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Código de Ética na Administração Pública

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das
A
Gabarito
utoatividades
ÉTICA E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Prof.ª Isabella Maria Nunes Ferreirinha
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
ÉTICA E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 Baseado na leitura sobre ética e nos conceitos apresentados, como 
você, com suas palavras, conceituaria ética?
R.: Esse exercício é uma questão aberta, a fim de estimular o(a) acadêmico(a) 
a ler os conceitos dos autores apresentados no caderno e formular um 
conceito próprio.
Ética é uma reflexão científica ou filosófica sobre as ações humanas. É uma 
teoria sobre o comportamento dos homens, mulheres, crianças em sociedade. 
É sentimento confortável diante da complexidade humana e moral e não uma 
simples afirmação do que seja o bem ou o mal.
2 Apresente a definição de Código de Ética. Qual o contexto de sua 
realização? Qual o seu objetivo?
R.: De acordo com o Código de Ética Profissional do Administrador, a definição 
de ética consiste na “explicitação teórica do fundamento último do agir humano 
na busca do bem comum e da realização individual”. É preciso entender a 
diferença entre moral e ética. Segundo Srour (2011), moral é um conjunto de 
regras de comportamentos e conduta de uma coletividade e ética é a reflexão 
dos costumes morais de uma coletividade. A partir destes conceitos, o código 
de ética é um consenso de diretrizes de conduta do servidor, a fim de garantir 
à sociedade uma prática voltada ao bem comum. Quanto ao seu contexto, diz 
respeito à interação social na qual o código se aplica, garantindo a realização 
do bem comum e individual. A busca interminável do bem comum é o objetivo 
final de todo código de ética.
3 Qual é a função do código de ética da administração pública – Decreto 
no 1.171/94?
R.: O código de ética é uma diretriz de conduta com reflexões preestabelecidas, 
a fim de garantir o exercício da função de forma condizente às normas de 
conduta moral da profissão e da sociedade. Pode-se complementar que 
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o código é um guia orientador e estimulador de novos comportamentos 
estimulando a sua capacidade de pensar, visualizando seu papel e tornando 
sua ação mais eficaz e eficiente diante da prestação de serviços da 
administração pública para a sociedade.
4 Apresente o modo (onde e como) como o Código de Ética estabelece 
cada um dos valores norteadores da administração pública com 
princípios fundamentais da administração. 
R.: Embora o Código de Ética defina explicitamente ações de conduta do 
administrador, quanto ao respeito ao próximo, preservação do meio ambiente, 
garantia da equidade, entre outros, não se faria necessária a explicitação em 
normas, uma vez que a ação do ser humano fosse sempre voltada ao bem. 
Os administradores do serviço público devem orientar suas ações na busca 
da justiça e servir à comunidade e consequentemente à sociedade de forma 
equitativa. O código de ética deve estar interiorizado em sentimentos e ações, 
e não como uma obrigação.
Caro(a) acadêmico(a)! Vários concursos públicos em que se exigem 
conhecimentos de ética e administração pública, ou Direito Administrativo, 
têm como conteúdo o Decreto no 1.171/94. Teste o seu conhecimento com 
algumas das questões:
5 (Fundação Carlos Chagas (FCC) – Empresa Brasileira de Infraestrutura 
Aeroportuária – INFRAERO – 2011 – Analista Superior III – 
Desenvolvimento e Manutenção).
 João, servidor público civil do Poder Executivo Federal, retirou da 
repartição pública, sem estar legalmente autorizado, documento 
pertencente ao patrimônio público. Já Maria, também servidora pública 
civil do Poder Executivo Federal, deixou de utilizar avanços técnicos 
e científicos do seu conhecimento para atendimento do seu mister.
 Sobre os fatos narrados, é correto afirmar que:
(A) Nenhuma das condutas narradas constitui vedação prevista no Código 
de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
(B) Apenas João cometeu conduta vedada pelo Código de Ética Profissional 
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
(C) Apenas Maria cometeu conduta vedada pelo Código de Ética Profissional 
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
(D) Ambos praticaram condutas vedadas pelo Código de Ética Profissional 
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
(E) João e Maria não estão sujeitos a Código de Ética; portanto, suas 
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condutas, ainda que eventualmente irregulares, deverão ser apreciadas na 
seara própria.
F O N T E : D i s p o n í v e l e m : < h t t p : / / w w w. q u e s t o e s d e c o n c u r s o s . c o m . b r /
imprimir?og=1&ss=460&di=2&md=>. Acesso em: 26 mar. 2012.
R.: Letra D. Ambos praticaram condutas vedadas pelo Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
De acordo com a Lei nº 1.171/94, João infringiu o item l - Das Vedações ao 
Servidor Público – Seção III, em que é vedado ao servidor público: “retirar da 
repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro 
ou bem pertencente ao patrimônio público”. Maria também infringiu o item e 
da mesma seção que diz: “deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos 
ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister”.
6 (Fundação Carlos Chagas (FCC) – Tribunal Regional Eleitoral - TRE/
TO – 2011 – Analista Judiciário). 
 Em face do Código de Ética do Servidor Público Federal, considere 
as seguintes afirmações:
I- A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se 
integra na vida de cada servidor público. Entretanto, os fatos e atos verificados 
na conduta do dia a dia em sua vida privada não poderão acrescer ou diminuir 
o seu bom conceito na vida funcional.
II- A ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho não é fator de 
desmoralização do serviço público.
III- Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra 
qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder 
Estatal, é dever fundamental do servidor público.
IV- O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua 
conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo 
e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas 
principalmente entre o honesto e o desonesto.
V- Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse 
superior do Estado e da administração pública, a serem preservados em 
processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade 
de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, 
ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, 
imputável a quem a negar.
Está correto o que se afirma apenas em:
(A) I, II e IV.
(B) I e III.
(C) II, III e V.
(D) II e IV.
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(E) III, IV e V.
FONTE: Disponível em: <http://www.concursocec.com.br/_files/cursos/arquivos/provas/49c0f3
1e67ef548ecab93fec9eaf5404.pdf>. Acesso em: 26 mar. 2012.
R.: Letra E. Os itens III, IV e V estão corretos.
O item I está incorreto porque de acordo com a Lei nº 1.171/94 referentes 
às suas regras deontológicas, item VI, “A função pública deve ser tida como 
exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor 
público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida 
privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional”.
O item II também está incorreto porque também fere as regras deontológicas 
da mesma lei, item XII, “Toda ausência injustificada do servidor de seu local 
de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quasesempre 
conduz à desordem nas relações humanas”.
7 (MTE – 2003) 
 No âmbito das regras deontológicas do Código de Ética do Servidor 
Público Civil do Poder Executivo Federal, assinale a afirmativa falsa.
a) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de 
desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem 
nas relações humanas.
b) O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus 
superiores, velando atentamente por seu cumprimento e, assim, evitando a 
conduta negligente.
c) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público 
caracterizam o esforço pela disciplina.
d) O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, 
é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.
e) A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, não 
se integra na vida particular de cada servidor público.
FONTE: Disponível em: <http://www.garraconcursos.com.br/videoblog/wp-content/
uploads/2011/04/%C3%89tica.pdf>. Acesso em: 26 mar. 2012.
R.: Letra E.
a) Está correto de acordo com o item XII das Regras Deontológicas da Lei 
nº 1.171/94. Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho 
é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à 
desordem nas relações humanas.
b) O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus 
superiores, velando atentamente por seu cumprimento e, assim, evitando, 
a conduta negligente. Está correto de acordo com o item XI das Regras 
Deontológicas da Lei nº 1.171/94.
