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CELIOTOMIA

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@MEUAMORPORMEDVET 
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• pela linha ominaldde abda cavida aberturaÉ a 
.êuticasdades terapalicom finédia ventral m 
• É um dos tipos de acesso à cavidade abdominal, 
também existe a laparotomia (acesso à cavi-
dade abdominal pelo flanco). A Celiotomia e a 
Laparotomia são situações diferentes com o 
mesmo objetivo. 
• As indicações para uma Celiotomia são: OSH 
(ovariosalpingohisterectomia – castração de 
fêmea), cesariana, cistotomia, esplenectomia, 
enteroanastomose, neoplasias, biópsia e qualquer 
outro procedimento que envolva abertura da 
cavidade abdominal. 
 
 
 
• O abdômen é dividido anatomicamente em 3 
partes para fins cirúrgicos: 
1. Região epigástrica 
• Diafragma ao último par de costelas 
2. Região mesogástrica 
• Último par de costelas às cristas ilíacas 
3. Região hipogástrica 
• Abaixo das cristas ilíacas 
 
 
 
 
 
 
• A Celiotomia é realizada na região chamada 
de linha alba, onde fica a junção das 
aponeuroses dos músculos reto abdominal 
direito e esquerdo. 
 
 
Divisão anatômica 
 
 
Anatomia 
 
 
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• Na região epigástrica tem-se a presença do 
ligamento falciforme (tecido conjuntivo denso, 
sendo o prolongamento do peritônio com a 
aponeurose do músculo transverso abdominal). 
Quando é realizada uma incisão nessa região é 
importante retirar esse ligamento porque 
assim pode-se ter uma visão melhor do campo. 
O pós-operatório sem o ligamento falciforme 
é bem mais confortável para o paciente pois 
gera menos reação inflamatória. 
• Ainda na região epigástrica, a bainha do músculo 
oblíquo abdominal interno se divide em duas 
partes, já na região mesogástrica a bainha não 
se divide. Isso acontece porque nessa região é 
onde tem mais peso das vísceras. 
• O ligamento falciforme se transforma no 
ligamento mediano da bexiga na região 
mesogástrica. Esse ligamento precisa ser 
preservado pois é ele que mantem a bexiga 
centralizada dentro do abdômen. Na região 
mesogástrica esse ligamento irá se chamar 
ligamento mediano da bexiga. Na região 
hipogástrica esse ligamento será mais espesso, 
ou seja, quanto mais caudal o ligamento, mais 
esse ligamento vai sendo fortalecido para 
segurar as vísceras do animal. 
• A linha alba na parte da região hipogástrica não 
é vista com tanta facilidade. 
 
 
• Mediana 
• Feita pela linha alba, na região média do 
abdômen. 
• Paramediana 
• Seguindo a bainha do músculo reto 
tem-se a paramediana interna e 
externa, 
 
• Combinada 
• É combinada com uma laparotomia 
mediana e uma transversal. É muito 
utilizada em cirurgia de fígado. 
• Pelo flanco 
• É muito utilizada em grandes animais e 
em pequenos animais apenas em 
situações específicas. 
 
Classificação da celiotomia 
 
 
@MEUAMORPORMEDVET 
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• Incisões longitudinais: 
• Mediana: 
1. Pré umbilical: se estende desde a cartilagem 
xifoide no osso esterno até a cicatriz 
umbilical, na linha mediana (linha alba). Essa 
via dá acesso ao diafragma, fígado, baço, 
estômago e piloro. 
 
2. Retro umbilical: essa incisão difere para 
macho e fêmea. Nas fêmeas se estende 
desde a cicatriz umbilical até a altura da 
borda da pelve. Esse método permite o 
acesso cirúrgico aos ovários, útero, 
intestinos, bexiga e abdome inferior. 
Fêmea 
• Já em machos a incisão se estende caudal à 
cicatriz umbilical na linha mediana. Essa via dá 
acesso a bexiga, próstata, intestinos e 
abdome inferior. 
Macho 
 
 
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3. Pré retro umbilical: A linha pontilhada indica 
uma extensão da incisão feita, a incisão pré 
retro umbilical passa pela cicatriz umbilical. 
Em casos de cesariana ou de exposição do 
rim direito é estendida a incisão para uma 
exposição maior e é feita uma incisão pré 
retro umbilical. 
 
• Paramediana: incisões paralelas a linha mediana. 
1. Transretal direita e esquerda (seta 
branca): incisão que passa por dentro do 
músculo reto abdominal. 
2. Pararetal interna ou externa (seta 
preta): incisão que passa paralela ao 
músculo reto abdominal. É feita a incisão 
normalmente na pele e no tecido 
subcutâneo, quando chega no músculo 
desvia-se internamente (região central) 
ou externamente (região lateral). 
 
• Paramamária: em vacas existe a incisão 
paramamária que é o corte próximo ao 
úbere, normalmente em casos de 
cesariana. 
 
 
• Jejum: em geral 12h de jejum alimentar e 
8h de água. Em dias muito quentes pode 
ser feito 6h de jejum de água. Em filho-
tes, o jejum alimentar é de 8h pois a di-
gestão deles é mais rápida. Em animais 
idosos ou muito pequenos é feito 12h de 
jejum alimentar, porém é feita comple-
mentação com ração pastosa hipercaló-
rica um pouco antes da cirurgia (por 
exemplo Nutralife) para que o paciente 
não fique hipoglicêmico. 
• Estado geral: verificar se o paciente 
está com sobrepeso ou abaixo do peso 
ideal. 
• Infecções: verificar a necessidade de 
iniciar antibioticoterapia antes da cirurgia 
ou apenas depois. 
• Ambiente: apenas em centro cirúrgico 
• Material: uso de materiais específicos 
para cirurgia de abdômen como pinças e 
afastadores. 
• Auxiliares: sempre possuir um auxiliar de 
cirurgia. 
 
Considerações cirúrgicas 
 
 
@MEUAMORPORMEDVET 
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• Deiscência de sutura: é a falha na sutura 
por diversos fatores como fio utilizado, tipo 
de sutura, falta de manutenção para prevenir 
infecção, ambiente e material. 
• Eventração: é quando há falha na laparorafia 
ou celiorafia, mas os pontos de pele continu-
am íntegros. Ocorre a passagem do conteúdo 
abdominal para a região subcutânea, mas não 
tem exteriorização desse conteúdo. 
• Evisceração: tem o mesmo princípio da 
evisceração, porém os pontos de pele 
também falham e as vísceras são expostas 
no meio externo. 
• Dor: é ideal usar analgésico associado com 
anti-inflamatório. 
• Peritonite: inflamação ou infecção do 
peritônio. 
• Reação inflamatória aos pontos: acontece 
pela escolha errada de fio ou pela técnica 
cirúrgica feita sem a profilaxia da infecção. 
• Seroma: líquido subcutâneo inflamatório. 
• Infecção do local de sutura: pode acontecer 
pela técnica cirúrgica de prevenção de infec-
ção feita de forma errada ou falha no pós-
operatório (animal que lambe a ferida 
cirúrgica). 
 
• Tricotomia de boa qualidade 
• Antissepsia ampla e criteriosa 
• Limitação do campo cirúrgico 
• Incisão de pele 
• Divulsão de tecido subcutâneo 
• Incisão da linha alba 
• Se o paciente for um cão macho é 
obrigatório ser feito a sonda uretral dele 
para que ele não urine dentro da cavidade 
abdominal durante a cirurgia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia: Apostila ilustrada de 
Cirurgia Veterinária da PubVet 
 
Complicações da celiotomia 
 
 
Técnica operatória

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