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Autoatividades de Revegetação e Fitorremediação

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Gabarito das Autoatividades
REVEGETAÇÃO E 
FITORREMEDIAÇÃO 
(GESTÃO AMBIENTAL)
2010/1
Módulo II
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UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 - Apresente as diferenças entre área degradada e área perturbada. 
R.: Uma área degradada é aquela que após distúrbios teve eliminados, 
juntamente com a vegetação, os seus meios bióticos de regeneração, como 
o banco de sementes, o banco de plântulas, a chuva de sementes e a rebrota. 
Essas áreas, muitas vezes, exigem intervenção com plantio de mudas, 
associado às práticas de engenharia civil. As áreas em que a estrutura do 
solo for profundamente afetada pelos agentes de degradação precisarão de 
tratamento especial. As técnicas de plantio de mudas não bastam para refazer 
sequer a estrutura florestal nessas condições.
No entanto, uma área perturbada é considerada aquela que sofreu distúrbios, 
mas manteve seus meios bióticos de regeneração. A diferença com a área 
degradada é que não é obrigatória a recuperação dessas áreas, pois a própria 
natureza se encarregará de tal tarefa. 
2 - Estabeleça diferenças e semelhanças entre os conceitos de recuperação, 
restauração e reabilitação.
R.: A restauração ecológica é considerada como tornar a área degradada a 
uma condição próxima à condição antecedente ao distúrbio. No entanto, o 
termo recuperação pode ser definido como o processo que visa à obtenção 
de uma nova utilização para área degradada. A reabilitação é o retorno da 
área degradada a uma situação alternativa estável. Isso ocorre mediante uma 
forte intervenção antrópica, sem que o ecossistema permaneça em condição 
irreversível de degradação.
3 - Explique os princípios da sucessão ecológica.
R.: Considera-se sucessão ecológica um processo de modificação progressiva 
de uma comunidade vegetal, tanto na proporção quanto na composição de 
seus indivíduos, até que essa atinja um estado de equilíbrio dinâmico com 
o ambiente. As modificações são causadas por alterações das condições 
abióticas e bióticas, decorrentes de atividades dos próprios componentes 
da comunidade ou devido a fatores externos, com consequências na 
probabilidade de estabelecimento e sobrevivência de cada espécie.
Para que ocorra um processo de sucessão são necessários alguns pontos 
primordiais, tais como: a existência de uma área aberta na qual as espécies 
da flora possam se desenvolver, a entrada de novas espécies ao longo do 
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE 
REVEGETAÇÃO E FITORREMEDIAÇÃO 
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tempo e que as espécies que vão ocupando a área tenham um comportamento 
ecológico distinto.
Sendo assim, as espécies pioneiras invadem lentamente um sítio disponível à 
colonização e facilitam o estabelecimento de outras espécies, pois agem como 
abrigo para os vetores de dispersão, melhoram as condições de fertilidade do 
solo e formam habitats adequados ao recrutamento. Dessa maneira, espécies 
de ervas, arbustos, árvores pioneiras de ciclo de vida curto e longo constituem 
grupos ecológicos com funções distintas na regeneração da floresta.
A sucessão secundária é o meio pelo qual as florestas tropicais conseguem 
se renovar. A renovação ocorre a partir da cicatrização de áreas perturbadas 
que existem em diferentes momentos na floresta.
Os componentes naturais que agem na sucessão e que respondem 
às perturbações do meio são as fontes de propágulos, os agentes 
responsáveis da dispersão, as condições microclimáticas e o substrato para 
o estabelecimento dos ingressos vegetativos. Quando um ou mais desses 
fatores não se mostram em condições de reagir prontamente, a resposta do 
ambiente como um todo pode falhar.
4 - Defina bacia hidrográfica.
R.: Define-se bacia hidrográfica como toda a área de captação natural de 
água da chuva que escoa pela superfície para determinado rio. Os limites 
são definidos pelo relevo compreendido entre o fundo do vale e os divisores 
de água. Dependendo do relevo, a bacia hidrográfica apresenta diferentes 
tamanhos e formas.
O rio principal, que dá nome à bacia, recebe a contribuição de seus afluentes. 
Cada um deles tem inúmeros tributários menores, alimentados por inúmeras 
nascentes. Assim, numa bacia hidrográfica há várias sub-bacias e muitas 
microbacias que são unidades fundamentais para a conservação, o manejo 
e a recuperação ambiental.
TÓPICO 2 
1 - Discorra sobre os procedimentos para avaliar as áreas degradadas.