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c) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público 
caracterizam o esforço pela disciplina. Está correto de acordo com o item IX 
das Regras Deontológicas da Lei nº 1.171/94.
d) Está correto de acordo com o item III das Regras Deontológicas da Lei nº 
1.171/94. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor 
público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.
e) A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, não 
se integra na vida particular de cada servidor público. Está incorreto de acordo 
com o item VI das Regras Deontológicas da Lei nº 1.171/94.
8 (Centro de Seleção e Promoção de Eventos (CESPE) - 2011 – 
Fundação Universidade de Brasília (FUB) - Analista de Tecnologia 
da Informação).
 Em cada um dos itens a seguir é apresentada uma situação hipotética 
seguida de uma assertiva a ser julgada com relação à conduta dos 
agentes em conformidade com o que dispõe o Código de Ética do 
Servidor Público.
A) Um servidor público vem sendo pressionado por seu chefe a, 
deliberadamente, procrastinar a entrega de um relatório a fim de favorecer 
os interesses de terceiro. Nessa situação, o servidor agiria de acordo com o 
que prevê o referido código de ética se resistisse às pressões e denunciasse 
o chefe. 
( ) CERTO ( ) ERRADO
B) João, servidor público, é muito religioso e não consegue admitir que Paulo, 
seu colega de setor, seja ateu. Sempre que Paulo está presente, João perde 
a paciência ao realizar seus afazeres, permitindo que sua antipatia pelo 
colega interfira no trato com o público. Nesse caso, João deve ser advertido 
em razão de sua conduta, vedada aos servidores públicos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
C) Marcos exerce cargo de chefia em determinado órgão público. Ao 
recepcionar os servidores recém-empossados, exorta-os a cumprir fielmente 
seus compromissos éticos com o serviço público, afirmando que a atividade 
pública é a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da 
nação. Nessa situação, Marcos descumpre o código de ética, de acordo com 
o qual o servidor deve evitar comentários exagerados e ufanistas. 
( ) CERTO ( ) ERRADO
FONTE: Disponível em: <http://www.questoesdeconcursos.com.br/imprimir?og=2&ss=1310&d
i=25&md=>. Acesso em: 26 mar. 2012.
R.: A) Certo. De acordo com a Lei nº 1.171/94, o servidor estaria agindo 
conforme a Seção III – Das Vedações ao Servidor Público, item d, usar 
de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por 
qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material.
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B) Certo. João, de acordo com a Lei nº 1.171/94, não respeitou o item f, da 
Seção III - Das Vedações ao Servidor Público, “permitir que perseguições, 
simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal 
interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou 
com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores”, por esse motivo 
João deve ser advertido.
C) Errado. Marcos não descumpriu o código de ética porque não há nada 
que o impeça de fazer comentários exacerbados a respeito do valor e da 
oportunidade que a administração pública faz para os servidores.
TÓPICO 2
1 As principais doutrinas éticas apresentaram as ideias de filósofos que 
em seu tempo contribuíram para a ética e a moral. Resumidamente, 
como você escreveria sobre ética e moral em cada tempo?
R.: O Tópico 2 apresenta uma parte densa da teoria ética. Para responder 
a essa pergunta o(a) acadêmico(a) deve buscar resumidamente descrever:
Idade Antiga – as reflexões acerca da ética e moral se valem dos aspectos 
da virtude do homem e também da ideia da cidade perfeita.
Idade Média – é a fase da era cristã, em que os desígnios morais do 
cristianismo tornavam-se os ditames do comportamento moral.
Idade Moderna – que teve início no pensamento de Kant, o homem é 
responsável pelos seus atos.
Idade Contemporânea – marca então uma nova forma de comunicação entre 
a sociedade, com base na premissa de que o homem é um ser concreto, real 
e histórico. É pelo diálogo, num processo de argumentação mútuo que pode 
haver o consenso entre os homens e, assim, as definições morais de conduta.
2 O que representa a polis para a administração pública?
R.: A polis representa a cidade que na Idade Antiga era a referência da 
organização social da sociedade em prol do bem comum. É na polis que os 
homens se reuniam e decidiam o que é realmente melhor para todos.
3 Quais foram os principais filósofos comentados no livro “Ética nas 
organizações”, de Passos (2004), e que foram apresentados nesse 
Caderno de Estudos como referência sobre doutrinas éticas?
R.: Sócrates – dedicou-se à busca da verdade, que deveria ser uma forma 
de juízo universal, capaz de dirigir a vida das pessoas, no plano pessoal e 
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político. Para Sócrates, as questões morais não são puramente convenções 
influenciadas pelas circunstâncias, mas problemas que devem ser resolvidos 
à luz da razão.
Platão – sua teoria ética relaciona-se com a política e a razão (prudência), 
sua maior contribuição foi vislumbrar a cidade perfeita guiada pelos princípios 
morais.
Aristóteles – o bem moral consistia em agir de forma equilibrada e sob a orientação 
da razão. O ‘meio-termo’, o ponto justo levaria à felicidade, a uma vida ‘boa e 
bela’, não como privilégio individual e sim coletivo.
Epicuro – teve sua filosofia dividida em três partes: canônica, física e ética; uma 
vida feliz é impossível sem a sabedoria, a honestidade e a justiça, e estas, por 
sua vez, são inseparáveis de uma vida feliz.
Zenão - doutrina do estoicismo, que é uma ética, uma forma de viver em que a 
natureza consistia na orientação central, que significava viver conforme a virtude.
TÓPICO 3
1 Nesse exercício proposto por Srour (2011) em seu livro “Casos de 
ética empresarial: chaves para entender e decidir”, o autor propõe 
situações cotidianas para distinguir fato social de fato moral. Na 
coluna intitulada “Fato” coloque a letra S para fato social e a letra M 
para fato moral. Em seguida, justifique a sua escolha, tendo em vistaas questões universalistas e particularistas.
Objeto de estudo Fato Justifique
1
Uma moça saudável estaciona 
o carro em vaga reservada aos 
portadores de deficiência física.
M
Esse fato é moral, porque 
a moça tem uma atitude 
eticamente negativa. Algum 
deficiente poderá precisar 
ocupar a vaga.
2 Um sujeito circula nas ruas e observa as vitrines. S
Esse é fato social, porque 
não prejudica ninguém.
3
Uma mulher grávida e uma mãe 
com criança no colo fumam em 
ambiente fechado.
M
Do ponto de v is ta da 
liberdade de as mulheres 
fumarem ou não é um fato 
social, a partir do momento 
em que as crianças podem 
se prejudicar torna-se fato 
moral.
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4 Uma mulher estaciona o seu carro em vaga autorizada. S
Fato social porque a mulher 
tem uma conduta correta.
5
Na concessão de um empréstimo 
a um cliente, um gerente de 
banco pratica a venda casada, 
ou seja, força a aquisição de 
outro produto financeiro.
M
Moral, porque o gerente em 
detrimento do seu cliente 
aproveita a oportunidade 
para cumprir suas metas.
6
Um funcionário, que cuida das 
fichas de clientes, rechaça a 
investida de um colega que 
deseja obter in formações 
confidenciais para montar um 
negócio.
M
Moral, porque o gerente 
pode prejudicar o cliente, ou 
beneficia a sua empresa e 
garante as suas vantagens 
em relação à empresa.
7
Um funcionário, que cuida das 
fichas dos clientes, repassa 
informações confidenciais a 
um colega que quer montar um 
negócio.
M
Moral, porque a sua atitude 
pode prejudicar outras 
pessoas em benefício de 
um colega.
8
Um funcionário, que lida com 
informações conf idenciais 
constantes das fichas de clientes, 
preserva o sigilo.
S
Soc ia l , o f unc i oná r i o 
simplesmente cumpre com 
as suas obrigações.
