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Questões sobre Prisão Temporária

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MUDE SUA VIDA! 
1 
 
SUMÁRIO 
QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2 
GABARITO .......................................................................................................................................................... 7 
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................. 8 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
2 
 
QUESTÕES SOBRE A AULA 
1. É correto afirmar que, em se tratando de crime sujeito à ação penal privada, desde que 
devidamente requerida pelo querelante, pode a autoridade judiciária decretar a prisão 
temporária do querelado: 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
2. A prisão temporária não pode ser decretada de ofício. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
3. Não é possível que o magistrado converta a prisão temporária em medida cautelar 
menos gravosa diversa da prisão. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
4. É correto dizer que a prisão temporária, quando imprescindível para as investigações do 
inquérito policial, será sempre decretada – desde que o magistrado seja devidamente 
provocado. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
5. A lei da prisão temporária traz a expressa previsão dessa modalidade de 
encarceramento no caso de crime de tortura. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
6. Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá o 
Ministério Público. A prisão, porém, somente poderá ser executada depois da expedição de 
mandado judicial. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
7. É correto afirmar que, segundo as mais recentes alterações legislativas: 
 
I. Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela 
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr 
imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da 
prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva. 
II. Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão 
temporária. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
 
 
 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
3 
 
8. Nos termos da novíssima lei de abuso de autoridade, deixar de comunicar, 
imediatamente, a execução de prisão temporária à autoridade judiciária que a decretou, bem 
como prolongar a execução de prisão temporária, deixando, sem motivo justo e 
excepcionalíssimo, de executar o alvará de soltura imediatamente após recebido ou de 
promover a soltura do preso quando esgotado o prazo judicial ou legal constitui mera 
infração administrativa.Erro! Fonte de referência não encontrada. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
9. Caberá prisão temporária: 
 
I – Quando imprescindível para as investigações do inquérito policial e quando houver 
fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou 
participação do indiciado nos crimes previstos exclusivamente na lei da prisão temporária. 
 
II – Quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao 
esclarecimento de sua identidade e quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer 
prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos crimes 
previstos na lei da prisão temporária. 
 
Tanto o item I quanto o II estão corretos. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
10. Em se tratando de prisão temporária, a lei específica que trata sobre o tema nada falou 
acerca da nota de culpa, razão pela qual se utiliza exclusivamente o previsto na CF/88 e no 
CPP. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
11. O prazo da prisão temporária será de: 
a) Cinco dias, prorrogáveis por igual período. 
b) Cinco dias, improrrogáveis. 
c) Dez dias, prorrogáveis por igual período. 
d) Dez dias, improrrogáveis. 
e) 15 dias, improrrogáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
 
12. Em relação à prisão temporária, considere as afirmativas a seguir. 
 
I. O prazo da prisão temporária é de cinco dias, sem prorrogação. 
II. O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado. 
III. Decorrido o prazo de cinco dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em 
liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva. 
IV. A prisão temporária pode ser decretada se for imprescindível para as investigações do 
inquérito policial. 
 
Assinale a alternativa correta. 
 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. 
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
 
13. Assinale a alternativa que indique o crime em que não caberá prisão temporária. 
a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu §2°); 
b) estupro (art. 213, caput); 
c) extorsão mediante sequestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 
d) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 
e) estelionato (art. 171, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°). 
 
14. A privação cautelar da liberdade individual reveste-se de caráter excepcional, somente 
devendo ser decretada em situações de absoluta necessidade, como quando for 
imprescindível para as investigações do inquérito policial. Nesse sentido, acerca da prisão 
temporária, nos termos da Lei nº 7.960/1989, 
 
a) será decidida pelo juiz, na hipótese de representação da autoridade policial, em 24 horas, 
sendo prescindível, nesse caso, o parecer do Ministério Público. 
b) será cabível quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na 
legislação penal, de autoria ou participação do indiciado em qualquer tipo de crime de 
homicídio. 
c) será decretada pelo juiz, em face da representação da autoridade policial, e terá o prazo 
improrrogável de cinco dias. 
d) poderá o juiz, de ofício, determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar 
informações da autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 
 
15. É correto afirmar sobre a prisão temporária. 
 
a) O Ministério Público é o único autor legitimado a representar pela prisão temporária do 
réu. 
b) O preso temporário deverá, obrigatoriamente, permanecer separados dos demais 
detentos. 
c) Quando imprescindível para as investigações do inquérito policial, a prisão temporária 
poderá ser decretada pela autoridade policial. 
d) A prisão temporária não excederá a cinco dias; contudo, a pedido da autoridade policial, 
poderá ser prorrogada até o oferecimento da denúncia. 
e) Recebida a ação penal, a autoridade policial poderá requerer a prisão temporária do 
agente que não tiver residência fixa. 
 
 
16. No que concerne à prisão temporária, é correto afirmar que 
 
a) é possível a sua decretação, pelo Tribunal de Justiça, no crime de estupro, pelo prazo de 
45 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. 
b) é possível sua decretação nos crimes dolosos, como regra, com prazo de 30 dias, 
prorrogável por igual período e nos crimes culposos, como exceção, com prazo de cinco 
dias, prorrogável por igual período; em ambos os casos, é necessário comprovar a 
extrema necessidade. 
c) no crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de 
criança ou adolescente ou de vulnerável, terá o prazo de 30 dias, prorrogável por igual 
período em caso de extrema e comprovada necessidade. 
d) somente será decretada em face de representação da autoridade policial e apenas nas 
hipóteses previstas na legislação que disciplina o assunto, sempre com prazo de cinco 
dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. 
e) não é possível a sua decretação no crimede tortura, pois a legislação que disciplina o 
assunto estabelece um rol taxativo de crimes, e a tortura não está contemplada. 
 
17. Assinale a alternativa correta em relação à prisão temporária. 
 
a) A prisão temporária terá prazo de cinco dias improrrogáveis. 
b) Decretada a prisão temporária e findo o seu prazo, será ela convertida em preventiva 
necessariamente. 
c) Caberá prisão temporária nas hipóteses de homicídio culposo e doloso. 
d) A prisão temporária caberá quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer 
elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade. 
e) Sempre que possível, os presos temporários ficarão separados dos demais detentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 
 
18. De acordo com a legislação pertinente, caberá prisão temporária para o agente dos 
crimes de: 
a) aborto, estupro e lesão corporal gravíssima. 
b) homicídio doloso, estupro e sequestro ou cárcere privado. 
c) associação criminosa, lesão corporal e induzimento ou instigação ao suicídio. 
d) furto e invasão de domicílio. 
e) estupro, epidemia com resultado de morte e aborto. 
 
19. Observados os demais requisitos previstos na Lei n° 7.960/89 (Prisão Temporária), 
caberá prisão temporária quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova 
admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado, entre outros, nos 
seguintes crimes: 
a) roubo, estupro e epidemia com resultado de morte. 
b) tráfico de drogas, roubo e concussão. 
c) peculato, concussão e prevaricação. 
d) cárcere privado, homicídio culposo e extorsão. 
e) genocídio, terrorismo e peculato. 
 
20. Diante da ocorrência de uma infração de menor potencial ofensivo, a autoridade: 
 
a) que tiver conhecimento do fato lavrará o termo circunstanciado e encaminhará o autor 
do fato imediatamente ao juizado especial criminal, quando possível. 
b) policial representará pela prisão temporária. 
c) que tiver conhecimento da ocorrência do fato lavrará o auto de prisão em flagrante se 
presentes as circunstâncias que autorizem a prisão nos termos do artigo 302 do CPP. 
d) que tomar conhecimento da ocorrência do fato instaurará o inquérito policial por 
portaria. 
e) policial representará pela prisão preventiva. 
 