R.: Para que haja o processo de restauração é necessário avaliar a área 
degradada, sendo que existem alguns procedimentos que podem ser 
utilizados. O ideal é que esses procedimentos sejam utilizados sempre de 
maneira integrada, sendo eles: 
A. Caracterização do tipo de degradação: estabelecimento do fator que causou 
ou ainda causa a degradação. A determinação do fator e da intensidade 
da degradação é utilizada na seleção das atividades mais adequadas de 
restauração.
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B. Condição do substrato: devem ser verificadas as características do solo, 
tais como: profundidade, permeabilidade, drenagem, fertilidade e a eventual 
condição de toxidez.
C. Cobertura vegetal: verificar a existência de remanescentes florestais 
nas áreas próximas. Caso existam fragmentos, as espécies arbóreas e 
arbustivas presentes nessas áreas podem ser usadas para recompor as 
áreas degradadas.
D. Mecanismos de fornecimento de propágulos: podem ser utilizados bancos 
de sementes regionais, através da identificação das espécies vegetais 
adequadas. Se houver remanescentes florestais nas proximidades, as 
espécies botânicas serão identificadas. Uma avaliação prévia da presença 
de possíveis fontes de dispersão e das características do banco de sementes 
no local a ser recomposto pode resultar numa significativa redução de custos 
do projeto. Isso pode ocorrer através da manipulação do banco de sementes, 
para a germinação das sementes contidas nele e reduzindo o plantio.
2 - Estabeleça diferenças e semelhanças entre as áreas degradadas por 
mineração, agropecuária e resíduos perigosos.
R.: A mineração constitui um dos principais fatores antrópicos de degradação 
ambiental, devido às grandes modificações físicas e bióticas que provoca. 
Esses efeitos exibem maior intensidade na mineração a céu aberto, na qual 
a paisagem é fortemente modificada, o solo é erodido e lixiviado e as águas 
poluídas.
A semelhança com a degradação causada pelas atividades agropecuárias é o 
impacto causado no ambiente natural, pois para a implantação das pastagens 
é necessário seguir as seguintes etapas: implantação, estabelecimento de 
pastagens e sua utilização, com posterior queda gradativa da produtividade 
e da qualidade nutricional dessas áreas.
Para a implantação de pastagens, geralmente ocorre a derrubada e a queima 
da vegetação nativa, localizadas nas áreas de interesse agropecuário. Essas 
práticas, de corte e queima de árvores, liberam muitos nutrientes minerais, 
que podem sustentar dois ou três anos de crescimento vegetal, tanto em uma 
plantação quanto nas gramíneas para a pastagem. Esses nutrientes liberados 
podem ser lixiviados rapidamente do solo, quando a vegetação natural não 
está mais presente para assimilá-los. Consequentemente, os níveis de 
nutrientes minerais no solo caem rapidamente. Além disso, à medida que os 
solos tropicais expostos secam, o movimento da água traz óxido de ferro e 
de alumínio para a superfície, que formam uma substância semelhante ao 
tijolo, chamada de laterita. O escoamento superficial da água sobre a laterita 
impenetrável acelera a erosão.
Os compostos poluentes podem ser substâncias que possuem meia vida 
longa, ou ainda, uma lenta taxa de desaparecimento no ambiente. Esse é o 
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caso de vários compostos que foram feitos pelo homem.Os compostos como 
herbicidas, fungicidas e inseticidas são poluentes de grande preocupação, 
já que entram no ambiente em quantidades substanciais, são tóxicos e 
resistentes à degradação e podem se acumular em sedimentos (areia e 
argila, por exemplo).
Desse modo, as áreas contaminadas surgiram devido ao aumento da 
produção de bens para o consumo ou para sustentar a sociedade atual. 
3 - Defina impacto ambiental.
R.: Conforme consta na Resolução CONAMA nº 01/86, pode-se considerar 
impacto ambiental “qualquer alteração das propriedades físicas, químicas 
e biológicas do meio ambiente causada por qualquer forma de matéria ou 
energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, 
afetam: I – a saúde, a segurança e o bem-estar da população; II – as atividades 
sociais e econômicas; III – a biota; IV – as condições estéticas e sanitárias 
do meio ambiente; e V – a qualidade dos recursos ambientais”.
TÓPICO 3
1 - Discuta os procedimentos e atividades que envolvem a restauração.
R.: Os procedimentos e atividades que abrangem a restauração possuem uma 
variação de acordo com o tipo de degradação. Porém, de um modo geral, 
a partir da identificação e avaliação preliminar de uma área degradada, o 
processo compreende o planejamento da recuperação, a execução do plano 
de recuperação elaborado e a realização do monitoramento e da manutenção 
das medidas implementadas.
2 - Discorra acerca da importância do uso futuro da área no processo de 
restauração.
