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1 CURSO: ADMINISTRAÇÃO COMPONENTE CURRICULAR: GESTÃO DA PRODUÇÃO PROFESSOR: MÔNICA MARIA DE SOUZA LIMA CARGA HORÁRIA: 80 h PERÍODO: TURMA: ANO: 2013/1 1 INTRODUÇÃO Este texto tem a finalidade de descrever a evolução histórica da Administração da Produção e Operações. Com a evolução do consumo, as empresas criaram o departamento de produção, bem como a integração deste com outras funções organizacionais, formando a base para a consolidação de uma estrutura que dê sustentação ao desenvolvimento de produtos de acordo com a demanda de mercado, dentro de padrões de qualidade e baixo custo, requisitos essenciais para a vantagem competitiva da empresa e sua sustentabilidade a longo prazo. 1.2 A evolução histórica da Administração da Produção e Operações � A APO pode ser entendida como o conjunto de atividades que levam à transformação de um bem tangível em um outro com maior utilidade1. A função produção existe desde a origem do homem, dado que este produzia as ferramentas e os utensílios necessários para prover suas necessidades de sobrevivência. � Com o passar do tempo, as pessoas passam a produzir bens mais elaborados, até mesmo para revender a terceiros, dando origem aos artesãos e a forma de produção organizada, dado que estes estabeleciam prazos de entrega, precificação etc. � Com a evolução da produção artesanal, os artesãos começaram a contratar ajudantes denominados aprendizes. Após dominar a técnica de produção artesanal, os aprendizes se tornavam novos artesãos, dando início a uma geração de profissionais liberais de produção artesanal. � A administração de Produção e Operações evoluiu até sua forma atual através da combinação de práticas consagradas do passado, adaptando-se aos desafios de cada 2 era, a fim de buscar novas formas de gerenciar o sistema de produção. Principais acontecimentos que contribuíram para seu desenvolvimento. 1.2.1 Revolução Industrial � Sempre existiram sistemas de produção: as pirâmides egípcias, a Grande Muralha da China e os aquedutos e estradas do Império Romano atestam a indústria dos povos da Antiguidade. � Os sistemas de produção anteriores a 1700 são chamados de sistemas caseiros, dado que a produção era realizada em casa ou em cabanas, onde os artesãos orientavam aprendizes a executarem o trabalho manual dos produtos. � O sistema caseiro foi substituído com o advento da Revolução Industrial na Inglaterra a partir de 1700. O principal elemento revolucionador foi a descoberta da máquina a vapor por James Watt (1764). Essa descoberta trouxe dois avanços importantes: � a força mecanizada substituía a força humana e da água; � o sistema fabril começou a ser estabelecido. � O motor a vapor forneceu a força motriz às fábricas e estimulou outras invenções; com as novas máquinas de produção foi possível reunir os trabalhadores em fábricas distantes dos rios; surge então a necessidade de organizar de maneira lógica os trabalhadores para a produção. � Com o uso das máquinas, houve uma grande mudança na forma como os produtos eram fabricados, tais como: � Padronização dos produtos e seus processos de fabricação; � Treinamento e habilitação da mão-de-obra direta; � Criação e desenvolvimento dos quadros de gerentes e de supervisão; � Desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle financeiro e de produção; � Desenvolvimento de técnicas de vendas. 3 � A padronização dos produtos (Eli Whitney, 1790) contribuiu para a criação de desenhos e croquis de produtos e processos fabris, dando início a função de projeto de produto, de processos, de instalações, de equipamentos etc. � A Revolução Industrial avançou ainda mais com o desenvolvimento do motor a gasolina e da eletricidade nos anos 1800; fornecendo a base para a substituição do sistema caseiro pelo sistema fabril. 1.2.2 O Período Pós- Guerra Civil � O período pós-guerra civil nos EUA (1812) montou o cenário para a grande expansão da capacidade de produção no século XX. � A abolição do trabalho escravo, o êxodo de trabalhadores do campo para as cidades e a maciça influência de imigrantes no período de 1866-1900 forneceram uma grande força de trabalho para os centros urbanos industriais em franco desenvolvimento. � Surgiram modernas formas de capital por meio de companhias com ações em comum: o capitalista separou-se do empregador; os administradores tornaram-se assalariados dos financistas que possuíam o capital. � A rápida exploração e colonização do Oeste Americano criaram a necessidade de numerosos produtos e de um meio de levá-los aos colonos, ávidos por estes produtos. � Surgem as ferrovias, novos territórios são criados, dando início ao desenvolvimento dos transportes e da comunicação. 