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99 Matemática ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ A Submúltiplos Decímetro quadrado — 1 dm2 = 10–2 m2 Centímetro quadrado — 1 cm2 = 10–4 m2 Milímetro quadrado — 1 mm 2 = 10–6 m2 Área do círculo Ac = π . r2, onde r é o raio e π é um número irracional que vale aproximadamente 3,14159... Lembremos, ainda, que o comprimento da circunferência é dado pela fórmula: Adição e subtração de arcos trigonométricos Sendo os arcos a e b de uma circuferência, temos: • sen (a + b) = sen a . cos b + sen b . cos a • sen (a – b) = sen a . cos b – sen b . cos a • cos (a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b • cos (a – b) = cos a . cos b + sen a . sen b Sendo os arcos a, b e a + b ≠ π + R π; R e Z, temos: 2 • tg (a + b) = (tg a + tg b) • tg ( a – b) = (tg a – tg b) 1 – tg a . tg b 1 + tg a . tg b Aplicação à taxa variável Quando um capital tiver aumentos sucessivos com taxas não- constantes, o montante é dado pelo produto deste capital pelos fatores de aumento. Esse valor é obtido a partir da expressão: M = C (1 + i1) . (1 + i2) . ... . (1 + in) Exemplo: Um capital de R$ 5.000,00 foi aplicado às seguintes taxas de juros compostos: 8% no primeiro mês, 10% no segundo e 15% no terceiro. Determinar o montante após esses três meses. M = 5.000 . 1,08 . 1,10 . 1,15 ⇒ M = R$ 6.831,00 Arco metade Sendo a um arco trigonométrico, temos que: • cos a = ± (1 + cos a) • sen a = ± (1 – cos a) • tg a = ± (1– cos a) Arcos múltiplos Sendo a um arco trigonométrico, temos que: • sen 2a = 2 . sen a . cos a • cos 2 a = cos2a - sen2a = 2 . cos2 a – 1 = 1 – 2 . sen2a • tg 2a = 2 . tg a 1 – tg2 a • sen 3 a = 3 sen a – 4 sen2a = sen a (4 cos2 a – 1) • cos 3 a = 4 cos3a – 3 cos a = cos a (1 – 4 sen2a) • tg 3a = (3 tg a – tg2 a)/(1 – 3 tg2 a) • sen ma = sen a cos (m – 1) a + sen (n – 1) a cos a • cos ma = cos a cos (m – 1) a – sen a sen (m – 1) a • tg ma = (tg a + tg (m – 1)a)/(1 – tg a tg (m – 1) a) Área Medir uma superfície é compará-la com a medida de outra superfície considerada como um padrão. A medida de uma superfície é denominada área. A unidade legal de área é o metro quadrado (m2), que corresponde à área de um quadrado com um metro de lado. Múltiplos Quilômetro quadrado — km2 = 106 m2 Hectômetro quadrado — hm2 = 104 m2 Decâmetro quadrado — dam2 = 102 m2 Metro quadrado — m2 Área da coroa circular A área da coroa circular é igual a diferença entre as áreas dos círculos maior e menor. Assim: Acc = π . R2 – π . r2 = π . (R2 – r2), onde R é o raio da circunferência maior e r é o raio da circunferência menor. Área do hexágono inscrito l = r h = l 3 , onde l é o lado do 2 hexágono Área do losango A = (área do losango de diagonal menor d e diagonal maior D) C = 2 . π . r r o R r o Î E F D C BA l h r O l d . D 2 A = 3 l2 3 2 (área de 6 triângulos eqüiláteros) Î Î Î Î (1 + cos a) 2 2 2 2 2 100 Suplemento de Pesquisa e Informação ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Área do paralelogramo Área do setor circular Asetor = A = b . h (área do paralelogramo de base b e altura h) Área do polígono regular A área do polígono regular é dada pela soma das áreas dos triângulos: Ap = A1 + A2 + A3 + ... + A n Mas: A1 = A2 = ... An = sendo que n é o número de lados (igual ao número de triângulos no polígono); p é o perímetro; Ap é a área do polígono regular; l é a medida do lado e a é a