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TERMODINÂMICA Propriedades em Excesso O termo - xii é definido como uma propriedade de mistura e tem o símbolo = - xii • Estas equações definem o coeficiente de atividade Relações para as propriedades em excesso i i i EEE dndT RT nH dP RT nV RT nG d ln 2 jnTP i E i xP EE xT EE n RTnG T RTnG RT nH P RTnG RT nV ,, , , /( ln e /( /( Simplificação das relações do EF • Esta equação para ELV. É uma boa aproximação para baixas P. Pode ser simplificada considerando que a fugacidade do líquido puro é dado por • A fase vapor como gás ideal, que é boa aproximação para P baixas e T menores que a crítica). • Então TERMODINÂMICA Equilíbrio de Fases Fernando Luiz Pellegrini Pessoa Regra das Fses de Gibbs • Pode ser expandido para qualquer número de fases. • Em adição ao equilíbrio térmico e mecânico, o potencial químico para qualquer componente deve ser o mesmo em todas as fases em equilíbrio. • Este é o equilíbrio de fases (sem força motriz para difusão). • No equilíbrio em um sistema de fases e N componentes, i V i L i N 1 2 3, , ,...., i i i i N .... , ,....,1 2 Relações Gerais para o Equilíbrio de Fases Para misturas: Em termos de fugacidades, as relações de EF não mudam: 0P as ˆ ˆ ˆ ˆln ˆ ˆ ln 0 ii i i i i i iig ii Pyf Py f RT f f RT Nifff iii ,....,2,1.... Comportamento de gás e líquido real Coef. Fugacidade fase gás P dP n Zn Pyf j i nTP P i V i V ii V ,, 0 i )1( ˆln 0P as 1ˆ ˆˆ Coef. Atividade da fase líquida Coef. de atividade: razão de sua fugacidade real com o valor dado pela regra de Lewis/Randall nas mesmas T & P. RT PPV Pf xff sat i L isat i sat i L i ii L i L i )( exp ˆ Lei de Henry para componentes diluídos: O coeficiente de atividade pode ser muito grande próximo à diluição infinita para um componente. Ela pode ser tomada como uma solução diluída ideal (lei de Henry), e corrigida com um coef. de ativ. diferente: f k x k f i L i i i i L i i i i iii L i HL HLxkf ˆ Comportamento Ideal Fase Gás: Gases Ideais Fase Líquida: Solução Ideal Obs.: Soluções ideais não exibem variação de volume ou de entalpia de mistura i V Pyf i ˆ mixture. liquid actual theas P T, same at the liquid pure the offugacity theis RHS on thet coefficien ˆ The xff i L i L i Ψ = 0 Ponto de Bolha (PB) Ponto de Orvalho (PO) Algoritmo Geral Cálculo de PB (PO): 1.Especifica Zi , T ou ( P ) 2.Especifica Xi (PB) ou Yi(PO) = Zi 3.Estima Yi (PB) ou Xi(PO) 4.Estima P ou (T) 5.Resolve (PB) ou (PO) para P ou (T) 6.Calcula PO PB 7.Compara P ou (T), Yi (PB) ou Xi (PO) Algoritmo Geral Cálculo do Flash: 1.Especifica Zi , T e P 2.Estima Yi e Xi 3.Estima Ki 4.Resolve 5.Calcula e 6.Compara Yi e Xi Cálculo de Ki ii ff ˆˆ Critério de Equilíbrio P dP n Zn Pyf j i nTP P i V i V ii V ,, 0 i )1( ˆln 0P as 1ˆ ˆˆ L ,L RT PPV Pf xff sat i L isat i sat i L i ii L i L i )( exp ˆ P dP n Zn Pyf j i nTP P i V i V ii V ,, 0 i )1( ˆln 0P as 1ˆ ˆˆ Ki • A fase vapor é gás ideal, Limites: Pode ser aplicada para P baixas e moderadas • A fase líquida é uma solução ideal. Limites: válida somente para espécies químicas similares. Limitação Geral: válida somente em regiões sub- críticas para espécies que tem pressão de vapor. Lei de Raoult - ELV • A relação do ELV torna-se: • Considerando que o efeito de P é desprezível sobre a fugacidade do líquido puro. • Obtem-se a lei de Raoult: i L i L i V i xf ff iPy N 1,2,...,i ˆˆ i sat i xPiPy Lei de Raoult - ELV i sat i xPiPy PTBOLHA PTORVALHO Lei de Raoult Corrigida- ELV PTBOLHA PTORVALHO i ii Lei de Henry • Lei de Raoult depende do conhecimento da pressão de vapor, então só é utilizada para fluidos abaixo de seu ponto crítico. – É aplicada, mesmo para misturas não ideais, no limite de sua fração molar tendendo a 1. • Lei de Henry é análoga a lei de Raoult mas é aplicável para fluidos acima de sua temperature crítica, onde não existe Pvap. Exemplo: solubilidade de metano em água na T ambiente. • Lei de Henry é dada por: • Considerando que o componente 1 é supercrítico e que o componente 2 é um líquido no qual o 1 dissolve somente levemente, então podemos utilizar a Lei de Henry para o componente 1 e a Lei de Raoult para componente 2: • Adicionando as duas equações, obtem-se: TERMODINÂMICA • O critério de equilíbrio entre 2 fases e , na mesma temperatura, é dado pela igualdade das fugacidades de cada componente i nessas fases: Fugacidade de Misturas Líquidas • Quando uma das fases em equilíbrio é uma mistura líquida, tem-se que pode ser calculada de 2 modos diferentes: – Abordagem – Abordagem ii f̂f̂ l if̂ Abordagem P,Tkf i o i • Quando a solução ideal segue a lei de Henry: e a fugacidade do componente i na solução real é: iii L i kxf̂ • Na abordagem , a fugacidade do componente i na mistura líquida é calculada pela expressão: que depende do estado de referência ( ), para se calcular o desvio do comportamento de uma solução ideal o if o iii L i fxf̂ • Quando a solução ideal segue a lei de Raoult: e a fugacidade do componente i na solução real é: P,Tff i o i iii L i fxf̂ Observação Em muitos sistemas a Lei de Raoult usa como estado de referência o líquido puro saturado, na mesma T e P da mistura. Nesse caso, a fugacidade do componente i na fase líquida é escrita como sat iii L i Pxf̂ • Lei de Raoult para soluto e solvente (convenção simétrica) Normalização de coeficientes de atividade • Lei de Raoult para solvente e lei de Henry para soluto (convenção assimétrica) – para o solvente: – para o soluto: 1x quando i 1i 1x quando 1 11 0x quando 1 2 * 2 Relação entre os coeficientes de atividade simétrico e assimétrico • Se então1x quando 1 22 22 2 2 fx f̂ • Se então0x quando 1 2 * 2 22 2* 2 kx f̂ 2 2 * 2 2 f k 2 2 2 0x f k lim 2 2 0x*2 2 2 lim 2 2 2 * 2 k f 2 2* 2 1x k f lim 2 * 2 1x2 * 2 2 lim Observação Pela sua própria definição, a constante de Henry é dada por: 2 2 0x 2 x f̂ limk 2 Fugacidade do Soluto dada pelas Leis de Henry e Raoult • A energia livre de Gibbs em excesso e o coeficiente de atividade estão relacionados da seguinte forma: Coeficiente de Atividade e Energia de Gibbs em Excesso RT G ln E i i i ii E lnx RT G ijn,P,T i E i n RTnG ln Modelos de GE Modelos empíricos Modelos de composição local Os modelos de GE devem ser capazes de descrever a não-idealidade de uma mistura líquida. A T e P constantes, o processo de mistura é acompanhado de 3 efeitos: • O efeito energético, decorrente das diferenças de energia intermolecular entre as moléculas • O efeito volumétrico, que