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CURSO DE ALMOXARIFE
Disciplina: LDA.050.0002-LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM (D|16295)
Prof. Mediador: Reinaldo Caseres Aro
Aluno: Menis Silva de Andrade
Atividade 2
Complete os conceitos que estão no balão de pensamento. Lembre-se de enviar a resposta em formato Word.
SERINGUEIRAS/RO
28 de setembro de 2021
A palavra acidente significa: É algo que acontece de maneira inesperada e que pode trazer danos pessoais, materiais e financeiros. O acidente de trabalho é aquele que ocorre no ambiente de trabalho durante um serviço prestado para a empresa, provocando lesão corporal, doenças, e até a morte.
O Brasil é o 4º país onde mais acontecem acidentes de trabalho, ocupar as primeiras colocações de um ranking é sempre bom, certo? Errado, nem sempre! Prova disso é que o Brasil está entre os cinco países onde mais acontecem acidentes de trabalho no mundo, e, acredite, esse TOP 5 é sinônimo de tristeza e desolação.
 
Infelizmente, a cada 48 segundos um acidente de trabalho acontece em nosso país, e a cada 4,5 horas, um trabalhador perde a vida, pelo mesmo motivo. Os dados são do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, desenvolvido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Riscos ocupacionais são aqueles aos quais os colaboradores estão expostos durante sua rotina de trabalho. Para que uma empresa tenha ambientes de trabalho seguros é preciso que haja uma gestão de segurança interna voltada para a análise de riscos relacionados às atividades que são executadas em cada local.
Qualquer situação que apresente risco de dano à saúde do trabalhador é caracterizada como um risco ocupacional. Isso inclui desde acidentes com risco de morte e afastamento, até problemas ergonômicos, que passam desapercebidos em muitas empresas.
O Ministério do Trabalho, por meio da Norma Regulamentadora 9 (NR-9), NR-12 e da Portaria no 25/1994, classifica os riscos ocupacionais em cinco tipos: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentais.
Além disso, existe uma classificação por cor para facilitar a elaboração do Mapa de riscos ocupacionais e a adoção de medidas de prevenção de acidentes como, por exemplo, o uso de dispositivos de segurança como Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs).
Riscos que podem afetar a segurança do trabalhador:
Riscos físicos - São agentes de risco físico: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração e quaisquer outras formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores. Para cada tipo de risco é indicada uma limitação permitida. No caso de ruídos, o máximo de decibéis por exemplo.
Riscos químicos- São substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória como gases, poeiras, fumos ou vapores, além de outros que possam ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. É o nível de toxicidade do agente químico que determina o período máximo que o colaborador pode ter exposição.
Riscos biológicos - São bactérias, vírus, fungos, protozoários e as medidas de prevenção variam de acordo com a patogenicidade ao qual o trabalhador está exposto em sua atividade.
Riscos ergonômicos - Postura inadequada de trabalho, levantamento e transporte de peso, jornadas prolongadas de turno e quaisquer outras situações que exijam esforço físico demasiado ou que haja estresse físico. A avaliação desses riscos é feita por meio de um laudo ergonômico.
Riscos de acidentais - São situações perigosas que colocam o trabalhador em risco de acidente: iluminação ruim, operar máquinas e equipamentos sem proteção, estruturas de trabalho inadequadas (ferramentas descalibradas, armazenamento de materiais de forma incorreta) e situações como trabalho em altura, risco iminente de choque elétrico, incêndio, atmosferas explosivas e manuseio de máquinas pesadas.
Estima-se que no Brasil aconteçam 700 mil acidentes de trabalho por ano, o que coloca o Brasil na 4ª posição do ranking de países com maior número de acidentes. Esses milhares de acidentes de trabalho causam prejuízos não apenas ao trabalhador que sofre o acidente, mas à sua família, à empresa para a qual trabalha e, também, para o governo brasileiro. Enfim, trata-se de uma situação em que todos os envolvidos perdem.
Possíveis resultados de acidente de trabalho
Antes de entender as consequências do acidente para cada um dos envolvidos, é importante esclarecer que um acidente pode ter resultados diversos, de acordo com a sua gravidade e com a situação do acidentado.