medida do apótema. Então: Ap = n . A n Ap = n . , mas n . l = p. Logo Ap = Área do quadrado A = l . l = l2 (área do quadrado de lado) Área do quadrado inscrito l = r 2 a = r 2 , onde l é o lado do 2 quadrado ABCD Área do retângulo A = b . h (área do retângulo de base b e altura h) Área do trapézio A = (área do trapézio de base menor b, base maior B e altura h) Área do triângulo A = (área do triângulo de base b e altura h) Área do triângulo retângulo A = (área do triângulo retângulo, onde b e c são os catetos do nABC) Área do triângulo eqüilátero A altura h do triângulo eqüilátero é h = , e a área, A = , onde l é o lado do triângulo. A = 2r2 Î Î D C B A r r r r o a l l . 3 4 Î l . 3 3 Î (b + B) . h 2 b . h 2 b . c 2 π . r2 . α 360o l . a 2 p . a 2 l . a 2 3 2 1 8 76 5 a 4 o B A C D E F G H 6 5 4 3 2 o 1 DC EB A F al a l 101 Matemática ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Área do triângulo eqüilátero inscrito l = r 3 a = , onde l é o lado do triângulo ABC Área total É a soma das áreas das faces e das bases de um sólido. Área total de um prisma A área total de um prisma é dada pela soma das áreas das figuras geométricas que o compõem. Uma expressão geral para a área do prisma é a seguinte: At = Al + 2 Ab Onde At é a área total do prisma; Al é a área lateral do prisma; Ab é a área da base do prisma. Área lateral É a soma das áreas das faces de um sólido. B Baricentro O baricentro (G) de um triângulo é o ponto de intersecção das medianas do triângulo. Tendo os vértices do triângulo coorde- nadas A(x1, y1), B(x2, y 2) e C(x3, y3), o baricentro é calcu- lado da seguinte maneira: G x1 + x2 + x3 , # y1 + y2 + y3 3 3 Bhaskara Nasceu em 1114 e morreu em 1185, na Índia. Astrônomo, dedicou-se ao desenvolvimento da matemática e foi responsável por vários avanços nas área da aritmética, geometria plana e combinatória. Binômio de Newton Trata-se da expressão geral do desenvolvimento da potência de um binômio: (x + a)n = Cn,0 a0 xn + Cn,1 a xn –1 + ... + Cn,n an x0 Exemplo: (x + 2)2 = C2,0 x2 + C2,1 2 x2 –1 + C2,2 22 x2 –2 = 1x2 + 2 . 2 x + 1 22 = x2 + 4 x + 4 C Cálculo da geratriz Toda dízima periódica pode ser representada pela fração geratriz. Veja a seguir exemplos de como se determinar fração geratriz de uma dízima: 1) Seja x = 1,333333... Multiplicando 1,3333... por 10, temos 13,33333333... Se efetuarmos a subtração 10x – x = 13,3333333... – 1,33333... = 12 = 9x Logo x = 12/9 ou x = 4/3. 2) Seja x = 0,353535... Multiplicando 0,353535... por 100 temos 35,353535... Se efetuarmos a subtração 100x – x = 35,353535... – 0,353535... = 35 = 99x Logo x = 35/99 Capacidade, medidas de Para as medidas de capacidade é utilizada a unidade litro, seus múltiplos e submúltiplos. O litro pode ser considerado como equivalente a 1dm3 = 1kg. Múltiplos Hectolitro – hL = 102 L Decalitro – daL = 10 L Litro – L Submúltiplos: Decilitro – dL = 10-1 L Centilitro – cL = 10-2 L Mililitro – mL = 10-3 L Classificação de uma progressão aritmética Uma progressão aritmética pode ser classificada em: Crescente: caso a razão seja um número positivo. Exemplo: (2, 4, 6, 8...) seqüência na qual a razão é igual a 2. Decrescente: caso a razão seja um número negativo. Exemplo: (9, 6, 3, 0, –3...) seqüência com a razão igual a –3. Constante: caso a razão seja igual a zero. Exemplo: (1, 1, 1, 1...) onde a razão é igual a zero. Classificação de uma progressão geométrica