1.2.3 A Administração Científica � O ambiente sócio-econômico do novo século (XIX) contribuiu para o surgimento da administração científica. A busca de desenvolver meios de utilizar a capacidade de produção para satisfazer os maciços mercados de então, levou engenheiros, executivos, consultores, educadores e pesquisadores a desenvolver o método e a filosofia denominada Administração Científica. Administração Científica: os atores e seus papéis Contribuinte Tempo de duração Contribuições Frederick Taylor 1856 - 1915 Princípios de administração científica, princípio da exceção, 4 estudo do tempo, análise de métodos, padrões, planejamento e controle Frank B. Gilbreth 1868 - 1934 Estudo dos movimentos, métodos, contratos de construção e consultoria Lílian M. Gilbreth 1878 - 1973 Estudos da fatiga, ergonomia, seleção e treinamento de empregados Henry L. Gantt 1861 - 1919 Gráficos de Gantt, sistemas de pagamento por incentivo, abordagem humanística ao trabalho, treinamento Carl G. Barth 1860 - 1939 Análise matemática, régua de cálculo, estudos de suprimentos e velocidade, consultoria para a indústria automobilística Harrington Emerson 1885 - 1931 Princípios da eficiência, economia de milhões de dólares em ferrovias, método de controle Morris L. Cooke 1872 - 1960 Aplicação da administração científica à educação e ao governo � Outro grande colaborador da administração científica foi Henry Ford (1863-1947), um empreender que montou uma empresa denominada Ford Motor Company. � Ford desenvolveu um modelo de carro para a classe popular da época (modelo T), construído em linhas de montagem. � O uso de linhas de montagem contribuiu para os seguintes elementos: � Desenhos de produção; � Produção em massa; � Baixos custos de manufatura; � Linha de montagem mecanizada. 5 1.2.4 As Relações Humanas e o Behaviorismo � Os trabalhadores das fábricas da Revolução Industrial, recém-saídos do campo, eram despreparados, inábeis e indisciplinados; nos anos de 1800 e início dos anos 1900 vigoraram controles rígidos sobre os trabalhadores. � Entretanto, entre as duas grandes guerras, começou a surgir nos EUA uma filosofia entre os gerentes segundo o qual os trabalhadores eram seres humanos, e deveriam ser tratados com dignidade no trabalho. � Os estudos de Hawthorne foram iniciados a princípio por engenheiros de produção, que tinham como meta determinar o nível ótimo de iluminação para obter o máximo de produção dos trabalhadores; como estes estudos produziram resultados confusos sobre a relação entre o ambiente físico e a eficiência dos trabalhadores, os pesquisadores deram- se conta de que fatores humanos deviam estar afetando a produção; esta foi a primeira vez que tanto pesquisadores como administradores reconheceram que fatores humanos afetavam não somente a motivação e a atitude das pessoas como tambéma produção. � Surgiram os behavioristas (comportamento) e foi disseminado entre os gerentes industriais um entendimento básico dos trabalhadores e suas atitudes em relação ao seu trabalho; os administradores mudavam a forma de pensar e tratar os trabalhadores. 1. 2.5 A Pesquisa Operacional � Na Segunda Guerra Mundial, foi usada uma enorme quantidade de força de trabalho, suprimentos, aviões, navios, materiais e outros recursos, que tiveram que ser desdobrados num ambiente agitado; tendo que tomar decisões administrativas complexas. � Por causa dessa complexidade, equipes de pesquisa operacional (PO), eram formadas em todos os ramos dos serviços militares; os conceitos de abordagem por sistemas totais e de equipes interdisciplinares e a utilização de técnicas matemáticas complexas evoluíram em conseqüência das condições caóticas existentes nas imensas organizações militares envolvidas. � Após este período, a PO voltou-se para as universidades, indústrias, agências governamentais e firmas de consultoria; currículos de faculdades e universidades foram alterados e firmas se especializaram e formaram sociedades. 