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@resumosdamed_ Aspectos anatômicos e vascularização dos ovários © São órgãos pares responsáveis pela formação dos gametas femininos e também atuam na produção de hormônios como estrógeno e progesterona. © Apresentam duas regiões: extremidade tubal e extremidade uterina o A extremidade uterina está em contato com o ligamento útero- ovárico que se prende na margem do útero o Na extremidade tubal, que mantém relações com as tubas uterinas, há o ligamento suspensor do ovário, que se prende a parede posterior do abdome no músculo psoas maior. o Esses ligamentos que mantem o órgão em sua posição anatômica correta © Há outro ligamento que também faz parte dos ovários: ligamento largo que reveste vários órgãos do sistema genital feminino Essa imagem está em uma vista posterior – percebemos pois o ovário está aparente e este é posterior ao ligamento largo. ASPECTOS ANATÔMICOS DOS OVÁRIOS @resumosdamed_ © O ligamento largo é subdivido em: 1. Mesovário: reveste os ovários ou em=m volta deles 2. Mesossalpinge: situado inferiormente a tuba uterina 3. Mesométrio: revestindo principalmente o útero ULTRASSONOGRAFIAS DE ÚTERO E OVÁRIO SINTOPIA @resumosdamed_ © Sintopia é uma “relação de vizinhança” entre os órgãos. @resumosdamed_ ESCAVAÇÕES PÉLVICAS © Os ovários estão situados inferiormente a tuba uterina, lateralmente com relação ao útero, posteriormente com relação ao ligamento largo e medial em relação a artéria e veia ilíacas © A cavidade pélvica possui outros “espaços” que chamamos de escavações. © Escavação entre o reto e o útero- escavação retouterina (fundo – de – saco de Douglas) o Pode acontecer o acúmulo de líquidos nessa escavação, como sangue e pus provenientes do sistema genital feminino – pode causar diversas patologias © Escavação entre o útero e a vesícula urinaria – escavação vesicouterina Na seta do lado direito está a escavação de fundo de saco de Douglas Na seta do lado esquerdo está a escavação retouterina @resumosdamed_ IRRIGAÇÃO ARTERIAL © No homem só há a escavação retovesical – entre o reto e a vesícula © Artéria responsável pela irrigação do ovário: artéria ovárica ou ovariana © A artéria ovariana tem origem na porção abdominal da aorta descendente. © Existe a artéria ovariana direita e a esquerda. © Essa artéria tem o trajeto descendente, adentrando a cavidade pélvica, e passando pela artéria ilíaca externa. Ao chegar no ovário, pelo ligamento suspensor, a artéria ovariana se ramifica, dando origem aos rumos tubário @resumosdamed_ e o ovárico da artéria ovárica @resumosdamed_ © Ramo tubárico da artéria ovariana: irriga a tuba uterina © Ramo ovárico da artéria ovariana: irriga os ovários, principalmente da extremidade tubal. © A artéria uterina vai em direção ao útero, onde se ramifica dando origem ao ramo ascendente da artéria uterina e o ramo vaginal da artéria uterina. © O ramo ascendente da artéria uterina se ramificará em ramo tubário e ramo ovárico da artéria uterina. Os dois ramos vão se anastomosar com o ramo ovárico e tubário da artéria ovariana. Essa anastomose é importante para que haja a circulação colateral, fundamental no ponto de defesa do órgão caso haja uma obstrução © O ramo ovárico da artéria uterina vai irrigar a extremidade uterina do ovário © A aorta abdominal se ramifica em artérias ilíacas comuns direita e esquerda. A comum direita da origem a artéria ilíaca externa e a interna. © A artéria ilíaca interna se ramifica dando origem a divisão posterior e anterior da artéria ilíaca interna © A divisão anterior da origem a artéria uterina. @resumosdamed_ © O plexo venoso pampiniforme é um conjunto de veias que faz a drenagem venosa do ovário. © O plexo venoso pampiniforme direito desemboca na veia ovárica direita e o esquerdo desemboca na esquerda. © As veias ovarianas vão tributar em veias diferentes: © A veia ovariana direita será tributária da veia cava inferior enquanto a veia ovariana esquerda desemboca na veia renal esquerda. © Essa diferença na tributação será importante do ponto de vista clínico e patológico – A varicocele esta relacionado ao baixo retorno do sangue e acomete principalmente a veia renal esquerda por conta da sua tributação DRENAGEM @resumosdamed_ © Comparada com a veia ovariana direita, a esquerda tem calibre menor e desemboca em ângulo reto, fazendo com que a esquerda tenha menor fluxo de sangue, favorecendo a varicocele © É possível ver saculações formadas por conta do baixo fluxo de sangue. © Toda linfa produzida nos ovários é drenada para os linfonodos lombares. © A partir desses linfonodos, a linfa vai para a cisterna do quilo e então para o ducto torácico que desemboca no ângulo venoso esquerdo (região formada pela veia subclávia e a veia jugular interna) DRENAGEM LINFÁTICA @resumosdamed_ INERVAÇÃO Via parassimpática: o plexo ovárico terá origem no plexo hipogástrico inferior que terá origem nos nervos esplâncnicos pélvicos (origem aparente entre S2 e S4) © Um conjunto de nervos chamado de plexo nervoso ovárico faz a inervação dos ovários: há a via simpática e a parassimpática © A via simpática do plexo ovárico terá origem nos nervos esplâncnicos lombares (origem aparente entre T11 e L1) @resumosdamed_ Referencia: MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. @resumosdamed_
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