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AD2 PEI 2020 2 Mulheres Cientistas

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
 Centro de Educação e Humanidades
 Faculdade de Educação / Coordenação das Licenciaturas – EAD
 Avaliação a Distância 2 (AD2) Disciplina:­­­­ Prática de ensino i Coordenadoras: Paula Cid e Maria Letícia Machado CURSO: Matemática POLO: Nova Iguaçú ALUNO: Geisa Mendonça Da Silva Marques MATRÍCULA: 20113010181 DATA: 15 /10 / 2020 Querido(a) aluno(a), Em nossa disciplina as ADs são enviadas pela Plataforma, exclusivamente. Portanto, não serão aceitas avaliações entregues no polo, assim como enviadas por outros meios. A avaliação deverá ser digitada em fonte Arial, tamanho 12, cor preta. Deve ter a primeira página preenchida. Pedimos atenção para que concluam o processo de envio do arquivo, pois quando aparece a palavra RASCUNHO é porque o envio não foi finalizado. É responsabilidade de cada aluno(a) verificar se a atividade foi enviada com êxito e se o arquivo não está corrompido. Em nenhuma hipótese serão aceitas avaliações enviadas fora do prazo. Para não ter problemas com o prazo, não deixe para enviar sua avaliação nos últimos momentos, pois problemas técnicos são passíveis de acontecerem. A avaliação deve ser enviada em arquivo do word (.doc ou .docx). Respostas copiadas de outras fontes, ainda que sejam dos materiais da disciplina, sem referência adequada ou iguais às de outros alunos, receberão nota ZERO. Bons estudos! 
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Introdução:
	Nobel de Química premia dupla de mulheres por método para edição do genoma
A francesa Emmanuelle Charpentier e a americana Jennifer A. Doudna são as vencedoras do Prêmio Nobel de Química de 2020 pelo desenvolvimento do Crispr, sistema de edição genética. As suas pesquisas sobre as "tesouras moleculares", capazes de modificar os genes humanos, foram consideradas revolucionárias. 
Veja mais em: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/10/07/nobel-de-quimica-premia-dupla-de-mulheres-por-metodo-para-edicao-do-genoma.htm?cmpid=copiaecola 
	Por que tão poucas mulheres ganharam prêmios Nobel de Ciência?
A raridade com que as pesquisadoras são laureadas com o Nobel levanta questões sobre a exclusão das mulheres nas carreiras científicas. Pesquisadoras avançaram muito ao longo do século passado, mas há evidências esmagadoras de que as mulheres permanecem sub-representadas nas áreas de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).
Estudos têm mostrado que aquelas que persistem nessas carreiras enfrentam barreiras explícitas e implícitas ao seu progresso. O preconceito é mais intenso em campos predominantemente masculinos, nos quais as mulheres carecem de representação expressiva e são frequentemente vistas como ocupantes de um lugar simbólico ou marginal.
Veja mais em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2019/11/por-que-tao-poucas-mulheres-ganharam-premios-nobel-de-ciencia.html 
	Grupo de Trabalho Mães Cientistas UERJ
Durante a pandemia da Covid-19 acompanhamos a publicação crescente de matérias jornalísticas e análises científicas que apontam para o fato de que as mulheres estão sendo e serão as mais afetadas pelo isolamento social. São impactos negativos que vão desde perda de emprego/renda, dificuldades na realização do trabalho remoto devido a dinâmicas do cuidado com filhas, filhos e outras/os dependentes, aumento da violência doméstica, entre outros. 
Diante dessa realidade, um grupo de docentes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro criou um Grupo de Trabalho (GT) para refletir e propor medidas capazes de atenuar o impacto da pandemia entre as mulheres da comunidade acadêmica. São mães em sua maioria, com filhas e filhos em idades diversas, que em comum têm a consciência de que a UERJ deve iniciar com urgência um debate que favoreça formas mais igualitárias de atuação profissional, analisando como as questões de gênero e a maternidade afetam o trabalho como docentes e pesquisadoras.
Com este propósito, o GT encaminhou ao final de agosto de 2020 uma carta ao Reitor da Universidade sugerindo adequações e encaminhamentos nas instâncias internas da UERJ que mitiguem os efeitos dessa desigualdade histórica de gênero e seus impactos na vida das mães cientistas, agravada no contexto atual pela pandemia. 