6 � Durante o período pós-guerra e ainda hoje, a PO é conhecida principalmente por suas técnicas quantitativas, como a programação linear, a PERT/CPM e os modelos de previsão. � A PO ajuda os gerentes de operações a tomarem decisões quando os problemas são complexos e quando o custo de uma decisão errada é elevado e duradouro; decisões intuitivas são substituídas pela análise da alternativa ótima. 1.3 A Revolução dos Serviços � Um dos importantes desenvolvimentos de nosso tempo é a disseminação dos serviços na economia, acelerada após a Segunda Guerra Mundial. � Nos EUA mais de 2/3 da força de trabalho está empregada em serviços, com mais da metade destes em empregos de escritório; em torno de 2/3 do PIB são produzidos pelos serviços, com enorme superávit comercial. � Um suplemento de 1997 da escola da Harwad B. Review relacionou os avanços que exerceram impacto sobre a APO nos anos de 1980 a 1990, quais sejam: � Robótica e controle numérico; � Projeto auxiliado por computador; � Administração da qualidade total; � Just-in-time; � Padrões ISO; � Competição baseada no tempo; � Reengenharia do processo; � Administração da cadeia de suprimentos; � Organização virtual. � Estes e outros fatores continuam a combinar-se com desenvolvimentos históricos para modelar as maneiras pelas quais administramos os sistemas de produção. 1.4 Administração da Produção e Operações no contexto atual 7 � A Administração da Produção e Operações (APO) administra o sistema de produção, de modo a transformar os insumos em produtos ou serviços da organização. � Insumos são matérias-primas, pessoal, máquinas, prédios, tecnologia, dinheiro, informações e outros recursos. � Esse processo de transformação chamado de produção é a atividade predominante de um sistema de produção. � A principal preocupação dos gerentes de produção que coordenam o sistema de produção é o processo de transformação ou produção. � A função produção é interligada com outras áreas funcionais da empresa, tais como marketing e finanças. � Gerentes da função marketing criam demandas, a função financeira busca lucratividade. � As principais atividades da função de produção que oferecem carreira são: � Supervisor de produção: supervisiona os empregados à medida que os produtos ou serviços são produzidos; é responsável pelo desempenho de custo, qualidade e programação. � Planejador de compras/comprador: compra produtos ou serviços para manter a produção; é responsável pelo desempenho do fornecedor; � Analista de estoques: supervisiona todos os aspectos dos estoques; é responsável pelos níveis de estoques, auditoria, precisão de registros, pedidos e expedição. � Controlador da produção: autoriza a produção de pedidos, desenvolve programas e planos de produção e faz a expedição de pedidos; é responsável por cumprir datas de vencimentos dos clientes e abastecimento eficiente da linha de produção; � Analista de produção: analisa problemas de produção, desenvolve previsões, planeja novos produtos e executa outros projetos especiais. � Especialista em qualidade: supervisiona a aceitação por amostragem, controle de processos e administração da qualidade; é responsável pela qualidade do produto dos fornecedores e da produção. 1.5 Fatores que afetam a APO atualmente � Os fatores que proporcionaram maior impacto na APO são: 8 � Realidade da competição global; � Qualidade, serviço ao cliente e desafios de custos; � Rápida expansão da tecnologia de produção avançada; � Contínuo crescimento do setor de serviços; � Escassez de recursos de produção; � Questões de responsabilidade social. � Com a globalização, as barreiras locacionais, temporais e de acesso caíram drasticamente, a competição tornou-se mais intensa e exigem métodos de competição avançados e inovativos, que dê conta da dinâmica do avanço produtivo. � Neste contexto, o grande desafio dos gerentes de produção é buscar novas formas para o sistema de produção organizacional, de modo a obter vantagem competitiva na empresa e torná-la lucrativa e duradoura. � Observação: Aprofundamento do conteúdo para Avaliação sobre APO no livro GAITHER, Norman e FRAZIER. Administração da Produção e Operações. Páginas 5-21 1.6 O conceito sobre Administração da Produção Considerando a definição de administração como sendo o processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho das pessoas da organização e de usar da melhor forma possível os recursos disponíveis para conseguir realizar os objetivos estabelecidos. É possível dizer que administrar a produção consiste em utilizar, da melhor forma, os recursos destinados à produção de bens ou serviços. São várias as definições de administração da produção ou de administração de operações apresentados na literatura. A seguir são transcritas algumas. 