 
 
 
 
 
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7 
 
GABARITO 
1. ERRADO 
2. CERTO 
3. CERTO 
4. ERRADO 
5. ERRADO 
6. CERTO 
7. CERTO 
8. ERRADO 
9. ERRADO 
10. ERRADO 
11. A 
12. E 
13. E 
14. D 
15. B 
16. C 
17. D 
18. B 
19. A 
20. A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
8 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
1. É correto afirmar que, em se tratando de crime sujeito à ação penal privada, desde que 
devidamente requerida pelo querelante, pode a autoridade judiciária decretar a prisão 
temporária do querelado: 
 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
GABARITO ERRADO 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
É correto afirmar que, em se tratando de crime sujeito à ação penal privada, 
desde que devidamente requerida pelo querelante, pode a autoridade judiciária 
decretar a prisão temporária do querelado. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
O querelante é o titular da ação penal privada. Ocorre que tal sujeito processual 
não pode, por ausência de previsão legal, requerer a prisão temporária. 
Exige-se do aluno a simples leitura do artigo 2°, caput, da lei de prisão 
temporária: 
Art. 2°. A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da 
representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério 
Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de 
extrema e comprovada necessidade – grifo meu. 
Em se tratando de prisão preventiva, é possível que o querelante requeira a 
prisão. 
CPP, art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, 
caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério 
Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial 
– grifo meu. 
Renato Brasileiro (Lima, Renato Brasileiro de Manual de processo penal: volume 
único / Renato Brasileiro de Lima - 7. ed. rev., ampl. e atual. - Salvador: Ed. 
JusPodivm, 2019): a Lei n° 7.960/89 não atribui legitimidade ao querelante para 
requerer a prisão temporária. Neste ponto, difere da prisão preventiva, que confere 
legitimidade ao querelante e ao assistente (CPP, art. 311, caput). Na verdade, diante 
das alterações trazidas pela Lei n° 12.015/09, não mais constam do rol do inciso III 
do artigo 1° da Lei n° 7.960/89 e do artigo 2°, §4°, da Lei n° 8.072/90, quaisquer 
delitos sujeitos à ação penal de iniciativa privada. Doravante, portanto, pode-se 
afirmar que a prisão temporária não mais pode ser decretada em relação a crimes 
de ação penal privada. 
 
 
 
 
 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
9 
 
2. A prisão temporária não pode ser decretada de ofício. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
GABARITO CERTO 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
A simples leitura do artigo 2°, caput, da lei da prisão temporária, nos conduz à 
conclusão de que quem decreta a prisão temporária é o juiz, porém, NUNCA de ofício! 
Art. 2°. A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da 
representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, 
e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e 
comprovada necessidade. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
O juiz não pode decretar de ofício nem, de ofício, prorrogar a prisão temporária! 
Perceba que estamos na fase investigativa e nosso sistema processual penal é 
ACUSATORIAL! Ainda destaco os novíssimos (e suspensos pelo STF) artigo 3°-A; artigo 
3°-B, caput, V e VI, CPP: 
Art. 3°-A. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do 
juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de 
acusação – grifo meu. 
Art. 3º-B. O juiz das garantias é responsável pelo controle da legalidade da 
investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais cuja franquia tenha sido 
reservada à autorização prévia do Poder Judiciário, competindo-lhe especialmente: 
V - decidir sobre o requerimento de prisão provisória ou outra medida cautelar (...) 
VI - prorrogar a prisão provisória ou outra medida cautelar (...) 
Eugênio Pacelli (Curso de processo penal / Eugênio Pacelli. – 21. ed. rev., atual. e 
ampl. – São Paulo: Atlas, 2017): foi justamente a preocupação com a complexidade das 
investigações de determinadas infrações penais, mais gravemente apenadas, a 
responsável pela elaboração da Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de 1989, que cuida da 
prisão temporária. Dissemos, logo no início da abordagem do tema relativo às prisões, 
que toda prisão, antes do trânsito em julgado, será sempre cautelar e também provisória. 
A prisão temporária não poderia fugir à regra. Trata-se de prisão cuja finalidade é a de 
acautelamento das investigações do inquérito policial, consoante se extrai do artigo 1º, 
I, da Lei nº 7.960/89, no que cumpriria a função de instrumentalidade, isso é, de cautela. 
E será ainda provisória, porque tem a sua duração expressamente fixada em lei, como se 
observa de seu artigo 2º e também do disposto no artigo 2º, § 4º, da Lei nº 8.072/90 
(Lei dos Crimes Hediondos). A citada Lei nº 7.960/89 prevê que a prisão temporária, ao 
contrário da prisão preventiva, dirige-se exclusivamente à tutela das investigações 
policiais, daí por que não se pode pensar na sua aplicação quando já instaurada a ação 
penal. E porque se destina à proteção das investigações policiais, cujo destinatário é o 
Ministério Público, o legislador lembrou-se de que a nossa ordem constitucional de 1988 
impõe um modelo processual de feições acusatórias, na qual não se reserva ao 
magistrado o papel de acusador e muito menos de investigador. Assim, corretamente, 
não contemplou a possibilidade de decretaçãoex officio da prisão temporária, 
somente permitindo-a “em face da representação da autoridade policial ou de 
requerimento do Ministério Público” (art. 2º) – grifo meu. 
 
 
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3. Não é possível que o magistrado converta a prisão temporária em medida cautelar 
menos gravosa diversa da prisão. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
GABARITO CERTO 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
Em se tratando de direito penal e processual penal, lembre-se de observar 
atentamente o princípio da legalidade. Qualquer medida que cerceie a liberdade há 
de estar prevista em lei. A lei da prisão temporária não trouxe a possibilidade de o 
magistrado converter a prisão temporária em medida cautelar diversa da prisão (que 
também mitiga a liberdade do sujeito). 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 Não há previsão na Lei nº 7.960/89 de conversão da prisão temporária em 
outra medida cautelar diversa da prisão, por tal razão, uma vez verificada sua 
desnecessidade, o juiz deverá revogar a prisão cautelar. 
Entenda bem uma coisa: 
1 – a prisão temporária SOMENTE é decretada na fase de investigação. 
2 – a prisão temporária SOMENTE é decretada pelo juiz, porém, NUNCA de 
ofício (um bilhão de vezes isso já caiu em provas!). 
3 – a prisão preventiva pode ser decretada na fase de investigação e na fase 
processual, ou seja, depois de recebida a peça inicial acusatória, que pode ser uma 
denúncia ou uma queixa-crime. 
4 – a prisão preventiva SOMENTE é decretada pelo juiz, porém, NUNCA de 
ofício. 
Resumindo: prisão temporária e prisão preventiva somente serão decretadas 
pelo juiz e nunca de ofício!!!! Antes do Pacote Anticrime, o juiz não podia decretar, 
de ofício, uma prisão temporária ou uma preventiva. Aceitava-se (com muita crítica 
da doutrina) que o juiz decretasse a prisão preventiva, no curso do processo penal, 
de ofício. Hoje, não mais! 
Você consegue imaginar a possibilidade de arbitrariedades possíveis se fosse 
dado a um juiz, na fase investigativa e sem qualquer provocação da polícia ou do MP, 
decretar a prisão temporária ou preventiva de alguém? Justamente para evitar tal 
absurdo é que isso nunca foi possível. Repito: com o Pacote Anticrime, tal ação ex 
officio do magistrado foi bastante reduzida também para a fase processual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11 
 
