Origem das sementes e flores

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Universidade Federal do Piauí 
Anatomia Vegetal para Agronomia (2021.1) 
 
Profa. Thais Cury de Barros 
email: thaisdebarros@edu.ufi.br 
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Surgimento das sementes (Espermatófitas = plantas com sementes) 
A semente é considerada uma inovação importante na evolução das plantas vasculares. 
A proteção que uma semente proporciona ao embrião encerrado nela, assim como a reserva 
nutricional que está disponível ao embrião nos seus estádios críticos de germinação e 
estabelecimento, deu às plantas com sementes grande vantagem seletiva sobre os grupos de 
plantas ancestrais que liberam seus esporos. 
 A semente é considerada o óvulo maduro e fecundado e constitui a unidade 
reprodutiva das Espermatófitas (plantas com sementes), cuja função se relaciona com a 
dispersão e sobrevivência das espécies. É constituída do embrião (esporófito jovem), um tecido 
de reserva nutritiva e um envoltório protetor. 
Tanto em gimnospermas quanto em angiospermas, a formação das sementes se inicia 
com a fecundação da oosfera contida no óvulo. Portanto, o precursor das sementes é o óvulo, 
que contem o saco embrionário (gametófito feminino), onde é produzida a oosfera (gameta 
feminino). Nas gimnospermas, os óvulos e posteriormente as sementes, não são encerrados no 
interior de um carpelo, como ocorre nas angiospermas, mas nascem expostos sobre esporófilos, 
escamas ou estruturas equivalentes. Após a fecundação, o zigoto se desenvolve no embrião, que 
permanece envolvido pelo tecido nutritivo do gametófito feminino, enquanto o tegumento do 
óvulo dá origem ao envoltório da semente. Já nas angiospermas, a semente provém do óvulo 
como resultado do processo de dupla fecundação, em que um dos gametas masculinos se une ao 
núcleo da oosfera (singamia), dando origem ao zigoto diploide e posteriormente ao embrião 
(esporófito jovem). O outro gametófito masculino se funde com os dois núcleos polares da 
célula média do saco embrionário (fusão tripla), dando origem ao endosperma triploide (ver 
Ciclo de vida das angiospermas). 
Surgimento das flores (Angiospermas = plantas com flores) 
Uma das principais características das angiospermas é a presença das flores. Flores são 
consideradas ramos altamente modificados, com folhas estéreis, que formam os verticilos de 
proteção (sépalas e pétalas) e folhas férteis (androceu e gineceu), com função reprodutiva, por 
meio da produção de pólen, pelos estames, e de óvulos, pelos carpelos. Uma flor completa 
possui esses quatro verticilos florais (sépalas, pétalas, estames e carpelos). Essas peças florais 
encontram-se posicionadas em uma estrutura de formato variável, denominada receptáculo. As 
flores são sustentadas por uma haste denominada pedúnculo. Muitas angiospermas possuem 
flores dispostas em conjuntos denominados inflorescências (ex: girassol, milho, antúrio).Uma 
das principais características das angiospermas é a presença das flores. Flores são consideradas 
ramos altamente modificados, com folhas estéreis, que formam os verticilos de proteção 
(sépalas e pétalas) e folhas férteis (androceu e gineceu), com função reprodutiva, por meio da 
produção de pólen, pelos estames, e de óvulos, pelos carpelos. Uma flor completa possui esses 
quatro verticilos florais (sépalas, pétalas, estames e carpelos). Essas peças florais encontram-se 
posicionadas em uma estrutura de formato variável, denominada receptáculo. As flores são 
sustentadas por uma haste denominada pedúnculo. Muitas angiospermas possuem flores 
dispostas em conjuntos denominados inflorescências (ex: girassol, milho, antúrio). 
 
 
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1. Indique na ilustração as partes correspondentes da flor de acordo com as definições 
apresentadas: 
a) sépalas (conjunto = cálice): 
folhas estéreis, geralmente verdes ou pouco 
vistosas, às quais se atribui a função de 
proteção das demais partes da flor no botão 
floral. 
b) pétalas (conjunto = corola): 
folhas estéreis, geralmente vistosas, às 
quais se atribui a função de atração de 
polinizadores. 
c) estames (conjunto = androceu): 
representa as folhas férteis masculinas, ou 
microsporófilos, que apresentam uma haste 
denominada filete e uma parte intumescida, 
denominada antera, onde são produzidos os 
grãos de pólen (gametófitos masculinos). 
d) carpelos (conjunto = gineceu): 
os carpelos correspondem aos 
megasporófilos - folhas férteis femininas – 
o qual representa o órgão reprodutor 
feminino, incluindo ovário, estilete e 
estigma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ciclo de vida das angiospermas (Judd et al. 2009) 
 
Referências: 
Gonçalves, E. G.; Lorenzi, H. 2011. Morfologia Vegetal: organografia e dicionário ilustrado de morfologia das 
plantas vasculares. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum da Flora. 
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Judd, W.S., Campbell, C.S., Kellogg, E.A., Stevens, P.F.; Donoghue, M.J. Sistemática Vegetal – um enfoque 
filogenético. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 
Souza, V. C.; Flores, T. B.; Lorenzi, H. 2013. Introdução à Botânica: Morfologia. São Paulo: Instituto 
Plantarum de Estudos de Flora. 
Vidal, W. N.; Vidal, M. R. R. 2003. Botânica – organografia; quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 4 
ed. UFV.