1.7 Atividades da Produção Administração da produção (ou da operação) Slack et al. (2002) definem administração da produção como sendo as atividades, decisões e responsabilidades dos gerentes de produção. Davis et al. (2001) defendem que, a partir de uma estratégia corporativa, a administração da produção pode ser definida como o gerenciamento dos recursos diretos 9 que são necessários para a obtenção dos produtos e serviços de uma organização. Stevenson (2001) considera que a função de operações engloba todas as atividades diretamente ligadas à produção de bens ou ao fornecimento de serviços e ressalta a ampliação do escopo da função para outros tipos de organização além de fábricas. 1.8 Operação e Serviço “A Administração da Produção e Operação é o campo de estudo dos conceitos e técnicas aplicáveis à tomada de decisão na função de Produção (empresas industriais) ou Operações (empresas de serviços)”. No Brasil, o nome mais comum da disciplina ainda é Administração da Produção, enquanto que nos Estados Unidos (país que mais diretamente influencia nossas escolas de Administração) o nome mais difundido parece ser Administração de Operações, com ênfase tanto em indústrias como em empresas de serviços. Em alguns cursos superiores, como o de Engenharia de Produção, esse campo de estudo é a base do currículo, e encontra-se espalhado por várias disciplinas como Estudo de Tempos e Métodos, Programação e Controle da Produção, Arranjo Físico, etc. 2. AS FUNÇÕES GERENCIAIS A Administração da Produção e Operações preocupa-se com o Planejamento, a Organização, a Direção e o Controle das operações produtivas, de forma a se harmonizarem com os objetivos da empresa. O “Planejamento” dá as bases para todas as atividades gerenciais futuras ao estabelecer linhas de ação que devem ser seguidaspara satisfazer objetivos estabelecidos, bem como estipula o momento em que essas ações devem ocorrer. A “Organização” é o processo de juntar (combinar) os recursos produtivos: pessoal (mão-de-obra), matérias-primas, equipamentos e capital. Os recursos são essenciais á realização das atividades planejadas, mas devem ser organizados coerentemente para um melhor aproveitamento. 10 A “Direção” é o processo de transformar planos que estão no papel em atividades concretas, designando tarefas e responsabilidades específicas aos empregados, motivando-os e coordenando seus esforços. O “Controle” envolve a avaliação do desempenho dos empregados, de setores específicos da empresa e dela própria com um bloco, e a conseqüente aplicação de medidas corretivas se necessário. O planejamento e as tomadas de decisão que lhes são inerentes podem ser classificados em três grandes níveis, segundo a abrangência que terão dentro da empresa, afetando fatias maiores ou menores da companhia: a) Nível estratégico Neste nível, planejamento e tomada de decisões são mais amplos em escopo, envolvendo: políticas corporativas (grandes políticas da organização), escolha de linhas de produtos, localização de novas fábricas, armazéns ou unidades de atendimento, projeto de processo de manufatura, etc. O nível estratégico envolve necessariamente horizontes de longo prazo e conseqüentemente altos graus de riscos e incerteza. b) Nível tático Este nível é mais estreito em escopo que o anterior e envolve basicamente a alocação e a utilização de recursos. Em indústrias, o planejamento tático ocorre a nível de fábrica, envolve médio prazo e moderado grau de risco. c) Nível operacional O planejamento e a tomada de decisão operacional têm lugar nas operações produtivas, envolvendo curtos horizontes de tempo e riscos relativamente menores. Tarefas rotineiras como a alocação de carga aos departamentos produtivos e a programação da produção são exemplos, assim como o controle de estoques. Em suma, os planos e decisões dos níveis mais altos dão linhas de ação para os planos táticos, que por sua vez direcionam a rotina operacional. A alta gerência é responsável pelo estabelecimento dos objetivos da organização, tais