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Resumo - tecido muscular

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Aldillany Maria 
 
Tecido muscular 
Características gerais: 
 Origem embrionária: mesoderma. 
 Relaciona-se com a movimentação dos 
membros e das vísceras. 
o Membrana plasmática = sarcolema. 
o Citoplasma = sarcoplasma. 
o Retículo endoplasmático liso = retículo 
sarcoplasmático. 
 
Tecido muscular estriado esquelético 
Características histológicas: 
 Células multinucleadas. 
 Células longas e cilíndricas. 
 Núcleos periféricos. 
 Miofibrilas com faixas claras e escuras 
alternadas (estrias transversais). 
 A maior parte do tecido muscular estriado 
esquelético está ligada ao esqueleto. 
 Contração muscular voluntária, forte e rápida. 
 O sistema nervoso somático controla essa 
contração. 
 Células satélites. 
 
 
 
 
Estrutura básica do músculo estriado 
esquelético 
 
 Epimísio: camada de tecido conjuntivo 
propriamente dito denso não modelado que 
envolve o tecido como um todo. 
 Perimísio: camada de tecido conjuntivo 
propriamente dito que envolve o feixe 
muscular (conjunto de fibras musculares). 
 Endomísio: camada de tecido conjuntivo 
propriamente dito que envolve a fibra muscular 
(célula muscular). 
Fibroblastos associados. 
 
Aldillany Maria 
 
Sarcômero 
 Unidade funcional contrátil da musculatura 
estriada esquelética e se encontra entre duas 
linhas Z. 
 Durante a contração as duas linhas Z se 
aproximam. 
 Durante o relaxamento as duas linhas Z se 
afastam. 
Existem filamentos proteicos nessas linhas Z: 
 Filamentos finos 
o Actina 
o Troponina 
o Tropomiosina 
 Filamentos grossos 
o Miosina 
o A miosina encontra-se no meio; entre 
os filamentos finos. 
 
 
A enzima acetilcolinesterase degrada ACh, para 
que haja o relaxamento muscular. 
O cálcio sai do REL por transporte passivo (canais 
de cálcio) – contração muscular. 
O cálcio vai para o REL por transporte ativo 
(bomba de cálcio) – relaxamento muscular. 
 
SARCÔMEROS 
 É o segmento da miofibrila (ou de toda a fibra 
muscular) situado entre dois discos Z 
sucessivos. 
 São a unidade contrátil da musculatura 
esquelética. 
O comprimento do sarcômero é de cerca de 2 
micrômetros. 
 Nesse comprimento, os filamentos de actina 
se sobrepõem completamente aos filamentos 
de miosina. 
 
 Tríade: um túbulo T em contato com duas 
cisternas terminais de dois retículos diferentes. 
 
MIOFIBRILAS 
São formadas por um conjunto de proteínas 
contráteis que se encontram dentro da fibra 
muscular (célula muscular = miócito). 
 Cada fibra muscular contém de centenas a 
milhares de miofibrilas, 
 Cada miofibrila é composta por cerca de 1.500 
filamentos de miosina adjacentes e por 3.000 
filamentos de actina, que são responsáveis 
pelas contrações musculares. 
Miosina: são os filamentos mais espessos. 
Actina: são os filamentos mais finos. 
Sarcoplasma (citoplasma): preenche os 
espações entre as miofibrilas. 
 Contém grande quantidade de potássio, 
magnésio e fosfato, além de enzimas e 
mitocôndrias (ATP). 
 