4. É correto dizer que a prisão temporária, quando imprescindível para as investigações do 
inquérito policial, será sempre decretada – desde que o magistrado seja devidamente 
provocado. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
GABARITO ERRADO 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
É correto dizer que a prisão temporária, quando imprescindível para as 
investigações do inquérito policial, será sempre decretada – desde que o magistrado 
seja devidamente provocado. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
A prisão não “será sempre decretada”. Exige-se do aluno o conhecimento do 
artigo 1°, incisos I, II e III, da lei de prisão temporária. 
Posso ser muito sincero com você? Grave palavra por palavra do seguinte texto 
legal: 
Art. 1°. Caberá prisão temporária: 
I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; 
II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos 
necessários ao esclarecimento de sua identidade; 
III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida 
na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes (...) 
Não sem embargos doutrinários, o que vigora é que os incisos não são 
cumulativos, ou seja, não se requer os três ao mesmo tempo. 
São duas as possibilidades: 
1 - basta o inciso I e o III; ou 
2 – basta o inciso II e o III. 
Notou que SEMPRE será imprescindível o inciso III? Assim, ainda que haja o 
inciso I (quando imprescindível para as investigações do inquérito policial) é 
absolutamente necessário que haja fundadas razões, de acordo com qualquer prova 
admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes 
crimes (...) 
Professor, eu tenho de gravar quais são esses crimes? Sim! O rol é taxativo? 
Sim! 
Apenas para esses crimes é que cabe a prisão temporária? Sim, em regra. É 
que a lei dos crimes hediondos – artigo 2°, caput e §4° – permite que haja uma 
prisão temporária também para os crimes hediondos e equiparados. 
Art. 2º. Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de: 
§4° A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei nº 7.960, de 21 de dezembro 
de 1989, nos crimes previstos neste artigo (são os hediondos e os 
equiparados), terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em 
caso de extrema e comprovada necessidade – grifo meu. 
Guilherme de Souza Nucci (Nucci, Guilherme de Souza Manual de processo 
penal e execução penal / Guilherme de Souza Nucci. – 13. ed. rev., atual. e ampl. – 
Rio de Janeiro: Forense, 2016): é uma modalidade de prisão cautelar, cuja finalidade 
é assegurar uma eficaz investigação policial, quando se tratar de apuração de 
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MUDE SUA VIDA! 
12 
 
infração penal de natureza grave. Está prevista na Lei 7.960/89 e foi idealizada para 
substituir, legalmente, a antiga prisão para averiguação (...), que a polícia judiciária 
estava habituada a realizar, justamente para auxiliar nas suas investigações. A partir 
da edição da Constituição de 1988, quando se mencionou, expressamente, que 
somente a autoridade judiciária, por ordem escrita e fundamentada, está autorizada 
a expedir decreto de prisão contra alguém, não mais se viu livre para fazê-lo a 
autoridade policial, devendo solicitar a segregação de um suspeito ao juiz. Tendo por 
fim não banalizar a decretação da prisão temporária, torna-se necessário interpretar, 
em conjunto, o disposto no artigo 1º, I e II com o III, da Lei 7.960/89. Assim, o 
correto é associar os incisos I e II ao inciso III, viabilizando as hipóteses razoáveis 
para a custódia cautelar de alguém. Portanto, há duas situações que autorizam a 
temporária: 
1.ª) “quando imprescindível para as investigações do inquérito policial” (inciso 
I), associando-se ao fato de haver “fundadas razões, de acordo com qualquer prova 
admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes 
crimes (...) [inciso III]. 
2.ª) “quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos 
necessários ao esclarecimento de sua identidade” (inciso II) em combinação com os 
crimes descritos no referido inciso III. 
Acrescente-se, ainda, que o artigo 2º, § 4.º, da Lei 8.072/90, possibilitou a 
decretação da temporária a todos os delitos hediondos e equiparados, logo, os 
previstos nos artigos 1º e 2º da referida lei. Por isso, aos já mencionados acima, 
adicione-se a tortura e o terrorismo. Enfim, não se pode decretar a temporária 
somente porque o inciso I foi preenchido, pois isso implicaria viabilizar a prisão para 
qualquer delito, inclusive os de menor potencial ofensivo, desde que fosse 
imprescindível para a investigação policial, o que soa despropositado. Não parece 
lógico, ainda, decretar a temporária unicamente porque o agente não tem residência 
fixa ou não é corretamente identificado, em qualquer delito. Logo, o mais acertado é 
combinar essas duas situações com os crimes enumerados no inciso III, e outras leis 
especiais, de natureza grave, o que justifica a segregação cautelar do indiciado. No 
mesmo sentido, Maurício Zanoide De Moraes, Leis penais especiais e sua 
interpretação jurisprudencial, 7. ed., p. 2.869; ANTONIO MAGALHÃES GOMES FILHO, 
A motivação das decisões penais, p. 230. 
Renato Brasileiro (obra já citada): doutrina e jurisprudência consideram que o 
rol de delitos que autorizam a decretação da prisão temporária é taxativo, 
caracterizando o fumus comissi delicti. Assim, a prisãotemporária só pode ser 
decretada em relação aos crimes enumerados no inciso III do artigo 1° da Lei n° 
7.960/89. Ocorre que, após a vigência da Lei n° 7.960/89, entrou em vigor a lei dos 
crimes hediondos (Lei n° 8.072/90), que, em seu artigo 2°, §3° (posterior §4° 
renumerado pela Lei n° 11.464/07), passou a dispor que a prisão temporária, nos 
crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 dias, prorrogável por igual período 
em caso de extrema e comprovada necessidade. Portanto, a partir da Lei n° 
8.072/90, a prisão temporária passou a ser cabível não só em relação aos crimes 
previstos no inciso III do artigo 1° da Lei n° 7.960/89, como também em relação aos 
crimes previstos no caput do artigo 2° da Lei n° 8.072/90, os crimes hediondos e 
equiparados (tortura, tráfico de drogas e terrorismo). 
 
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13 
 
Vou trazer aqui abaixo um material lá das questões comentadas da aula 2.3. 
Olha só, como eu não quero que você fique com qualquer dúvida, vou trazer aqui abaixo uma 
tabela comparativa entre o rol dos crimes apontados pela lei da prisão temporária e o rol dos 
crimes hediondos: 
 
Rol dos crimes da lei da prisão temporária Rol dos crimes hediondos 
Homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°); 
Homicídio (art. 121), quando praticado em 
atividade típica de grupo de extermínio, ainda 
que cometido por um só agente 
Homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, 
III, IV, V, VI, VII e VIII) 
 
Lesão corporal dolosa de natureza gravíssima 
(art. 129, §2°) e lesão corporal seguida de morte 
(art. 129, §3°), quando praticadas contra 
autoridade ou agente descrito nos artigos 142 e 
144 da Constituição Federal, integrantes do 
sistema prisional e da Força Nacional de 
Segurança Pública, no exercício da função ou em 
decorrência dela, ou contra seu cônjuge, 
companheiro ou parente consanguíneo até 
terceiro grau, em razão dessa condição 
Roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°) 
Roubo: 
a) circunstanciado pela restrição de liberdade da 
vítima (art. 157, §2°, inciso V) 
b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo 
(art. 157, §2°-A, inciso I) ou pelo emprego de 
arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, 
§2°-B) 
c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave 
ou morte (art. 157, §3°) 
Sequestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e 
seus §§1° e 2°) 
Extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°) 
Extorsão mediante sequestro (art. 159, caput, e 
seus §§ 1°, 2° e 3°) 
 
Extorsão qualificada pela restrição da liberdade 
da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte 
(art. 158, § 3°) 
Extorsão mediante sequestro e na forma 
qualificada (art. 159, caput, e §§l°, 2° e 3°) 
Estupro (art. 213, caput) Estupro (art. 213, caput e §§1° e 2°) 
Os crimes de atentado violento ao pudor e rapto 
violento foram revogados 
Estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§1°, 
2°, 3° e 4°) 
Epidemia com resultado de morte (art. 267, §1°) 
Envenenamento de água potável ou substância 
alimentícia ou medicinal qualificado pela morte 
(art. 270, caput, combinado com art. 285); 
Epidemia com resultado morte (art. 267, §1°) 
Interessante destacar que o crime de 
“Envenenamento de água potável ou substância 
alimentícia ou medicinal qualificado pela morte” 
JÁ FOI CONSIDERADO HEDIONDO 
 
Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração 
de produto destinado a fins terapêuticos ou 
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14 
 
medicinais (art. 273, caput e §1°, §1°-A e §1°-B, 
com a redação dada pela lei 9.677/98). 
 