Uma progressão geométrica pode ser classificada em: Crescente: caso a razão seja um número positivo. Exemplo: (2, 4, 8, 16 ...) seqüência na qual a razão é igual a 2. Decrescente: caso a razão seja um número entre zero e um. Exemplo: (9, 3, 1, 1/3 ...) seqüência na qual a razão é igual a 1/3. Alternante: caso a razão seja um número negativo. Exemplo: (1, –1, 1, –1 ...) onde a razão é igual a –1. r 2 Î A = l 3 4 Îa l l l A B C 1 2 1 23 4 A G M CB 102 Suplemento de Pesquisa e Informação ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Classificação de trapézios Ostrapézios podem ser: • isósceles: os lados não-paralelos são iguais. • escaleno: os lados não-paralelos são desiguais. • retângulo: as bases são perpendiculares a um dos lados. • obliquângulo: as bases não são perpendiculares aos lados. Classificação de triângulos Triângulo é o polígono que possui três lados. O triângulo pode ser: • eqüilátero: três lados e três ângulos iguais. • isósceles: dois lados iguais. • escaleno: três lados desiguais. • retângulo: um ângulo reto. • acutângulo: três ângulos agudos. • obtusângulo: um ângulo obtuso. Ciclo trigonométrico O ciclo trigonométrico é uma circunferência orientada de raio 1. A orientação é positiva no sentido anti-horário e nega- tiva no sentido horário. O ciclo trigonométrico é dividido em quadrantes determinados pelos eixos cartesianos. Área da base: Ab = π r2 Área lateral: Al = 2 π r h Assim a área total fica definida como: At = Al + 2 Ab Onde: At é a área total do cilindro; Al é a área lateral do cilindro; Ab é a área da base do cilindro. Ou ainda, At = 2 π r (h + r) O volume do cilindro é dado pela seguinte expressão: V = π r2 h Circunferência É o conjunto dos pontos do plano equidistantes de um ponto fixo O, denominado centro da circunferência. O primeiro quadrante contém a extremidade dos arcos entre 0 e 90° ou 0 e rad. O segundo quadrante contém a extremidade dos arcos entre 90° e 180° ou e π rad. O terceiro quadrante contém a extremidade dos arcos entre 180° e 270° ou π e rad. O quarto quadrante contém a extremidade dos arcos entre 270° e 360° ou e 2π rad. Cilindro Cilindro é o sólido geométrico que tem como bases duas cir- cunferências. Vejamos a figura a seguir: Para determinarmos as áreas no cilindro utilizamos as seguin- tes expressões: A medida da distância de qualquer ponto da circunferência ao centro O é sempre a mesma e é chamada de raio. Coeficiente Trata-se de um número que multiplica um monômio ou um termo. O coeficiente de um monômio pode ser definido em relação a uma, a várias ou a todas as letras. Coeficiente angular Chama-se coeficiente angular de uma reta r o ângulo formado pela reta com o eixo dos x. Se a reta r passa pelos pontos A (x1, y1) e B (x2,y2), então o coeficiente é dado pela expressão: m = . y2 – y1 x2 – x1 Coeficiente linear Dada a equação da reta sob a forma reduzida y = ax + b, é chamado coeficiente linear da reta o coeficiente b, que indica o ponto em que a reta intercepta o eixo dos y. Complexo aritmético Denominação genérica para os sistemas de medida não-decimais. Exemplos: • medida de tempo: 5 anos, 2 meses e 9 dias. • medida de ângulo: 59º 26’ 9”. Comprimento da circunferência Seja a circunferência de raio r, representada pela figura a seguir: d = 2r é chamado diâmetro da circunferência. O comprimento da circunferência é dado pela expressão: C = 2 π r π 2 π 2 3π 2 3π 