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Proteinas e peptideos Definição · Polímeros de AA. · Moléculas de AA se unem por ligação peptídica. · Reação com o grupo carboxila de um AA com grupo amino do outro. · Poucos aminoácidos: oligopeptídeo. · Número maior de aa: polipeptídeo (massas moleculares abaixo de 10.000). · Proteína: muitos aa, massa molecular maior de 10.000 No peptídeo, o resíduo de AA na extremidade do grupo amino livre é aminoterminal, e na do grupo carboxila é resíduo caboxiterminal · Os peptídeos, diferentes das proteínas, se ionizam como os aa livres. · Os grupos R dos aa podem se ionizar contribuindo pra propriedades acidobásicas total dos peptídeos. · O valor do pKa de um grupo R ionizável pode se alterar um pouco quando um aa passa a compor o peptídeo. Peptideos · Variam no comprimento de dois a muitos milhares de resíduos de aa. · Mesmo os pequenos podem ter função biológica importante. · Ocitocina são 9 resíduos de aa, ou seja, peptídeo pequeno que funciona em baixa concentração. Proteina · Algumas proteínas têm somente uma cadeia polipeptídica, e outras têm dois ou mais polipeptídios associados covalentemente. Proteínas de multisubunidade. · Proteína Oligomérica: pelo menos duas cadeias polipeptídicas idênticas (protômeros). · Hemoglobina tem quatro subunidades polipeptídicas: 2 cadeias α idênticas 2 cadeias β idênticas. Tetrâmero de 4 subunidades ou Dímero de protômeros α β Lipo, Glico e Metaloproteínas P. conjugadas Proteínas com AA + outros grupos Grupo prostético Estrutura primária = Todas as lig. covalentes (ligações peptídicas e ligação dissulfeto) ligando resíduos de aa em uma cadeia polipeptídica. · Cada proteína tem um número e uma sequência de resíduos de aa diferentes. · A estrutura primária determina como ela se enovela em sua estrutura 3D, estrutura essa que define a sua função. · A maior parte das proteínas contém sequências cruciais que devem ter a estrutura primária mantida para manter sua função. · Certas sequências de aa são como sinais que determinam a localização celular, e também a modificação química e a meia-vida de uma proteína. Estrutura secundária · Arranjo espacial dos átomos na cadeia principal, sem considerar a posição das cadeias laterais ou a relação com outros segmentos. · Existem alguns tipos que são particularmente estáveis: α-hélice e β-folha. α-hélice: · Arranjo mais simples que a cadeia polipeptídica pode assumir. · Maximiza o uso de ligações de hidrogênio internas. · Ângulos diedros. · Cada volta hélice: 3,6 resíduos de aa. · α-hélice voltada para a direita é a forma mais comum (voltadas para a esquerda são menos estáveis). · Cerca de um quarto de todos os resíduos de aa das proteínas é encontrado em α-hélice. · A estrutura é estabilizada por uma ligação de hidrogênio entre o átomo de H ligado ao átomo de N eletronegativo de uma ligação peptídica e o átomo de O eletronegativo da carbonila do quarto aa no lado aminoterminal de ligação peptídica. · Cada ligação peptídica (exceto próximo as extremidades) participa das ligações de hidrogênio. *A posição de um resíduo de aa em relação a seus vizinhos também é importante. Interações entre cadeias laterais dos AA podem estabilizar ou desestabilizar a estrutura α –hélice. Restriçoes estruturais que afetam a α-helice · Repulsão x atração eletrostática entre R de aa carregados; · Volume de grupos R adjacentes; · Interações entre os grupos R dos 3 ou 4 aa adjacentes; · Ocorrência de prolina (anel rígido) e glicina (flexibilidade); · Formação de dipolo elétrico e interação entre as extremidades da hélice. β-folha: · Conformação mais estendida das cadeias polipeptídicas. · Ângulos diedros. · Forma de zigue-zague. · Segmentos lado a lado. · As ligações de hidrogênio são formadas entre segmentos adjacentes de cadeia polipeptídica, dentro da folha. · Os grupos R dos AA adjacentes se projetam da estrutura em zigue-zague em direções opostas, criando um padrão alternado. Restriçoes da β-folha · Grupos R devem ser relativamente pequenos (Gly, Ala). · Grupos R volumosos tendem a desestabilizar a estrutura β. · A estrutura β é predominante nas