R.: A tomada de decisão, em relação ao uso futuro da área, deve levar em 
conta a relevância técnica, social e legal das alternativas propostas no projeto 
de restauração, bem como os custos financeiros e os prazos envolvidos na 
implementação do projeto.
A proposta de uso futuro da área deve considerar que os resíduos aterrados 
ainda permanecem em processo de decomposição, após o encerramento 
das atividades por períodos relativamente longos. Assim, independente 
do encerramento das atividades de recuperação do aterro, os sistemas de 
drenagem superficial de águas pluviais e de tratamento dos gases e líquidos 
percolados devem ser mantidos por um período de cerca de 30 anos. Esse 
período padrão (default) é adotado por ser considerado suficiente para o 
maciço de lixo alcançar as condições de relativa estabilidade.
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Para uso futuro dos aterros é indicada a implantação de áreas verdes, com 
equipamentos comunitários como praças esportivas, campos de futebol e 
áreas de convívio, nos casos de aterros próximos a áreas urbanizadas. Em 
todos os casos, a requalificação do aterro deve integrar a área ao seu entorno, 
considerando-se, principalmente, as necessidades da comunidade local.
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 - Cite e descreva os solos que ocorrem em áreas de floresta ciliar.
R.: Organossolos: São definidos como solos orgânicos, sendo que a matéria 
orgânica é oriunda de restos de vegetais em grau variado de decomposição. 
A acumulação desses materiais ocorre em áreas encharcadas. Apresentam 
coloração escura, são muito mal drenados (com lençol freático próximo à 
superfície). Com a retirada da floresta e o processo de drenagem, esses 
solos diminuem a espessura.
Gleissolos: Solos muito mal drenados. Em áreas com saturação hídrica, 
o horizonte A é marrom escuro. A coloração é cinzenta (ferro reduzido); 
textura muito argilosa, argilosa ou média; solos ácidos. Podem apresentar 
pontuações alaranjadas devido à oxidação do ferro; essa reação ocorre na 
presença de oxigênio. Quando as raízes penetram no solo facilitam a entrada 
de oxigênio.
Neossolos flúvicos: Estão presentes em áreas de terraços ou em várzeas 
que estão sujeitas a eventual inundação. São caracterizados por serem 
solos pouco desenvolvidos, que apresentam apenas o horizonte A sobre 
camadas estratificadas sem relação entre si. São profundos, com drenagem 
moderada e imperfeita, com textura muito variável, em função da natureza 
de sedimentos depositados pelo rio. Esses solos estão presentes em rios de 
grande porte. São solos sujeitos a desmoronamento, que são acentuados 
pela retirada da vegetação.
Cambissolos: Solos bem drenados a moderadamente drenados, coloração 
marrom, marrom amarelada ou marrom avermelhada. Grande variação na 
textura. Horizonte B pouco desenvolvido.
2 - Discorra sobre a importância da água para o desenvolvimento de uma 
espécie vegetal.
R.: A água é um fator vital para o desenvolvimento das plantas. Qualquer 
espécie vegetal utiliza um determinado volume de água em seu 
desenvolvimento, sendo que cerca de 98% desse volume apenas passa pela 
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planta, sendo lançado posteriormente para a atmosfera, através do processo 
de transpiração. Esse fluxo de água é necessário para o desenvolvimento e 
a produção vegetal.
O reservatório da água utilizada pelos vegetais é o solo que, nesse caso, 
armazena a água e a fornece às plantas de acordo com as necessidades 
existentes. A recarga natural desse reservatório é feita através das chuvas, 
de maneira descontínua. Dessa maneira, o volume disponibilizado para as 
plantas pode variar consideravelmente através dos tempos.
3 - Apresente as estratégias que as plantas possuem para evitar a perda da 
água.
R.: Há inúmeras adaptações especiais que minimizam a perda de água, 
enquanto aperfeiçoam a captação do dióxido de carbono.
Entre essas adaptações, podem-se citar os estômatos. Os estômatos são 
os pontos de entrada para o dióxido de carbono e também permitem à água 
escapar para a atmosfera por transpiração. As plantas controlam a perda de 
água fechando seus estômatos. Os estômatos podem ser encontrados em 
caules jovens, mas são mais frequentes nas folhas.
4 - Descreva como as plantas absorvem os nutrientes do solo.
R.: As plantas adquirem nutrientes minerais (nitrogênio, cálcio, potássio, 
fósforo) de formas iônicas dissolvidas desses elementos na fração líquida 
do solo. No entanto, os solos são desiguais e heterogêneos. Mesmo assim, 
as raízes se desenvolvem neles, podendo encontrar regiões que variem no 
conteúdo de nutrientes e água. As plantas podem apresentar uma maior 
ramificação nas partes mais ricas do solo.