provoca a expansão ou contração do volume, devido às diferenças tanto de energia intermolecular quanto de tamanho e forma das moléculas • O efeito entrópico, resultante da perda de aleatoriedade na distribuição das moléculas na mistura, originada pelas diferenças de tamanho e forma das moléculas Modelos deGE • Para entender a influência desses efeitos no processo de mistura, é conveniente escrever a energia livre de Gibbs em excesso da seguinte forma: Modelos de GE EEEE S.TV.PUG • O efeito energético predomina nas misturas em que as diferenças de tamanho entre as moléculas não são significativas. Assume-se que SE=0 e VE=0 , ou seja, EE UG • Quando há diferenças significativas de tamanho entre as moléculas, o efeito entrópico predomina: 0V.PUH EEE EE S.TG • Os modelos de GE desenvolvidos para misturas em que o efeito energético predomina dividem-se basicamente em 2 grupos: – Modelos empíricos – Modelos semi-empíricos ou de “composição local” • Para uma mistura binária, para a qual o estado padrão de cada componente da mistura é o líquido puro na mesma T e P da mistura, a energia livre de Gibbs em excesso deve obedecer às seguintes condições limites: Modelos de GE 0x quando ,0G 1 E 0x quando ,0G 2 E Modelos empíricos para GE Expansão Redlich-Kister : Eq. de Margules Equação de Margules Caso especial da expansão Redlich-Kister : Equação de Margules de 2 sufixos: aplica-se a misturas líquidas de moléculas de tamanho, forma e natureza química parecidas, a baixas e moderadas pressões. Modelos empíricos para GE 21 E xAxG 2 21 x RT A ln 2 12 x RT A ln RT A explim 1 0x 1 1 RT A explim 2 0x 2 2 Equação de Margules de 3 sufixos: Modelos empíricos para GE 2121 E xxBAx.xG 32 2 21 x.B4xB3AlnRT 3 1 2 12 x.B4xB3AlnRT Equação de van Laar: aplica-se a misturas líquidas cujos componentes têm natureza química similar, mas os tamanhos das moléculas são diferentes 21 21E xBAx xAx G 2 2 1 1 x x B A 1AlnRT 2 1 2 2 x x A B 1BlnRT Teoria de van Laar Conceito de composição local (Wilson, 1964) • Numa solução binária, a composição macroscópica não corresponde à composição microscópica, ou seja, as moléculas dos 2 componentes não se distribuem uniformemente na mistura líquida, ocorrendo duas situações: – A molécula do componente 1 cercada por outras moléculas (tanto de 1 como de 2) – A molécula do componente 2 cercada por outras moléculas (tanto de 1 como de 2); Modelos semi-empíricos ou de composição local para GE Conceito de composição local 7 3 x12 7 4 x11 7 3 x21 7 4 x22 5,0xx 21 1212221211 E xxlnxxxlnx RT G 1212 21 2121 12 221211 x.xx.x xx.xlnln 1212 21 2121 12 112122 x.xx.x xx.xlnln Equação de Wilson Modelos de Composição Local para GE Equação NRTL Melhoria da equação de Wilson, introduzindo um terceiro parâmetro (), para considerar o fato das misturas líquidas serem não- randômicas (efeito entrópico). 