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Bactérias cocos gram positvos

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Microbiologia – aula 2 –
Cocos gram positivos
Um dos grupos de bactérias de importância médica.
Cocos são células esféricas.
Gram positivos pois se coram arroxeado na coloração de gram.
Cocos gram positivos de interesse médico
compreendem 3 gêneros:
Staphylococcus
Streptococcus
Enterococcus
Staphylococcus spp.
● São microrganismos catalase
positivos, ou seja, degradam o
peroxido de hidrogênio produzindo a
enzima catalase.
● São imóveis e anaeróbios
facultativos (Desenvolvem-se na
presença ou na ausência de
oxigênio).
● Eles são dispostos em aglomerados
(estafilococos – cachos de uva).
● Característica morfofuncional: gram
positivo cocos arranjados na forma
de estafilococos.
● Crescem na presença de uma
concentração elevada de sal (até
NaCl a 10%).
● Temperatura de crescimento: 18°C a
40°C
● 49 espécies e 27 subespécies
● Muitas dessas espécies são
componentes da microbiota
habitando pele, fossas nasais e TGI.
Espécies mais comuns de Estafilococos
e doenças associadas:
o S. aureus: mediada por toxina
(intoxicação alimentar, síndrome da
pele escaldada, síndrome do choque
tóxico), cutaneca (carbúnculo,
foliculite, furúnculo, impetigo,
infecções de feridas), outras
(bacteremia, endocardite, pneumonia, empiema, osteomielite, artrite séptica).
o S epidermidis: bacteremia; endocardite; feridas cirúrgicas; infecções do trato urinário; infecções
oportunistas de cateteres, derivações, dispositivos protéticos e diálise peritoneal.
o S. saprophyticus: infecções do trato urinário, infecções oportunistas.
o S. lugdunensis: endocardite, artrite, bacteremia, infecções oportunistas, infecções do trato
urinário.
o S. haemolyticus: bacteremia, endocardite, infecções de ossos e articulações, infecções do trato
urinário, infecções de feridas, infecções oportunistas.
Como Staphylococcus spp. se dissemina:
● Se dissemina por contato direto ou objetos contaminados. Importante a lavagem das mãos, uso
de luvas e desinfestação dos objetos.
● Podem provocar Infecções de origem endógena – microrganismos próprios do organismo, mas
que se aproveitam de uma perda de barreira ou diminuição da imunidade para se proliferarem.
Pode ser dividido em 2 grandes grupos:
o Staphylococcus aureus: bactéria presente na microbiota das fossas nasais, produzem toxinas,
invasão direta e doenças sistêmicas.
o Staphylococcus coagulase-negativos: pressente na microbiota da pele, provocam infecções de
ferida, infecções do trato urinário, infecções relacionadas a cateter e geralmente são menos
virulentos, e por isso causam doenças oportunistas.
Staphy aureus produz vários fatores de virulência (moléculas que facilitam a infecção):
● Enzimas:
✔ Coagulase: converte o fibrinogênio em fibrina
✔ Hialuronidase: hidrolisa o ácido hialurônico no tecido conjuntivo, promovendo a
disseminação dos estafilococos nos tecidos.
✔ Fibrinolisina: dissolve os coágulos de fibrina
✔ Lipase: hidrolisa lipídios.
✔ Nuclease: hidrolisa DNA.
● Toxinas:
✔ Citotoxinas: tóxicas para muitas células, incluindo eritrócitos, fibroblastos, leucócitos,
macrófagos e plaquetas. Toxina alfa, beta, delta, gama e leucocidina Pantonvalentine.
✔ Toxinas esfoliativas (ETA, ETB): Serina proteases que clivam as pontes intercelulares
no estrato granuloso da epiderme. ETA: termoestável; ETB: termolábil. Não são
associadas a citolise ou inflamação.
✔ Enterotoxinas (A-E, G-I): superatígenos (Estimulam a proliferação de células T e
liberação de citocinas); estimulam a liberação de mediadores inflamatórios em
mastócitos; aumentam o peristaltismo intestinal e a perda de fluidos, bem como náusea
e vômitos. São termoestáveis – o microrganismo morre com o calor, mas nesse caso, a
toxina é termoestável – se adapta a temperatura.
