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Conflitos no Oriente Médio História 9º ano - Prof. Isabelle Valença CAUSAS DOS CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO I M P O R T A N T E S P O N T O S Q U A N D O S E T R A T A D E G U E R R A S E C O N F L I T O S N O O R I E N T E M É D I O : A criação do Estado de Israel, em 1948; (Sionismo) A Guerra Fria, ou o embate entre capitalismo e comunismo; bandeiras da Palestina (esq.) e Israel (dir) SIONISMO O sionismo foi a principal força por trás da criação do Estado de Israel. Idealizado e divulgado pelo jornalista e escritor austro-húngaro Theodor Herzl, esse movimento político defendia o direto dos judeus de terem sua pátria na região que a bíblia chamou de “Terra de Israel”. UMA TERRA PARA DOIS POVOS No fim do século XIX, muitos judeus que viviam em diversos países da Europa foram viver na Palestina. Para o povo árabe que viviam nessa região havia muitos séculos, os judeus eram estrageiros que estavam invadindo suas terras. A criação do Estado de Israel em 1948 amplifica os conflitos entre árabes e judeus no Oriente Médio. Isso se dá, devido a divisão da Palestina entre os Judeus e Árabes determinada pela ONU, gerando ataques entre as duas nações. Esse foi o primeiro conflito gerado após a criação do novo Estado. A guerra foi vencida pelo Estado de Israel e milhares de palestinos tiveram que se refugiar em países vizinhos, devido ao controle territorial de Israel de 75% da Palestina. CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL O Egito governado por Gamal Abdel Nasser, nacionaliza o Canal de Suez em 1956 (ligação entre o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho), que era controlado pelos britânicos e proíbe a passagem de navios israelenses. No mesmo ano, é derrotado por britânicos, franceses e israelenses, mas um acordo internacional devolve o Canal de Suez ao Egito, garantindo a passagem de navios de todos os países. Porém em 1967 o Egito, Síria e Jordânia se juntam para expulsar tropas israelenses do Canal de Suez, na chamada Guerra dos Seis Dias. Esse foi o tempo que Israel levou para ocupar vários territórios pertencentes a estes países, incluindo a faixa de Gaza, as colinas de Golan e partes de Jerusalém que ainda não controlava, com o objetivo de utilizar essas áreas como proteção de novos ataques. A GUERRA DOS SEIS DIAS GUERRA DO YOM KIPPUR Outro ataque a Israel pelos árabes aconteceu no feriado chamado Yom Kippur em 1973. O motivo do ataque ainda tem a ver com a Guerra dos Seis Dias, quando Israel ocupava parte dos territórios egípcios e sírios. Como consequências da guerra vários países do Oriente Médio se unem, através da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), para aumentar os preços do petróleo em escala mundial, como forma de ganhar poder de negociação com o ocidente, o que leva os americanos a proporem acordos de paz na região. ENTRE A GUERRA E A PAZ ACORDO DE CAMP DAVID Em 1978, os representantes do Egito, Israel e Estados Unidos se reúnem e concordam em haver paz entre as nações e, assim, foi assinado o primeiro acordo de paz de Camp David entre as nações árabes e israelenses.O que se imaginava impossível, aconteceu apenas quatro anos depois da Guerra do Yom Kippur, quando o presidente egípcio Anuar Sadat foi a Israel pela primeira vez, depois de anos, na tentativa de iniciar negociações de paz.Em setembro de 1978, o presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, convidou representantes de Israel e Egito para finalizar o acordo em Camp David, casa de veraneio oficial do governo americano. A negociação durou 12 dias, mas no final, foram aceitos pelas partes. ACORDOS DE OSLO Em 13 de setembro de 1993, o então primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, o líder palestino Yasser Arafat e o presidente americano Bill Clinton assinaram no pátio da Casa Branca acordos pela paz no Oriente Médio. Bill Clinton, então presidente dos Estados Unidos, havia conseguido trazer ao jardim da Casa Branca o chefe do governo de Israel, Yitzhak Rabin, seu ministro de Relações Exteriores, Shimon Peres, e o líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Yasser Arafat, para assinarem documentos que sinalizariam o início do fim de décadas de conflitos. Finalmente, estavam prontos os Acordos de Oslo, negociado secretamente na Noruega durante vários meses entre representantes israelenses e palestinos. A população iraniana descontente tomou as ruas em 1978 e derrubou o regime do xá Mohamed Reza Pahlevi. Com o desenrolar da agitação, o xá fugiu para o exterior em janeiro de 1979. Ainda em janeiro do mesmo ano, o líder religioso aiatolá Ruhollah Khomeini voltou do exílio, assumiu a liderança da revolução e declarou o Irã um Estado Islâmico – a República Islâmica do Irã-, regido pela sharia (lei corânica) e caracterizando uma das únicas revoluções conservadoras do mundo.Com a criação do Estado Islâmico, o consumo de álcool foi proibido, os filmes ocidentais foram banidos e as mulheres foram obrigadas a cobrir o rosto em público. Esse retorno aos costumes originais e a busca da fidelidade aos textos sagrados ficou conhecido como fundamentalismo islâmico REVOLUÇÃO IRANIANA A denominada Revolução Iraniana teve início em 1978 e foi, sobretudo, uma reação ao governo do xá Mohamed Reza Pahlevi. O relacionamento do xá e a população iraniana vinha estremecendo desde as concessões que o governante fez aos norte- americanos após a Segunda Guerra Mundial. Para muitas lideranças religiosas do Irã, incluindo o aiatolá Ruhollah Musavi Khomeini, o xá era corrupto e vendido aos interesses do governo norte-americano. CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO IRANIANA As medidas adotadas fortaleceram-se no Irã e buscavam expandir-se para outros países do Oriente Médio, o que gerou reações tanto de países da região quanto de superpotências.Em 1979, os rebeldes invadiram a embaixada americana e fizeram os seus funcionários de reféns durante quase um ano. Este fato desencadeou uma intensa crise diplomática entre o Irã e os Estados Unidos da América. Quando a revolução já estava bem consolidada, no ano de 1980, o ditador iraquiano Saddam Hussein, encorajado pelos norte-americanos, invadiu o território iraniano. Estes acontecimentos deram início à Guerra Irã-Iraque, um dos piores conflitos do século XX, que durou até o ano de 1988 e deixou cerca de 1 milhão de mortos. PARTICIPAÇÃO DOS EUA Saddan Hussen Ao final na guerra, Saddan Hussein, estava em péssimas condições financeiras, e desse modo decidiu invandir um pequeno país, o Kwait, que era grande gerador de petróleo. Logo após a invasão a ONU exigiu a retirada das tropas iranianas do Kwait. O Kwait era o grande fornecedor de petróleo para os estadunidenses, europeus e japoneses. Assim, Hussein de aliado dos americanos passou a ser seu inimigo. PRIMEIRA GUERRA DO GOLFO As tropas iraquinas foram derrotadas, e quando o Iraque se preparava para se retirar do Kuwait, incendiou poços de petróleo e o óleo derramado no Golfo Pérsico destruiu a vida de centenas de animais.. SUGESTÕES DE FILMES Em 2003, o chefe militar Roy Miller e sua equipe têm uma missão no Iraque: procurar armas de destruição em massa. Viajando de um campo para outro, os militares falham em sua busca. Porém, descobrem um elaborado plano cuja arma mais letal de todas é a verdade. Durante a crise do Irã em 1980, seis americanos ficaram refugiados na embaixada canadense em Teerã. Para tirá-los de lá, um agente da CIA decide fazer um filme fictício como estratégia para resgatá-los.