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Educação Financeira do consumidor M2

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1
Módulo 2
PROGRAMA DE
EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA CONSUMIDORES
CURSO 01 - planejar para realizar sonhosCURSO 01 - planejar para realizar sonhos
MÓDULO 2
Curso desenvolvido no âmbito do Termo de Execução Descentralizada nº 1/2015 celebrado entre a Secretaria 
Nacional do Consumidor (Senacon) e a Fundação Universidade de Brasília, por intermédio do Centro de Apoio ao 
Desenvolvimento Tecnológico (FUB/CDT).
2019 © Secretaria Nacional do Consumidor
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer 
meio, salvo com autorização por escrito da Secretaria Nacional do Consumidor.
Esplanada dos Ministérios, Bloco “T”, Palácio da Justiça Raymundo Faoro, Edifício Sede, 5º andar, Sala 
542 – Brasília, DF, CEP 70.964-900.
Programa de Educação Financeira para Consumidores - Curso 1 -
Planejar para realizar sonhos
Edição
Ministério da Justiça e Segurança Pública 
Secretaria Nacional do Consumidor
Escola Nacional de Defesa do Consumidor
O conteúdo deste curso foi adaptado a partir da obra produzida pela Consultora Cristiana Menezes Santos, 
Curso de Educação Financeira para Consumidores – PROJETO UNESCO 914BRZ5005 – Desenvolvimento 
de Mecanismos de Gestão da Informação do Conhecimento para as Políticas de Defesa do Consumidor, 
Brasília: Secretaria Nacional do Consumidor, Ministério da Justiça e Segurança Pública, 2014.
Ministério da Justiça e Segurança Pública - MJ
Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública
Sérgio Fernando Moro
Secretário Nacional do Consumidor 
Luciano Benetti Timm
Diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor
Fernando Boarato Meneguin
Supervisão
Andiara Maria Braga Maranhão
Apoio Técnico
Ana Cláudia Sant’Ana Menezes
 
Conteudista
Cristiana Menezes Santos
Coordenação
Prof. Dr. Rafael Timóteo de Sousa Júnior
Prof. Dr. Ugo Silva Dias
Coordenação Pedagógica
Janaína Angelina Teixeira
Design Instrucional
Andréia Santiago de Oliveira
Apoio ao Núcleo Pedagógico
Josiane do Carmo da Silva
Meirirene Moslaves Meira
Nayara Gomes Lima
Suzane Lais de Freitas
Revisão
Renatha Choairy
Ilustração
Philippe Lepletier
Cristiano Silva Gomes
Diagramação
Sanny Saraiva
Patrícia Faria
Equipe Técnica da Fundação Universidade de Brasília - FUB
Sumário
1 APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................ 5
2 SABENDO QUANTO GANHO E QUANTO GASTO ..................................................................... 6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................................... 37
5
Módulo 2
1 APRESENTAÇÃO
Olá pessoal,
eu sou o João.
Sejam bem-vindos ao 
Módulo 2 do Curso 1 do 
Programa de Educação 
Financeira para 
Consumidores!
Nesse Módulo 
você aprenderá a 
organizar suas
próprias contas. 
Bons estudos!
6
Escola Nacional de Defesa do Consumidor 
2 Sabendo quanto ganho e quanto gasto
Vejam! Um dos 
objetivos de um 
programa de Educação 
Financeira é ensinar as 
pessoas a organizar 
suas próprias 
contas.
Embora isso não 
seja difícil ou 
complicado, pouca 
gente faz.
E muitas são as 
razões.
Algumas pessoas simplesmente não sabem como fazer. Outras não gostam de controlar 
seus gastos. Há, também, quem tenha dificuldade de criar novos hábi-
tos, novas atitudes. Apesar de não sobrar dinheiro no final do mês, elas 
também não passam pelo sufoco de um grande endividamento. Então, 
vivem assim por vários anos sem se incomodar ou querer mudar. 
Embora não consigam juntar dinheiro pra investir ou poupar, 
também não ficam sem conseguir pagar as contas do mês. Sem perce-
ber, vivem na corda bamba. Qualquer movimento errado pode causar 
uma queda feia.
Figura 1
7
Módulo 2
Qual a solução? Procurar o banco e fazer um segundo empréstimo? Não. 
Ao fazer isso, ele apenas empurra o problema com a barriga, pois a 
despesa continua crescendo e as contas se acumulando.
Constrangido por não 
conseguir pagar as contas, o 
sujeito toma dinheiro emprestado, 
sem sequer saber como vai pagar. 