Nesse contexto, ao sofrer um acidente desta natureza, o empregado pode necessitar ou se enquadrar em uma das seguintes situações:
· Necessidade de assistência médica, situação em que o empregado precisa de um rápido atendimento médico e já retorna às suas atividades;
· Incapacidade temporária, situação em que o trabalhador precisa ser afastado de suas atividades por um tempo determinado, até que esteja em plena capacidade laborativa;
· Incapacidade permanente, situação em que se constata que o empregado, após o devido tratamento, está parcial ou totalmente incapaz de exercer atividade laborativa;
· Óbito, o acidente sofrido culmina no falecimento do trabalhador.
A necessidade de assistência médica durante o exercício da função é bem menos grave do que os demais casos, haja vista que não impossibilita o trabalhador de continuar suas atividades.
Consequências do acidente para o empregado e sua família
O empregado acidentado é, sem dúvida, aquele que amarga as piores consequências de um acidente, uma vez que apenas ele sente na pele as dores e as inabilitações decorrentes e precisa se submeter a tratamentos médicos que, muitas vezes, podem ser demorados e desgastantes física e psicologicamente.
Isso, claro, quando o acidente apenas provoca sua incapacidade, preservando a sua vida.
Se a incapacidade for temporária por até 15 dias, o empregado continua a receber da empresa o mesmo salário que seria pago caso estivesse trabalhando.
Todavia, se superior a 15 dias, é necessário ser submetido a perícia médica para comprovar a necessidade do auxílio-doença acidentário. Isso porque o empregado deixa de receber o salário pago pelo empregador para fazer jus ao benefício previdenciário.
Acontece que o auxílio é concedido por períodos determinados, obrigando o trabalhador a se submeter a constantes perícias, a fim de se comprovar a possibilidade (ou não) de retornar ao trabalho.
Se percebido o auxílio-doença acidentário, ao retornar ao trabalho o empregado passa a ter estabilidade provisória. Isso significa que nos 12 meses seguintes ao retorno ao trabalho ele não pode ser dispensado, salvo cometida falta grave. Essa proteção se deve ao fato de que o acidentado demora um tempo para se adaptar às funções e, assim, permanece um período menos produtivo do que o convencional.
No entanto, se constatada a incapacidade permanente total, ou seja, se o trabalhador estiver incapacitado para o exercício de qualquer atividade laborativa, ele fará jus à aposentadoria por invalidez.
Consequências do acidente de trabalho para a empresa
O acidente de trabalho causa prejuízos diretos e indiretos para empresa. Nesse sentido, apenas o fato de ter ocorrido um acidente na empresa é motivo bastante para fazer todos os empregados deixarem sua função, na tentativa de ajudar ou de descobrir o que aconteceu. Isso significa que é um período em que a empresa deixa de produzir e, claro, culmina em prejuízos.
Além disso, o acidente pode, além de machucar o trabalhador, causar estragos às máquinas que estavam sendo operadas naquele momento.
Acrescente a isso o fato de que a empresa empregadora precisa comunicar o ocorrido ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) até o 1º dia útil seguinte, sob pena de pagamento de multa.
De acordo com o número de acidentes de trabalho, entre outros fatores, o MTE classificará a empresa em atividade preponderante de risco leve, médio ou grave. O nível de risco verificado determinaráo percentual a ser recolhido sobre a folha de pagamento, para o INSS, com o fim de custeio das despesas decorrentes de acidente de trabalho.
Assim, verificado um número elevado de acidentes, a empresa estará sujeita ao recolhimento com base em uma alíquota maior. Além disso, caso seja necessário o afastamento temporário de até 15 dias, caberá ao empregador arcar com o salário do funcionário deste período. Por outro lado, caso o afastamento seja superior, além de precisar contratar um novo funcionário, continua sendo obrigatório o recolhimento do FGTS do empregado afastado.
Além disso tudo, quando o empregado acidentado retornar ao exercício da função, o empregador estará impedido de demiti-lo por até 12 meses, tendo que arcar com os custos de um funcionário pouco produtivo.