Favorecimento da prostituição ou de outra forma 
de exploração sexual de criança ou adolescente 
ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§1° e 2°) 
 
Furto qualificado pelo emprego de explosivo ou 
de artefato análogo que cause perigo comum (art. 
155, § 4°-A) 
Genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889/56), 
em qualquer de suas formas típicas 
Genocídio, previsto nos artigos 1°, 2° e 3° da lei 
2.889/56 
 
O crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo 
de uso proibido, previsto no artigo 16 da lei 
10.826/03 
 
O crime de comércio ilegal de armas de fogo, 
previsto no artigo 17 da lei 10.826/03 
 
O crime de tráfico internacional de arma de fogo, 
acessório ou munição, previsto no artigo 18 da lei 
10.826/03 
Quadrilha ou bando Associação Criminosa (art. 
288) 
O crime de organização criminosa, quando 
direcionado à prática de crime hediondo ou 
equiparado 
 
Tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 
de outubro de 1976) – lei 11. 343/06 
Crimes previstos na Lei de Terrorismo – lei 
13.260/16 
São equiparados a Crimes Hediondos: 
Tráfico de drogas – lei 11.343/06 
Terrorismo – lei 13.260/16 
Tortura – lei 9.455/97 
Crimes contra o sistema financeiro (lei 
7.492/86) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15 
 
Veja o artigo 2°, §4°, lei dos crimes hediondos: 
 
Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins 
e o terrorismo são insuscetíveis de: 
(...) 
§4° A prisão temporária, sobre a qual dispõe a lei 7.960/89, nos crimes previstos neste artigo 
[todos os crimes da coluna da direita da tabela acima!], terá o prazo de 30 (trinta) dias, 
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade – grifo meu. 
 
Renato Brasileiro (Lima, Renato Brasileiro de Manual de processo penal: volume único / Renato 
Brasileiro de Lima - 7. ed. rev., ampl. e atual. - Salvador: Ed. JusPodivm, 2019): 
A prisão preventiva não se confunde com a prisão temporária, pelos seguintes motivos: 
(...) 
c) a prisão temporária só é cabível em relação a um rol taxativo de delitos, listados no artigo 1°, 
inciso III, da lei 7.960/89, e no artigo 2°, §4°, da lei 8.072/90 (crimes hediondos e equiparados); 
não há um rol taxativo de delitos em relação aos quais seja cabível a decretação da prisão 
preventiva (...); 
d) a prisão temporária possui prazo pré-determinado: cinco dias, prorrogáveis por igual 
período em caso de extrema e comprovada necessidade (lei 7.960/89, art. 2°); 30 dias, 
prorrogáveis por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade, em se tratando 
de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e terrorismo (lei 
8.072/90, art. 2°, §4°), findo o qual o preso será colocado imediatamente em liberdade, 
independentemente da expedição de alvará de soltura pelo juiz, salvo se tiver sido decretada 
sua prisão preventiva. De seu turno, a prisão preventiva não tem prazo pré-determinado. 
 
Concluo o tópico assim: 
a) é correto dizer que, se o crime é hediondo, é possível a prisão temporária; 
b) não é correto dizer que todo crime sujeito à prisão temporária é também um crime hediondo. 
Basta lembrar dos crimes contra o sistema financeiro. 
 
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5. A lei da prisão temporária traz a expressa previsão dessa modalidade de 
encarceramento no caso de crime de tortura. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
GABARITO Erro! Fonte de referência não encontrada. 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
A lei da prisão temporária traz a expressa previsão dessa modalidade de 
encarceramento no caso de crime de tortura. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 Clássico peguinha! A leitura atenta do artigo 1°, III, responde a essa questão! 
O crime de tortura não está expresso na lei da prisão temporária. 
Remeto o aluno à leitura da tabela constante dos comentários à questão 
anterior. 
Eu não disse que não é possível a prisão temporária pelo crime de tortura. 
Ocorre que tal previsão não consta da lei de prisão temporária, mas na lei dos crimes 
hediondos em seu artigo 2°, caput e §4°. 
 
6. Na hipótese de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouvirá o 
Ministério Público. A prisão, porém, somente poderá ser executada depois da expedição de 
mandado judicial.Certo ( ) Errado ( ) 
GABARITO Erro! Fonte de referência não encontrada. 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
Simples literalidade do artigo 2°, caput e §5°, da lei da prisão temporária. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
No que toca à audiência Ministerial, vejamos Renato Brasileiro (obra já citada): 
a prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da autoridade 
policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de cinco dias, 
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. Da 
leitura do artigo 2°, caput, da Lei n° 7.960/89, depreende-se que a prisão temporária 
não pode ser decretada de ofício pelo juiz. Preserva-se, assim, o sistema acusatório 
e o princípio da imparcialidade do juiz. Quando houver representação da autoridade 
policial, deve o Ministério Público ser obrigatoriamente ouvido, a fim de que se 
manifeste quanto à presença dos pressupostos indispensáveis à privação cautelar da 
liberdade – fumus comissi delicti (inciso III do art. 1°) e periculum libertatis (inciso I 
ou II do art. 1°). Na hipótese de uma prisão temporária ser decretada de ofício, ou 
diante de mera representação policial, sem a obrigatória e prévia manifestação do 
Ministério Público, ter-se-á manifesto constrangimento ilegal (...). 
 
 
 
 
 
 
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7. É correto afirmar que, segundo as mais recentes alterações legislativas: 
 
I. Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela 
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr 
imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da 
prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva. 
II. Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão 
temporária. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
GABARITO CERTO 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
Simples leitura do artigo 2°, §§7° e 8°, da lei da prisão temporária. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
O que diz a doutrina quanto ao prazo da prisão temporária? 
Em regra: cinco dias prorrogáveis por mais cinco. 
Aos crimes hediondos e equiparados: 30 dias prorrogáveis por mais 30. 
Renato Brasileiro (obra já citada): diversamente da prisão preventiva, que não 
possui prazo pré-definido, o prazo de duração da prisão temporária é de, no máximo, 
cinco dias, prorrogável uma única vez por igual período, em caso de extrema e 
comprovada necessidade. De acordo com o artigo 2°, §4°, da Lei n° 8.072/90, esse 
prazo é de, no máximo, 30 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema 
e comprovada necessidade, no caso de crimes hediondos, tortura, tráfico de drogas 
e terrorismo. Essa prorrogação do prazo da prisão temporária não é automática, 
devendo sua imprescindibilidade ser comprovada com base em elementos colhidos 
enquanto o acusado estava preso. Na verdade, apenas diligências novas, diversas 
daquelas inicialmente pensadas pela autoridade policial, podem efetivamente 
autorizar a prorrogação do prazo da prisão temporária. O prazo da custódia 
temporária só começa a fluir a partir da efetiva prisão do acusado. Ademais, sua 
contagem deve ser feita à luz do artigo 10 do Código Penal, incluindo-se no cômputo 
do prazo o dia do começo. Assim, se o agente foi preso no dia 05 (independentemente 
do horário - às 08 horas ou às 23h59), deverá ser colocado em liberdade à 00h00 
hora do dia 10. Como dito antes, o prazo de duração da prisão temporária não 
começa a fluir a partir do instante em que o juiz a decreta, mas apenas após a captura 
da pessoa contra quem foi emitida a ordem. Trata-se de prazo limite, ou seja, nada 
impede que o juiz decrete a prisão temporária por um período menor que o previsto 
em lei. Ora, quem pode o mais pode o menos. Se o juiz entende que 15 dias de 
prisão temporária são suficientes para auxiliar nas investigações de um crime 
hediondo, por que seria obrigado a manter o réu preso por mais tempo? Pode-se 
decretar a temporária por dez dias e prorrogá-la por mais cinco, assim como se 
afigura viável decretá-la por cinco dias, prorrogando-a por mais 15, em caso de 
extrema e comprovada necessidade. Se a prisão temporária tiver sido decretada pelo 
prazo de 30 dias, concluindo a autoridade policial, posteriormente, que não há mais 
necessidade de se manter o indivíduo preso, deve representar à autoridade judiciária 
competente solicitando a revogação da prisão temporária. Somente o juiz poderá 
revogar a prisão temporária, jamais a própria autoridade policial. Decorrido o prazo 
da prisão temporária, o preso deverá ser colocado imediatamente em liberdade, sem 
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necessidade de expedição de alvará de soltura, salvo se houver prorrogação da 
temporária ou se tiver sido decretada sua prisão preventiva. Relembre-se que a 
prisão temporária não pode ser decretada ou mantida após o recebimento da peça 
acusatória. Portanto, após o decurso do prazo da temporária, deve o inquérito ser 
remetido à Justiça, oferecendo o Ministério Público a denúncia, ao mesmo tempo em 
que requer a decretação da prisão preventiva, se acaso necessária. 
Destaco ainda o inteiro artigo 12 da novíssima lei de abuso de autoridade – lei 
13.869/19: 
Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à 
autoridade judiciária no prazo legal: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem: 
I - deixa de comunicar, imediatamente, a execução de prisão 
temporária ou preventiva à autoridade judiciária que a decretou (grifo meu); 
II - deixa de comunicar, imediatamente, a prisão de qualquer pessoa e o local 
onde se encontra à sua família ou à pessoa por ela indicada; 
III - deixa de entregar ao preso, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a nota 
de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão e os nomes do condutor 
e das testemunhas; 
IV - prolonga a execução de pena privativa de liberdade, de prisão 
temporária, de prisão preventiva, de medida de segurança ou de internação, 
deixando, sem motivo justo e excepcionalíssimo, de executar o alvará de 
soltura imediatamente após recebido ou de promover a soltura do preso 
quando esgotado o prazo judicial ou legal – grifo meu. 
 
 
 
 
 
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8. Nos termos da novíssima lei de abuso de autoridade, deixar de comunicar, 
imediatamente, a execução de prisão temporária à autoridade judiciária que a decretou, bem 
como prolongar a execução de prisão temporária, deixando, sem motivo justo e 
excepcionalíssimo, de executar o alvará de soltura imediatamente após recebido ou de 
promover a soltura do preso quando esgotado o prazo judicial ou legal constitui mera 
infração administrativa.Erro! Fonte de referência não encontrada. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
GABARITO Erro! Fonte de referência não encontrada. 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
Nos termos da novíssima lei de abuso de autoridade, deixar de comunicar, 
imediatamente, a execução de prisão temporária à autoridade judiciária que a 
decretou, bem como prolongar a execução de prisão temporária, deixando, sem 
motivo justo e excepcionalíssimo, de executar o alvará de soltura imediatamente 
após recebido ou de promover a soltura do preso quando esgotado o prazo judicial 
ou legal constitui mera infração administrativa. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 Trata-se de conduta criminosa conforme se depreende da leitura do artigo 12, 
parágrafo único, incisos I e IV, da lei de abuso de autoridade, cuja pena é de detenção 
de seis meses a dois anos. Trata-se de infração de menor potencial ofensivo, de 
competência do juizado especial criminal. Tal crime comporta tanto a transação penal 
quanto a suspensão condicional do processo, ambos institutos previstos na lei 
9.099/95. 
Destaque-se que é imprescindível o especial fim de agir previsto noartigo 1°, 
§1°, da citada lei: 
Art. 1°, §1º. As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de 
autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar 
outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou 
satisfação pessoal. 
No sentido de enriquecer seu conhecimento, veja o seguinte Enunciado n° 9 do 
Conselho Nacional de Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da 
União (CNPG) e do Grupo Nacional de Coordenadores de Centro de Apoio Criminal 
(GNCCRIM): “A execução imediata do alvará de soltura deve ocorrer após o 
cumprimento dos procedimentos de segurança necessários, incluindo a checagem 
sobre a existência de outras ordens de prisão e da autenticidade do próprio alvará”. 
 
 
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9. Caberá prisão temporária: 
 
I – Quando imprescindível para as investigações do inquérito policial e quando houver 
fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou 
participação do indiciado nos crimes previstos exclusivamente na lei da prisão temporária. 
 
II – Quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao 
esclarecimento de sua identidade e quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer 
prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos crimes 
previstos na lei da prisão temporária. 
 
Tanto o item I quanto o II estão corretos. 
 
 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
GABARITO Erro! Fonte de referência não encontrada. 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
I – Quando imprescindível para as investigações do inquérito policial e quando 
houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, 
de autoria ou participação do indiciado nos crimes previstos exclusivamente na lei da 
prisão temporária. 
 
II – Quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos 
necessários ao esclarecimento de sua identidade e quando houver fundadas razões, 
de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou 
participação do indiciado nos crimes previstos na lei da prisão temporária. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 Remeto o aluno aos comentários anteriores acerca do tema. Lembre-se de que 
o rol previsto na lei da prisão temporária é taxativo. Apesar disso, com base na leitura 
combinada do artigo 2°, caput e §4°, da lei dos crimes hediondos, admite-se a prisão 
temporária também para os crimes hediondos e equiparados, AINDA QUE NÃO 
PREVISTOS NA LEI DA PRISÃO TEMPORÁRIA. 
 