A nutrição das plantas envolve, portanto, a absorção de todos os materiais 
brutos do ambiente, necessários para os processos bioquímicos essenciais 
à distribuição desses materiais dentro da planta e à sua utilização no 
metabolismo e no crescimento. Nas espécies vegetais vasculares há dois 
tecidos condutores: o xilema e o floema. O xilema é o principal tecido condutor 
de água, estando envolvido na condução de minerais, substâncias de reserva 
e sustentação. Já o floema é o principal tecido condutor de alimentos nas 
plantas.
5 - Comente sobre o significado de evaporação e evapotranspiração.
R.: O termo evapotranspiração é utilizado para a passagem da água do 
estado líquido para o gasoso em um organismo vivo. A água de um solo 
úmido ou de uma barragem, lago ou rio pode evaporar e esse processo é 
chamado de evaporação. Porém, a evaporação da água, a partir de uma 
planta, é denominada de transpiração. Quando ambos os processos ocorrem 
de maneira simultânea, utiliza-se o termo evapotranspiração.
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6- Qual o efeito do excesso da água sobre as plantas?
R.: O excesso de água no solo é considerado um caráter fortemente seletivo, 
no qual espécies vegetais, que não suportam um solo alagado, são eliminadas 
no ambiente. O alagamento elimina os espaços do ar do solo, limitando as 
trocas gasosas com a atmosfera, no qual, em poucas horas, as raízes e 
os microorganismos consomem o oxigênio presente na água, criando um 
ambiente sem oxigênio (anóxico).
O decréscimo de oxigênio disponível no solo afeta o processo respiratório 
de raízes, mas algumas espécies possuem a capacidade de continuardesenvolvendo o sistema radicular, mesmo nessas condições.
Algumas alterações são observadas na parte aérea de plantas submetidas 
ao alagamento das raízes. O fechamento estomático e a redução na taxa 
fotossintética são efeitos observados em plantas arbóreas, em decorrência 
da deficiência ou diminuição do oxigênio no solo. As espécies que toleram o 
alagamento podem recuperar sua atividade fotossintética de maneira mais 
rápida do que aquelas espécies sensíveis. Em espécies não tolerantes, a 
saturação hídrica do solo (solos alagados) inibe o crescimento e pode induzir 
a senescência precoce. A presença da água no solo, em caráter temporário 
ou permanente, acaba determinando as espécies vegetais que colonizam 
áreas com solos saturados por água.
7 - Quais os efeitos da vegetação para a conservação da água e do solo?
R.: A retirada da cobertura florestal acarreta no aumento do escoamento 
superficial e, à medida que os agregados se rompem do solo, vai ocorrendo 
a formação de crostas, que eventualmente provocarão a selagem do solo. 
Esse processo é responsável pela diminuição das taxas de infiltração 
e, consequentemente, aumentam as taxas de escoamento superficial, 
aumentando também a perda de água e sedimentos. A selagem e a crosta 
reduzem muito a permeabilidade na superfície, isso provoca enxurradas nas 
encostas, em chuvas intensas. Tais torrentes elevam rapidamente a vazão 
dos rios e podem causar inundações repentinas.
Dessa forma, as águas, quando acumuladas na serapilheira, nas folhas ou 
nos troncos da vegetação, são liberadas aos poucos para os cursos d’água 
e reservatórios superficiais e subterrâneos. Com a retirada da vegetação 
ao longo dos rios e nascentes, a água precipitada desce pela encosta, 
provocando pequenas incisões no solo. O fluxo de água em pequenos canais 
indica as rotas de organização do escoamento superficial concentrado. À 
medida que o fluxo se torna concentrado em pequenos canais, pode ocorrer 
uma concentração de sedimentos no interior do fluxo linear, caso haja um 
aumento do escoamento superficial. Isso faz com que haja um forte atrito 
entre as partículas e o fundo dos canais, causando erosão nos canais que 
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estão começando a se formar. As ravinas começam a se formar dentro desses 
pequenos canais.
O resultado desse processo é o assoreamento do leito do rio, fazendo com que 
o canal no curso superior se torne cada vez mais raso, estreito e canalizado. 
Outro resultado é o rebaixamento do lençol freático nas encostas, a diminuição 
da quantidade de água que brota nos mananciais e o desaparecimento dos 
pequenos canais.
Entretanto, nas áreas próximas a rios de grande volume, os processos 
erosivos podem ser tão intensos que ocasionam a formação de margens 
abruptas, que favorecem ainda mais a entrada de uma grande carga de 
sedimentos.