Não percebe que se não tinha 
condições de quitar uma despesa 
menor, também terá dificuldade 
para pagar o empréstimo.
Assim, aquela conta 
que era tão pequena que a 
gente achava que ia dar um jeito 
de pagar virou algo tão grande que 
nos atormenta e tira o sono 
exatamente porque não 
enfrentamos o problema antes, 
quando ele era pequeno.
Eu tenho um 
primo que se 
endividou quando a 
mãe adoeceu.
E um amigo que passou 
a ter despesas maiores 
depois que separou 
da esposa. 
Minha vizinha 
teve o nome 
negativado porque 
aceitou colocar as 
compras feitas por um 
amigo no seu cartão e, 
na data do 
vencimento, ele 
não pagou.
Todos nós temos 
amigos que tinham 
uma condição financeira 
equilibrada, até que um 
problema sério mudou 
esse quadro.
Nestes 
momentos, quem 
não tem o controle 
da sua vida 
financeira entra em 
uma bola de 
neve.
8
Escola Nacional de Defesa do Consumidor 
Conhecem 
alguém que, quando 
�ca doente, recusa-se 
a ir ao médico ou a 
seguir o 
tratamento?
Ou que precisa 
perder peso, mas 
sempre tem uma 
desculpa para não fazer 
uma reeducação 
alimentar?
PARA REFLETIR
Às vezes, a pessoa endividada age de forma parecida: foge do problema, pois não sabe como resolvê-lo. Ela 
não sabe quais as suas dívidas, quanto deve, nem qual a taxa de juros de cada empréstimo. E também não 
sabe quanto gasta, nem se tem condições de pagar as prestações que vencem todo mês. A verdade é que todo 
problema tem solução, mas ela só surge quando decidimos enfrentá-lo.
Uma pessoa doente não fica curada se não cuidar da sua saúde e cumprir as recomendações do seu médico. 
Por mais que a família a ame e os amigos desejem que fique boa, cabe a ela decidir tomar os remédios na hora 
certa e fazer o tratamento indicado. Em resumo, determinado tipo de problema, para ser resolvido, depende 
de uma atitude nossa.
Com a questão do endividamento, também é assim. Quem está endividado precisa estar 
decidido a mudar de situação. E isso exige, sobretudo, novos hábitos e novas atitudes.
DICA
Por isso, busque apoio na família e nos amigos. Mas tenha sempre em mente que quem faz o seu 
caminho é você.
O problema só tem 
solução quando você 
decide enfrentá-lo.
Amigos e familiares 
são importantes, mas 
a decisão de mudar é 
apenas sua.
Figura 2 Figura 3
9
Módulo 2
Eu acredito que a maior prova de 
que vocês querem organizar as suas 
�nanças está aqui. É a participação de 
vocês neste programa.
Então, vamos em frente, pois dias 
melhores os esperam!
Foi com essas 
palavras que Adriana 
começou a falar sobre 
orçamento doméstico.
Antônia, que tinha ouvido 
tudo com atenção, 
comentou com Norma:
10
Escola Nacional de Defesa do Consumidor 
Eu quero muito pagar 
minhas dívidas e nunca 
mais �car nessa situação.
Será que vou conseguir?
Mas para mim não vai ser 
fácil. Eu detesto que me digam o 
que posso e o que não posso fazer.
E, menos ainda, que controlem
meus gastos. Toda vez que meu 
marido tenta fazer isso,
nós brigamos.
Claro que vai, Antônia!
Você não ouviu o que Adriana 
disse? Para todo problema
há uma solução.
Mas a gente precisa ter a coragem
necessária para enfrentar
o problema e a decisão
de construir a solução.
Adriana 
ouviu e 
aproveitou para 
esclarecer:
11
Módulo 2
Sua observação é 
muito importante, Laura.
Fique tranquila, pois aqui 
ninguém vai controlar
seus gastos.
Não é esse o objetivo
do programa.
Como eu expliquei, 
a nossa intenção é a de dar 
a vocês ferramentas para que 
possam decidir o que fazer com o 
dinheiro de modo consciente.
Mas quem vai decidir se isso 
signi�ca poupar, comprar 
roupas ou fazer uma 
viagem são vocês.
Nossa, que viagem!
Organizar contas não tem 
nada a ver com fazer 
mercado.
Em um a gente poupa, no 
outro a gente gasta.