9
Uma mulher estaciona seu 
veículo em vaga autorizada e 
verifica se mantém equidistância 
em relação às duas faixas 
amarelas pintadas no chão.
M
Moral, porque a mulher se 
preocupa em não prejudicar 
outrem.
10
Uma empresa não só proíbe, 
mas vigia com rigor o fumo 
em ambiente fechado de uso 
coletivo.
M
O fato é moral, porque a 
empresa se preocupa com 
o bem-estar das pessoas 
(mesmo que elas estejam 
em minoria).
11
Um fiscal de obras resiste às 
pressões de empreiteiro e se 
recusa a medir serviço que não 
atende às especificações do 
projeto executivo.
M
Fato mora l , porque o 
f u n c i o n á r i o a g e c o m 
moralidade e se preocupa 
com os interesses de sua 
organização.
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Um f iscal de obras mede 
rotineiramente os serviços 
realizados por empreiteiro, 
seguindo as regras que o 
contrato estipula.
S
Social, porque o funcionário 
cumpre simplesmente com 
as suas funções.
13
Um fiscal de obras cede às 
pressões de empreiteiro e mede 
serviços inexistentes mediante 
propina.
M
M o r a l , o f u n c i o n á r i o 
prejudica a sua empresa 
e junto à empreiteira age 
desonestamente.
14
Um gerente de banco concede 
um empréstimo a um cliente que 
preencheu requisitos exigidos 
pela área de crédito.
S
Social, porque simplesmente 
o gerente está apenas 
cumpr indo com o seu 
trabalho.
15
Um vendedor de loja de eletrônicos 
orienta detalhadamente o cliente 
a respeito das vantagens e 
desvantagens de um produto, 
fornecendo-lhe especificações 
t é c n i c a s e u m q u a d r o 
comparativo dos preços dos 
concorrentes.
M
Moral, porque o vendedor 
não só está cumprindo 
com sua obrigação, como 
também auxilia o cliente 
para a melhor tomada de 
decisão.
16
Um vendedor de lo ja de 
eletrônicos consegue efetivar 
uma venda sem revelar que 
o produto tem um defeito de 
fabricação que só aparece após 
alguns meses de uso.
M
Moral, porque não houve 
honestidade por parte do 
vendedor.
17
Um camelô garante a um cliente 
que o produto ”made in China”, 
embora muitíssimo mais barato, 
é absolutamente idêntico àquele 
que se vende nas lojas.
M
M o r a l , p e l a p r á t i c a 
d a p i r a t a r i a e p e l a s 
circunstâncias ilegais que o 
produto possa ter chegado 
até ali.
18
Um comprador exige a emissão 
de Nota Fiscal Paulista dando 
o número de seu CPF, embora 
a caixa da loja nada tenha 
perguntado a respeito.
M
Moral. O comprador está 
exigindo que seu interesse 
seja respeitado e não haja 
sonegação fiscal.
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19
Um comprador fornece o número 
de seu CPF depois que a caixa da 
loja lhe perguntou rotineiramente 
se queria a Nota Fiscal Paulista.
S
Social, porque é fato da 
ro t ina de t raba lho da 
funcionária-caixa.
20
Um cliente faz questão, no 
restaurante, de que não se emita 
a nota fiscal ou cupom fiscal e 
prefere pagar em dinheiro vivo 
e não com cartão de crédito ou 
cheque.
M
Esse fato é moral, porque 
parece haver algo de errado 
com o cliente em não querer 
que a sua transação seja 
detectada pelos órgãos 
tributários.
FONTE: Srour (2011, p. 26-27)
2 Quais são as principais diferenças que você pode apontar entre ética 
e moral?
R.: Para responder a essa pergunta tenha como base o Quadro 2, ou seja, 
que a ética está no campo da teoria, não é mutável, são as próprias regras da 
boa conduta. A moral e os costumes mudam através do tempo, são culturais, 
seguem as regras de condutas da sua sociedade e só podem ser avaliados, 
refletidos através da prática.
3 Do ponto de vista ético e moral, o que você acha da afirmação: sempre 
houve e sempre haverá corrupção no Brasil quando se fala de política.
R.: A afirmação diz que nem tudo o que é costume fazer está certo. Os 
costumes só podem ser considerados uma prática válida, na medida em que 
sua prática favoreça o bem comum.
4 Do ponto de vista ético e moral, diante de uma distribuição desigual 
de carga tributária, de mau uso dos governantes e da fragilidade de 
mecanismo de controle, a sonegação fiscal se justifica? Seja você 
pessoa física ou jurídica? 
R.: Tanto faz se é pessoa física ou jurídica, o que está em avaliação é 
que uma atitude só é moral e ética se estiver de acordo com as normas 
convencionadas da sociedade. A pessoa física ou jurídica não deve cometer 
um erro, da sonegação fiscal, e nem justificá-lo por outro erro, no caso, existe 
uma prática errada do governo quanto à distribuição de carga tributária, do 
seu uso e da forma de controle. Nessa atividade vale o dito popular: “um erro 
não se justifica pelo outro”.
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TÓPICO 4
1 Depois de efetuar a leitura do Tópico 4, como você conceitua relações 
sociais?
R.: Relações sociais são as múltiplas relações entre as pessoas, levando em 
consideração seus interesses e aspirações.
2 O que você entendeu como urbanidade e civilidade?
R.: Urbanidade é sinônimo de cortesia, enquanto civilidade está relacionada 
às pessoas viverem próximas e em harmonia.
3 Como você poderia explicar o conceito de responsabilidade social?
R.: A responsabilidade social pode ser entendida como a corresponsabilidade 
das organizações e das pessoas em melhorar a qualidade de vida das 
pessoas, no atendimento das suas necessidades, para que toda a sociedade 
viva bem.
4 O que é cidadania? Para responder a essa pergunta, sugiro que você, 
caro(a) acadêmico(a), faça uma pesquisa aos dicionários de filosofia 
e ciência política. Você verá como é prazeroso conhecer as palavras 
pela sua gênese para contextos diferentes.
R.: Cidadania é “um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de 
participar ativamente da vida e do governo de seu povo”. (DALLARI, 1998, 
p. 14).
5 De acordo com Pedro Demo (1995), classifique os tipos de cidadania 
e explique-os.
R.: Cidadania tutelada – é a cidadania que a elite econômica e política pratica, 
excludente e de privilégios(paternalismo).
Cidadania assistida – a sociedade começa a ter noção de seus direitos e 
estes devem ser garantidos pelo Estado (assistencialismo).
Cidadania emancipada – é o governo proativo, que faz uso da democracia 
e tem o entendimento que o Estado deve servir e buscar medidas que 
conduzam ao bem.
6 De acordo com Srour (2011, p. 132):
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No renomado Hospital das Clínicas de São 
Paulo há uma fila dupla ou “dupla entrada”: os 
pacientes particulares e de convênio enfrentam 
filas bem menores do que os pacientes do 
Sistema Único de Saúde (SUS), público e 
gratuito. Na radiologia, por exemplo, um 
paciente do SUS pode esperar quatro meses 
para fazer um exame de raios X, enquanto um 
paciente de convênio leva poucos dias para 
conseguir o mesmo exame. A situação se 
repete para conseguir fazer uma ressonância 
magnética, exames laboratoriais, consultas e 
cirurgias. 
Do ponto de vista da cidadania, como você caracteriza essa situação?
R.: Essa questão fomenta que o(a) acadêmico(a) possa confrontar o conceito 
de cidadania em que todos devem ter os mesmos direitos, independente de 
serem pacientes particulares, de convênio ou do Sistema Único de Saúde. 
