Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
XILEMA e FLOEMA Curso: Agronomia/Engenharia Florestal Disciplina: Histologia e Anatomia Vegetal Outubro/2016 XILEMA • Tecido responsável pelo transporte de água e solutos a longa distância; • São contínuos através de todos os órgãos; • Xilema primário – origem no procâmbio; • Xilema secundário – origem no câmbio vascular; • Tecido complexo formado por elementos condutores, células parenquimáticas e fibras. Origem Sistema Tipo Celular Funçã0 X ilem a p rim ário Procâmbio Axial Traqueídes Elemento de vaso Condução de água Fibras libriformes Fibrotraqueídes Sustentação e eventual armazenamento Parênquima axial Armazenamento, translocação de água e solutos X ilem a secu n d ário Iniciais fusiformes do câmbio Axial Traqueídes Elemento de vaso Condução de água Fibras libriformes Fibrotraqueídes Sustentação e eventual armazenamento Parênquima axial Armazenamento, translocação de água e solutos Inicias radias do câmbio Radial Parênquima radial Armazenamento, translocação de água e solutos TIPOS CELULARES DOS XILEMAS PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO, ORIGEM E FUNÇÃO Composição Celular do Xilema • Elementos traqueais – Traqueídes – imperfuradas • Gimnospermas e primeiras famílias de angiospermas • Fileiras longitudinais – Elementos de vaso – placas de perfuração • Angiospermas e gimnospermas mais evoluídas – Perdem o protoplasma • Elementos de vaso a parede terminal de cada extremidade sofre dissolução, originando a placa de perfuração. Composição Celular do Xilema Parede Celular dos elementos traqueais Deposição de parede secundária sobre a primária pode dar-se em diferentes graus; Nos primeiros elementos traqueais formados, a deposição de parede secundária ocorre: na forma de anéis que não se conectam uns com os outros; ou de forma helicoidal; Quando a deposição de parede secundária é mais extensa, têm-se três padrões distintos: escalariforme; reticulado; pontuado. Composição Celular do Xilema Composição Celular do Xilema Composição Celular do Xilema Composição Celular do Xilema Diferenciação dos elementos traqueais CÉLULAS PARENQUIMÁTICAS PARÊNQUIMA AXIAL FUNÇÃO: ARMAZENAMENTO E TRANSLOCAÇÃO DE ÁGUA E SOLUTOS A CURTA DISTÂNCIA, RARO OU AUSENTE EM GIMNOSPERMAS; DESTACA-SE NA ESTRUTURA DA MADEIRA, POR APRESENTAR CÉLULAS ALONGADAS NO SENTIDO VERTICAL E PAREDES MAIS DELGADAS, EM COMPARAÇÃO COM AS PAREDES DOS ELEMENTOS DE VASO E DAS FIBRAS. O parênquima axial é classificado, de acordo com seu padrão de distribuição em relação aos vasos: PARATRAQUEAL: quando se encontra associado aos elementos de vaso; APOTRAQUEAL: quando não está em contato direto com esses elementos EM FAIXAS: que pode ou não estar associado aos vasos,formando faixas retas, onduladas, ou em diagonal, contínuas ou descontínuas. O parênquima paratraqueal apresenta diferentes padrões, sendo então denominado: Vasicêntrico, quando forma bainha completa em torno dos vasos (Fig. 5.8 - A); Aliforme, quando o parênquima emite projeções laterais semelhantes a asas (Fig. 5.8 - B); Confluente, quando o parênquima vasicêntrico ou aliforme, de dois ou mais vasos contíguos, se une, formando faixas irregulares Unilateral, quando as células parenquimáticas se agrupam apenas em um dos lados do vaso e podem estender-se tangencial ou obliquamente em arranjo aliforme ou confluente (Fig. 5.8 - D); Escasso, quando poucas células parenquimáticas estão em contato com o elemento de vaso. O parênquima apotraqueal classifica-se em: Difuso, com células ou pequenos grupos de células isolados entre as fibras (Fig. 5.8 - E); Difuso em agregados, quando ocorrem séries de células agrupadas, formando pequenas faixas tangenciais ou oblíquas, descontínuas (Fig. 5.8 - F). Células parenquimáticas Representação esquemática dos diferentes padrões de parênquima axial. A -vasicêntrico; B - aliforme; C - confluente; D - unilateral; E - difuso; F – difuso em agregados. Células parenquimáticas Células parenquimáticas Xilema secundário Anéis de crescimento Cerne e alburno FLOEMA • Origem: Procâmbio, câmbio • Localização: variada • Característica: Tecido complexo, formado por elementos crivados, células parenquimáticas e fibras • Função: Transporte de materiais orgânicos e inorgânicos: fotoassimilados, lipídios, ácidos orgânicos, ácidos nucléicos, hormônios, vitaminas, íons