2 o r 103 Matemática ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Condição de alinhamento de três pontos Para verificar se três pontos A(x1,y1), B(x2,y 2) e C(x3, y3) estão alinhados, conforme ilustra a figura a seguir, basta cal- cular o determinante: x1 y1 1 D = x2 y2 1 x3 y 3 1 Se D = 0, temos que os três pon- tos estarão alinhados. Cone Se imaginarmos um triângulo retângulo em movimento circu- lar em torno de um de seus catetos teremos uma idéia bastante aproximada de um cone. Entretanto, vejamos a figura a seguir e seus elementos: Conjuntos, diferença A diferença de dois conjuntos A e B é o conjunto dos elementos que pertencem a A mais que não pertencem a B. Representa-se por A – B. Podemos definir algumas relação entre esses elementos: g2 = h2 + r2 onde g é a geratriz, h é a altura e r é o raio da base. A expressão que dá a área do cone é a seguinte: At = Al + Ab Onde At é a área total do cone; Al é a área lateral do cone; Ab é a área da base do cone. Como Al = πrg e a Ab = πr2, temos: At = πr (g + r) E o volume é dado por: V = 1 π r2 h 3 Conjunto Conjunto é uma coleção ou classe de objetos bem definidos. Esses objetos são chamados elementos ou membros do conjunto. Conjunto, complemento de um O complemento de um conjunto A é o conjunto de elementos pertencentes ao universo U que não pertencem a A, isto é, é o conjunto diferença U – A e é representado por A’. Representando em um diagrama temos: U A’ A A B A – B está sombreado Conjuntos, igualdade Dois conjuntos A e B são iguais se possuem os mesmos ele- mentos. A igualdade é representada pela expressão A = B. Exemplo: Sejam A = {3, 5, 7, 9} e B = {7, 3, 5, 9}, portanto A = B pois possuem os mesmos elementos. Conjuntos, notação Os conjuntos são em geral representados por letras maiúsculas A, B, C, ... X, Y, Z. Os elementos do conjunto, por letras minúsculas a, b, c, ... x, y, z. Assim, o conjunto V das vogais será representado por: V = {a, e, i, o, u} Para representar um elemento qualquer de um conjunto, uti- lizamos a letra minúscula x. Dessa forma, o conjunto infinito A = {1, 3, 5 ...} terá a seguinte representação: A = { x | x é ímpar} Conjuntos, propriedade da álgebra 1) Leis idempotentes A ∪ A = A A ∩ A = A 2) Leis associativas (A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C) (A ∩ B) ∩ C = A ∩ (B ∩ C) 3) Leis comutativas A ∪ B = B ∪ A A ∩ B = B ∩ A 4) Leis distributivas A ∪ (B ∩ C) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C) A ∩ (B ∪ C) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C) Conjunto imagem Dada uma relação R do conjunto A no conjunto B, chama-se conjunto imagem ao conjunto dos elementos de B que são imagem de algum elemento de A. O conjunto imagem é repre- sentado pela notação I(R). Conjunto produto Dados dois conjuntos A e B, cujo produto consiste em todos os pares ordenados (a, b), onde a e A e b e B. O produto desses conjunto é representado por A x B. A x B = {(a, b) | a e A e b e B}. Exemplo: Seja A = {1, 2, 3} e B = {5,7} então A x B = {(1, 5); (2, 5); (2, 7); (3, 5); (3, 7)} y3 y2 y1 Y 0 C x1 x2 x3 x B A 104 Suplemento de Pesquisa e Informação ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Conjunto Universo Todos os conjuntos são subconjunto de uma conjunto defini- do. Este conjunto é denominado Universo de estudo ou conjunto universo, o qual é representado pela letra U. Conjunto vazio Também chamado de nulo, é