β-queratinas, fibroína da seda e fibroína de teias de aranha. Estrutura terciária e quaternária · Arranjo 3D total de todos os átomos de uma proteína. · Aspectos de longo alcance da sequência de aa que estão bem distantes na sequência polipeptídica e em diferentes tipos de estruturas secundárias podem interagir na estrutura da proteína completamente enovelada. · Segmentos da cadeia polipeptídica que interagem entre si são mantidos em suas posições terciarias características por diferentes tipos de interações fracas (algumas vezes por ligação de hidrogênio e ligação dissulfeto). · Algumas proteínas contêm duas ou mais cadeias polipeptídicas distintas, ou subunidades, que podem ser idênticas ou diferentes. · As proteínas fibrosas são formadas por um único tipo de estrutura secundária e sua estrutura terciária é relativamente simples. · As proteínas globulares normalmente contêm vários tipos de estruturas secundárias. · Estruturas que garantem suporte, forma e proteção externa são feitas de proteínas fibrosas. · Enzimas e proteínas reguladores são globulares. · As proteínas fibrosas compartilham propriedades que dão força e flexibilidade às estruturas das quais elas fazem parte. · Toda proteína fibrosa é insolúvel em água (alta concentração de resíduos de aa hidrofóbicos). · A proteína fibrosa tem simplicidade estrutural. · A resistência das proteínas fibrosas é aumentada pelas ligações covalentes entre as cadeias polipeptídicas. Exemplo: α-queratina; colágeno; fibroína. Proteinas fibrosas · Cadeias polipeptídicas arranjadas em longas fitas ou folhas. · Desempenham importante papel estrutural (suporte, proteção e forma). · Predominância de um único tipo de estrutura secundária. · Insolúveis em água. · Utilizadas principalmente para funções estruturais. · Formadas por elementos de estrutura secundária que se repetem. Proteinas globulares · Cadeias polipeptídicas empacotadas em forma esférica. · Estruturalmente complexas. · Vários tipos de estruturas secundárias. · Papeis biológicos variados. · Podem ser analisadas pela observação dos padrões de enovelamento (motivos). · As milhares estruturas proteicas conhecidas geralmente são formadas por um repertório de apenas poucas centenas de motivos. · Os domínios são regiões de uma cadeia polipeptídica que podem se envolver de forma estável e independente. Desnaturação e enovelamento Proteostase: Manutenção permanente em um conjunto de proteínas necessárias para a célula em um determinado conjunto de condições. · À medida que as proteínas são sintetizadas pelos ribossomos elas tem que se enovelar para sua forma ativa (forma funcional). · Proteínas mal enoveladas expões superfícies hidrofóbicas que as tornam pegajosas, conduzindo para a formação de agregados inativos. · Essas agregações podem levar a perda da função, mas não são inertes. · Causas de doenças como diabetes, Doença de Parkinson e Alzheimer. Desnaturação · “Falha” na estrutura 3D que faz a proteína perder sua função. · Na maioria dos casos a proteína desnaturada existe como um conjunto de estados parcialmente enovelados. · A maioria das proteínas podem ser desnaturadas pelo calor – efeito nas ligações de hidrogênio e outras interações fracas. · O desenovelamento é um processo cooperativo: a perda de uma estrutura em uma parte da proteína desestabiliza as outras partes. · pH extremos também podem desnaturar – repulsão eletrostática e desfaz ligações de hidrogênio. · A desnaturação leva a precipitação da proteína pela formação dos agregados proteicos pela exposição hidrofóbica que se associam, esses agregados costumam ser desordenados. Ex: precipitado proteico visto ao ferver o ovo. · Solventes orgânicos miscíveis, como álcool eacetona desnaturam solutos com ureia e hidrocloreto de guanidina. *Algumas proteínas se colocadas em condições nas quais a conformação dela é nativa, ela pode RENATURAR (ocorre renaturação) Estado nativo (cataliticamente ativo) estado não dobrado inativo (ligações dissulfeto transversais reduzidas gerando resíduos Cys) estado nativo (ligações dissulfeto transversais corretamente refeitas).
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