A carta do GT Mães Cientistas UERJ para o Reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro está disponível em: https://www.ims.uerj.br/wp-content/uploads/2020/08/GT-M%C3%A3es-Cientistas-UERJ-CARTA_PARA_REITORIA_FINAL.pdf 
O GT Mães Cientistas UERJ também disponibilizou uma apresentação sobre o levantamento realizado pelo Movimento Parent in Science durante o isolamento social relativo à Covid-19. Tal material, intitulado “Produtividade Acadêmica durante a pandemia: Efeitos de gênero, raça e parentalidade, está disponível em: 
https://327b604e-5cf4-492b-910b-e35e2bc67511.filesusr.com/ugd/0b341b_81cd8390d0f94bfd8fcd17ee6f29bc0e.pdf?index=true 
	Se desejar acessar mais conteúdos sobre a temática:
BRANDALISE, Camila. Filho impacta 8 vezes mais a vida de mulheres do que de homens. Universa, 2020. https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/05/09/filho-impacta-8-vezesmais-a-vida-profissional-de-mulheres-do-que-de-homens.htm 
CANDIDO, Marcia Rangel; CAMPOS, Luiz Augusto. Pandemia reduz submissões de artigos acadêmicos assinados por mulheres. Blog DADOS, 2020. http://dados.iesp.uerj.br/pandemia-reduz-submissoes-de-mulheres 
CANOFRE, Fernanda. Produção científica de pesquisadoras cai após maternidade, diz estudo. Folha de São Paulo, 2018. https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2018/05/producao-cientifica-de-pesquisadorascai-apos-maternidade-diz-estudo.shtml 
CASTRO, Bárbara; CHAGURI, Mariana. Um tempo só para si: gênero, pandemia e uma política científica feminista. Blog DADOS, 2020. http://dados.iesp.uerj.br/pandemia-cientifica-feminista 
GATTO BOUERI, Aline; DE ASSIS, Carolina. Sem considerar maternidade, ciência brasileira ainda penaliza mulheres. Gênero e Número, 2018. http://www.generonumero.media/sem-considerar-maternidade-ciencia-brasileiraainda-penaliza-mulheres/ 
Nesta AD2 nosso convite para você é refletir sobre a relação entre a prática de ensino e:
- O papel das mulheres na Ciência; 
- Como as questões de gênero e a maternidade interferem nas possibilidades de as mulheres ocuparem lugar como pesquisadoras;
- Como promover a equidade de gênero na Ciência. 
Planejamento didático
O planejamento didático deve ser elaborado para o Ensino Médio e ter como ponto de partida a temática “Questão de gênero na Ciência”.
Parte 1 – O que motiva este estudo
A partir dos conteúdos abordados nos itens I, II e III da Introdução e considerando a seguinte competência geral da Educação Básica, apontada na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o Ensino Médio:
“Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza”.
(Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=85121-bncc-ensino-medio&category_slug=abril-2018-pdf&Itemid=30192)
	Justifique a escolha da temática “Questão de gênero na Ciência” como possibilidade de efetivar com os alunos do Ensino Médio um trabalho que envolva a competência apontada. (1,0 ponto)
E preciso desenvolver um pensamento crítico nos alunos, principalmente do ensino médio em relação a sua formação; ainda existe um a cultura onde menina pode ser tudo depois de ser mãe, esposa etc. Questão de gênero na ciência é a diferença de oportunidades distribuídas entre homens e mulheres em relação a educação a oportunidade de desenvolver toda a sua capacidade com igualdade possibilitando que assuma cargos como pesquisadoras. As jovens mulheres já encontrama dura realidade da dupla jornada de trabalho onde mesmo, alunas não são desobrigadas dos afazeres doméstico, muitas das vezes são auxiliadoras dos responsáveis nessas tarefas entre outras responsabilidades. Dificilmente uma menina é presenteada com um jogo para desenvolver seu raciocínio lógico ou motor; o primeiro presente de uma menia é uma boneca para ser sua filha. Para desvincular esse pensamento e incentivar as meninas ( mulheres ) a dedicar-se e valorizar seu potencial em relação as ciências é que desenvolvem-se esse tipo de temática na educação dos jovens.
Parte 2 – Como organizo este estudo
	Consulte a BNCC para o Ensino Médio e identifique em que área(s) este planejamento pode estar localizado. Justifique a sua resposta. (1,0 ponto)
 
Esse planejamento está presente em diversas áreas.
STEM- Matemática e tecnologia; Ciências da Natureza; Ciências humanas e sociais, entre outras.
 A representação por mulheres é muito pequena nesse campo de atuação de pesquisas e existe uma barreira muito grande de aceitação por parte dos homens e das próprias mulheres nesse tema,as adolescentes geralmente recebem menos incentivo de suas famílias para optar por profissões nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática do que para profissões das ciências sociais. 
 3. Utilizar estratégias, conceitos e procedimentos matemáticos, em seus campos – Aritmética, Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometria, Probabilidade e Estatística –, para interpretar, construir modelos e resolver problemas em diversos contextos, analisando a plausibilidade dos resultados e a adequação das soluções propostas, de modo a construir argumentação consistente. (Pag.523 BNCC). 
 Para além do aprofundamento dessas temáticas, a BNCC de Ciências da Natureza e suas Tecnologias propõe também que os estudantes ampliem as habilidades investigativas (pag 538, BNCC – 4º paragrafo). 