 
 
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10. Em se tratando de prisão temporária, a lei específica que trata sobre o tema nada falou 
acerca da nota de culpa, razão pela qual utiliza-se exclusivamente o previsto na CF/88 e no 
CPP. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
GABARITO ERRADO 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 Em se tratando de prisão temporária, a lei específica que trata sobre o tema 
nada falou acerca da nota de culpa, razão pela qual utiliza-se exclusivamente o 
previsto na CF/88 e no CPP. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
Vejamos, rapidamente, o que é a nota de culpa e sua relação com as prisões 
cautelares. 
Renato Brasileiro (obra já citada): de acordo com o artigo 5°, inciso LXIV, da 
Constituição Federal, o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua 
prisão ou por seu interrogatório policial. Dispositivo semelhante é encontrado na 
Convenção Americana sobre Direitos Humanos (art. 7°, §4°). No caso da prisão em 
flagrante, tal direito se toma efetivo por meio da entrega da nota de culpa ao preso. 
Consiste a nota de culpa em instrumento de caráter informativo, dirigido ao preso, 
que lhe comunica o motivo da prisão, o nome da autoridade que lavrou o auto, da 
pessoa que o prendeu (condutor) e o das testemunhas, tomando efetiva a garantia 
constitucional prevista no artigo 5°, inciso LXIV, além de assegurar o direito de 
resguardo da liberdade do preso contra eventuais abusos e o exercício da ampla 
defesa. A necessidade da entrega da nota de culpa limita-se às hipóteses de prisão 
em flagrante, porquanto, nas demais espécies de prisão cautelar (preventiva e 
temporária), a concretização do preceito do artigo 5°, LXIV, da CF, ocorre com a 
entrega ao preso de cópia do mandado expedido, do qual já constam as informações 
imprescindíveis à defesa. Em outras palavras, enquanto nos casos de prisão em 
flagrante é a nota de culpa que funciona como o instrumento que materializa o direito 
do preso à identificação dos responsáveis por sua prisão, em se tratando de prisão 
preventiva e/ou temporária, esse direito é concretizado por meio da cópia do 
mandado de prisão, que deve ser entregue ao preso. 
Ao contrário do afirmado na questão, a lei da prisão temporária trata sobre a 
nota de culpa no artigo 2°, §4°: decretada a prisão temporária, expedir-se-á 
mandado de prisão, em duas vias, uma das quais será entregue ao indiciado e servirá 
como nota de culpa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11. O prazo da prisão temporária será de: 
 
a) Cinco dias, prorrogáveis por igual período. 
b) Cinco dias, improrrogáveis. 
c) Dez dias, prorrogáveis por igual período. 
d) Dez dias, improrrogáveis. 
e) Quinze dias, improrrogáveis. 
 
GABARITO LETRA A 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
a) Cinco dias, prorrogáveis por igual período. 
b) Cinco dias, improrrogáveis. 
c) Dez dias, prorrogáveis por igual período. 
d) Dez dias, improrrogáveis. 
e) 15 dias, improrrogáveis. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 Simples leitura do artigo 2°, caput: a prisão temporária será decretada pelo 
Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do 
Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em 
caso de extrema e comprovada necessidade. 
Grave essa expressão “em caso de extrema e comprovada necessidade” que é 
bem a “cara” de uma prorrogação de prisão temporária. A prorrogação não é 
automática nem ocorre de ofício por ato do magistrado. 
Nunca se esqueça também do famoso (e já várias vezes citado) artigo 2°, caput 
e §4° da lei dos crimes hediondos: 
Art. 2°. Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de: 
§4° A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei 7.960/89, nos crimes 
previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período 
em caso de extrema e comprovada necessidade. 
 
 
 
 
 
 
 
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12. Em relação à prisão temporária, considere as afirmativas a seguir. 
 
I. O prazo da prisão temporária é de cinco dias, sem prorrogação. 
II. O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado. 
III. Decorrido o prazo de cinco dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em 
liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva. 
IV. A prisão temporária pode ser decretada se for imprescindível para as investigações do 
inquérito policial. 
 
Assinale a alternativa correta. 
 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. 
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
 
 
GABARITO LETRA E 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
I. O prazo da prisão temporária é de cinco dias, sem prorrogação. 
II. O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado. 
III. Decorrido o prazo de cinco dias de detenção, o preso deverá ser posto 
imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva. 
IV. A prisão temporária pode ser decretada se for imprescindível para as 
investigações do inquérito policial. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
Simples leitura dos seguintes dispositivoslegais: 
Art. 1° Caberá prisão temporária: 
I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial 
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação 
da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 
(cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada 
necessidade. 
Art. 2°, §2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser 
fundamentado e prolatado dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a 
partir do recebimento da representação ou do requerimento. 
Art. 2°, §7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade 
responsável pela custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade 
judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada 
da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva. 
 
 
 
 
 
 
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13. Assinale a alternativa que indique o crime em que não caberá prisão temporária. 
 
a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu §2°); 
b) estupro (art. 213, caput); 
c) extorsão mediante sequestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 
d) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 
e) estelionato (art. 171, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°). 
 
GABARITO LETRA E 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu §2°); 
b) estupro (art. 213, caput); 
c) extorsão mediante sequestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 
d) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 
e) estelionato (art. 171, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°). 
SOLUÇÃO COMPLETA 
Vejamos alternativa por alternativa: 
Letra A – incorreta: o homicídio doloso é previsto no art. 1°, III, a; 
Letra B – incorreta: o estupro é previsto no art. 1°, III, f; 
Letra C – incorreta: a extorsão mediante sequestro é prevista no art. 1°, III, 
e; 
Letra D – incorreta: o roubo é previsto no art. 1°, III, c; 
Letra E – correta: o estelionato não é previsto nem na lei da prisão temporária 
nem na lei dos crimes hediondos e equiparados. 
Renato Brasileiro (obra já citada): prisão temporária decretada em relação a 
crime que não esteja previsto no rol do inciso III do artigo 1° da Lei n° 7.960/89, 
bem como no tocante a crimes hediondos e equiparados (art. 2°, §4°, da Lei n° 
8.072/90), é completamente ilegal, devendo ser objeto de relaxamento. Assim, será 
ilegal, por exemplo, a prisão temporária por homicídio culposo, estelionato, 
apropriação indébita etc. – grifo meu. 
 
 
 
 
 
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14. A privação cautelar da liberdade individual reveste-se de caráter excepcional, somente 
devendo ser decretada em situações de absoluta necessidade, como quando for 
imprescindível para as investigações do inquérito policial. Nesse sentido, acerca da prisão 
temporária, nos termos da Lei nº 7.960/1989, 
 
a) será decidida pelo juiz, na hipótese de representação da autoridade policial, em 24 horas, 
sendo prescindível, nesse caso, o parecer do Ministério Público. 
b) será cabível quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na 
legislação penal, de autoria ou participação do indiciado em qualquer tipo de crime de 
homicídio. 
c) será decretada pelo juiz, em face da representação da autoridade policial, e terá o prazo 
improrrogável de cinco dias. 
d) poderá o juiz, de ofício, determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar 
informações da autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito. 
 
GABARITO LETRA D 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 a) será decidida pelo juiz, na hipótese de representação da autoridade policial, em 
24 horas, sendo prescindível, nesse caso, o parecer do Ministério Público. 
b) será cabível quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova 
admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado em qualquer tipo de 
crime de homicídio. 
c) será decretada pelo juiz, em face da representação da autoridade policial, e terá 
o prazo improrrogável de cinco dias. 
d) poderá o juiz, de ofício, determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar 
informações da autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
Vejamos alternativa por alternativa: 
Letra A – incorreta: artigo 2°, §§1° e 2°; 
§1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o Juiz, antes de 
decidir, ouvirá o Ministério Público – grifo meu. 
§2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado 
e prolatado dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do 
recebimento da representação [da autoridade policial] ou do requerimento [do 
Ministério Público] – grifo meu. 
Letra B – incorreta: não se admite prisão temporária para quaisquer crimes 
culposos, inclusive o homicídio culposo. Ademais, quanto ao homicídio, temos as 
seguintes possibilidades: 
Lei da prisão temporária, artigo 1°, III, a – homicídio doloso; 
Lei dos crimes hediondos, artigo 2°, caput e §4°, combinado com o artigo 1°, I – 
homicídio, quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que 
cometido por um só agente, e homicídio qualificado. 
Letra C – incorreta: o prazo é prorrogável em caso de extrema e comprovada 
necessidade; 
Letra D – correta: artigo 2°, §3°: O Juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do 
Ministério Público e do Advogado, determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar 
informações e esclarecimentos da autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de 
delito. 
 