No entanto, durante a percepção do auxílio-doença acidentário, o benefício previdenciário corresponde a apenas 91% do salário de contribuição do trabalhador. Logo, durante este período há uma diminuição da renda para sustento da família.
Nesse sentido, além de ter maiores gastos com remédios, o empregado e sua família têm a renda mensal diminuída, provocando um desajuste negativo na sua condição financeira.
Além disso, em muitos casos é preciso que um membro da família se dedique aos cuidados com o enfermo, impedindo que mais uma pessoa exerça suas atividades laborativas e, consequentemente, reduzindo ainda mais a renda familiar.
Dessa forma, as consequências do acidente para a família são tanto de desgaste financeiro quanto de esgotamento emocional.
Já a incapacidade e o óbito são gerados por acidentes mais sérios e que, portanto, trarão consequências mais pesadas para os envolvidos.
Consequências para o governo
Como dito anteriormente, caberá ao governo arcar com o benefício previdenciário do empregado que precisar se afastar por mais de 15 dias em razão do acidente de trabalho.
Além de ter que arcar com esse custo, ele precisa garantir a presença de médicos nos postos do INSS para fazer constantes perícias nos acidentados, até se certificar a possibilidade de retorno ao trabalho ou a incapacidade permanente.
Nesse sentido, verificada a incapacidade permanente total, caberá também ao governo o pagamento da aposentadora por invalidez, no valor correspondente a 100% do salário de benefício.
Isso significa arcar, mais cedo, com a aposentadoria de uma pessoa em idade produtiva. Assim, o governo sofre com esse custo prematuro, mas também com a falta de recolhimento previdenciário daquele que deveria estar laborando.
Dessa forma, são muitas e são graves as consequências do acidente de trabalho para todos os envolvidos, razão pela qual o ideal é buscar medidas preventivas para evitar a ocorrência, por exemplo; O uso de EPIs e capacitações profissionais aos colaboradores.
EPI para garantir a saúde e proteção.
Todas as atividades profissionais que possam imprimir algum tipo de risco físico para o trabalhador devem ser cumpridas com o auxílio de EPIs – Equipamentos de Proteção Individual, que incluem óculos, protetores auriculares, máscaras, mangotes, capacetes, luvas, botas, cintos de segurança, protetor solar e outros itens de proteção. Esses acessórios são indispensáveis em fábricas e processos industriais em geral.
O uso do EPI é fundamental para garantir a saúde e a proteção do trabalhador, evitando consequências negativas em casos de acidentes de trabalho. Além disso, o EPI também é usado para garantir que o profissional não será exposto a doenças ocupacionais, que podem comprometer a capacidade de trabalho e de vida dos profissionais durante e depois da fase ativa de trabalho.
Para que uma empresa possa conhecer todos os equipamentos de proteção individual que devem ser fornecidos aos seus funcionários, é necessário elaborar um estudo dos riscos ocupacionais. Esse tipo de trabalho facilita a identificação dos perigosos dentro de uma planta industrial, por exemplo, e ajuda a empresa a reduzi-los ou neutralizá-los.
O EPI é importante para proteger os profissionais individualmente, reduzindo qualquer tipo de ameaça ou risco para o trabalhador.
O uso dos equipamentos de proteção é determinado por uma norma técnica chamada NR 6, que estabelece que os EPIs sejam fornecidos de forma gratuita ao trabalhador para o desempenho de suas funções dentro da empresa.
É obrigação dos supervisores e da empresa garantir que os profissionais façam o uso adequado dos equipamentos de proteção individual. Os EPIs devem ser utilizados durante todo o expediente de trabalho, seguindo todas as determinações da organização.
No caso de equipamentos perdidos ou danificados, é responsabilidade da empresa substituí-lo imediatamente. O uso adequado e responsável do EPI evita grandes transtornos para o trabalhador e, também, para a empresa, além de garantir que as atividades sejam desempenhadas com mais segurança e eficiência.
Os equipamentos de proteção individual devem ser mantidos em boas condições de uso e precisam ter um Certificado de Aprovação do órgão competente para garantir que estão em conformidade com as determinações do Ministério do Trabalho. Empregados e empregadores devem compreender a importância do uso de equipamentos de proteção no dia a dia da empresa.

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