Não há nada mais 
simples do que a 
organização das nossas 
contas, pois é parecido com 
fazer mercado.
Será? 
Vamos ver.
PARAREFLETIR
Imagine que uma dona de casa, a quem eu vou chamar de Maria, esteja se preparando para ir 
ao mercado. Para isso, ela dá uma olhada na despensa, verifica o que está faltando, anota na 
lista de compras, calcula aproximadamente quanto vai gastar e coloca R$ 150,00 na carteira. 
Quando chega ao mercado, pega o carrinho e vai procurando os produtos da lista. No meio do 
caminho, vê um item em promoção e o acrescenta às compras. Depois, vai ao caixa, passa as 
compras, entrega o dinheiro e recebe o troco.
12
Escola Nacional de Defesa do Consumidor 
Fazer o orçamento 
doméstico segue a mesma 
lógica.
Da mesma forma que D. Maria coloca 
R$150,00 na carteira para gastar no 
mercado, todo mês nós recebemos 
um valor que será usado para 
pagarmos nossas contas.
> Salário.
> Prestação de serviços.
> Aposentadoria.
> Gorjetas.
> Bicos.
> Seguro-Desemprego.
> Pensão.
> Aluguel de um imóvel.
> Mesada.
> Estágio, entre outras.
Essa receita 
pode vir de 
várias fontes:
13
Módulo 2
E da mesma forma que 
D. Maria fez com a sua lista 
de compras, nosso primeiro 
passo deve ser planejar, ou seja, 
relacionar quais são nossas 
despesas e quanto vamos gastar 
com elas. 
Hoje, nós vamos aprender a 
fazer isso.
Mas observem que depois 
de ter feito a lista, D. Maria foi 
ao mercado, colocou as compras no 
carrinho e passou-as no caixa.
Em seguida, pagou com o dinheiro que 
tinha na carteira. Nosso mês também 
é assim. Devemos pagar nossas 
despesas com o dinheiro
que recebemos.
IMPORTANTE
Quando gastamos menos do que ganhamos, sobra dinheiro. Mas se as despesas forem maiores que as receitas, 
vai faltar. E para fechar as contas do mês, nos restarão três caminhos:
1. Buscar mais uma fonte de receita (um trabalho extra, etc);
2. Economizar nas despesas; ou
3. Tomar dinheiro emprestado.
 
Professora, seu 
exemplo está 
furado, pois D. Maria 
não seguiu a lista de 
compras.
Então, para que 
planejar?
Gostei de sua 
observação, Marcelo.
Nem ela, nem a gente 
segue. Raramente, entramos 
no mercado e compramos 
exatamente o que
está na lista.
Sempre levamos alguma
coisa a mais.
No caso, foi um produto
em promoção.
14
Escola Nacional de Defesa do Consumidor 
IMPORTANTE
Mas observe que não faltou dinheiro para D. Maria pagar a conta. Ou seja, ela foi precavida e saiu de casa saben-
do que poderia precisar de um dinheiro a mais para uma despesa extra. Por isso é importante planejar.
Você quer dizer 
que, quando a gente 
planeja, o imprevisto 
pode até acontecer, mas 
a gente está 
preparado?
É isso?
Exatamente.
O planejamento do 
orçamento do mês 
tem várias 
�nalidades, veja a 
seguir:
IMPORTANTE
• Primeiro, vamos ver, de imediato, qual a nossa situação financeira. Terminaremos o mês com folga ou 
não vai dar para pagar as contas?
• Segundo, vamos planejar gastos extras. Tenho dinheiro para comprar uma televisão nova este mês ou 
não?
• Por fim, vamos programar o futuro e, neste sentido, sonhar.
O planejamento nos 
faz enxergar quanto a 
gente ganha e quanto 
gasta.
Figura 4
15
Módulo 2
Oba! Isso 
eu gostei!
Pois é. 
Quando a gente coloca as 
nossas despesas no papel, pode 
ver melhor onde vai cortar, de 
forma a conseguir realizar 
nossos sonhos.
Mas prestem 
atenção:
IMPORTANTE
Planejar é o primeiro passo. Essa programação pode ser anual, semestral ou mensal. O ideal é que cada um 
tenha um planejamento mais longo e outro mais curto. Por exemplo, um anual e outro mensal, que devem ser 
feitos sempre no começo de cada período. Em seguida, a gente tem que cumprir, ao máximo, o que foi plane-
jado. Para isso, é preciso acompanhar as despesas que fazemos a cada dia. É a fase de execução.
$ Emprestimos?Juros!
