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ESCLEROSE MÚLTIPLA Fase aguda precoce: decomposição da mielina ativada, placas de cor rosada e inchada. Fase subaguda: placas tornam-se mais pálidas, na cor “giz” e abundância de macrófagos. Fase crônica: placas inativas, pouca ou nenhuma decomposição da mielina, gliose (cicatriz) com perda de volume associado, aparecem cinza/ translúcido. TC: As placas podem ser homogeneamente hipodensas, a atrofia cerebral pode ser percebida em EM crônica, algumas placas podem mostrar realce pós contraste na fase ativa. RM: T1: lesões tipicamente iso ou hipodensas, interface caloso-septal pode ter múltiplas lesões pequenas hipointensas ( colar de Vênus), lesões hiperintensas estão associadas com atrofia cerebral e doença avançada. T2: lesões tipicamente hiperintensas. FLAIR: lesões tipicamente hiperintensas, sinal precoce chamado de ponto-traço ependimal representa alternação de pequenos focos de hipersinal ao longo da interface calososeptal, que quando se propagam ao longo das vênulas de forma perpendicular aos ventrículos laterais centrifugamente são chamados de dedos Dawson. A FLAIR é mais sensível que T2 na detecção de placas justacorticais e periventriculares enquanto T2 é mais sensível em lesões infratentoriais. T1+ contraste (Gd): lesões ativas mostram realce e o preenchimento do contraste eg muitas vezes incompleto em torno da periferia ( sinal do anel aberto) Critérios de Mcdonald 2017 • ≥2 ataques clínicos ▫ com ≥2 lesões com evidência clínica objetiva ▫ sem dados adicionais necessários • ≥2 ataques clínicos ▫ com 1 lesão com evidência clínica objetiva e história clínica sugestiva de lesão prévia ▫ sem dados adicionais necessários • ≥2 ataques clínicos ▫ com 1 lesão com evidência clínica objetiva e sem história clínica sugestiva de lesão prévia ▫ com disseminação no espaço evidente na ressonância magnética • 1 ataque clínico (isto é, síndrome clinicamente isolada ) ▫ com ≥2 lesões com evidência clínica objetiva ▫ com disseminação no tempo evidente na ressonância magnética ou demonstração de bandas oligoclonais específicas do LCR • 1 ataque clínico (isto é, síndrome clinicamente isolada ) ▫ com 1 lesão com evidência clínica objetiva ▫ com disseminação no espaço evidente na ressonância magnética ▫ com disseminação no tempo evidente na ressonância magnética ou demonstração de bandas oligoclonais específicas do LCR Disseminação no Espaço ✔requer 1 ou mais lesões brilhantes T2 em dois ou mais dos seguintes locais: ▫ periventricular ▫ justacortical ▫ infratentorial ▫ medula espinhal ✔uma nova lesão, quando comparado a uma verificação anterior (independentemente do tempo decorrido) • Disseminação no Tempo ▫ Lesão em T2 e / ou reforço de gadolínio brilhante ✔presença de lesão com reforço assintomática e um lesão brilhante em T2 não realçada em um único exame
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