✔ Toxina-1 da síndrome do choque tóxico (TSST-1): superantígeno (estimula a
proliferação de células T e liberação de citocinas); determina o extravasamento de
líquidos ou destruição de células endoteliais. Envolvida na maioria dos casos de
síndrome do choque tóxico associada à menstruação. Pode penetrar nas barreiras
mucosas e é responsável pelos efeitos sistêmicos. É chamada de superantígeno.
● Componentes estruturais:
✔ Capsula: inibe a quimiotaxia e a fagocitose; inibe a proliferação de células mononucleares.
✔ Camada mucoide: facilita a aderência a corpos estranhos (como cateter...)
✔ peptidoglicano: confere estabilidade osmótica; estimula a produção de pirogênico endógeno
(atividade semelhante a endotoxina); quimiotáxico para leucócitos (formação de
abscessos); inibe a fagocitose.
✔ Ácido teicoico: liga a fibronectina
✔ Proteína A: inibe a eliminação (clearance) mediada por anticorpos por se ligar aos
receptores Fc de IgGl1, IgG2 e IgG4; quimiotáxico para leucócitos; anticomplementar.
Dessas só a coagulase está presente em todas as linhagens.
Staphy aureus pode causar dois tipos de doenças: (infecções relacionadas a assistência a saúde e na
comunidade)
● Doenças mediadas por toxinas:
- Síndrome da pele escaldada:
descamação disseminada do
epitélio em crianças; bolhas
sem microrganismos ou
leucócitos.
-Intoxicação alimentar: após o
consumo de alimento
contaminado com a
enterotoxina termoestável,
início rápido com vomito
severo, diarreia e espasmos
abdominais, com resolução
dentro de 24 horas.
- choque tóxico: intoxicação
multissistemica caracterizada
inicialmente por febre,
hipotensão e uma erupção
eritematosa macular difusa;
mortalidade elevada na
ausência de terapia
antimicrobiana e da
eliminação do foco de
infecção. Requer rápida
terapia antimicrobiana (o
microrganismo está presente).
A produção de Anticorpos
neutralizantes (Ac) evita
recorrências (menos de 50% dos acometidos produz Ac).
● Doenças/infecções supurativas (tem envolvimento direto da bactéria)
● impetigo: infecção cutânea localizada caracterizada por vesículas preenchidas de pus sobre uma
base eritematosa.
● foliculite: impetigo envolvendo os folículos pilosos.
● furúnculos ou pústulas: nódulos cutâneos grandes, doloridos e preenchidos de pus.
● carbúnculo: coalescência de furúnculos, que se estende para o tecido subcutâneo com evidencia
de doença sistêmica (febre, calafrios, bacteremia)
● bacteremia e endocardite: disseminação da bactéria no sangue a partir de um foco de infecção; a
endocardite é caracterizada pelo dano no revestimento endotelial do coração. IRAS –
frequentemente associadas a cateter intravascular.
● pneumonia e empiema: consolidação e formação de abscesso nos pulmões; ocorrem em
indivíduos muito jovens e em idosos, e em pacientes com doenças de base ou doença pulmonar
recente; também é agora reconhecida uma forma grave de pneumonia necrosante com choque
séptico e mortalidade elevada. Pneumonia: ocorrência de empiemia (pus nas cavidades) em 10%
dos casos.
● osteomielite: destruição dos ossos, principalmente da região da metáfise de ossos longos.
Disseminação hematogênica ou decorrência de trauma.
● artrite séptica: articulação eritematosa dolorida com coleção de material purulento no espaço
articular. Injeção intrarticulares ou anormalidades mecânicas nas articulações.
Infecções causadas por Staphylococcus Coagulase-negativa:
● Infecções de feridas: caracterizadas por eritema e pus no local de uma ferida traumática ou
cirúrgica; infecções com corpos estranhos podem ser causadas por S. aureus e por estafilococos
coagulase-negativos.