inorgânicos, água, armazenamento de nutrientes TIPOS CELULARES Elementos crivados (células crivadas, elementos de tubo crivado) Células parenquimáticas associadas aos elementos crivados (células albuminosas, células companheiras) Esclerênquima Elementos crivados Parede primária Presença de áreas crivadas nas paredes protoplasto vivo Falta de limite entre o citoplasma e os vacúolos Degeneração do núcleo na maturidade Proteína P Células crivadas Células longas Paredes terminais obliquas Áreas crivadas em todas as paredes Áreas crivadas consideradas não- especializadas (poros têm diâmetro pequeno e são similares entre si. Criptógamas vasculares e Gimnospermas Elementos de tubo crivado Células curtas Áreas crivadas especializadas (placas crivadas) nas paredes terminais Áreas crivadas nas paredes laterais Angiospermas Células parenquimáticas associadas aos elementos crivados Células companheiras: associadas ao elemento de tubo crivado por numerosas conexões citoplasmáticas e mantêm- se vivas durante todo o período funcional do elemento de tubo crivado. Comandam as atividades dos elementos de tubo crivado mediante a transferência de moléculas informacionais e de outras substâncias, como o ATP, através das conexões das paredes em comum. Células albuminosas ou células de Strasburger: Em gimnospermas não ocorrem células companheiras, contudo são evidenciadas células parenquimáticas que se coram mais intensamente com corantes citoplasmáticos. Estão aparentemente associadas, tanto fisiológica quanto morfologicamente, às células crivadas. Células intermediárias Nas nervuras de menor calibre de folhas adultas, onde se dá o carregamento do floema com os açúcares sintetizados no mesofilo, os elementos de tubo crivado são muito pequenos, enquanto as células parenquimáticas são bem maiores. Estas células, incluindo as companheiras e as não- companheiras, são intermediárias, umas vez que medem o acúmulo e carregamento de solutos orgânicos, principalmente carboidratos. Dois tipos de intermediárias: Tipo A: células companheiras com projeções labirínticas desenvolvidas em toda a superfície da parede, exceto naquela em contato com o elemento de tubo crivado; Tipo B: não são células companheiras, e as projeções labirínticas, presentes em toda a superfície da célula, são mais desenvolvidas na face de contato com o elemento de tubo crivado. Células parenquimáticas não-especializadas FIBRAS E ESCLEREÍDES FIBRAS: Normalmente abundantes no floema, são de dois tipos: Septadas e não-septadas, que podem ou não ter protoplasto vivo na maturidade. As fibras que mantêm o protoplasto vivo na maturidade funcionam como células de reserva de substâncias, atuando de forma similar às células do parênquima. Esclereídes: Frequentemente encontradas no floema e podem estar associadas às fibras ou ocorrer isoladas. Normalmente se encontram nas partes mais velhas do floema e resultam da esclerificação de células do parênquima. Durante o crescimento, as esclereídesalongam-se ou tornam-se muito ramificadas, ficando difícil distingui-las das fibras. O tipo intermediário: fibroesclereíde. Presença de esclereídes e suas características pode ter valor taxonômico. Floema primário • Protofloema • Metafloema Floema secundário Sistema axial Sistema radial Feixes vasculares Colateral Colateral aberto Bicolateral Concêntrico: biconcêntrico Concêntrico: anficrival Concêntrico: anfivasal Feixes vasculares TRABALHOS ANATOMIA E HISTOLOGIA VEGETAL (MAIO/JUNHO DE 2016) TRABALHO 1: PROCURAR ARTIGOS ACADÊMICOS NA ÁREA DE ANATOMIA VEGETAL, APRESENTAR O SEMINÁRIO RELATIVO AO ARTIGO. GRUPO DE 4 PESSOAS. APRESENTAÇÃO DE 20 A 25 MINUTOS. CADA GRUPO DEVERÁ ENVIAR O ARTIGO PARA O E-MAIL DA PROFESSORA E DEMAIS COLEGAS DA DISCIPLINA, UMA SEMANA ANTES DA APRESENTAÇÃO DO MESMO. DEVERÁ SER APRESENTADO EM MAIO DE 2016. TRABALHO 2: REFERENTE À AULA PRÁTICA DE EPIDERME. DEVERÃO ESCOLHER 5 ESPÉCIES, AS QUAIS DEVEM CONTER MONOCOTILEDÔNEAS E DICOTILEDÔNEAS; FAZER 2 CORTES PARADÉRMICOS (EPIDERME ADAXIAL E ABAXIAL), POR ESPÉCIE, TOTAL DE 10 CORTES. CONFECCIONAR LÂMINAS ANATÔMICAS COM OS CORTES, VISUALIZAR AO MICROSCÓPIO, FAZER O DESENHO DE CADA CORTE; CLASSIFICAR: O TIPO DE ESTÔMATO DE ACORDO COM O FORMATO E ARRANJO DAS CÉLULAS SUBSIDIÁRIAS; O TIPO DE FOLHA DE ACORDO COM A POSIÇÃO DO ESTÔMATO. GRUPO: 2 PESSOAS. DEVERÁ SER ENTREGUE EM JUNHO DE 2016.
Compartilhar