aquele que não contém elementos e é representado por ∅ ou { }. Exemplo: O conjunto de habitantes da Terra que tenham mais de 5 m de altura. Como não há pessoas com essa característica, este conjunto é vazio. Conjuntos disjuntos Se dois conjuntos A e B não possuem elementos comuns, eles são chamados disjuntos. Exemplo: A = {1, 3, 5, 7, 9} e B = {2, 4, 6, 8} A e B são disjuntos pois não possuem elementos em comum. Conjuntos equivalentes Dois conjuntos são equivalentes se pudermos estabelecer uma correspondência biunívoca entre seus elementos. Exemplo: Se {a, b, c, d, e} = {1, 2, 3, 4, 5}, então a = 1, b = 2, c = 3, d = 4 e e = 5. Conjuntos finitos e infinitos Os conjuntos podem ser finitos ou infinitos se tiverem ou não um número limitado de elementos diferentes. Contradomínio Dada uma relação do conjunto A no conjunto B, chama-se contradomínio o conjunto imagem, nessa caso, B. O contradomínio é representado por C(R). Conversão de um complexo aritmético Para converter um complexo aritmético, multiplicam-se as unidades superiores pelo número de unidades subseqüente- mente inferiores, e ao resultado somam-se as unidades inferiores imediatas que já existem. Realiza-se esse procedi- mento até que todo o número passe para a mesma unidade. Exemplo: Converter 3h 40 min e 12 s em segundos 3 . 60 . 60 + 40 . 60 + 12 = 10 800 + 2 400 + 12 = 13 212 s Assim, 3h 40min 12s equivalem a 13 212 s Coordenadas Conjunto de grandezas que determina a posição de um ente geométrico no plano ou no espaço. Coordenadas bipolares Sejam dois pontos P e P’ fixos de um plano,chamado de pólos. Chamamos raios vetores de um ponto A, pertencente ao mes- mo plano de P e P’, as distâncias d e d’ de A aos pólos. Este sistema também é chamado de bivetorial ou bilinear. Coordenadas cartesianas Consideremos dois eixos, que se interceptam num ponto cha- mado origem. As coordenadas de um ponto são determinadas pela utilização de linhas paralelas a esses eixos. O valor algébri- co do vetor que une um ponto ao eixo dos y é chamado abscissa ou coordenada x. O valor algébrico do vetor que une um ponto ao eixo x é chamado ordenada ou coordenada y. Coordenadas cartesianas retangulares Diz-se do sistema de coordenadas cartesianas em que os eixos x’ 0 x e y’0 y são perpendiculares. Denominam-se, também, coordenadas cartesianas ortogonais. Coordenadas do vértice de uma parábola O vértice da função de 2o grau, f(x) = ax2 + bx + c, cuja repre- sentação gráfica é uma parábola, é dada por V = –b; –∆ 2a 4a Coordenadas polares Seja uma semi-reta Px (denominada eixo polar), tendo por ori- gem P (pólo). Chamamos coordenadas polares de um ponto A do plano dessa semi-reta a distância r = PA (coordenada linear ou raio vetor ou ângulo polar) que o eixo polar forma com PA. Correspondência biunívoca Também chamada de correspondência um para um, ocorre quando se associa cada elemento de um conjunto a um só ele- mento de um outro conjunto. Cossecante de um arco Define-se cossecante como o inverso do seno de um arco. cossec a = 1 , sendo sen a ≠ 0 e, portanto, a ≠ k π, k ∈ Z. sen a Ao arco AB está associado ao ângulo a, e sendo o triângulo OMB retângulo, podemos determinar o cosseno de: cos = cateto adjacente/hipotenusa cos = OM Cosseno de um arco Observemos a figura a seguir: 5 6 x B AO M y1 y1 xo p A d P’ d’ P2 P1 P ) 105 Matemática ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ A