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Resumo Análise Funcional do Comportamento

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análise funcional doanálise funcional do
comportamentocomportamento
Texto: Análise funcional do comportamento (Maria Amélia Matos).
 O analista do comportamento tem uma postura
determinista na medida em que vê o
comportamento humano como um produto
inevitável de uma herança genética e de eventos
ambientais, ocorrendo durante a vida de uma
pessoa. O analista do comportamento acredita que
todas as mudanças comportamentais, operantes ou
não, resultam de um processo de seleção por
consequências.
 Nesse sentido, se diz que o comportamento é dito
controlado quando ele está funcionalmente
relacionado a variáveis ambientais. Causa é
sinônimo de função, que é sinônimo de controle
que é sinônimo de relações causais.
 Assim, um comportamento estranho jamais é dito
"patológico" pelo analista do comportamento; se ele
ocorre, é porque de alguma maneira ele é funcional, 
 tem um valor de sobrevivência. Por exemplo: o
comportamento de autoagressão não é considerado
como a manifestação de um processo psicótico, mas
sim, um conjunto de respostas que permitem acesso,
pelo individuo, a consequências importantes para
ele. 
 A avaliação funcional do comportamento então, é o
processo de identificação das variáveis que evocam e
que mantém o comportamento, antes de tratar o
problema. É o processo de coleta de informações
sobre os antecedentes e os consequentes que estão
funcionalmente relacionados à ocorrência de um
comportamento problema.
 A avaliação funcional é o primeiro passo no uso de
procedimentos de modificação do comportamento.
Elaboração de hipóteses a respeito da aquisição
e manutenção de repertórios comportamentais;
Possibilita a programação de intervenções
visando o desenvolvimento de novos repertórios;
Fundamental para o planejamento da
manutenção e generalização para o ambiente
natural das mudanças alcançadas. 
Identificar o comportamento alvo e as condições
do ambiente que o mantém; 
Determinar a intervenção apropriada; 
Monitorar o progresso da intervenção;
Auxiliar na medida do grau de eficácia e
efetividade da intervenção. 
 Tais problemas comportamentais podem ser
déficits ou excessos, que prejudicam o acesso da
pessoa a novas contingencias de reforçamento que
poderiam facilitar a aquisição de repertórios
relevantes para a aprendizagem e desenvolvimento.
 Pela avaliação funcional, o psicólogo consegue
identificar contingencias atuais e inferir sobre
contingencias que operam no passado a partir da
observação direta ou de relatos do comportamento.
 Na pratica clinica, a analise funcional permite:
 Assim, as vantagens de uma análise funcional são
que, além de identificar as variáveis importantes para
a ocorrência de um fenômeno e, exatamente por
isso, permite intervenções futuras, possibilitando o
planejamento de condições para a generalização e
manutenção do fenômeno.
 São objetivos da avaliação: 
1.
2.
3.
4.
etapas da avaliaçãoetapas da avaliação
Identificar o comportamento alvo: escolher
as respostas relevantes para o estudo do caso; 
Identificar antecedentes: a ocasião na qual o
comportamento ocorre; estímulos discriminativos
e motivadores; 
Identificar consequências
Identificar processos: relação entre respostas e
contingencia (tríplice) 
1.
2.
3.
4.
 5. Identificar possíveis efeitos: são os efeitos
que definem comportamentos bem ou mal
sucedidos, de modo que uma atividade é tida como
bem sucedida quando é reforçada, enquanto
atividades mal sucedidas são aquelas menos
reforçadas ou punidas. Podem se tratar de
mudanças no próprio comportamento emocional do
individuo.
 6. Planejamento da intervenção: planejamento
de uma ou mais intervenções com o objetivo de
modificar as relações comportamentais já existente.
 7. Implementação da intervenção: atuação com
o objetivo de modificar as relações comportamentais
responsáveis pela queixa do cliente, que pode
envolver os mais variados processos. 
 8. Avaliação dos resultados: análise dos
resultados que as intervenções produziram, o que
inclui investigar se as novas relações
comportamentais se manterão no ambiente
cotidiano do cliente. Se os resultados não forem
satisfatórios a avaliação deve ser reiniciada.
métodos da avaliaçãométodos da avaliação
Métodos indiretos: entrevistas ou questionários
comportamentais são usados para coletar
informações da pessoa que apresenta o
problema de comportamento ou de outras
pessoas que conhecem bem essa pessoa. São
fáceis de conduzir e não demoram, porém,
podem sofrer interferência da memória e da
parcialidade.
Métodos de observação direta: observar e
registrar os antecedentes e consequentes toda
vez que o problema de comportamento ocorre.
As informações podem ser mais precisas e
requerem mais tempo e mais esforço.
Métodos experimentais (análise funcional):
antecedentes e consequências são manipulados
para observar o seu efeito sobre o problema de
comportamento. Pode ser exploratória ou por
teste de hipóteses. 
limites da avaliaçãolimites da avaliação
Não podem ser aplicadas a comportamentos
extremamente perigosos como ameaças de
suicídio; 
São mais probabilísticas que deterministas; 
São transitórias e podem variar com o tempo; 
Relações funcionais são difíceis de serem
comprovadas.

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