● Infecções do trato urinário: disúria e piúria em mulheres jovens sexualmente ativas (S.
saprophyticus), em pacientes com cateteres urinários (outros estafilococos coagulase-negativos),
ou após a contaminação do trato urinário por bacteremia (S, aureus)
● Infecções de cateteres e derivações: resposta inflamatória crônica as bactérias aderidas a um
cateter ou derivação (mais comumente com estafilococos coagulase-negativos)
● Infecções de dispositivos protéticos: infecção crônica de dispositivos caracterizada por dor
localizada e falha mecânica do dispositivo (mais comumente com estafilococos
coagulase-negativos)
● Endocartite: infecção de válvulas cárdicas protéticas e nativas (incomum – malformação
congênita, danoresultante de doença cardíaca). Causada por S. epidermidis, S. lugdunensis. É de
curso lento – separação da válvula na região da sutura.
● Infecções de cateteres e derivações: os Staphylococos coagulase-negativos apresentam
capacidade destacada para essas infecções, pela produção de camada mucoide de polissacarídeo
que confere adesão e proteção. Bacteremia persistente e glomerulonefrite mediada por
complexos imunes são complicações.
Fatores de risco:
● Rompimento de barreiras físicas.
● Procedimentos cirúrgicos / invasivos
● Antibioticoterapia – bactérias resistentes
● Presença de corpo estanho: cateter, farpa, sutura.
Diagnostico feito por:
● Cultura – coleta material biológico e semeia em meios de cultura para ver se algum
microrganismo cresce ali, depois faz a microscopia.
● Técnicas moleculares – pesquisa do material genético do microrganismo para saber se ele esta
presente.
● Microscopia.
Streptococcus spp.
Microrganismos catalase negativos.
A maioria das especieis é anaeróbia facultativa.
Envolvidos em vários tipos de infecções, desde cáries até sepse.
Disseminação por contato direto, fômites.
Classificação:
● Pode ser classificada de acordo com as propriedades bioquímicas.
● Ou por padrões hemolíticos: hemólise completa (Beta), incompleta (alfa) ou ausência de
hemólise (gama).
● Ou por propriedades sorológicas que dividem em grupos de Lancefield de acordo com os
antígenos de parede: A, B, C, F e G (Ag de parede) – beta-hemoliticos.
Grup
o
Especies representativas Doenças
A S. pyogenes Grupo S.
anginosus
Faringite, infecções da pele e de tecidos moles,
bacteremia, febre reumática, glomerulonefrite agura
Grupo S. anginosus abscessos
B S. agalactiee Doença neonatal, endometrite, infecções em feridas,
infecções do trato urinário, bacteremia, pneumonia,
infecções da pele e de tecidos moles.
C S. dysgalactiae Faringite, glomerulonefrite aguda
F,G Grupo S. anginosus
S. dysglactiae
Abcessos
Faringite, glomerulonefrite aguda
Streptococcus pyogenes:
São cocos gram positivos arranjados na forma de estreptococos.
Não fazem parte da nossa microbiota.
São transmitidos por gotículas.
Colonização transiente da orofaringe.
Colonização da pele – lesões facilitam infecções.
Classificados como Streptococcus do grupo A.
Produzem a proteína M – envolvida no desenvolvimento de febre reumática.
Apresenta capsula de ácido hialurônico: proteção contra fagocitose
Faz inativação / bloqueio do sistema complemento: ptn M, C5a peptidase.
Antígeno de adesão: ácido lipoteicoico.
Dnase: redução da viscosidade de abscessos e disseminação da bactéria.
Produz etoxinas pirogênicas estreptococias: superAg – liberação de citocinas pró-inflamatorias e
consequentemente uma resposta imune exagerada.
Estreptolisinas: provocam a lise de células – ASO: Anticorpo anti-estreptolisina O – infecções
estreptocócicas recentes pelo grupo A.
Estreptoquinase: enzima que lisa coágulos.
Provoca infecções suporativas e não suporativas.
Infecçoes supurativas: faringite, infecções em tecidos moles, síndrome do choque tóxico
estreptocócico.
● Faringite: faringe avermelhada, geralmente com presença de exsudato; pode ser proeminente
uma linfadenopatia cervical.
● Escarlatina: erupção eritematosa difusa, iniciando no tórax e se espalhando para as
extremidades; complicação da faringite estreptocócica.