JUNÇÕES NEUROMUSCULARES 
 As fibras musculares esqueléticas são 
inervadas por grandes fibras nervosas 
mielinizadas, que se originam nos grandes 
neurônios motores. 
 Cada terminação nervosa faz uma junção, 
chamada junção neuromuscular, com a fibra 
muscular próxima de sua porção média. 
 É o local onde uma terminação nervosa se 
junta ao tecido muscular esquelético. 
 É a região de sinapse entre fibra muscular 
estriada esquelética e axônio motor, cuja 
função é a transmissão do impulso nervoso. 
Aldillany Maria 
 
Placa motora 
Toda a estrutura na qual ocorre a sinapse (toda a 
junção neuromuscular = fibra nervosa mielinizada 
+ fibra muscular esquelética). região da fibra 
muscular que está em “contato” com o neurônio 
motor. 
UNIDADE MOTORA DOS MÚSCULOS 
ESQUELÉTICOS 
 Cada fibra individual é inervada por um único 
nervo motor, e todas as fibras inervadas por 
um nervo são definidas como uma unidade 
motora. 
 Todas as fibras musculares inervadas por uma 
só fibra nervosa motora formam a chamada 
“unidade motora”. 
 
 
MIOSINA 
 A miosina é uma das maiores proteínas do 
organismo, representando mais de metade da 
proteína muscular. 
 É o componente primário dos filamentos 
espessos no músculo. 
 A molécula de miosina é composta por seis 
cadeias polipeptídicas — duas cadeias 
pesadas e quatro cadeias leves. 
 As duas cadeias pesadas se espiralam uma 
com a outra, para formar dupla hélice, 
chamada cauda ou haste da molécula de 
miosina. 
 Uma ponta de cada uma dessas cadeias é 
dobrada para um dos lados, formando a 
estrutura polipeptídica globular chamada 
cabeça da miosina. 
 A cabeça da miosina, fundamental para 
contração muscular, possui a função de 
enzima adenosina trifosfatase (ATPase). 
 Essa propriedade permite que a cabeça clive o 
ATP e utilize a energia derivada das ligações 
de alta energia do fosfato do ATP para 
energizar o processo de contração. 
 
ACTINA 
 A molécula de actina é formada pelo filamento 
duplo de duas moléculas de proteína F actina. 
 Esses dois filamentos se enroscam, em forma 
de hélice, de modo semelhante ao que ocorre 
com as moléculas de miosina. 
 Cada filamento em dupla hélice da actina F é 
composto por moléculas de actina G 
polimerizadas. 
 Ligada a cada molécula de actina G existe uma 
molécula de ADP. 
 Acredita-se que essas moléculas de ADP 
sejam os locais ativos, nos filamentos de 
actina com as quais interagem as pontes 
cruzadas dos filamentos de miosina para 
produzir a contração muscular. 
 
TROPOMIOSINA 
 Os filamentos de actina contêm também a 
proteína tropomiosina. 
 As moléculas de tropomiosina estão 
espiraladas nos sulcos da dupla hélice da 
actina F. 
 Durante o período de repouso, as moléculas 
de tropomiosina recobrem os locais ativos de 
filamento de actina, impedindo que ocorra 
atração entre os filamentos de actina e de 
miosina para produzir contração. 
 
TROPONINAS 
Ligado aos lados das moléculas de tropomiosina 
existe outra proteína, a troponina. 
Essa proteína é formada por complexos de três 
subunidades proteicas frouxamente ligadas: 
 Troponina I: tem forte afinidade com a actina. 
 Troponina T: tem afinidade com a 
tropomiosina. 
 Troponina C: tem afinidade com os íons cálcio. 
Acredita-se que a forte afinidade da troponina 
pelos íons cálcio seja o evento que desencadeia o 
processo da contração. 
TININA: proteína responsável por manter o 
posicionamento lado a lado dos filamentos de 
miosina e actina. 
RESPOSTA CONTRÁTIL 
Filamento de actina desliza sobre o de miosina. 
 
Contração muscular esquelética 
A contração se dá pela interação entre os dois 
filamentos de proteínas nos sarcômeros (actina e 
a miosina). A cabeça da miosina empurra os 
filamentos de actina, gerando a contração 
muscular. 
 