Essa situação aponta para cidadania tutelada, em que o Estado reserva 
privilégios para alguns.
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 O planeta Terra será destruído e uma nave especial, chamada Noé, 
será enviada a outro planeta para iniciar uma nova vida. Só cabem sete 
pessoas nesta nave. Faça uma análise pela questão da racionalidade 
substancial e instrumental e indique quais, dentre as pessoas com 
suas respectivas profissões da lista a seguir, você acha que deveriam 
ser escolhidas.
 
Médico Advogado Jornalista
Cozinheiro Prostituta Engenheiro
Professor Músico Dentista
Orientador Religioso Administrador Psicólogo
Artista Plástico Lixeiro Filósofo
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R.: Essa questão é uma questão aberta que qualquer resposta estaria certa 
desde que justificada. A ideia é trabalhar a questão das racionalidades 
substancial e funcional, a fim de dar rigor à resposta.
Em virtude de construir um novo mundo, dever-se-ia priorizar a racionalidade 
funcional, a fim de dar continuidade ao mundo. Em análise, as profissões em 
razão da racionalidade funcional têm-se:
Médico – responsável pela saúde e reprodução, de preferência do sexo 
masculino, para que pudesse cuidar dos demais e certificar através de seu 
conhecimento profissional que a reprodução se assegurasse.
Administrador – responsável pela organização da nova comunidade, de 
preferência do sexo feminino, a fim de garantir a procriação e também pela 
sua capacidade de administrar as duas racionalidades posteriormente.
Cozinheiro – garantiria na nave a alimentação dos novos membros da 
comunidade e com maiores condições de aproveitamento dos recursos 
disponíveis, racionalidade funcional.
Prostituta – além de garantir a procriação, garantiria criar uma sociedade 
com valores pautados na diversidade, dessa forma estaria aplicando a 
racionalidade substancial.
Engenheiro – poderia contribuir para a reconstrução física desse novo mundo, 
com o desenvolvimento da matemática, física e racionalidade funcional.
Lixeiro – acostumado à mão de obra, poderia contribuir com essa função e 
também na conservação do meio ambiente.
Filósofo – sua principal contribuição seria na orientação de valores e ética.
Os excluídos para essa nova possibilidade de uma vida nova, de uma nova 
sociedade seriam:
Advogado – as leis e a sua execução poderiam ser elaboradas pela própria 
comunidade sem que para isso necessitasse da mediação ou intermediação 
de um profissional.
Artista plástico – a habilidade do artista, embora de mais valia, poderia com 
o tempo ser exercitado pelas outras pessoas.
Músico – igual ao artista plástico, embora pudesse ocorrer o erro de uma 
nova sociedade sem a beleza da arte, mas ainda assim a sociedade no seu 
correr pode desenvolver tal habilidade.
Psicólogo – por se tratar de um grupo restrito, o trabalho desse profissional 
poderia ser dispensado pela falta de complexidade que esse novo grupo 
poderia apresentar.
Orientador religioso – considerando que o orientador religioso tem uma visão 
direcionada e com desejo enorme de unificar o grupo, isto poderia impedir a 
expansão da diversidade dessa nova comunidade.
Jornalista – a sua profissão poderia contribuir numa sociedade maior, embora 
o seu dom de especulação, curiosidade de novas informações pudessem 
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ser muito úteis.
Professor – o conhecimento poderia ser disseminado por outros profissionais.
Dentista – dentro das possibilidades, o médico poderia substituí-lo e auxiliar 
também nessa área de saúde bucal.
Nesse sentido, a racionalidade instrumental foi o recurso junto com a ética 
da utilidade para que essa nova sociedade possa iniciar uma nova vida e 
continuar a sua existência.
2 Analise o caso que segue sob a orientação da racionalidade substancial 
e instrumental, bem como a ética das convicções e utilidade. Srour 
(2008, p. 133) apresenta o caso das ‘Escolhas de Sofia’ para ser 
analisado sob a perspectiva da ética, acompanhe o texto:
O famoso romance A Escolha de Sofia, de William Styron, conta-nos que, na 
fila em direção à câmara de gás do campo de concentração de Auschwitz, 
Sofia recebeu uma proposta de um guarda alemão: se quisesse salvar 
a própria vida e a de um filho, tinha de deixar um dos dois filhos na fila! 
Dilacerada diante de tão hediondo dilema, Sofia entregou Eva de oito anos 
e foi poupada com seu filho Jan. Se tivesse exercido a ética da convicção, 
na sua vertente de princípio, Sofia recusaria a oferta que lhe foi feita nos 
seguintes termos: “Ou os três se salvam ou morrem os três.” E por quê? 
Porque vidas humanas não são negociáveis. Há como lhes definir um preço? 
Duas valendo mais do que uma? A ética da convicção não tolera especulação 
alguma a este respeito.
Para muitos leitores, a opção de Sofia foi imoral. Outros a veem como 
amoral, já que, refém de uma situação extrema, Sofia não tinha condições 
de fazer uma escolha. Vamos e convenhamos: Sofia fez, sim, uma escolha 
– a de salvar a própria vida e a do filho. Em troca, entregou a filha. A morte 
provocada nunca deixa de ser uma escolha, haja vista os prisioneiros dos 
campos de concentração que preferiam o suicídio à morte planejada que lhes 
era reservada. Sofia adotou a ética da responsabilidade em sua vertente da 
finalidade: raciocinou que a salvação de duas vidas, em troca de uma só, 
justificava a escolha; fez um cálculo; pensou cometer um mal menor para 
evitar um mal maior. Ademais, imaginou provável que outros tantos milhares 
de irmãos de infortúnio seguiriam seu caminho se a alternativa lhes fosse 
apresentada.
De fato, no mundo ocidental, as “escolhas de Sofia” (situações extremas em 
que as opções implicam graves concessões em troca de objetivos maiores) 
encontram respaldo coletivo a despeito do horror que suscitam. Num navio 
que afunda e que não possui botes salva-vidas em quantidade suficiente, o 
que se costuma fazer? Sacrificam-se todos os passageiros e tripulantes, ou 
salvam-se quantos couberem nos botes?
Consumado o fato, porém, o remorso corroeu a Sofia do romance. Ela 
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carregou sua angústia pela vida afora e acabou matando-se com cianureto 
de potássio. Ao fim e ao cabo, no recôndito de sua consciência, venceu a 
éticada convicção.
R.: A decisão de Sofia é um caso rico em dicotomias porque envolve valor 
moral, ética de comportamento e vidas humanas. Ao fazer sua escolha, Sofia 
utilizou a ética da utilidade, a racionalidade funcional, onde salvar duas é 
melhor do que perder três vidas. Seu comportamento foi imoral para toda a 
sociedade em relação à sua filha, porém, em relação ao filho, foi moral. É 
muito difícil fazer um julgamento de sua decisão, porque não se trata apenas 
de uma situação de decisão no âmbito profissional, mas uma decisão que 
envolve vidas e vidas geradas pelo próprio agente da decisão. Por ter tomado 
a decisão de ter salvado duas vidas, Sofia deixou margem para que seu caso 
fosse analisado por todos e perpetuasse, além de ter que carregar o remorso 
dessa decisão. Se sua escolha fosse baseada na racionalidade substancial, 
essa história teria uma só análise e um ponto final.
3 Analise “as disposições preliminares” do Código de Ética da 
Administração Pública (visto na Unidade 1) à luz do conceito de ação 
administrativa.