como o lucro, posição de competitividade e outros. Ela toma decisões que afetam o futuro da empresa a 11 longo prazo. Para a alta gerência, o planejamento eficaz é crítico. Relativamente menores esforços de organização e direção deveriam idealmente ocorrer neste nível, ao lado de um moderado grau de controle para assegurar que os planos fossem cumpridos. As decisões e os planos vindos da alta gerência especificam os objetivos que a média gerência (por exemplo, o gerente de fábrica) deve cumprir. O planejamento da média gerência é feito pois sobre horizonte de tempos mais curtos, e mais tempo deve ser alocado a atividades de direção, devido ao maior número de funcionários diretos sob esse nível de gerência. Finalmente, a nível de supervisão, a ênfase é decididamente sobre o atendimento de objetivos a curto prazo. A maior parte do tempo de gerente neste nível é gasta com a direção de funcionários. Enquanto o Planejamento e a Organização não chegam a ser atividades críticas nesse patamar de trabalho, grande esforço é despedido em Controle. O controle é importante para dar notícia do que está ocorrendo e ligar os três níveis básicos de gerência. 3. O SISTEMA DE PRODUÇÃO Definimos “sistema de produção” como o conjunto de atividades e operações inter- relacionadas envolvidas na produção de bens (caso de indústrias) ou serviços. O sistema de produção é uma entidade abstrata, porém extremamente útil para dar uma idéia de totalidade. Distingue-se no sistema de produção alguns elementos constituintes fundamentais. São eles os insumos, o processo de criação ou conversão, os produtos ou serviços e a realimentação, retroinformação ou feedback. Os insumos são os recursos a serem transformados diretamente em produtos, como as matérias-primas, e mais os recursos que movem o sistema, como a mão-de-obra, o capital, as máquinas e equipamentos, as instalações, o conhecimento técnico dos processos, etc. O processo de conversão, em manufatura muda o formato das matérias-primas ou muda a composição e a forma dos recursos. Em serviços, não há propriamente transformação: o serviço é criado. Em serviços, diferentemente da manufatura, a tecnologia é mais baseada em conhecimento (know-how) do que em equipamentos. Comparativamente, dizemos que em geral as atividades de serviços são mais intensivas em mão-de-obra (pessoal) enquanto que as atividades industriais são mais intensivas em máquinas e equipamentos (capital físico). 12 Figura 1 – Elementos do Sistema de Produção INFLUÊNCIAS E RESTRIÇÕES PROCESSO DE INSUMOS CONVERSÃO PRODUTOS E/OU SERVIÇOS SUBSISTEMA DE CONTROLE Sistema de controle (Feedback ou retroalimentação) é a designação genérica que se dá ao conjunto de atividades que visa assegurar que programações sejam cumpridas, que padrões sejam obedecidos, que os recursos estejam sendo usados de forma eficaz e que a qualidade desejada seja obtida. O sistema de controle, pois, promove a monitoração dos três elementos do sistema de produção. O sistema de produção não funciona no vazio, isoladamente. Ele sofre influências, de dentro e de fora da empresa, que podem afetar seu desempenho. Em outras palavras, ele sofre a influência de um ambiente externo e de um ambiente interno. A natureza da competição, a fatia de mercado da empresa e como ela reage às estratégias competitivas dos concorrentes têm marcada influência nas linhas de produtos e nos processos afetos ao sistema de produção. Novas tecnologias em processos de manufatura, equipamentos e materiais podem afetar drasticamente projetos de produtos e métodos de produção. Freqüentemente a empresa é obrigada á introdução dessas novas tecnologias (como acontece hoje com os microprocessadores) para continuar em atividade. 13 3.1 A produção como um sistema 3.1.1 Processo de Transformação 14 Observação: Aprofundamento do conteúdo para Avaliação sobre UM MODELO DE SISTEMA DE PRODUÇÃO (Figura 1.2) no livro GAITHER, Norman e FRAZIER. Administração da Produção e Operações. Páginas 14-17 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA GAITHER, Norman e FRAZIER. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira, 2006. ROCHA, Duílio. Fundamentos Técnicos da Produção. Ed. Makron Books. 1996. LAUGENI, Fernando P.; MARTINS, Petrônio G. Administração da Produção. 2.ed.Rev. São Paulo: Saraiva,2005.
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