TÓPICO 2
Questão Única – Faça uma pesquisa na internet sobre a importância da 
floresta ciliar e os fatores condicionantes para o seu estabelecimento, e 
depois elabore um resumo. Uma dica para você é o site www.scielo.br. 
Nesse site você encontrará inúmeros artigos científicos sobre o assunto. 
Boa pesquisa!
R.: Caro(a) Professor(a)-Tutor(a) Externo(a), a resposta para essa 
autoatividade depende da pesquisa que o(a) acadêmico(a) realizará. Por isso, 
aproveite o momento para realizar uma socialização das diversas pesquisas 
realizadas.
TÓPICO 2
1 - Teça um comentário, destacando a importância da floresta ciliar.
R.: A vegetação ciliar funciona como filtro de toda a água que atravessa o 
conjunto de componentes da bacia de drenagem. Dessa forma, proporciona a 
manutenção da qualidade e quantidade da água das nascentes e dos rios.
Nas áreas onde se encontram riachos pequenos e frágeis, a cobertura vegetal 
das margens é essencial para a sua preservação, pois a vegetação evita a 
erosão dos solos adjacentes, impedindo a sedimentação ou assoreamento 
do leito desses canais. Nas áreas onde o rio se encontra mais sinuoso e 
volumoso, a presença da vegetação possibilita a estabilidade das margens. 
Os rios recebem continuamente material orgânico das áreas ciliares. Esse 
material orgânico cumpre uma importante função nutricional para a biota 
aquática.
As irregularidades das margens, proporcionadas pela vegetação e pela 
queda de matéria orgânica grosseira (galhos e troncos, por exemplo), 
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favorecem o processo de retenção de nutrientes e a diminuição da erosão. 
As irregularidades são importantes no período de extravasamento do rio, pois 
reduzem a velocidade da água, diminuindo o impacto desses fenômenos.
Nas margens onde ocorre a deposição há um predomínio de depósitos 
arenosos sujeitos naturalmente ao processo de desmoronamento. A presença 
do sistema radicular da vegetação ciliar, porém, diminui a erosão das margens 
e o consequente assoreamento do curso d’água.
A presença da vegetação resulta, ainda, na absorção e na interceptação da 
radiação solar, contribuindo para o equilíbrio térmico da água, proporcionando 
melhores condições à fauna nativa.
A vegetação ciliar serve como corredor para a fauna circular entre as áreas 
de florestas, evitando o isolamento de populações bióticas.
2 - Reflita e discorra, por escrito, acerca dos fatores condicionantes para que 
ocorra o estabelecimento da floresta ciliar.
R.: As florestas ciliares ocupam as áreas mais dinâmicas da paisagem, tanto 
em termos hidrológicos, como geomorfológicos e ecológicos. As espécies 
para colonizarem esse ambiente necessitam de estratégias morfológicas, 
fisiológicas e reprodutivas. Devido ao dinamismo da paisagem não há uma 
delimitação exata dos limites dessas formações florestais. Todavia, reconhece-
se que essa floresta ocorre ao longo dos cursos da água e no entorno das 
nascentes em uma determinada bacia hidrográfica.
Esse ecossistema está intimamente relacionado com os cursos de água, 
apresentando-se como um dinâmico ecótono, ou seja, uma área de transição 
entre água e o ambiente terrestre. A área de transição fica perceptível no 
período de extravasamento, pois ocorre uma mistura de elementos terrestres 
e aquáticos, promovendo uma troca entre esses dois sistemas.
3 - Descreva os tipos de canais.
R.: Nas áreas de nascente ou de curso superior há canais estreitos (com até 
1 metro de largura), rasos, com leito arenoso pedregoso, devido à lavagem 
da forte velocidade e turbulência da água.
À medida que a água avança rio abaixo, corta terrenos menos inclinados, 
sofrendo diminuição da velocidade. Esse trecho é caracterizado por ser 
principalmente anastomosado (formação de ilhotas). Esse tipo de rio se forma 
em condições especiais que estão relacionadas com a carga de sedimentos do 
leito, como, por exemplo: areia, silte e argila. Caso o rio esteja transportando 
material grosseiro (areia, cascalho, entre outros) em grandes quantidades e 
não tem potência suficiente, ou seja, força para conduzir, acaba depositando 
no seu próprio leito. Assim, os obstáculos (ilhotas) formados fazem com 
que aumentem as rugosidades do canal e esse se ramifica em inúmeros 
canais, pequenos, rasos e desordenados. As ilhotas formadas podem migrar, 
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por exemplo, em dias de alta turbulência da água devido a fortes chuvas. 