1212 1212 2121 2121 21 E Gxx G Gxx G xx RT G RT g12 12 RT g21 21 1212Gln 2121Gln Os parâmetros ajustáveis são (=0,3), e 12g 21g Coeficientes de Atividade da Equação NRTL 2 1122 1212 2 2211 21 21 2 21 xGx G xGx G xln 2 2211 2121 2 1122 12 12 2 12 xGx G xGx G xln Modelos de Composição Local para GE Equação NRTL para um Sistema Multicomponente i k kik j jijij i E Gx Gx x RT G j k kjk k kjkjk ij k kjk ijj k kik j jijij i Gx Gx Gx Gx Gx Gx ln RT gij ij ijij .Gln Modelos de Composição Local para GE Equação UNIQUAC Melhoria das equações anteriores, levando em conta não apenas o conceito de composição local, mas também o efeito das diferenças de tamanho entre as moléculas, contabilizado através de parâmetros estruturais obtidos a partir de dados dos componentes puros. • A expressão de GE é dada como a soma de 2 contribuições: a combinatorial, que reflete as diferenças de tamanho e forma entre as moléculas da mistura, e a residual, que reflete as diferenças de energia de interação entre as moléculas da mistura. RT G RT G RT G ER E C E Modelos de Composição Local para GE Equação UNIQUAC para uma mistura binária 2 2 22 1 1 11 2 2 2 1 1 1 E C lnxqlnxq 2 z x lnx x lnx RT G 121222212111 E R lnxqlnxq RT G 2211 11 1 xrxr xr 2211 22 2 xrxr xr 2211 11 1 xqxq xq 2211 22 2 xqxq xq RT u exp 1212 RT u exp 2121 Modelos de Composição Local para GE Coeficiente de Atividade da Equação UNIQUAC para uma mistura binária R 1 C 11 lnlnln 2 2 1 12 1 1 1 1 1C 1 l r r llnq 2 z x lnln 1212 12 2121 21 221211 R 1 lnqln Modelos de Composição Local para GE Equação UNIQUAC para um sistema multicomponente i i i i ii i i i E C lnxq 2 z x lnx RT G i j jijii E R lnxq RT G k kk ii i xr xr k kk ii i xq xq RT u exp ji ji j jj i i i i i i i iC i lx x llnq 2 z x lnln j k kjk ijj j jiji R i ln1qln 1rqr 2 z l iiii Modelos de Composição Local para GE Modelo UNIFAC Foi desenvolvida a partir do modelo UNIQUAC, introduzindo o conceito de contribuição de grupos. Contribuição de Grupos Esse conceito baseia-se na idéia de que as propriedades de uma mistura podem ser calculadas, aproximadamente, considerando a soma das contribuições individuais dos grupos funcionais existentes nas moléculas presentes nessa mistura. Modelos de Composição Local para GE Equação UNIFAC • A parte combinatorial deste modelo é igual à do UNIQUAC, só que nesse caso os parâmetros “r” e “q” de cada componente puro são calculados como a soma das respectivas contribuições de volume Rk e de área superficial Qk de cada grupo constituinte da molécula, ou seja, k k i ki Rr k k i ki Qq Modelos de Composição Local para GE Equação UNIFAC • A parte residual do coeficiente de atividade é dada por k i kk i k R i lnlnln m n nmn kmm m mkmkk ln1Qln n nn mm m XQ XQ T 15,298TBA exp mnmnmn Modelos de Composição Local para GE Não idealidade das misturas Azeótropo Cálculo de parâmetros de interação binária para modelos de γi ➢Via azeótropo ➢Via coef. de atividade na diluição infinita ➢Via dados experimentais P-x-y Ex. Azeótropo Ex. Azeótropo Baixa P eq. não linear Parâmetros de interação binária para modelos de γ via dado de azeótropo 12 21 1 12 21 1 2 12 21 2 (azeótropo) i i P Psat P Psat P Psat y P x Psat , y x i i i i i i az (a ,a ) az (a ,a ) az (a ,a ) T e P conhecidos Composição do azeótropo conhecida Sistema não linear em a12 e a21 Diagrama Txy para 1-Propanol,H2O (baixa P) 0 0.1 0.2 0.3 0.7 0.8 0.9 1 82 94 92 90 88 86 84 96 98 0.4 0.5 0.6 1-Propanol mol. frac. o T [ C ] TXY diagram for 1-Propanol, H2O 100 Perry NRTL PRSV UNIQUAC Van-Laar (Built-in Van-Laar(Perry)
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