R.: De acordo com Guerreiro Ramos, o profissional faz uso da racionalidade 
substancial e funcional, embora o uso da racionalidade substancial proporcione 
uma reflexão maior acerca dos conceitos morais individuais e da sociedade, 
o autor afirma que em quaisquer organizações o profissional, no caso em 
questão o administrador, fará uso das duas racionalidades, a fim de assegurar 
melhores resultados para a organização e sociedade. O compromisso moral 
ao que o Código de Ética se refere deve estar de acordo com os preceitos 
morais da profissão, organização e sociedade. Esse comprometimento do 
administrador é a afirmativa de sua prática voltada ao bem de todos.
TÓPICO 2
1 É toda manifestação unilateral de vontade da administração pública 
que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, 
resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor 
obrigações aos administrados ou a si própria. Esta é a definição 
correspondente a de:
a) ( ) Fato administrativo.
b) ( ) Fato da administração.
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c) ( ) Ato jurídico.
d) ( ) Ato administrativo.
e) ( ) Ato da administração.
FONTE: Disponível em: <http://atepassar.com/questoes-de-concursos/bancas/conesul/>. Acesso 
em: 30 mar. 2012.
R.: Letra D. O conceito de ato administrativo é fundamentalmente o mesmo do 
ato jurídico, porém se diferencia pela finalidade pública. O conceito da questão 
apresentada é o ato administrativo propriamente dito, aquele que se forma 
com a vontade única da administração, contendo manifestação de vontade 
do Poder Público para seus administrados, para a própria administração ou 
para seus servidores, provido de agente competente, com finalidade pública 
e revestido de forma legal.
2 Quais são os elementos ou requisitos do ato administrativo? Explique-
os resumidamente.
R.: O ato administrativo constitui-se de cinco elementos para ser considerado 
válido: competência, finalidade, forma, motivo e objeto.
Competência – se dá pelo poder de quem pratica o ato administrativo.
Finalidade – é o objetivo final do ato administrativo que deve ser sempre pelo 
interesse público.
Forma – é a matéria do ato, que deve ser por escrito, salvo em casos de 
urgência.
Motivo – é a motivação que impulsionou o ato.
Objeto – é o conteúdo do ato administrativo, ou seja, além do motivo o ato 
deve ser constituído de conteúdo que o ampare.
3 O ato administrativo, como emanação do poder público, apresenta 
determinados atributos que os distingue do ato jurídico do direito 
privado. Estes atributos são:
a) ( ) Competência, finalidade, forma, motivo e objeto.
b) (x) Presunção de legitimidade, imperatividade e autoexecutoriedade.
c) ( ) Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
d) ( ) Legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade, publicidade e 
probidade administrativa.
e) ( ) Finalidade, legalidade e legitimidade.
FONTE: Disponível em: <http://atepassar.com/questoes-de-concursos/bancas/conesul/>. Acesso 
em: 30 mar. 2012.
R.: Letra B.
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4 (Técnico Judiciário - TRE-BA - CESPE/UnB - 2010) O servidor público 
é proibido de ausentar-se do serviço sem prévia autorização do chefe 
imediato.
 FONTE: Disponível em: <http://atepassar.com/questoes-de-concursos/bancas/
conesul/>. Acesso em: 30 mar. 2012.
Essa afirmação é:
a ( ) Verdadeira.
b ( ) Falsa.
R.: Verdadeira. A Lei no 8.112/9, artigo 117. Ao servidor é proibido: I - ausentar-
se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato.
TÓPICO 3 
1 Defina o bem comum de uma sociedade.
R.: De acordo com Alonso, López e Castrucci (2010, p. 90), o bem comum 
“é o conjunto de condições sociais que permite e favorece aos membros da 
sociedade o seu desenvolvimento pessoal e integral”.
2 Quais são os três aspectos essenciais do conceito de bem comum?
R.: Alonso, López e Castrucci (2010, p. 90) abordam três aspectos essenciais 
do bem comum: o bem comum tem composição análoga à do bem da pessoa; 
é próprio da sociedade e deve ser compatível com o bem comum das outras 
sociedades.
3 Quais são os consensos que podem minimizar ou exterminar as 
tensões éticas das organizações?
R.: Etzioni (1974) distingue seis esferas de consenso: a) aos valores gerais da 
sociedade; b) aos objetivos da organização; c) aos meios, normas e táticas; 
d) à participação na organização; e) às especificações de execução; f) às 
perspectivas de conhecimento dos fatos.
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UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 (FUMARC - SEPLAG/MG – 2008 – Gestor Governamental) 
 Sobre os princípios constitucionais da administração pública, é 
INCORRETO:
a) ( ) O da impessoalidade e o da legalidade são expressos na Constituição 
 Federal.
b) ( ) O da publicidade e o da eficiência são expressos no art. 37 da 
 Constituição Federal.
c) ( ) O da indisponibilidade e o da razoabilidade não estão expressos na 
 Constituição Federal.
d) (x) O da legalidade e o da igualdade estão expressos no caput do art. 37 
 da Constituição Federal.
FONTE: Disponível em: <www.provasbrasil.com.br/.../gestor-governamental-direito-
administrativo_-_SEPLAG_MG_2008_-_FUMARC.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2012.
R.: Letra D. Essa questão pode ser resolvida memorizando os princípios do artigo 
37 da Constituição Federal de 1988. Para ajudar a memorizar, guarde a palavra 
LIMPE de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Considerações:
a) O da impessoalidade e o da legalidade são expressos na Constituição 
Federal – Correto.
b) O da publicidade e o da eficiência são expressos no art. 37 da Constituição 
Federal – Correto.
c) O da indisponibilidade e o da razoabilidade não estão expressos na 
Constituição Federal – Correto.
d) O da legalidade e o da igualdade estão expressos no caput do art. 37 da 
Constituição Federal – o princípio da legalidade está expresso, mas o princípio 
da igualdade não está, por esse motivo essa é a letra certa da resposta.
2 (Prova 1 - MPOG - 2005) 
 Os princípios da administração pública estão presentes em todos os 
institutos do Direito Administrativo. Assinale, no rol abaixo, aquele 
princípio que melhor se vincula à proteção do administrado no âmbito 
de um processo administrativo, quando se refere à interpretação da 
norma jurídica.
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a) ( ) Legalidade.
b) ( ) Proporcionalidade.
c) (x) Moralidade.
d) ( ) Ampla defesa.
e) ( ) Segurança jurídica.
FONTE: Disponível em: <http://www.concursospublicosonline.com/informacao/view/Provas/
MPOG-2005/Direito-Administrativo-Prova-1-MPOG-2005>. Acesso em: 30 mar. 2012.
R.: Letra C. Moralidade,porque o enunciado fala em interpretação e o 
princípio da moralidade é o das opções apresentadas capaz de apresentar 
subjetividades, em função dos costumes daquela comunidade em determinado 
tempo.
3 (MTE – 2003) 
 Entre os seguintes princípios constitucionais da administração 
pública, assinale aquele que é mais diretamente vinculado aos 
costumes, reconhecidos também como fonte de Direito:
a) (x) Moralidade.
b) ( ) Eficiência.
c) ( ) Publicidade.
d) ( ) Legalidade.
e) ( ) Impessoalidade.
FONTE: Disponível em: <http://www.concursospublicosonline.com/informacao/view/Provas/
Fiscal-do-Trabalho-2003/Etica-na-Administracao-Publica-Prova-1-MTE-2003/>. Acesso em: 30 
mar. 2012.
R.: Letra A. Embora fonte de Direito não tenha sido propriamente um tema 
desenvolvido no Caderno de Estudos, deve ser considerado nessa questão 
como o que se tornou lei, regra, princípio em função de práticas adotadas 
pela sociedade. Nesse sentido, a moralidade, lembrando ética, é permanente 
e moral é estabelecida de acordo com o tempo, com as práticas, com os 
costumes da sociedade.