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15. É correto afirmar sobre a prisão temporária. 
 
a) O Ministério Público é o único autor legitimado a representar pela prisão temporária do 
réu. 
b) O preso temporário deverá, obrigatoriamente, permanecer separados dos demais 
detentos. 
c) Quando imprescindível para as investigações do inquérito policial, a prisão temporária 
poderá ser decretada pela autoridade policial. 
d) A prisão temporária não excederá a cinco dias; contudo, a pedido da autoridade policial, 
poderá ser prorrogada até o oferecimento da denúncia. 
e) Recebida a ação penal, a autoridade policial poderá requerer a prisão temporária do 
agente que não tiver residência fixa. 
 
GABARITO LETRA B 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
a) O Ministério Público é o único autor legitimado a representar pela prisão 
temporária do réu. 
b) O preso temporário deverá, obrigatoriamente, permanecer separados dos 
demais detentos. 
c) Quando imprescindível para as investigações do inquérito policial, a prisão 
temporária poderá ser decretada pela autoridade policial. 
d) A prisão temporária não excederá a cinco dias; contudo, a pedido da 
autoridade policial, poderá ser prorrogada até o oferecimento da denúncia. 
e) Recebida a ação penal, a autoridade policial poderá requerer a prisão 
temporária do agente que não tiver residência fixa. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
Vejamos alternativa por alternativa: 
Letra A – identifiquei vários erros. Há um erro quando a alternativa afirma que 
o Ministério Público é o “único autor legitimado”. Já vimos que são dois autores: o 
Delegado de Polícia e o Ministério Público. Ocorre que o Delegado REPRESENTA pela 
prisão e o Ministério Público REQUER a prisão. A alternativa afirma que o Ministério 
Público representa pela prisão. E mais! Perceba o “do réu” na parte final. Isso é um 
erro grave! Réu é a figura do sujeito que já vê contra si uma acusação. Ora, a prisão 
temporária é a prisão da investigação, logo, não há um processo penal. 
Letra B – correta: simples leitura do artigo 3°: os presos temporários deverão 
permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos. 
Semelhante dispositivo há no CPP, artigo 300. As pessoas presas 
provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem definitivamente condenadas, 
nos termos da leide execução penal. 
E na lei de execução penal, artigo 84. O preso provisório ficará separado do 
condenado por sentença transitada em julgado. 
Letra C – incorreta: a prisão temporária é SEMPRE decretada pelo juiz (nunca 
de ofício!); 
Letra D – incorreta: a prorrogação é, uma única vez, em caso de extrema e 
comprovada necessidade, pelo prazo (em regra) de cinco dias; 
Letra E – incorreta: recebida a ação penal, não é mais possível a prisão 
temporária, que se presta à fase investigativa. Ademais, é um erro dizer “recebida a 
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ação penal”. Tecnicamente falando, o que se recebe é a peça inicial acusatória 
(denúncia ou queixa-crime). Com o recebimento de tal peça é que se inicia a ação 
penal. 
Por fim, mas não menos importante, valho-me das palavras de Renato 
Brasileiro (obra já citada): cuida-se de espécie de prisão cautelar [está a tratar da 
prisão temporária] decretada pela autoridade judiciária competente durante a fase 
preliminar de investigações, com prazo preestabelecido de duração, quando a 
privação da liberdade de locomoção do indivíduo for indispensável para a obtenção 
de elementos de informação quanto à autoria e materialidade das infrações penais 
mencionadas no artigo 1°, inciso III, da Lei n° 7.960/89, assim como em relação aos 
crimes hediondos e equiparados (Lei n° 8.072/90, art. 2°, §4°), viabilizando a 
instauração da persecutio criminis in judicio. Como espécie de medida cautelar, visa 
a assegurar a eficácia das investigações – tutela-meio –, para, em momento 
posterior, fornecer elementos informativos capazes de justificar o oferecimento de 
uma denúncia, fornecendo justa causa para a instauração de um processo penal, e, 
enfim, garantir eventual sentença condenatória – tutela-fim. 
 
 
 
 
 
 
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16. No que concerne à prisão temporária, é correto afirmar que: 
 
a) é possível a sua decretação, pelo Tribunal de Justiça, no crime de estupro, pelo prazo de 
45 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. 
b) é possível sua decretação nos crimes dolosos, como regra, com prazo de 30 dias, 
prorrogável por igual período e nos crimes culposos, como exceção, com prazo de cinco 
dias, prorrogável por igual período; em ambos os casos, é necessário comprovar a 
extrema necessidade. 
c) no crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de 
criança ou adolescente ou de vulnerável, terá o prazo de 30 dias, prorrogável por igual 
período em caso de extrema e comprovada necessidade. 
d) somente será decretada em face de representação da autoridade policial e apenas nas 
hipóteses previstas na legislação que disciplina o assunto, sempre com prazo de cinco 
dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. 
e) não é possível a sua decretação no crime de tortura, pois a legislação que disciplina o 
assunto estabelece um rol taxativo de crimes, e a tortura não está contemplada. 
 
GABARITO LETRA C 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
a) é possível a sua decretação, pelo Tribunal de Justiça, no crime de estupro, 
pelo prazo de 45 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e 
comprovada necessidade. 
b) é possível sua decretação nos crimes dolosos, como regra, com prazo de 30 
(trinta) dias, prorrogável por igual período e nos crimes culposos, como exceção, 
com prazo de cinco dias, prorrogável por igual período; em ambos os casos, é 
necessário comprovar a extrema necessidade. 
c) no crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração 
sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável, terá o prazo de 30 dias, 
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. 
d) somente será decretada em face de representação da autoridade policial e 
apenas nas hipóteses previstas na legislação que disciplina o assunto, sempre com 
prazo de cinco dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada 
necessidade. 
e) não é possível a sua decretação no crime de tortura, pois a legislação que 
disciplina o assunto estabelece um rol taxativo de crimes, e a tortura não está 
contemplada. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
Remeto o aluno aos comentários anteriores acerca do assunto. Ademais, 
vejamos alternativa por alternativa: 
Letra A – incorreta: o prazo é de 30 dias (prorrogáveis por igual período em 
caso de extrema e comprovada necessidade) pois o crime em questão é hediondo – 
lei dos crimes hediondos, artigo 1°, V. 
Perceba que, quanto à decretação da temporária pelo Tribunal de Justiça, não 
há um erro nessa parte. A alternativa diz que “é possível a sua decretação pelo 
Tribunal de Justiça”. Basta imaginar que um juiz de direito pratique tal crime. O juízo 
competente para julgá-lo (e decretar a temporária) é o Tribunal de Justiça. 
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Letra B – incorreta: apenas se decreta prisão temporária para crimes dolosos 
e, em regra, o prazo é de cinco dias (prorrogáveis por igual período em caso de 
extrema e comprovada necessidade); 
Letra C – correta: o prazo é de 30 dias (prorrogáveis por igual período em caso 
de extrema e comprovada necessidade) pois o crime em questão é hediondo – lei 
dos crimes hediondos, artigo 1°, VIII. 
Letra D – incorreta: a prisão temporária não será decretada somente em face 
de representação da autoridade policial, nem apenas nas hipóteses previstas na 
legislação que disciplina o assunto (já vimos que a lei dos crimes hediondos permite 
a prisão temporária para tais crimes e os equiparados), e nem sempre com prazo de 
cinco dias. 
Letra E – incorreta: já vimos que é possível a decretação da temporária para o 
crime de tortura apesar de não haver previsão expressa na lei da prisão temporária. 
Chegamos acertadamente a tal conclusão pela leitura combinada do artigo 2°, caput 
e §4°, da lei dos crimes hediondos. 
 