Portanto, quando o rio não tem energia para conduzir os sedimentos retirados 
acaba depositando-os em seu próprio leito, formando-se essas ilhas de 
sedimentos.
Nas áreas próximas da foz, o rio é caracterizado por ser largo (mais de 
10 metros de largura), profundo e volumoso, devido ao acúmulo de água 
das áreas a montante. Com a retirada de sedimentos das margens do rio, 
devido ao processo de dinâmica fluvial, ocorre a formação dos meandros 
(ou curvas), dos quais surgem áreas ecologicamente importantes que estão 
em equilíbrionatural. Sendo assim, os canais meândricos são aqueles em 
que os rios possuem curvas sinuosas, largas e harmoniosas e semelhantes 
entre si. Isso ocorre devido a um trabalho contínuo de escavação na margem 
côncava (área de maior velocidade da corrente) e de deposição na margem 
convexa (área de menor velocidade).
Os rios meândricos não são apenas meros caprichos da natureza, mas sim 
efetuam a lei do menor esforço, pois essa lei proporciona o seu equilíbrio 
em estado de estabilidade! Portanto, a diminuição da velocidade da água 
e o aumento da quantidade de partículas em suspensão permitem maior 
sedimentação sobre o fundo. A deposição de partículas (silte e argila) 
transforma o leito do rio de arenoso em lodoso. Próximo à foz, o rio deposita 
uma carga de sedimento maior que a carregada pela erosão, ocorrendo assim 
a formação dos chamados deltas.
4 - Comente sobre a importância da dinâmica da água no solo.
R.: A presença da água, ou seja, a disponibilidade hídrica no solo é 
considerada como sendo uma das fortes determinantes na distribuição da 
vegetação, formando um gradiente ecológico. Dessa forma, os gradientes 
formam diferentes composições de espécies vegetais que são, portanto, 
resultado das variações edáficas (diferentes tipos de solo), topográficas 
(características de relevo), das comunidades florestais do entorno, dos tipos 
de canais e das características hidrológicas da bacia.
As espécies vegetais presentes nas florestas ciliares são resultantes de 
processos evolutivos complexos e variados, com permanente seleção, devido 
a inúmeros fatores (tipo de solo, tipo de rio, entre outros) que determinam a 
esse ambiente uma alta diversidade.
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UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 - Discorra sobre a importância do processo de restauração.
R.: A restauração ecológica torna-se importante, pois considera como meta 
restaurar a riqueza das espécies, monitora o desenvolvimento da estrutura 
da comunidade e verifica que ligações são estabelecidas entre a estrutura e 
a função da comunidade. Portanto, para restaurar um ecossistema é preciso 
conhecer e compreender a complexidade inerente dos ecossistemas a serem 
restaurados.
A prática da restauração passa pela implementação de uma série de medidas, 
que podem resultar em soluções específicas para cada área em função do 
tipo de degradação.
Um outro aspecto importante é que se deve trabalhar em parceria com a 
natureza, possibilitando a autorrestauração. Portanto, além de observar os 
padrões e os processos naturais, é preciso analisar quais os fatores que 
limitam o restabelecimento de uma floresta.
2 - Explique a maneira pela qual se pode selecionar um sistema de 
restauração.
R.: Para selecionar o melhor sistema para restaurar uma determinada área 
degradada, primeiro é preciso estudá-la de maneira individual.
Esse processo de individualização de ações possibilita um aumento no sucesso 
da restauração, com menores custos financeiros e com a possibilidade de 
incremento de espécies na área, assegurando a sua autossustentação ao 
longo do tempo.
Atualmente, existem quatro possibilidades de sistemas de restauração que 
podem ser utilizados em projetos de restauração, sendo eles: implantação 
de espécies vegetais nativas, regeneração natural, enriquecimento e 
adensamento.
É importante salientar que a adoção de um ou outro sistema irá depender das 
características amostradas na área degradada, o histórico do uso, a existência 
ou não de propágulos de espécies nativas e da proximidade dessas com 
remanescentes florestais bem conservados, que podem atuar como possíveis 
fornecedores de propágulos.
3 - Descreva e diferencie os quatro sistemas de restauração.
R.: Implantação de espécies vegetais nativas: Esse sistema pode ser usado 
em áreas em que a floresta original foi substituída por alguma atividade de 
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agricultura ou de pecuária. Ainda, é preciso analisar se a floresta que está no 
entorno da área é exótica ou está ausente. Aqui, as espécies são introduzidas 
em sequência: espécies pioneiras, secundárias iniciais, secundárias tardias 
e/ou climáxicas. As espécies podem ser plantadas na área a partir de mudas, 
mas já há áreas em estudos onde são introduzidas somente sementes.