4 (Auditor Fiscal do Trabalho – ESAF – 2003) 
 A Emenda Constitucional nº 19, de 1998 (EC 19/98), acrescentou aos 
princípios constitucionais da administração pública o princípio da 
eficiência, que é composto de algumas características básicas. Entre 
elas, não se inclui:
a) ( ) Direcionamento da atividade e dos serviços públicos à efetividade do 
bem comum.
b) ( ) Imparcialidade.
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c) ( ) Participação e aproximação dos serviços públicos da população.
d) ( ) Desburocratização.
e) (x) Liberdade de ação para o servidor.
FONTE: Disponível em: <http://www.concursospublicosonline.com/informacao/view/Provas/
Fiscal-do-Trabalho-2003/Direito-Comercial-Prova-2-MTE-2003/>. Acesso em: 30 mar. 2012.
R.: Letra E. Liberdade de ação para o servidor não está incluída no rol 
das características básicas do servidor público, suas ações estão sempre 
edificadas e engessadas nas leis.
5 (FAPERP/2011 – Auditor Público Interno - Pref. Pontes e Lacerda/MT). 
 [...] Concluindo: perante o direito positivo brasileiro, o princípio em 
questão continua presente na Constituição tal como previsto na 
redação original dos artigos 37, caput, e 5º, II. Em consequência, a 
discricionariedade continua sendo um poder jurídico, ou seja, um 
poder limitado pela lei. A abrangência deste princípio é estrita quando 
se trata de impor restrições ao exercício dos direitos individuais e 
coletivos e em relação àquelas matérias que constituem reserva 
de lei, por força de exigência constitucional. Em outras matérias, 
pode-se falar neste princípio em sentido amplo, abrangendo os atos 
normativos baixados pelo Poder Executivo e outros entes com função 
dessa natureza, sempre tendo-se presente que no direito brasileiro 
não têm fundamento os regulamentos autônomos, que inovam na 
ordem jurídica, criando direito ou impondo obrigações sem prévia 
previsão. [...]
 FONTE: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Discricionariedade administrativa na 
Constituição de 1988. 2. ed. 4. reimp. São Paulo: Atlas, 2007. p. 64-65. (com adaptação).
 Qual é o princípio fundamental da administração pública a que o texto 
acima se refere?
a) (X ) Legalidade.
b) ( ) Impessoalidade.
c) ( ) Moralidade.
d) ( ) Publicidade.
R.: Letra A.
6 (FAPERP/2011 – Auditor Público Interno - Pref. Pontes e Lacerda/MT). 
 Consideremos como hipótese, em exemplificação à teoria, um 
município que detém escassa verba para investir, segundo a rubrica 
orçamentária “em atendimento e promoção da dignidade da criança 
e do adolescente”, e em lugar de construir uma Casa de Abrigo para 
acolher menores órfãos e em outras situações de risco, sobretudo 
porque não existe na cidade qualquer lugar que atenda a esta 
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finalidade, opta por despender exatamente a mesma e única quantia 
para a construção de um parque. A premência da vida, a concreta 
periclitação das integridades física e moral dos menores, são 
valores jurídicos a sobreporem-se a uma oportunidade de lazer que 
é almejada com o parque. É possível, num caso com tais contornos, 
reconhecer que a discricionariedade administrativa deixa de existir 
e passa a haver uma só opção, um ato de competência vinculada a 
ser praticado: a construção e aparelhamento da Casa de Abrigo.
 FONTE: PIRES, Luis Manuel Fonseca. Controle judicial da discricionariedade administrativa: dos 
conceitos jurídicos indeterminados às políticas públicas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. p. 217.
 Assinale a opção em que se expressa corretamente o princípio 
fundamental da administração pública (art. 37, CF/88) a ser lesado, 
caso não ocorra a construção da Casa de Abrigo.
a) ( ) Legalidade.
b) ( ) Impessoalidade.
c) (x) Moralidade.
d) ( ) Publicidade.
R.: Letra C.
7 (CESPE/MPTO/2006) 
 Acerca dos princípios do direito administrativo, julgue os itens 
seguintes:
I- Apesar do princípio da publicidade e do direito de acesso do cidadão, dados 
a seu respeito, nem toda informação pode ser transmitida ao interessado, 
mesmo que se relacione com sua pessoa.
II- Os princípios do direito administrativo são monovalentes, isto é, aplicam-se 
exclusivamente a esse ramo do direito.
III- A despeito do princípio da supremacia do interesse público, nem sempre o 
interesse público secundário deverá prevalecer sobre o direito de um cidadão 
individualmente considerado.
IV- O princípio da presunção de legitimidade dos atos administrativos abrange 
apenas os aspectos jurídicos desses atos, mas não diz respeito aos fatos 
nos quais eles supostamente se basearam. Estão certos apenas os itens:
a) ( ) I e III.
b) (x) I e IV.
c) ( ) II e III.
d) ( ) II e IV.
FONTE: Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAQ_UAH/direito-
administrativo>. Acesso em: 30 mar. 2012.
8 (FUNDEP – FHEMIG / 2009 – Gestão Pública) 
 CITE e DESCREVA os princípios constitucionais da administração 
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pública expressos no art. 37 da Constituição da República (com a 
redação dada pela Emenda Constitucional no 19, de 1998).
 ATENÇÃO – A resposta a ser elaborada deve conter, no máximo, 20 
linhas.
R.: Resposta pessoal do(a) acadêmico(a).
TÓPICO 2
1 Como você conceituaria qualidade e sua interface para o âmbito da 
administração pública?
R.: A definição de Deming (1990) “a qualidade só pode ser definida em 
termos de quem avalia” é muito interessante porque dá subjetividade para 
definir qualidade. Portanto, a mensurabilidade da qualidade adota um padrão 
subjetivo, por tratar-se de seres humanos que a produzem e avaliam. Nesse 
sentido a qualidade não pode ser encarada como sentido estático e definitivo, 
embora o sentido de excelência, de fazer sempre o melhor, esteja implícito.
2 De acordo com Gandin (2000), descreva os níveis de participação e 
dê alguns exemplos de como ocorre em nossa comunidade.
R.: Gandin (2000, p. 88) apresenta e conceitua a participação em três níveis 
que se mostram interessantes porque tanto o primeiro quanto o segundo podem 
ferir os princípios éticos, enquanto a última abordagem tenta preservar em tese 
os princípios fundamentais da administração pública.
Nível de colaboração – é o nível mais frequente de participação, em que as 
pessoas com maior autoridade participam das decisões já tomadas para a sua 
comunidade. A comunidade confirma essas decisões com apoio ou em silêncio. 
Exemplo: políticas públicas em que não houve a participação da sociedade.
Nível de decisão – muito parecida com o nível de colaboração, em que 
autoridades levam as decisões que a comunidade irá decidir, ou seja, 
assembleias, reuniões, em que mediante discursos parciais e persuasivos 
levam o todo a ‘levantar o dedo’ de concessão com a decisão. Exemplo: 
assembleias emdiversos segmentos da sociedade, como condomínio, 
sindicatos, associações diversas.
Nível de construção em conjunto – este nível envolve a complexidade da 
sociedade, as suas relações de poder, os princípios morais, ética, entre 
outros. É o nível que parte da ideia da igualdade de força em relação à 
participação e decisão. Exemplo: um modelo de organização em que todos 
que nela trabalham participam das decisões e ações. Nessa organização as 
autoridades são os mediadores e não despóticos.
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3 Em uma organização pública, os servidores encontram-se 
desmotivados. Há um ambiente entre eles de desconfiança e 
individualismo. Essa atmosfera está causando uma série de impactos 
na organização.
