Buscar

relatorio 3 coloração de gram gabrielelacerda


Continue navegando


Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA 
 ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESA 
 
 
 
 
 
Aluna: Gabriele Lacerda Almeida 
1922010014 
T2.1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RELATÓRIO 3: COLORAÇÃO DE GRAM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Manaus-Am 
 2021 
 
1. INTRODUÇÂO 
 
A técnica de coloração de Gram foi descoberta pelo físico dinamarquês Christian GRAM, 
em 1884. A Coloração de Gram é muito utilizada na bacteriologia permitindo a distinção 
entre bactérias Gram positivas (púrpura) e Gram negativas (rosa). A diferença entre os 
dois tipos de células relaciona-se com a estrutura da parede celular das bactérias. Assim 
a parede celular das bactérias Gram positivas é formada por uma camada espessa de 
peptideoglicano, enquanto que a parede celular das Gram negativas é formada por uma 
camada fina de peptideoglicano, rodeada por uma camada externa de lipopolissacarídeo 
e proteínas. Diferenças na permeabilidade dessas membranas aos reagentes químicos, 
levam a diferenças de coloração. Embora a grande maioria das bactérias possa ser 
corada por tal Método, algumas não o fazem satisfatoriamente, exigindo técnicas 
especiais de coloração. Elas são as micobactérias, nocardias, espiroquetas, 
micoplasma, riquétsias e clamídias. 
 
 
2. MATERIAL 
 
 Pipeta de Pasteur, 
 Água destilada e esterilizada, 
 Lâminas de microscópio, 
 Alça de platina, 
 Bico de Bunsen, 
 Solução de violeta genciana, 
 Solução de lugol, 
 Solução descorante, 
 Fucsina diluída, 
 Lenços de papel. 
 
 
3. MÉTODO 
 
Com uma pipeta de Pasteur, foi colocada uma gota de água destilada e esterilizada 
no centro da lâmina, depois as amostras bacterianas de colônias crescidas em meio 
solido foram transferidas para a gota de água destilada e esterilizada através de alça 
de platina flambada e esfriada, para se ter uma suspensão concentrada de células 
bacterianas, em seguida a suspensão foi estendida na lâmina para que se formasse 
uma camada fina de células, por fim o esfregaço bacteriano foi fixado pelo calor 
seco, onde a lâmina era movimentada sobre a chama do bico de Bunsen. (A 
preparação do esfregaço foi repetida em 3 lâminas diferentes, assim obteve-se 3 
esfregaços). 2) Após o preparo do esfregaço fez-se a coloração de Gram nos 
esfregaços, feito da seguinte forma: lâminas foram banhadas por 60 segundos com 
solução de violeta genciana, em seguida foram lavadas com água corrente de 
maneira que o material não fosse comprometido, depois houve o segundo banho, 
desta vez com solução de lugol por 60 segundos, em seguida foi removido o 
excesso de lugol e as lâminas forma banhadas com solução descorante por 30 
segundos, as lâminas foram novamente lavadas em água corrente e então 
banhadas por 30 segundos com fucsina diluída, por fim as lâminas foram lavadas 
em água corrente e secas naturalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: estensão da suspensão bacteriana Figura 2: coleta da amostra bacteriana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 3: fixação em calor a seco Figura 4: banho solução de violeta genciana 
 
 
 
4. DISCUSSÃO/RESULTADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 5 figura 6 
 
Figura 5 e 6: Células bacterianas visualizadas em microscópio óptico com aumento total de 
1000 X Após visualização em microscópio eletrônico, sob objetiva de imersão (100 x) foi 
possível notar que as bactérias são do tipo Gram positiva, pois possuem cor roxa derivada 
do corante violeta de genciana, morfologicamente a maioria das bactérias são cocos 
individuais e uma pequena parte são cadeias pequenas de no máximo 3 cocos. 
 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
 
 
A preparação do esfregaço foi bem feita, pois a observação em microscópio não 
foiprejudicada, possibilitando percepção das estruturas a serem estudas. A 
coloração de gram foi bem executada, observou-se que houve predomínio de 
bactérias do tipo gram positivas, caso existissem bactérias gram negativas (essas 
em tons de rosa) também seria possível observa-las uma vez que houve aplicação 
também da fucsina diluída. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
VERMELHO, Alane Beatriz et al. Práticas de microbiologia. 2ª. ed. rev. e atual. Rio de 
janeiro: ABDR, 2019. 265 p. ISBN 9788527735568.