especialmente a
albumina, que pode ser um fator determinante para a ação dos elementos tóxicos no
organismo. Pois, os agentes ligados à albumina, ou qualquer outra proteína plasmática
ou tecidual, não têm capacidade de ir para a fase toxicodinâmica. Diferente da fração
livre, que pode promover dose dependente, a ação tóxica sobre o organismo do
trabalhador. 
 
 
 
REFERÊNCIA: 
http://ava.grupouninter.com.br/tead/aulasH/pos/enfermagemTrabalho/toxicologia/t2/slid
es.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Toxicology of the gastrointestinal tract, 2006. Gartner, Textbook of Histology, 4ª
ed, 2017. Klaassen, Fundamentos em Toxicologia de Casarett e Doull, 2ª ed, 2012.
MOL – Microscopia on line – USP. Disponível em: http://mol.icb.usp.br Rehfeld,
Compendium of Histology, 2017. Ross, Histologia Texto e Atlas, 7ª ed, 2016.
Lorosa, Anatomia humana: texto e atlas, 1a ed, 2018. Moore, Anatomia orientada
para a clínica, 3 a ed, 2019. Tortora, Princípios de anatomia humana, 14a ed,
2019. 
http://ava.grupouninter.com.br/tead/aulasH/pos/enfermagemTrabalho/toxicologia/t2/slides.pdf

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