 Considerando a situação hipotética acima, julgue os itens a seguir 
em C certo ou E errado, relativos ao trabalho em equipe e à qualidade 
no atendimento ao público.
a) No contexto apresentado, os impactos são negativos para a organização, no 
que diz respeito aos processos internos e no relacionamento com os usuários.
b) A atuação em equipe poderia modificar a situação descrita, por meio de um 
trabalho de liderança que adaptasse os aspectos individuais dos servidores 
às expectativas da organização e dos usuários.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
a) (x) C, C. 
b) ( ) C, E. 
c) ( ) E, C. 
d) ( ) E, E. 
FONTE: Disponível em: <http://www.acheiconcursos.com.br/simulado_novo04.asp?seleciona=
(2623,4581,4580,2622,2618,2624,4582,2627,4579,2621)&disciplina=22&materia=3>. Acesso 
em: 31 mar. 2012.
R.: Correto, o artigo 5o, inciso XXXIII ressalva ao direito fundamental de obter 
informações dos órgãos públicos, cujo sigilo seja imprescindível à segurança 
da sociedade e do Estado, e outra ressalva encontra-se na preservação da 
intimidade, da vida privada, da honra, da imagem das pessoas, declaradas.
4 Leia atentamente o seguinte texto.
 Sem o senso comum, não nos comunicamos. Ele marca a nossa 
linguagem, está nos nossos valores básicos, agrega-se aos nossos 
costumes. No entanto, se contarmos apenas com ele, pouco ou 
nada criamos na vida, na arte, na política. Há o momento da ousadia, 
do risco, da invenção, que costuma contrariar o senso comum. O 
desejável, portanto, parece estar em alguma forma de equilíbrio em 
que não se perca o reconhecimento do senso comum, que nos une, 
e da criação do novo e do surpreendente, que nos desenvolve.
 O já conhecido é necessário, mas o novo é imprescindível.
 Com base nas ideias do texto anterior, escreva uma dissertação na 
qual deverá ser discutida a afirmação em negrito.
FONTE: Disponível em: <http://www.professormarcelobraga.com.br/%5Btermalias-
raw%5D/1a-redacao-on-line-2012>. Acesso em: 31 mar. 2012.
R.: Resposta pessoal do(a) acadêmico(a).
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TÓPICO 3
1 Descreva cinco deveres do Decreto no 1.171/94 que você considera 
os mais importantes para o desenvolvimento dos serviços públicos 
e que estão diretamente relacionados com questões de ética e moral.
R.: Essa resposta está condicionada à subjetividade de cada um. Atribuir 
os cinco deveres que melhor acondicionam as questões éticas e morais é 
subjetivo, porque todos ou quase todos estão imbuídos da moralidade do 
dever de ser servidor público, mas destaca-se:
Ser probo (íntegro, honesto), reto, leal e justo, sempre voltando as suas 
ações ao bem comum – esse dever poderia ser o único da lista, porque por 
si só absorve todos os outros, não há como descumprir quaisquer dos outros 
deveres sem ser honesto, justo e com suas ações ao bem comum.
Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo 
de comunicação e contato com o público – esse dever, se cumprido fielmente 
dá a certeza que todos os serviços públicos de atendimento ao cidadão serão 
ofertados em processo contínuo de atenção e melhoria.
Ter consciência que seu trabalho é regido pelos princípios éticos – a 
consciência desses princípios é muito importante, muito mais será se 
cumpridos e interiorizados.
Ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a 
capacidade e limitações dos usuários do serviço público e sem qualquer 
espécie de preconceito – a disponibilidade do servidor público em cumprir 
a sua principal função que é servir fará com que os serviços mesmo que 
defasados tecnologicamente, ainda assim podem atingir a satisfação dos 
cidadãos. Muitas vezes um bom atendimento é melhor do que procedimentos 
rápidos e robóticos.
Participar dos movimentos e estudos que visam à melhoria do exercício 
de suas funções – toda organização deve prestar atenção à melhoria, e se 
estudos e movimentos são realizados continuadamente, a tendência é que 
serviços sejam realizados com melhor qualidade e atualizados ao tempo.
2 Quais foram as qualidades apresentadas do servidor público? 
Descreva-as.
R.: - Iniciativa - qualidade de saber agir, de passar do pensamento ou decisão à ação.
- Honestidade - não permite relatividade ou subjetividade, não existe, por 
exemplo, uma pessoa parcialmente honesta. A honestidade deve ser exercida 
na plenitude.
- Responsabilidade – é a virtude do cumprimento de seu trabalho com a 
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melhor dedicação possível.
- Sigilo - discrição de importantes informações de cunho pessoal e/ou jurídico.
- Competência a rigor é capacidade, aptidão. Na literatura encontra-se 
competência como a capacidade de o servidor público exercer sua função 
na organização com conhecimento, atitude e habilidade.
3 Chiavenato (2004) apresenta quatro tipos de competências. Como 
você as descreveria?
R.: Chiavenato (2004, p. 267) distingue quatro tipos de competência que 
aliadas compõem a capacidade de o servidor melhor desenvolver a sua função 
para a organização e para a sociedade. Os quatro tipos de competência são:
Competência pessoal – a capacidade de aprendizagem da pessoa e absorção 
de novos e diferentes conhecimentos e habilidades.
Competência tecnológica – a capacidade de assimilação do conhecimento 
de diferentes técnicas necessárias ao desempenho da generalidade e 
multifuncionalidade.
Competência metodológica – a capacidade de empreendimento e de iniciativa 
para resolução de problemas de diversas naturezas. Algo como espírito 
empreendedor e solucionador espontâneo de problemas.
Competência social – a capacidade de se relacionar eficazmente com 
diferentes pessoas e grupos, bem como desenvolver trabalhos em equipe.
4 Quais foram as fragilidades apresentadas do servidor público? 
Descreva-as.
R.: O oportunismo de acordo com o dicionário da língua portuguesa significa: 
“acomodação às circunstâncias para se chegar mais facilmente a um 
resultado”. (FERREIRA, 2001, p. 534). Essa definição leva à conclusão que 
oportunismo é um defeito porque fere o princípio da eficiência.
O orgulho em relação a si mesmo e a outrem, a princípio, pode se parecer 
com virtude. A fragilidade do orgulho é ser demasiadamente acerbado e por 
esse motivo, quando em relação a si mesmo, impede de enxergar no outro 
qualidades superiores às suas.
5 Ramos (1984) apresentou modelos de homem que contribuíram para 
o entendimento das pessoas dentro de suas organizações, bem como 
para refletir diante das teorias da administração. Quais foram esses 
modelos de homem? Descreva-os.
R.: O homem operacional é o homem calculista, que trabalha para receber sua 
recompensa econômica. Está inserido numa constituição física na lógica de 
mercado e da burocracia. O homem operacional não tem preocupações éticas, 
pois para a organização é só mais um recurso que levará a resultados de 
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produção. Ele, por si mesmo, corresponde como um operador aos processos 
determinados pela organização, por esse motivonão faz reflexões éticas 
sobre suas práticas e nem da organização.
O homem reativo é um ser inserido em circunstâncias sociais, por isso 
seus sentimentos, a motivação, as suas necessidades são importantes e 
valorizadas para que seu rendimento frente à organização seja reflexo dessa 
constituição do sujeito.
O homem parentético é um modelo de homem em que as suas capacidades 
de crítica, reflexão e autoconhecimento são importantes no desenvolvimento 
do seu trabalho na organização. O homem parentético deixa de ser o robô e 
exclusivamente operador do homem operacional, e também a sua motivação 
humana do homem reativo faz parte de um contexto mais dinâmico social. 
O homem parentético é aquele que busca a sua realização pessoal, mas 
numa dimensão social em que o bem-estar deve ser compartilhado por toda 
sociedade (o bem comum).