Se D. Maria tivesse comprado 
vários itens que não estavam 
previstos na sua lista, tinha 
estourado o planejamento e teria 
que devolver produtos quando 
passasse as compras no caixa.
Muitas pessoas começam a se 
endividar assim. Assumem mais 
dívidas do que podem pagar e, na 
hora do vencimento da conta, no 
lugar de cortar algo, preferem pegar 
mais dinheiro emprestado.
Por último, chega o momento da 
avaliação, quando nós examinamos o 
perfil das despesas, vemos se 
conseguimos cumprir o planejado e, 
caso negativo, qual a razão. Feita a 
avaliação, é hora de planejar o 
próximo mês.
Voltando ao 
começo de nossa 
conversa, vejam como os 
passos que damos ao 
organizarmos nosso 
orçamento se parecem 
com os de D. Maria:
16
Escola Nacional de Defesa do Consumidor 
Quando D. Maria vai ao 
mercado ela:
Ao organizar sua vida 
fi anceira você:
Separa o dinheiro que vai gastar 
e faz a lista de compras do 
mercado.
Relaciona quanto ganha e as 
despesas que pretende fazer ao 
longo do mês.
Faz as compras observando a 
lista.
Faz gastos de acordo com a 
planilha de planejamento. 
Quando encontra um produto 
em promoção, olha o preço 
e checa se tem dinheiro para 
pagar.
Quando pensa em fazer algum 
gasto extra, examina a planilha 
de planejamento para saber se 
tem como pagar.
Leva as compras ao caixa, paga 
e vê quanto sobrou. Paga as contas do mês.
Compara as compras que fez 
com o que estava na lista. Avalia 
se conseguiu comprar tudo, se 
faltou algo e se comprou itens 
não previstos. Checa se gastou 
o que programou ou não. 
Decide o que fazer com o troco.
Compara as receitas e despesas 
que relacionou no planejamento 
com o que acontececu ao longo 
do mês. Avalia se tudo correu 
como previsto ou não. Se ti ver 
sobrado dinheiro, decide o que 
vai fazer com ele. Caso tenha 
faltado, decide como vai fazer 
para pagar a conta que fi cou em 
aberto.
Passo
Passo
Passo
PLANEJAMENTO
(antes do início do mês)
AVALIAÇÃO
(final do mês)
EXECUÇÃO
(durante o mês)
Passo
Passo
Passo
PLANEJAMENTO
(antes do início do mês)
AVALIAÇÃO
(final do mês)
EXECUÇÃO
(durante o mês)
Passo
Passo
Passo
PLANEJAMENTO
(antes do início do mês)
AVALIAÇÃO
(final do mês)
EXECUÇÃO
(durante o mês)
Quero ver 
como se faz 
isso.
Figura 5
17
Módulo 2
Boa pergunta, 
Antônia! Por 
várias razões.
Posso mencionar 
algumas:
Mas fazer o 
orçamento é só 
isso? 
Se é simples assim, por 
que tem tanta gente 
endividada?
a) Primeiro: muita gente sabe quanto ganha, mas não sabe quanto gasta.
Observe que uma pessoa pode ganhar R$ 10.000,00 por mês e ter despesas de R$ 15.000,00. 
Apesar do salário alto, quando o mês terminar ela estará devendo R$ 5.000,00. Ou seja, terá menos 
dinheiro do que alguém que ganha R$ 2.000,00 e gastou menos do que ganha. Acontece que é 
fácil saber qual a nossa receita, porque normalmente ela vem de poucas fontes. E como é nosso 
interesse receber, acompanhamos os pagamentos e cobramos direitinho o que os outros nos 
devem. Eu tenho amigos que só olham o saldo da conta corrente para ver se o salário já foi pago. 
Acontece que relacionar e controlar as despesas exige que a gente incorpore hábitos que nunca 
fomos educados para ter. Então, normalmente nós não sabemos quanto gastamos.
Esse é o meu 
caso.
Eu até ganho bem, 
mas nunca consigo 
terminar o mês 
sem dever.
18
Escola Nacional de Defesa do Consumidor 
b) Segundo: Outra razão é a forma como usamos o crédito.
– Vamos voltar ao exemplo do mercado. Se D. Maria colocar no carrinho de 
compras produtos que custem mais do que os R$ 150,00 que ela tem no bolso, vai 
ter que desistir de levar alguma coisa.
Mas, se ela 
tiver cartão de 
crédito, leva!
Eu nunca saio 
sem o meu.