● Piodermia: infecção localizada da pele com vesículas que progridem para pústulas; sem
evidencias de infecção sistêmica.
● Erisipela: infecção localizada da pele com dor, inflamação, hipertrofia dos linfonodos e sintomas
sistêmicos.
● Celulite: infecção da pele que envolve o tecido subcutâneo
● Fascite necrosante: infecção profunda da pele que envolve destruição do musculo e das camadas
de gordura.
● Síndrome do choque tóxico estreptocócico: infecção sistêmica que atinge vários órgãos,
semelhante a síndrome do choque tóxico estafilococico; no entanto, a maioria dos pacientes
apresenta evidências de bacteremia e fascite.
● Outras infecções supurativas: é reconhecida uma variedade de infecções, incluindo sepse
puerperal, linfagite e pneumonia.
● Linhagens diferentes provocam doenças na pele e na faringe.
● Bacteremia: incomum em pacientes com infecções localizadas (faringitet, erisipela) mas
presente em pacientes com fascite necrosante ou síndrome do choque tóxico. Taxa de
mortalidade significativa mesmo com infraestrutura.
Colonização da pele (transitória) -> ruptura da pele -> infecções – erisipela, fasceite.
Infecções não supurativas:
● febre reumática: caracterizada por alterações inflamatórias do coração (pancardite), articulações
(artralgias e artrite), vasos sanguíneos e tecidos subcutâneos. É uma reação autoimune
propiciada pelo mimetismo molecular da proteína M de classe 1. Essas proteínas M são muito
semelhantes a algumas proteínas nossas, e a resposta imune acaba atacando-as. Associada a
faringite estreptocócica (principalmente casos mais graves). Não está associada a infecções
cutâneas -> linhagens diferentes provocam doenças na pele e na faringe.
● Glomerulonefrite aguda: inflamação aguda do glomérulo renal com edema, hipertensão e
proteinúria. Está associada a infecções na pele e faringe. Deterioração renal pela resposta
inflamatória.
Proteína M (de classe I) é semelhante a proteínas da: sinóvia, válvulas cardíacas e musculatura
cardíaca. Alterações inflamatórias envolvendo coração (pancardite – endocardite, pericardite,
miocardite), articulações (artralgia, artrite com padrão migratório – de uma articulação a outra), vasos
sanguíneos e tecido subcutâneo.
Streptococcus agalactiae (grupo B):
● Doença neonatal de início precoce: ocorre dentro de 7 dias após o nascimento, recém-nascidos
infectados desenvolvem sinais e sintomas de pneumonia, meningite e sepse. Foi adquirida
durante a gravidez ou no parto. Durante o parto com ruptura precoce de membranas, parto
prolongado, infecção materna disseminada, nascimento prematuro.
● Doença neonatal de início tardio: ocorre em bebes com mais de 1 semana, que desenvolvem
sinais e sintomas de bacteremia com meningite. Adquire de fonte exógena. Resposta imune: Ac
específicos e sistema complemento.
● Infecções na mulher gravida: apresentam-se mais frequentemente como endometrite pós-parto,
infecções de feridas e infecções do trato urinário; bacteremia e complicações disseminadas
podem ocorrer.
● Infecções em outros pacientes adultos: as doenças mais comuns incluem bacteremia, pneumonia,
infecções em ossos e articulações e infecções da pele e de tecidos moles. Indivíduos mais
velhos, com comorbidades, imunocomprometidos.
Esses estreptococcus pode colonizar o TGI e urogenital. Apresentam capsula polissacaridica e por
isso requerem anticorpos para eliminação – por isso são mais comuns nos recém nascidos que não
tem o sistema imunológico completamente formado.
Streptococcus pneunomiae:
É um diplococo gram positivo (pneumococo)
Colonizam a orofaringe.
Mais comum em crianças e imunodeprimidos, indivíduos esplenectomizados.
Apresenta um capsula polissacarídica que protege a bactéria da resposta imune. Essa resposta imune
contra antígenos é iniciada no baço.
Produz proteínas de adesão.
Secreta de IgA protease.
Secreção de pneumolisina: degradação de Hb e ligação ao colesterol (formação de poros na
membrana).