6 A ética apresenta uma interface com justiça. Explique os tipos de 
justiça apresentados nesse caderno.
R.: Justiça social – a justiça social apresenta duas vertentes: a) justiça legal – 
que são as obrigações dos cidadãos para com o Estado; b) justiça distributiva 
– que são as obrigações do Estado para com seus cidadãos.
Justiça legal – “compreende as obrigações dos cidadãos para a sociedade 
politicamente organizada, tais como pagamento de impostos, prestação de 
serviços públicos (serviço militar, serviços emergenciais) etc.” (ALONSO; 
LOPES; CASTRUCCI, 2010, p. 111).
Justiça distributiva – leva em consideração o mérito, ou seja, procura respostas 
às desigualdades e regula as relações entre a comunidade, tais como o 
imposto de renda, quem ganha mais paga mais e quem ganha menos paga 
menos ou não paga.
Justiça comutativa – vem do direito positivo, também conhecida como 
corretiva, é a justiça que intercede entre as pessoas físicas ou jurídicas, em 
virtude de contratos em que são fixadas as obrigações das partes.
Justiça equitativa – é aquela que parte do pressuposto que todos são iguais.
7 (Centro de Seleção e Promoção de Eventos (CESPE) - 2011 – 
Fundação Universidade de Brasília (FUB) - Analista de Tecnologia 
da Informação).
 Em cada um dos itens a seguir é apresentada uma situação hipotética, 
seguida de uma assertiva a ser julgada com relação à conduta dos 
agentes em conformidade com o que dispõe o Código de Ética do 
Servidor Público.
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A) Jair sempre procurou manter-se atualizado com as instruções, as 
normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão público onde exerce 
suas funções. Nesse caso, o servidor age de acordo com o que dispõe o 
mencionado código de ética. 
( ) CERTO ( ) ERRADO
B) A servidora pública Jane, irritada com o fato de uma colega ter sido 
designada para fiscalizar o seu trabalho, não fez nada para prejudicar ou 
facilitar o trabalho de fiscalização. Nessa situação, a atitude de Jane é 
aceitável, visto que não há qualquer obrigação da sua parte em facilitar o 
trabalho de fiscalização. 
( ) CERTO ( ) ERRADO
FONTE: Disponível em: <http://www.cespe.unb.br/concursos/fub2010/arquivos/FUB11_
CB_001_01.PDF>. Acesso em: 31 mar. 2012.
R.: A) Certo. De acordo com a Lei nº 1.171/94, Seção II, Dos Principais 
Deveres do Servidor Público, item q, Jair agiu corretamente: “manter-se 
atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes 
ao órgão onde exerce suas funções”.
B) Errado. Jane infringiu o item s, que prescreve: “facilitar a fiscalização 
de todos os atos ou serviços por quem de direito”, Seção II, Dos Principais 
Deveres do Servidor Público, Lei nº 1.171.
8 Essa atividade foi retirada do livro “Casos de Ética Empresarial”, de 
Robert Henry Srour (2011, p. 150-151).
R.: 
1
SITUAÇÃO
Você cometeu um erro cujos 
reflexos serão negativos, embora 
sejam de difícil detecção.
RESPOSTA
O QUE VOCÊ FAZ?
A
Você se abstém de pensar no caso, 
pois errar é humano e, somente se 
o fato for detectado, relatará o que 
aconteceu.
Antiético. Egoísmo, escondendo 
erros prejudiciais à organização.
B Você comunica imediatamente o fato a seu superior hierárquico.
É t i ca da conv i cção . Age 
corretamente ao comunicar o 
fato a quem de direito.
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SITUAÇÃO
Você recebe de seu superior 
orientação contrária aos valores 
da organização e questiona na 
hora seu fundamento. A tentativa de 
esclarecimento, entretanto, revela-
se inútil.
RESPOSTA
O QUE VOCÊ FAZ?
A
Você deduz que, sendo assim, não 
há razões para esquentar a cabeça 
com valores enunciados, mas não 
praticados.
Antiético. Acomodação de caráter 
egoísta.
B
Você comunica imediatamente o fato 
a seu diretor e lhe diz que precisa 
de uma urgente transferência de 
área para não ter de desobedecer 
às ordens recebidas.
É t i ca da conv i cção . Age 
de acordo com as regras do 
jogo, isto é, com as melhores 
expectativas da organização: 
respeita a hierarquia, mas alerta 
a diretoria quanto aos desvios 
percebidos.
C
Você se conforma porque vai ver 
que não entendeu direito a relação 
entre a orientação dada e os valores 
da organização.
Antiético. Acomodação egoísta.
C
Você procura encobrir o equívoco 
para não comprometer sua 
reputação profissional: dilui efeitos 
negativos ao longo do tempo 
e manobra de modo a afastar 
quaisquer checagens.
Antiético. Egoísmo, com esforço 
deliberado de encobrir o malfeito.
D
V o c ê p r o c u r a e n t e n d e r 
objetivamente o que aconteceu, sem 
deixar de assumir o erro diante de 
seu superior hierárquico, e formula 
um procedimento preventivo que 
põe à disposição da organização.
Ética da responsabilidade. Toma 
a iniciativa de propor medida 
preventiva, e ao mesmo tempo 
em que assume o erro.
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Você verifica com os colegas 
se a interpretação que fez é 
correta. Caso assim seja, procura 
formalmente seu diretor e lhe diz 
que irá desobedecer ao superior. 
Ética da responsabil idade. 
Confirmado o desvio em relação 
aos valores da organização, 
você avisa ao diretor e assume 
o risco de desobedecer para 
mostrar o quão grave é a atitude 
do superior.
3
SITUAÇÃO
Você está sendo cogitado para 
uma promoção e dirige uma equipe 
que costuma ter boas ideias. Foi 
convidado para um encontro de 
trabalho com superiores.
RESPOSTA
O QUE VOCÊ FAZ?
A Você apresenta algumas ideias inovadoras sem indicar a origem.
Antiético. Egoísmo, pois há 
apropriação de ideias alheias: 
benefício pessoal à custa dos 
outros.
B
Você aproveita a oportunidade 
para lançar as melhores ideias e 
dá a quem as formulou o respectivo 
crédito.
Ética da convicção. Altruísmo 
estrito, dando o crédito a quem 
de direito (dever universalista).
C
Você relata que, em seus limites 
orçamentários, planeja colocar em 
prática uma ou outra inovação que 
sua equipe desenvolveu e lança 
ideia que ultrapassa sua seara, 
dizendo que seu pessoal está 
ansioso para pôr mãos à obra.
Ética da responsabil idade. 
Altruísmo estrito, visível na 
contribuição para a organização 
sem descuidar de projetar o 
bom trabalho da equipe (fins 
universalistas).
D
Você se abstém de dar ideias, ainda 
que a organização incentive as 
iniciativas e as inovações, porque 
acha que alguém irá se apropriar 
delas.
Antiético. Egoísmo, desconfiando 
de todos e prejudicando a equipe 
e a organização.
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9 (ESAF - TRF 2003) 
 Não se inclui entre os deveres do servidor, elencados no Estatuto 
dos Servidores Públicos Civis da União:
a) (x) Levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de 
que tiver ciência.
b) ( ) Tratar com urbanidade as pessoas.
c) ( ) Guardar sigilo sobre assunto da repartição.
d) ( ) Manter conduta compatível com a moralidade administrativa.
e) ( ) Cumprir as ordens superiores,exceto quando manifestamente ilegais.
FONTE: Disponível em: <http://atepassar.com/questoes-de-concursos/disciplinas/etica-na-
administracao-publica/?page=14>. Acesso em: 31 mar. 2012.

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