Uma pessoa, a quem vamos 
chamar de João, tem como única 
receita o salário de R$ 1.500,00, que é 
pago no primeiro dia do mês.
Portanto, este é o valor que ele pode 
gastar, sem se endividar.
Pois é, Laura, o problema é que 
todo crédito, o que inclui empréstimos 
e �nanciamentos, precisa ser pago.
E, quando não conseguimos pagar, a 
situação se agrava.
Vou dar um exemplo:
1º DIA DE CADA MÊS
Receita = Salário = R$ 1.500,00
Capacidade de gasto = R$ 1.500,00 (salário)
$
Figura 6
Figura 7
19
Módulo 2
Acontece que, 
quando a gente faz um 
empréstimo ou contrata um 
cartão de crédito,apesar da 
nossa receita continuar a mesma, 
a nossa capacidade de gasto 
aumenta.
Com isso, a situação de 
João passa a ser a 
seguinte:
Como João é um 
bom cliente, o gerente 
do banco lhe ofereceu um 
cartão de crédito com um 
limite de R$ 1.000,00.
Ele aceitou e programou o 
vencimento da fatura para 
o dia 2 de cada mês.
Receita = Salário = R$ 1.500,00
Capacidade de gasto = R$ 1.500,00 (salário) + R$ 1.000,00 (limite do cartão) = R$ 2.500,00
Figura 8
20
Escola Nacional de Defesa do Consumidor 
Animado com o 
crédito que tem 
disponível, ele acaba fazendo 
despesas no valor de R$ 
2.300,00, sendo R$ 1.000,00 no 
cartão e R$ 1.300,00 com o 
dinheiro do salário.
No �nal do mês, seu saldo 
será de R$ 200,00.
No primeiro dia do mês 
seguinte, João recebe 
novamente o salário.
E o saldo da sua conta corrente passa 
a ser de R$ 1.700,00, sendo R$ 200,00 
referentes ao que restou do mês 
anterior e R$ 1.500,00 do salário.
No dia 2, quando a fatura do 
cartão vence, sua situação 
é essa:
Figura 9
21
Módulo 2
Após a fatura ser 
paga, João terá apenas R$ 
700,00 para custear as outras 
despesas do mês.
Na verdade, o saldo de R$ 1.700,00 
era uma ilusão, pois parte dele 
�cou comprometido na hora 
em que ele usou o cartão no 
mês anterior.
Figura 11
Figura 10
22
Escola Nacional de Defesa do Consumidor 
Para piorar, neste mês 
a capacidade de gasto de 
João será de apenas R$ 
1.700,00, mesmo contando com 
o limite do cartão, pois após o 
pagamento da fatura o seu 
saldo será de apenas R$ 
700,00.
Portanto, se 
ele continuar 
tendo despesas no 
valor de R$ 2.300,00, 
vai acabar tendo que 
pedir dinheiro 
emprestado.
Com muita 
frequência, saímos de casa 
apenas para passear no 
shopping e voltamos cheios de 
sacolas de compras. Precisamos, 
mesmo, de todos aqueles itens? 
Quem não tem uma roupa que 
nunca usou ou
um livro que não leu?
 Quem 
conhece uma criança que 
queria muito um presente e quando 
ganhou brincou 5 minutos e deixou de 
lado? A verdade é que, além de não 
controlarmos nossas despesas, 
gastamos mal.
Eu tenho uma �lha que
faz isso mesmo!
Estou impressionada.
Tudo o que você disse faz 
sentido. Mas ainda não entendi 
o que devo fazer para me 
organizar melhor.
Eu também!
Quando chegam nesse 
ponto, muitas pessoas, sem 
querer cortar despesas, optam por 
fazer o pagamento mínimo do cartão de 
crédito ou entram no cheque especial. Ao 
fazerem isso, entram em uma verdadeira 
roda-viva, pois os juros passam a comer boa 
parte da receita que ganham, e em poucos 
meses, elas estarão atoladas em dívidas. 
No �nal, terão que fazer exatamente 
o que não aceitaram fazer antes: 
cortar despesas.
Foi exatamente 
assim que eu 
comecei a me 
endividar.
Muita gente passa por isso. 
Vai gastando mais do que ganha, sem 
nem perceber que está se endividando. 
Para terminar, não posso deixar de 
mencionar que entre as causas mais 
frequentes do endividamento está a 
compra por impulso.