Doenças:
● Pneumonia: início abrupto com calafrios intensos e febre persistente; tosse produtiva com
escarro sanguinolento; consolidação lobar. Infecção viral no trato respiratório é frequente.
● Meningite: infecção grave envolvendo as meninges, com dor de cabeça. É precedida de
bacteremia, infecções no ouvido ou nos seios paranasais, ou trauma de cabeça (comunicação
entre o espaço subaracnoide e a nasofaringe)
● Sinusite, otite media (geralmente precedidas de infecção viral).
Essa bactéria é colonizante -> dissemincaçao -> infecção.
Outros estreptococos Beta-hemolíticos:
Formação de abscessos em tecidos profundos: associada ao grupo S. anginosus.
Fangite: associada a S. dysgalactiae; doença semelhante a causada por S. pyogenes; pode ser
complicada por glomerulonefriteaguda.
Estreptococos Viridans:
Formação de abcessos em tecidos profundos: associada ao grupo S. anginosus
Sepse em pacientes neutropenicos: associada ao grupo S. mitis
Endocardite subaguda: associada aos grupos S. mitis e S. salivarius.
Carie dentaria: associada ao grupo S. mutans.
Malignidade do trato gastrointestinal: associada ao grupo S. bovis (S. gallolyticus subsp.
Gallolyticus)
Meningite: associada a S. gallolyticus subsp. Pasteurianus, S. suis e grupo S. mitis.
Essas bact. Colonizam a orofaringe, TGI e urogenital.
Streptococcus mutans:
É colonizadora da nossa mucosa oral.
Envolvida no desenvolvimento da carie.
Diagnostico das infecções por Streptococcus:
Cultura
Microscopia
Detecção de antígenos
Anticorpos (ASO)
Técnicas moleculares.
Enterococcus spp.
● Anaeróbicos facultativos:
● Ampla faixa de temperatura (10 -45°C) e pH 4,6 – 9,9;
● Presença de altas concentrações de NaCl e sais biliares – toleram muitas condições adversas.
● Presentes no TGI.
● Duas especieis: Enterococcus faecalis e E. faecium.
● São cocos gram positivos em cadeias curtas.
● Espécies: gallinarum e casseliflavus são colonizadores do TGJ e resistentes a vancomicina.
Raramente implicadas em doenças e facilmente confundidas com espécies patogênicas.
● Tem capacidade de adesão e formação de biolfilmes (comunidade microbiana envolta por
matriz extracelular polissacaridea)
● Fácil aquisição de resistência extrínseca (aminoglicosídeos e vancomicina). A super bactéria
VRE significa enterococcus resistentes a vancomicina.
● Tem resistência intrínseca a antimicrobianos como a oxacilina e cefalosporinas.
● Facilmente eliminados por neutrófilos e opsonização – acomete mais pacientes
imunocomprometidos.
● IRAS (infecção relacionada a assistência a saúde):
uso de antibioticoterapia de amplo espectro;
pacientes hospitalizados por períodos prolongados
uso de cateter urinário ou vascular – perda da barreira
endógenas (maioria) – presentes no TGI.
● Doenças da feccalis e faecium:
o Infecção do trato urinário: disúria e piúria (presenta de leucócitos na urina) são mais frequentes
em pacientes hospitalizados com cateter urinário e usando cefalosporinas (essas bact. São
resistentes a essa terapia) de amplo espectro.
o Peritonite: distensão e dor abdominal após trauma ou cirurgia; os pacientes tipicamente
apresentam quadro agudo, febre e hemoculturas positivas; caracteristicamente, infecções
polimicrobianas.
o Bacteremia: associada tanto a infecções localizadas como a endocardite.
o Endocardite: infecção do endotélio ou das válvulas cardíacas, associada a bacteremia
persistentes, pode ser agua ou crônica.
Diagnostico:
Por meio de cultura, técnicas moleculares e microscopia. Exame de urina.
Website para consulta:
https://pebmed.com.br/glomerulonefrite-difusa-aguda-pos-estreptococica-em-pediatria/
https://pebmed.com.br/glomerulonefrite-difusa-aguda-pos-estreptococica-em-pediatria/

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