Regeneração natural: esse sistema se diferencia, pois ele é utilizado em 
áreas com menor nível de perturbação. Portanto, essa situação é a mais 
fácil de restaurar.
Enriquecimento: esse sistema, ao contrário da implantação com espécies 
nativas ou de regeneração natural, é usado em áreas em estágio intermediário 
de degradação, ou seja, áreas que ainda mantêm algumas das características 
originais. Nessas áreas, geralmente, há espécies pioneiras, mas as mesmas 
estão em alta densidade. Devido ao domínio de espécies pioneiras, essas 
áreas apresentam como resultado uma baixa diversidade de espécies. Sendo 
assim, é preciso que espécies de final de sucessão sejam introduzidas para 
garantir a restauração dos processos ecológicos.
Adensamento: esse sistema é similar às áreas de enriquecimento, pois nas 
áreas podem-se observar espécies nativas das fases iniciais de sucessão. 
A seleção das espécies que serão utilizadas para o adensamento precisa 
ser diferenciada em espécies de borda, ou seja, aquelas que apresentam 
crescimento rápido e possuam uma copa larga. Essas características são 
fundamentais para que essas espécies possam competir com espécies 
invasoras e agressivas.
Em todos os sistemas, com exceção do sistema de regeneração natural, a 
escolha das espécies é uma das etapas fundamentais. Portanto, selecionar 
a espécie correta irá garantir o sucesso do projeto de restauração.
TÓPICO 2
1 - Elabore uma definição de projeto técnico e procure explicar a sua 
importância.
R.: O projeto técnico pode ser definido como um conjunto sistemático de 
informações, formado por etapas que se sobrepõem e se complementam, para 
que se alcance um determinado resultado preestabelecido. A sua importância 
está ligada no auxílio no planejamento, na execução e na avaliação do 
processo de restauração.
2 - Discorra sobre as principais fases de um programa de restauração.
R.: As principais fases de um programa de recomposição são:
● Caracterização do tipo de degradação: seleção para o reflorestamento na 
propriedade implica na discussão sobre a ocupação passada, atual e futura da 
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área, considerando que, com frequência, a floresta que será implantada será 
permanente. Para isso, deve-se estudar ainda uma forma de evitar confrontos 
com os interesses produtivos, salvo nas situações previstas em lei.
Após a seleção da área de intervenção, é preciso caracterizar o local para 
que se escolha o melhor modelo e técnicas que serão utilizadas. Porém, para 
que essas técnicas sejam selecionadas de maneira correta, é necessário que 
seja identificado o fator responsável pela degradação.
● Condição do substrato: as amostras de solo precisam ser retiradas cerca 
de dois a três meses antes do início dos trabalhos de preparo do solo. É 
necessário realizar análises de profundidade, permeabilidade, drenagem, 
fertilidade e a condição de toxidez do solo. Essas características serão 
fundamentais para orientar o processo de restauração.
● Cobertura vegetal: verificar se existem remanescentes florestados nas áreas 
do entorno, especialmente no caso de projetos que envolvam microbacias. 
Se existirem fragmentos, as espécies encontradas nessas áreas podem ser 
utilizadas para repovoar as áreas degradadas.
● Mecanismos de fornecimento de propágulos: as sementes podem ser 
providenciadas a partir de bancos de sementes. Se houver remanescentes 
florestais nas proximidades, pode ocorrer ainda a dispersão de sementes 
desses fragmentos florestais para a área a ser restaurada. Uma avaliação 
préviada presença de algumas fontes de dispersão e das características do 
banco de sementes no local a ser recomposto pode resultar numa redução 
significativa de custos do projeto. Isso pode ocorrer através da manipulação 
desse banco, induzindo a germinação das sementes contidas nele e 
reduzindo, portanto, o plantio de recobrimento.
● Levantamento da vegetação regional e suas espécies características: a 
distribuição das espécies vegetais não pode ser considerada aleatória, já 
que é uma resposta adaptativa às condições abióticas e bióticas do local 
onde estão presentes. Os dados referentes à flora local podem ser obtidos 
tanto através da literatura científica quanto de levantamentos realizados em 
remanescentes florestais do entorno.
3 - Explique a importância de caracterizar o tipo de degradação.
R.: A importância de caracterizar o tipo de degradação está vinculada à seleção 
das técnicas de restauração. Portanto, a avaliação correta da degradação é 
fundamental para a seleção da técnica mais adequada.
TÓPICO 3
Questão Única – Agora construa um quadro com as características das 
espécies pioneiras listadas no quadro 4. Para isso, você pode fazer 
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pesquisas no site www.scielo.br. Ali você encontrará artigos científicos. Boa 
pesquisa!!!