23
Módulo 2
O Talão de Pequenas 
Despesas, que está 
disponível para vocês, irá 
ajudá-los nisso tudo. Daqui a 
alguns capítulos, nós vamos veri�car 
se vocês conseguiram cumprir o 
que planejaram e onde podem 
diminuir os gastos.
Agora, mãos à obra.
Então, vamos lá.
Primeiro eu vou mostrar como 
é simples planejar o orçamento. 
Feito isso, vamos passar à fase da 
execução, momento em que cada 
um acompanha suas receitas e 
despesas, para que elas 
correspondam ao que foi 
planejado.
Talão de Pequenas Despesas 
24
Escola Nacional de Defesa do Consumidor 
Para começar, crie uma tabela e lance nela o quanto você recebe todo mês e de onde vem o 
dinheiro. Isso inclui salário, aposentadoria, aluguéis, pensão alimentícia, serviços extras (bicos), etc.
IMPORTANTE
Quem vive somente com suas receitas e paga apenas suas próprias despesas pode fazer um orçamento 
individual. Mas quem divide as responsabilidades da casa com outra pessoa deve anotar as receitas de todos. 
Observe o exemplo:
RECEITAS: FIXAS, 
VARIÁVEIS E 
EVENTUAIS
As receitas 
podem ser 
classi�cadas em 
�xas, variáveis e 
eventuais.
O aluguel da garagem 
e a aposentadoria são 
exemplos de uma receita 
�xa, pois seu valor 
permanece o mesmo por 
vários meses.
25
Módulo 2
IMPORTANTE
Mas algumas pessoas, a exemplo dos vendedores, recebem um salário composto de uma parte fixa e outra, 
que corresponde à comissão pelas vendas, variável. Outros recebem um valor diferente todo mês, como é o 
caso dos profissionais liberais (corretores, médicos, advogados, etc.). Quem tem receita variável deve usar o 
menor valor que recebeu nos últimos seis meses.
Por fim, algumas receitas são classificadas como eventuais, pois nós as recebemos poucas vezes ao longo do 
ano. Por essa razão, é prudente que elas não sejam contabilizadas no planejamento das despesas mensais. 
Entretanto, é importante colocá-las no planejamento anual. Até porque, podemos planejar para fazer uma 
despesa extra no mês que a recebemos, sem precisar comprometer o equilíbrio do nosso orçamento. Nessa 
categoria estão o 13º salário, o adicional de 1/3 sobre o salário que é pago nas férias e de outras não previstas 
(premiação no trabalho, etc).
 
Carla trabalha 
como vendedora em 
uma loja de roupa que lhe 
paga R$ 1.200,00 de salário, 
mais uma comissão sobre as 
vendas. Seu marido, Eduardo, 
é servidor público e ganha 
R$ 2.000,00.
 
Esta é a receita 
de cada um depois de 
todos os descontos legais 
que são feitos na folha, 
inclusive com INSS e FGTS. 
Ou seja, é o chamado 
“salário líquido”. 
Nos meses de 
baixo movimento, 
ela ganha menos. Mas 
no Natal, as vendas 
aumentam e sua 
comissão é maior.
Veja o 
exemplo ao 
lado:
26
Escola Nacional de Defesa do Consumidor 
MÊS SALÁRIO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
JANEIRO
FEVEREIRO
R$ 1.508,00
R$ 1.350,00
R$ 1.820,00
R$ 2.300,00
R$ 1.940,00
R$ 1.470,00
Para manter suas contas 
equilibradas, Carla sabe que 
deve organizar suas despesas de 
maneira a não gastar mais do que 
o menor salário que recebeu 
nos últimos seis meses.
Ao fazer isso, ela não 
corre o risco de �car 
endividada nos meses de 
pouco movimento; e quando 
ganha mais, pode fazer um 
gasto extra.
Ao examinar seu 
contra-cheque dos 
últimos meses ela 
veri�cou a seguinte 
situação:
OBSERVAÇÃO
Ou seja, seu menor salário líquido foi no mês de outubro, quando ganhou apenas R$ 150,00 de renda 
variável. Esse será, portanto, o valor referente às comissões que ela vai colocar na tabela.
Como sabe que Eduardo e Carla têm uma vida apertada, a mãe dela, D. Francisca, se ofereceu 
para dar uma ajuda ao casal, pagando a escola do neto. A receita da família, portanto, é assim:
27
Módulo 2
DICA
O valor a ser anotado como receita é aquele que entra livre em sua conta corrente depois que são 
abatidos os impostos, INSS, FGTS, pensão alimentícia, etc. É a sua receita líquida.