 4. Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na construção, consolidação e transformação das sociedades. (pág. 558 BNCC)
BNCC - Ensino Médio disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=85121-bncc-ensino-medio&category_slug=abril-2018-pdf&Itemid=30192
	Explique como o trabalho pedagógico com a temática “Questão de gênero na Ciência” pode dialogar com a(s) disciplina(s) para a(s) qual(is) o seu curso habilita a docência? Explique a sua resposta (1,0 ponto).
A questão de gênero na matemática é pouco abordada, quase desconhecida pela maioria dos alunos do ensino médio, geralmente fala-se dos grandes matemáticos. Além de não haver muito incentivo para as meninas, falta o conhecimento de mulheres matemáticas que contribuíram para a mudança do mundo. Pode-se propor uma pesquisa sobre mulheres que contribuiram para a mudança do mundo através da matemática como:
 Hipátia ou Hipácia Foi a primeira mulher documentada como tendo sido matemática. Como chefe da escola platônica em Alexandria, também lecionou filosofia e astronomia. Como neoplatonista, pertencia à tradição matemática da Academia de Atenas ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%A1tia)
 Marie-Sophie Germain a matemática do século XVIII ;seguiu sua obsessão pela teoria dos números e cálculo assumindo a identidade de uma ex-aluna que havia desistido de estudar em uma academia de matemática só para homens em Paris. Infelizmente, seu brilhante trabalho sobre o último teorema de Fermat nunca foi reconhecido – quando ela morreu, ela foi listada como uma “mulher solteira sem profissão”. (https://www.greelane.com/pt/humanidades/hist%C3%B3ria--cultura/sophie-germain-biography-3530360/)
	Defina um objetivo geral no qual este planejamento está inserido. (1,0 ponto)
 
 Incentivar um número maior de mulheres nas áreas de pesquisa científica.
	Defina um objetivo específico. (1,0 ponto)
(Consulte a Aula 14 e verifique que o objetivo específico precisa ter relação direta com o objetivo geral.)
O objetivo geral está em perceber a discriminação das mulheres cientistas e a não valorização de sua capacidade em relação a valorização do cientista homem.
	Conteúdo vertical a ser trabalhado. (1,0 ponto)
	Conteúdo horizontal a ser trabalhado. (1,0 ponto)
	Descrição detalhada de uma atividade a ser desenvolvida. (2,0 pontos)
A proposta feita a turma é que se dividam em grupos; cada grupo deve pesquisar ente os seguintes temas: 1-Projetos sociais para incentivar meninas as áreas de pesquisas,( ex: CNPQ – apaixonadas por STEM); 2-Mulheres que ganharam o premio Nobel( como a francesa Emmanuelle Charpentier e a americana Jennifer A. Doudna); 3- Estatística de mulheres e homens( nº publicações cientificas e nº de de doutorados etc.). Apos realizar a pesquisa os grupos devem apresentar as pesquisas e dialogar promovendo um troca de informação sobre suas descobertas.
	Descreva, justifique e exemplifique um possível desdobramento didático que a temática “Questão de gênero na Ciência” poderia motivar. (1,0 ponto)
(Ofereça também as principais informações sobre a sua escolha, como nome do recurso, informações técnicas, fonte, entre outras.)
Esse tema pode ser trabalhado por vaias disciplinas, buscando desenvolver igualdade de gênero entre os alunos e incentivar os mesmos a áreas de pesquisas, o dialogo e informação pode despertar e direcionar os alunos em suas escolhas quanto a formação superior, os professores e professoras podem relatar suas experiências pessoais em relaão a como lecionam com igualdade para a turma. 
“O ideal seria que todos os educadores, alunos, comunidade, pesquisadores e governos, entendessem o que propõem Candau e equipe (2002) quando afirmam que “tratamento igual não significa tratamento uniformizante, que desrespeita, padroniza e apaga as diferenças” (p. 71). Devemos buscar uma igualdade pelo diálogo e a cooperação entre os diferentes, visto que todos nós assim o somos e assim merecemos ser tratados” (Aula 23 p.123).
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Referências:
BNCC – Base Nacional Comum Curricula – Ensino médio
netnature.wordpress.com
www.greelane.com
pt.wikipedia.org
http://im.ufrj.br/~biazutti/
1)    Coordenação do projeto “Apaixonadas por STEM” (em andamento, apoio: CNPq)
Este projeto é um trabalho conjunto com  5 professoras do Ensino Básico de escolas municipais e estaduais do Rio de Janeiro, com  alunas de graduação de licenciatura em Matemática, sendo 3 da UFRJ e uma da UFRRJ, para incentivar meninas para as áreas STEM, através de oficinas envolvendo materiais concretos e jogos, sobre tópicos de Matemática do oitavo ano do Ensino Fundamental.

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