R.: Caro(a) Professor(a)-Tutor(a) Externo(a), a resposta para essa 
autoatividade depende da pesquisa que o(a) acadêmico(a) realizará. Por isso, 
aproveite o momento para realizar uma socialização das diversas pesquisas 
realizadas.
TÓPICO 3
1 - Descreva a importância do isolamento da área.
R.: O isolamento é essencial nos casos em que as áreas que serão restauradas 
encontram-se próximas às áreas de criação animal, pois a entrada de animais 
causa danos significativos às mudas.
2 - Discorra acerca da importância da eliminação das espécies 
competidoras.
R.: Nas bordas dos remanescentes florestais isolados e com alto nível de 
degradação, observa-se a presença de áreas invadidas por gramíneas, 
geralmente exóticas, e de verdadeiros maciços de trepadeiras recobrindo e 
sufocando algumas árvores, geralmente concentradas na borda.
A eliminação de espécies competidoras é fundamental para garantir o 
desenvolvimento das espécies implantadas e para possibilitar a regeneração 
natural da área.
3 - Descreva cada uma das etapas para se efetuar o plantio.
R.: As etapas para realização de um plantio são:
O primeiro passo para realizar o plantio e a restauração de uma área é o 
preparo do solo para receber a muda das espécies vegetais. Inicialmente, 
é aconselhável verificar a necessidade de realizar roçadas no terreno, ou 
seja, se existem plantas que irão prejudicar o desenvolvimento das mudas, 
como capins e espécies invasoras. Caso essas espécies existam na área, a 
limpeza da área que receberá as mudas é de fundamental importância para 
o sucesso da restauração.
Em muitos casos a limpeza do terreno pode ser feita apenas onde haverá o 
plantio, ou seja, ao redor do local onde serão feitas as covas.
Para abrir as covas é necessário o uso de uma enxada ou pá. A cova deverá 
ter o dobro do tamanho do torrão ou substrato da muda, em dimensões nunca 
inferiores a 30 cm por 30 cm, nem profundidade inferior a 30 cm.
O próximo passo é verificar se é necessário corrigir o pH do solo na área 
onde o plantio será efetuado, ou ainda, se é preciso proporcionar uma maior 
quantidade de nutrientes. Sendo que essas ações deverão ser realizadas nas 
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covas, observando-se uma determinada antecedência com relação ao plantio 
propriamente dito. Na maioria dos casos, uma adubação orgânica é suficiente 
para dispor um bom desenvolvimento às mudas. Os adubos deverão ser 
misturados homogeneamente com o volume da terra removida da cova. 
O outro passo se refere ao coroamento, ou seja, à remoção de toda e qualquer 
vegetação que está presente em um raio de trinta a cinquenta centímetros 
ao redor das covas. Isso evita a competição, por água, luz e nutrientes, da 
muda a ser plantada com a vegetação herbácea.
Um outro passo importante é verificar, em períodos diferentes do dia, a 
intensidade da atividade de formigas.
Finalmente, o plantio. No entanto, existem inúmeras formas de realizar o 
plantio, sendo elas:
• Plantio em ilhas: as mudas podem ser introduzidas em grupos de espécies 
que atraem animais. A implantação de ilhas pode ocorrer com o plantio de 
espécies pioneiras e não pioneiras.
• Mistura de espécies: é a combinação entre pioneiras e secundárias. Esse 
método define percentuais entre os grupos sucessionais, sendo em média 
80% pioneiras e 20% secundárias.
• Linhas de pioneiras e não pioneiras: as linhas de plantio são divididas 
entre pioneiras e não pioneiras. A proporção é similar ao método de mistura 
de espécies. Esses grupos representam blocos de linhas alternadas, 
sendo uma linha de preenchimento e outra de diversidade. As linhas de 
preenchimento são compostas de indivíduos de espécies pioneiras e as linhas 
de diversidade são compostas de indivíduos de espécies secundárias. O 
grupo de preenchimento possui a função de criar um ambiente favorável ao 
desenvolvimento de indivíduos do grupo de diversidade e, ao mesmo tempo, 
desfavorecer o crescimento das espécies competidoras. Sendo assim, as 
espécies do grupo de preenchimento devem ter as seguintes características: 
florescimento precoce, grande produção de sementes e, a curto prazo, rápido 
crescimento e copa larga. As espécies do grupo de diversidade devem ser 
introduzidas na área com um grande número de espécies e poucos indivíduos 
de cada espécie. Isso é fundamental para garantir a diversidade da área a 
ser restaurada.