Agora que você 
já sabe quanto ganha, 
é hora de saber quanto gasta. 
As despesas também
podem ser classi�cados
em �xas, variáveis
 e eventuais.
Despesas fixas
São as que têm o mesmo valor todos os meses do ano. Entre outras, podemos mencionar o 
pagamento de aluguel, condomínio, mensalidade escolar e plano de saúde.
Despesas variáveis
São as que fazemos todos os meses, embora o valor gasto mude. É o caso da conta de água, 
luz, telefone, transporte, mercado, lazer e outras.
Despesas eventuais
São as que fazemos, em alguns poucos momentos ao longo do ano. A compra de material 
escolar e o pagamento de IPTU são exemplos.
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Escola Nacional de Defesa do Consumidor 
Eu preciso
classi�car cada uma das 
despesas dessa forma?
Para quê?
Isso é complicado e dá 
trabalho!
Adriana sorriu. 
Ela sabia que ele 
falava isso porque estava 
ansioso para ter uma 
solução rápida para a sua
situação �nanceira. 
E explicou:
Marcelo, a gente vai 
usar essa classi�cação 
quando for dar dicas para 
economizar e sair do vermelho. 
Normalmente o primeiro lugar 
em que a gente consegue cortar 
gastos é nasdespesas 
variáveis, pois basta 
economizar. 
29
Módulo 2
Já as despesas �xas, 
algumas são necessárias, como a 
mensalidade da escola, o plano de 
saúde, entre outras. Então, é difícil mexer 
nelas. Outras, podem ser trocadas ou 
eliminadas. Entre o plano de saúde e a 
mensalidade da TV à Cabo, ambas despesas 
�xas, é melhor cortar a segunda. Mas pode 
haver também a possibilidade de 
contratar um plano mais barato. Nós 
estamos classi�cando as despesas 
dessa forma para facilitar 
essa análise.
As minhas contas 
de água, telefone e 
energia mudam de valor 
todo mês.
Quanto eu coloco no 
planejamento?
Use um valor médio. 
Para saber quanto dá, 
some as três últimas 
contas e divida 
 por três.
Cálculo da média das despesas variáveis
1º) Some as contas dos últimos três meses:
2º) Valor médio mensal
Divida o total por três meses
R$ 264,00 / 3 meses = R$ 88,00
30
Escola Nacional de Defesa do Consumidor 
Antônia, com 
relação aos gastos 
semana faça uma 
estimativa:
Eu até sei qual a 
minha despesa mensal 
com condomínio e plano de 
saúde, mas não tenho a menor 
ideia de quanto gasto quando 
de semana.
Como eu faço?
saio com meus �lhos no �m 
com lazer no �m de
EXEMPLO
Se, aos domingos, você leva seus filhos para passear e depois faz um lanche com eles, calcule mais ou 
menos quanto gasta, multiplique por quatro semanas e anote. Lembre que esse orçamento é apenas 
um ponto de partida. Hoje, nós estamos planejando o mês.
IMPORTANTE
A questão é que nós não temos tempo a perder. Precisamos começar a nossa organização financeira hoje. 
Então, anotem tudo o que lembram. Feito isso, cada um vai poder examinar a sua própria situação e, a partir 
daí, tomar decisões. Quem estiver com o orçamento equilibrado, mas quiser separar um dinheiro para poupar 
e realizar algum sonho, vai poder escolher onde cortar. E quem estiver endividado vai ter condições de montar 
uma estratégia para sair do vermelho, que será executada ao longo dos próximos meses.
Eu também tenho 
um empréstimo que �z.
uma dúvida. Todo 
mês pago a parcela de 
Onde coloco?
Pode colocar em 
“despesas com 
empréstimos e 
�nanciamentos ”, 
Seu Alfredo.
Na tabela de Carla e 
Eduardo estão anotadas 
as seguintes 
despesas:
31
Módulo 2
O que eu pago com
cartão de crédito �ca 
em despesas gerais ou 
em despesas com 
empréstimos e
�nanciamento 
DESTAQUE
As despesas que você paga com dinheiro, cheque, cartão de débito ou crédito, mas que saem de sua conta no 
mesmo mês, são despesas gerais. Mas se você precisou pegar dinheiro emprestado ou parcelou o pagamento, 
é uma dívida. Quando você tiver quitado, ela vai sair de sua tabela. Mas se você não pagar em dia, sobre aquele 
valor serão cobrados, além dos juros remuneratórios, os juros de mora, multa e correção monetária. Então é bom 
colocar esses valores separados. Facilita o seu acompanhamento.
