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Natureza jurídica do salário trabalho

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Natureza Jurídica do Salário 
Antes de tudo, percebemos que houve uma mudança de percepção a respeito do
trabalho, em um primeiro momento era visto com algo aviltante, e posteriormente, sob
uma nova ótica, passou a ser notado como uma recompensa e valorização do trabalho
prestado. 
Há três principais teorias referentes à natureza jurídica do salário, podemos citar a
teoria do crédito alimentício, teoria do direito de personalidade e a teoria da
contraprestação do trabalho 
A respeito da teoria do crédito alimentício, destaca-se que o salário é
fundamentado em uma contrapartida aos danos físicos e psíquicos causados ao
empregado pelo emprego de sua força e desgaste de suas energias.
A teoria do direito de personalidade é calcada na fundamentação que o trabalho
seria uma contraprestação, baseado nas características do contrato de trabalho:
comutativo e oneroso; onde o empregado oferece seus serviços e o empregador tem o
dever de remunerá-lo.
Já a teoria da contraprestação do trabalho é sustentada por Vólia Bonfim Cassar,
para quem o salário tem natureza jurídica de direito do empregado em virtude da
existência do vínculo empregatício, visto que a prestação de serviço não é necessária
para que haja o dever do empregador de pagá-lo, seja pelo tempo à disposição
despendido ou por uma das hipóteses de interrupção do contrato de trabalho. 
Acredito que é possível utilizarmos pontos das três teorias citadas anteriormente
para classificar a natureza jurídica do trabalho, sob o viés da teoria do crédito alimentício
é perceptível sua adequação aos serviços prestados, visto que todos os trabalhos
necessitam de um desprendimento de energia voltados à atividade a ser realizada, além
disso tal teoria baseia-se no caráter alimentar, tanto do empregado como de sua família,
visando satisfazer as necessidades pessoas. É lógico o entendimento que trabalhamos
com a finalidade de receber o salário, ou seja, há uma contraprestação, onde o
empregado presta o salário e ao empregador é devido a retribuição pelos esforços
empregados, caracterizando um direito do empregado oriundo dessa relação jurídica do
vínculo empregatício. 
Referências:
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito do trabalho. 11. ed. São Paulo: 
Saraiva Educação, 2019.p. 238
Matheus Santiago Fresinghelli

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