 
 
 
 
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17. Assinale a alternativa correta em relação à prisão temporária. 
 
a) A prisão temporária terá prazo de cinco dias improrrogáveis. 
b) Decretada a prisão temporária e findo o seu prazo, será ela convertida em preventiva 
necessariamente. 
c) Caberá prisão temporária nas hipóteses de homicídio culposo e doloso. 
d) A prisão temporária caberá quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer 
elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade. 
e) Sempre que possível, os presos temporários ficarão separados dos demais detentos. 
 
GABARITO LETRA D 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
a) A prisão temporária terá prazo de cinco dias improrrogáveis. 
b) Decretada a prisão temporária e findo o seu prazo, será ela convertida em 
preventiva necessariamente. 
c) Caberá prisão temporária nas hipóteses de homicídio culposo e doloso. 
d) A prisão temporária caberá quando o indiciado não tiver residência fixa ou 
não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade. 
e) Sempre que possível, os presos temporários ficarão separados dos demais 
detentos. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
Remeto o aluno aos comentários anteriores acerca do tema. 
Ademais, destaco o artigo 2°, §7º: decorrido o prazo contido no mandado de 
prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, independentemente de nova 
ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já 
tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da 
prisão preventiva – grifo meu. 
Entenda bem que as razões pelas quais uma prisão temporária é decretada são 
diversas das razões pelas quais uma prisão preventiva é decretada. O que elas têm 
em comum? São prisões cautelares, ou seja, elas não são um fim em si mesma, elas 
agem como medida de cautela, ora assegurando a eficácia de uma investigaçãocriminal (prisão temporária), ora garantindo a ordem pública, ordem econômica, 
aplicação da lei penal e a conveniência da instrução criminal (prisão preventiva). O 
sujeito pode ter uma prisão temporária e, logo em seguida, uma prisão preventiva? 
Sim! Mas as razões de uma não são as mesmas da outra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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18. De acordo com a legislação pertinente, caberá prisão temporária para o agente dos 
crimes de: 
a) aborto, estupro e lesão corporal gravíssima. 
b) homicídio doloso, estupro e sequestro ou cárcere privado. 
c) associação criminosa, lesão corporal e induzimento ou instigação ao suicídio. 
d) furto e invasão de domicílio. 
e) estupro, epidemia com resultado de morte e aborto. 
 
GABARITO LETRA B 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
a) aborto, estupro e lesão corporal gravíssima. 
b) homicídio doloso, estupro e sequestro ou cárcere privado. 
c) associação criminosa, lesão corporal e induzimento ou instigação ao suicídio. 
d) furto e invasão de domicílio. 
e) estupro, epidemia com resultado de morte e aborto. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
Simples leitura do artigo 1°, III, da lei da prisão temporária, e do artigo 1°, da 
lei dos crimes hediondos. Em outras palavras, o aluno deve conhecer a tabela a que 
se refere os comentários da questão 4. 
Vejamos alternativa por alternativa: 
Letra A – incorreta: aborto não comporta prisão temporária. 
A lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, §2°, Código Penal) e 
lesão corporal seguida de morte (art. 129, §3°, Código Penal), quando praticadas 
contra autoridade ou agente descrito nos artigos 142 e 144 da Constituição Federal, 
integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no 
exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou 
parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição comportam prisão 
temporária em razão da hediondez. 
Letra B – todos os crimes estão no rol da lei da prisão temporária; 
Letra C – incorreta: induzimento ou instigação ao suicídio não comporta prisão 
temporária; 
Letra D – incorreta: invasão de domicílio não comporta prisão temporária; 
O furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause 
perigo comum (art. 155, § 4º-A, Código Penal) é crime hediondo e aceita a prisão 
temporária. 
Letra E – incorreta: o aborto não comporta prisão temporária. 
 
 
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19. Observados os demais requisitos previstos na Lei n° 7.960/89 (Prisão Temporária), 
caberá prisão temporária quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova 
admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado, entre outros, nos 
seguintes crimes: 
a) roubo, estupro e epidemia com resultado de morte. 
b) tráfico de drogas, roubo e concussão. 
c) peculato, concussão e prevaricação. 
d) cárcere privado, homicídio culposo e extorsão. 
e) genocídio, terrorismo e peculato. 
 
GABARITO LETRA A 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
a) roubo, estupro e epidemia com resultado de morte. 
b) tráfico de drogas, roubo e concussão. 
c) peculato, concussão e prevaricação. 
d) cárcere privado, homicídio culposo e extorsão. 
e) genocídio, terrorismo e peculato. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
Remeto o aluno aos comentários anteriores acerca do tema. 
Ademais, exige-se uma simples leitura do artigo 1°, III, da lei da prisão 
temporária, e do artigo 1°, da lei dos crimes hediondos. Em outras palavras, o aluno 
deve conhecer a tabela a que se refere os comentários da questão 4. 
Destaque-se que nenhum dos crimes contra a administração está no rol 
taxativo da lei da prisão temporária, é hediondo ou equiparado. 
Não confunda com os crimes contra o sistema financeiro, que estão no rol 
taxativo da lei da prisão temporária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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20. Diante da ocorrência de uma infração de menor potencial ofensivo, a autoridade: 
 
a) que tiver conhecimento do fato lavrará o termo circunstanciado e encaminhará o autor 
do fato imediatamente ao juizado especial criminal, quando possível. 
b) policial representará pela prisão temporária. 
c) que tiver conhecimento da ocorrência do fato lavrará o auto de prisão em flagrante se 
presentes as circunstâncias que autorizem a prisão nos termos do artigo 302 do CPP. 
d) que tomar conhecimento da ocorrência do fato instaurará o inquérito policial por 
portaria. 
e) policial representará pela prisão preventiva. 
 
GABARITO LETRA A 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
a) que tiver conhecimento do fato lavrará o termo circunstanciado e 
encaminhará o autor do fato imediatamente ao juizado especial criminal, quando 
possível. 
b) policial representará pela prisão temporária. 
c) que tiver conhecimento da ocorrência do fato lavrará o auto de prisão em 
flagrante se presentes as circunstâncias que autorizem a prisão nos termos do artigo 
302 do CPP. 
d) que tomar conhecimento da ocorrência do fato instaurará o inquérito policial 
por portaria. 
e) policial representará pela prisão preventiva. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
Remeto o aluno aos comentários anteriores acerca do tema. 
Ademais, exigia-se o conhecimento do artigo 69, caput e parágrafo único, da 
Lei 9.099/95. 
Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará 
termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do 
fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários. 
Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for 
imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele 
comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de 
violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu 
afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima. 
Letra A – correta: artigo 69, caput, Lei 9.099/95; 
Letra B – incorreta: a lei da prisão temporária e a lei dos crimes hediondos não 
trazem qualquer infração de menor potencial ofensivo, razão pela qual não é possível 
a decretação de uma prisão temporária. 
Letra C – incorreta: artigo 69, parágrafo único, Lei 9.099/95; 
 Letra D – incorreta: não será instaurado um inquérito policial, mas lavrado um 
termo circunstanciado de ocorrência; 
Letra E – incorreta: segundo o artigo 313, I, CPP, será admitida a decretação 
da prisão preventiva: 
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima 
superior a 4 (quatro) anos; 
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34 
 
As infrações de menor potencial ofensivo são as contravenções penais e os 
crimes cuja pena máxima é não superior a dois anos, nos termos do artigo 61, Lei 
9.099/95. 
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os 
efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena 
máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. 
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