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@MEUAMORPORMEDVET @MEUAMORPORMEDVET PARA MAIS RESUMOS, ENTRE NO PERFIL DO INSTAGRAM E CLIQUE NO LINK DA BIO. • pela linha ominaldde abda cavida aberturaÉ a .êuticasdades terapalicom finédia ventral m • É um dos tipos de acesso à cavidade abdominal, também existe a laparotomia (acesso à cavi- dade abdominal pelo flanco). A Celiotomia e a Laparotomia são situações diferentes com o mesmo objetivo. • As indicações para uma Celiotomia são: OSH (ovariosalpingohisterectomia – castração de fêmea), cesariana, cistotomia, esplenectomia, enteroanastomose, neoplasias, biópsia e qualquer outro procedimento que envolva abertura da cavidade abdominal. • O abdômen é dividido anatomicamente em 3 partes para fins cirúrgicos: 1. Região epigástrica • Diafragma ao último par de costelas 2. Região mesogástrica • Último par de costelas às cristas ilíacas 3. Região hipogástrica • Abaixo das cristas ilíacas • A Celiotomia é realizada na região chamada de linha alba, onde fica a junção das aponeuroses dos músculos reto abdominal direito e esquerdo. Divisão anatômica Anatomia @MEUAMORPORMEDVET @MEUAMORPORMEDVET PARA MAIS RESUMOS, ENTRE NO PERFIL DO INSTAGRAM E CLIQUE NO LINK DA BIO. • Na região epigástrica tem-se a presença do ligamento falciforme (tecido conjuntivo denso, sendo o prolongamento do peritônio com a aponeurose do músculo transverso abdominal). Quando é realizada uma incisão nessa região é importante retirar esse ligamento porque assim pode-se ter uma visão melhor do campo. O pós-operatório sem o ligamento falciforme é bem mais confortável para o paciente pois gera menos reação inflamatória. • Ainda na região epigástrica, a bainha do músculo oblíquo abdominal interno se divide em duas partes, já na região mesogástrica a bainha não se divide. Isso acontece porque nessa região é onde tem mais peso das vísceras. • O ligamento falciforme se transforma no ligamento mediano da bexiga na região mesogástrica. Esse ligamento precisa ser preservado pois é ele que mantem a bexiga centralizada dentro do abdômen. Na região mesogástrica esse ligamento irá se chamar ligamento mediano da bexiga. Na região hipogástrica esse ligamento será mais espesso, ou seja, quanto mais caudal o ligamento, mais esse ligamento vai sendo fortalecido para segurar as vísceras do animal. • A linha alba na parte da região hipogástrica não é vista com tanta facilidade. • Mediana • Feita pela linha alba, na região média do abdômen. • Paramediana • Seguindo a bainha do músculo reto tem-se a paramediana interna e externa, • Combinada • É combinada com uma laparotomia mediana e uma transversal. É muito utilizada em cirurgia de fígado. • Pelo flanco • É muito utilizada em grandes animais e em pequenos animais apenas em situações específicas. Classificação da celiotomia @MEUAMORPORMEDVET @MEUAMORPORMEDVET PARA MAIS RESUMOS, ENTRE NO PERFIL DO INSTAGRAM E CLIQUE NO LINK DA BIO. • Incisões longitudinais: • Mediana: 1. Pré umbilical: se estende desde a cartilagem xifoide no osso esterno até a cicatriz umbilical, na linha mediana (linha alba). Essa via dá acesso ao diafragma, fígado, baço, estômago e piloro. 2. Retro umbilical: essa incisão difere para macho e fêmea. Nas fêmeas se estende desde a cicatriz umbilical até a altura da borda da pelve. Esse método permite o acesso cirúrgico aos ovários, útero, intestinos, bexiga e abdome inferior. Fêmea • Já em machos a incisão se estende caudal à cicatriz umbilical na linha mediana. Essa via dá acesso a bexiga, próstata, intestinos e abdome inferior. Macho @MEUAMORPORMEDVET @MEUAMORPORMEDVET PARA MAIS RESUMOS, ENTRE NO PERFIL DO INSTAGRAM E CLIQUE NO LINK DA BIO. 3. Pré retro umbilical: A linha pontilhada indica uma extensão da incisão feita, a incisão pré retro umbilical passa pela cicatriz umbilical. Em casos de cesariana ou de exposição do rim direito é estendida a incisão para uma exposição maior e é feita uma incisão pré retro umbilical. • Paramediana: incisões paralelas a linha mediana. 1. Transretal direita e esquerda (seta branca): incisão que passa por dentro do músculo reto abdominal. 2. Pararetal interna ou externa (seta preta): incisão que passa paralela ao músculo reto abdominal. É feita a incisão normalmente na pele e no tecido subcutâneo, quando chega no músculo desvia-se internamente (região central) ou externamente (região lateral). • Paramamária: em vacas existe a incisão paramamária que é o corte próximo ao úbere, normalmente em casos de cesariana. • Jejum: em geral 12h de jejum alimentar e 8h de água. Em dias muito quentes pode ser feito 6h de jejum de água. Em filho- tes, o jejum alimentar é de 8h pois a di- gestão deles é mais rápida. Em animais idosos ou muito pequenos é feito 12h de jejum alimentar, porém é feita comple- mentação com ração pastosa hipercaló- rica um pouco antes da cirurgia (por exemplo Nutralife) para que o paciente não fique hipoglicêmico. • Estado geral: verificar se o paciente está com sobrepeso ou abaixo do peso ideal. • Infecções: verificar a necessidade de iniciar antibioticoterapia antes da cirurgia ou apenas depois. • Ambiente: apenas em centro cirúrgico • Material: uso de materiais específicos para cirurgia de abdômen como pinças e afastadores. • Auxiliares: sempre possuir um auxiliar de cirurgia. Considerações cirúrgicas @MEUAMORPORMEDVET @MEUAMORPORMEDVET PARA MAIS RESUMOS, ENTRE NO PERFIL DO INSTAGRAM E CLIQUE NO LINK DA BIO. • Deiscência de sutura: é a falha na sutura por diversos fatores como fio utilizado, tipo de sutura, falta de manutenção para prevenir infecção, ambiente e material. • Eventração: é quando há falha na laparorafia ou celiorafia, mas os pontos de pele continu- am íntegros. Ocorre a passagem do conteúdo abdominal para a região subcutânea, mas não tem exteriorização desse conteúdo. • Evisceração: tem o mesmo princípio da evisceração, porém os pontos de pele também falham e as vísceras são expostas no meio externo. • Dor: é ideal usar analgésico associado com anti-inflamatório. • Peritonite: inflamação ou infecção do peritônio. • Reação inflamatória aos pontos: acontece pela escolha errada de fio ou pela técnica cirúrgica feita sem a profilaxia da infecção. • Seroma: líquido subcutâneo inflamatório. • Infecção do local de sutura: pode acontecer pela técnica cirúrgica de prevenção de infec- ção feita de forma errada ou falha no pós- operatório (animal que lambe a ferida cirúrgica). • Tricotomia de boa qualidade • Antissepsia ampla e criteriosa • Limitação do campo cirúrgico • Incisão de pele • Divulsão de tecido subcutâneo • Incisão da linha alba • Se o paciente for um cão macho é obrigatório ser feito a sonda uretral dele para que ele não urine dentro da cavidade abdominal durante a cirurgia. Bibliografia: Apostila ilustrada de Cirurgia Veterinária da PubVet Complicações da celiotomia Técnica operatória
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