 
Contração e relaxamento muscular 
Aldillany Maria 
 
IMPORTÂNCIA DO CA+ NO PROCESSO DE 
CONTRAÇÃO 
Em presença de grande quantidade de íons cálcio, 
os efeitos inibidores do complexo troponina-
tropomiosina são inibidos. 
O mecanismo dessa inibição não é conhecido, 
mas uma das sugestões é a seguinte: 
 Quando os íons cálcio se ligam à troponina C, 
cada uma dessas moléculas pode se ligar 
fortemente a até quatro íons cálcio. 
 O complexo de troponina supostamente passa 
por alteração conformacional que, de algum 
modo, traciona a molécula de tropomiosina, 
deslocando-a para o fundo do sulco entre os 
dois filamentos de actina. 
 Essa ação “descobre” os locais ativos da 
actina, permitindo, desse modo, que esses 
sítios ativos atraiam as pontes cruzadas das 
cabeças da miosina, fazendo com que a 
contração prossiga. 
 Esse mecanismo enfatiza que a relação 
normal entre o complexo troponina-
tropomiosina com a actina é alterada pelos 
íons cálcio, criando nova condição que leva à 
contração. 
 
Tecido muscular estriado cardíaco 
 Possui estrias, sarcômero e linha Z, como no 
tecido muscular estriado esquelético. 
 Ela é mono ou binucleada, com seu núcleocentral. 
 Suas células são ramificadas. 
 Possui muitas mitocôndrias, devido ao alto 
metabolismo metabólico. 
 Contração involuntária e rítmica (controlada 
pelo sistema nervoso autônomo). 
 O retículo endoplasmático não é tão bem 
organizado. 
 Possui apenas endomísio. 
 
 Díade: formada por um túbulo T mais uma 
cisterna do retículo. 
 Discos intercalares: conjunto de três 
especializações de membrana: junções GAP, 
desmossomo e zonas de adesão (ponto de 
contato entre duas células musculares). 
Garantem a harmonia na contração muscular 
e impedem que haja a desunião dessas 
células. 
 Fibras de Purkinje: relacionam-se com o 
estímulo el´rtrico cardíaco. 
 
Hormônios produzidos: 
Fator natriurético atrial (átrio) e peptídeo 
natriurético cerebral (ventrículo): atuam visando 
reduzir a pressão sanguínea. 
Marcador de insuficiência cardíaca (peptídeo 
natriurético cerebral). 
 
 
 
Aldillany Maria 
 
 
 
Tecido muscular liso 
Características: 
 São células fusiformes e mononucleadas, com 
núcleo central. 
 As células mantêm-se unidas por fibras 
reticulares (com colágeno tipo III). 
 Ausência de estrias, de sarcômeros e de linhas 
Z. 
 Ausência de retículo sarcoplasmático. 
 Ausência de troponina. 
 Tem actina e miosina, mas não estão 
organizadas na estrutura de sarcômeros. 
 Contração lenta e involuntária. 
 Presente nas paredes das vísceras. 
 Síntese de elastina e de proteoglicanos. 
 Apresenta boa capacidade regenerativa 
(células satélites em maior quantidade). 
 
 Presença de cavéolas: pequenas 
invaginações pinocíticas encontradas na 
membrana plasmática das células musculares 
lisas, pois, como não há retículo 
sarcoplasmático, o íon cálcio precisa vir do 
meio externo para que haja a contração 
muscular. 
 Presença de calmodulina: proteína que 
interage com o cálcio. 
 Corpos densos: locais nos quais as proteínas 
contrateis estão inseridas. 
 
 
 
 
Contração muscular lisa 
Estímulo SN autônomo  despolarização da 
membrana plasmática  influxo de cálcio (entrada 
de íon cálcio)  íon cálcio une-se a calmodulina, 
formando o complexo cálcio-calmodulina  
ativação da enzima quinase, fosforilando a 
tropomiosina, o que altera sua conformação e 
expõe o sítio de ligação da miosina com a actina, 
gerando a contração muscular. 
A acetilcolina estimula a contração muscular lisa.

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