32
Escola Nacional de Defesa do Consumidor 
Eu queria �nalizar
esse item chamando a 
atenção de vocês para o 
seguinte. Quando 
terminamos o planejamento, 
começa a fase 
E algumas das nossas 
despesas, como a compra de pão 
e leite, são de pequeno valor, o que 
faz com que normalmente não 
saibamos qual o nosso gasto 
 total com elas.
Então, vocês vão anotá-las no Talão 
de Pequenas Despesas, o que vai 
lhes permitir ter informações 
mais precisas.
de execução. 
Depois que vocês 
relacionaram quanto 
ganham e quanto gastam, é 
hora de fazer conta.
Se preferirem, usem uma 
calculadora.
Pode ser a dos celulares de 
vocês.
Façam o seguinte:
Figura 12
33
Módulo 2
Somem todas as receitas fixas e variáveis e 
anotem o total. Não somem as eventuais, 
como 13º salário e férias, por exemplo, pois 
elas não acontecem todo mês.
Somem todas as despesas fixas e variáveis e anotem o 
total. Por enquanto, também não considerem as 
despesas eventuais. Nesse primeiro momento, o nosso 
objetivo é apenas levantar informações para que você 
possa planejar o seu mês. Como elas são raras, não tem 
sentido relacioná-las aqui. Entretanto, as despesas 
eventuais devem aparecer no planejamento anual, e os 
recursos para que sejam pagas poderá sair da poupança 
ou de receitas eventuais especialmente separadas para 
este fim. Assim, o consumidor pode, por exemplo, se 
programar para pagar parte do material escolar 
solicitado pela escola do filho, no mês de janeiro, com o 
dinheiro do 13º salário.
Por fim, subtraiam do total das receitas o valor 
das despesas.
RECEITA/DESPESA
RECEITA
DESPESA
SALDO
R$ 3.750,00
R$ 3.295,00
R$ 455,00
A família de 
Carla e Eduardo 
estão na seguinte 
situação.
E na sua tabela?
Sobrou dinheiro ou faltou?
Se sobrou, ótimo. 
Aplique na poupança ou em algum
outro investimento.
Se faltou, vamos enfrentar o problema 
e buscar uma solução para sair
do vermelho.
Figura 13
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Escola Nacional de Defesa do Consumidor 
Agora que a 
gente aprendeu a 
fazer o planejamento do 
mês, precisamos 
acompanhar os nossos 
gastos de modo a não 
fugir do programado.
Veja como 
isso pode 
ser feito:
Observe que nós 
temos certa facilidade 
em recuperar as 
informações de quase 
todas as nossas despesas, 
menos as que pagamos 
em dinheiro.
E isso pode fazer 
seu planejamento ir 
por água abaixo.
Vamos às 
contas:
35
Módulo 2
As pequenas despesas, 
portanto, quando somadas, 
chegam a um valor razoável. 
Deixar de anotá-las vai lhe dar 
a falsa impressão de ter um 
dinheiro disponível que, na 
verdade, você não tem. Com o 
cartão de crédito acontece algo 
parecido. Apesar de 
recebermos sempre o 
comprovante da operação, 
raramente acompanhamos 
quanto foi gasto durante o 
mês. Portanto, anote tudo. 
Para facilitar isso, o Talão de 
Pequenas Despesas tem um 
formato que cabe em sua 
carteira.
Quem está endividado tem pressa de sair do vermelho. Para isso acontecer é preciso saber 
quanto se ganha e quanto se gasta. Então:
Quando chegar em casa, faça o 
planejamento dos seus 
orçamentos anual e mensal.
A partir de hoje, anote tudo o que 
você gasta no Talão de Pequenas 
Despesas. Isso vai lhe ajudar a:
11
22• checar se você esqueceu de colocar alguma despesa no planejamento;
• acompanhar a execução do que foi 
programado;
• escolher o que cortar para economizar.
Figura 13
Figura 14
36
Escola Nacional de Defesa do Consumidor 
Pessoal, �nalizamos 
aqui o Módulo 2 do
nosso curso.
Nos vemos no Módulo 3, onde 
você entenderá sobre a 
mágica dos juros.
 Bons estudos!
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Módulo 2
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PARCERIA: REALIZAÇÃO:
	1 APRESENTAÇÃO
	2 Sabendo quanto ganho e quanto gasto
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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