B Assim, sempre que quisermos saber o cosseno de um arco, basta projetá-lo no eixo dos x, o eixos dos cossenos. Como o ciclo trigonométrico tem raio 1, –1 ≤ cos α ≤ 1. Quanto ao sinal que o cosseno assume, os arcos que têm extre- midades no primeiro e quarto quadrantes possuem cossenos positivos, já aqueles com extremidades no segundo e terceiro quadrantes, possuem cossenos negativos. Cotangente de um arco Define-se cotangente como a razão entre o cosseno e o seno de um arco. cotg = cos a , sendo sen a ≠ 0, e portanto a ≠ k π, k ∈ Z. sen a Cramer, Gabriel Nasceu em 1704 em Geneva (agora Suíca), e morreu em 1752 em Bagnols-sur-Cèze, na França. Cramer trabalhou em aná- lise combinatória e determinantes. Cramer tornou-se profes- sor em Geneva. Suas maiores contribuições estão na resolução de determinantes e suas aplicações em geometria análitica. Cubo O cubo é um caso particular de paralelepípedo retângulo, pois suas bases e faces laterais são quadrados e dessa maneira suas dimensões são iguais a = b = c. Assim, as expressões que fornecem a área e o volume do cubo ficam reduzidas à: Área total: At = 6 a2 Volume: V = a3 D Definição de poliedro Define-se poliedro como o sólido limitado por polígonos planos que têm, dois a dois, um lado comum. Desconto comercial É o desconto sobre o valor nominal do título e é dado por: D = N . i . n onde D é o desconto comercial, N é o valor nominal do título, i é a taxa de desconto e n o número de períodos entre a data da operação de desconto e a data do vencimento. Exemplo: Vide Valor atual ou líquido. Diagrama de Venn-Euler Para representar graficamente as diversas relações entre os conjuntos, utilizamos os chamados diagramas de Venn-Euler. Em geral são representados por uma superfície plana, em par- ticular por um círculo. Exemplos: a) A,B (lê-se: A está contido em B) B A b) A e B conjuntos disjuntos c) Seja A = {a, b, c, d, e} e B = {d, e, f, g, h} A ∩ B = {d, e} A ∪ B = {a, b, c, d, e, f, g, h} Diferença É o resultado da operação subtração. Também é denominada resto ou excesso. Diferença entre quadrados A diferença entre os quadrados de dois números inteiros e consecutivos é igual ao dobro do menor mais uma unidade. a2 – (a – 1)2 = 2 a + 1 Exemplo: 52 – 42 = 2 . 4 + 1 = 9 A diferença entre os quadrados de dois números é igual Essa sentença é lida como: a está para b assim como c está para d. Assim pode-se dizer que os números a, b, c e d formam uma proporção e os termos da mesma são denominados segundo sua posição. Veja a seguir: vértice aresta face c = a b = a a= x1 e c = x2 b d Se x1 = x2, então a = c b d a c b d e f g h A B 106 Suplemento de Pesquisa e Informação ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ a : b = c : d ou a/b = c/d assim, b e c são chamados meios e a e d, extremos. Daí podemos concluir a propriedade fundamental das proporções: Em toda proporção o produto dos extremos é igual ao produto dos meios e vice-versa. Distância entre dois pontos de um plano Dados dois pontos A(x1, y1) e B(x2, y2) a distância entre eles é calculada pela seguinte expressão: d(A,B) = (x2 – x1)2 + (y2 – y1)2 Distância entre um ponto e uma reta (expressão analítica) É a distância da perpendicular que une o ponto e a reta. Consideremos uma reta r, cuja equação é a x + by + c = 0 e um ponto P(x1, y1), fora de r. A expressão da distância d(P, r) do ponto à reta é dada por: d(P, r) = | a x1 + b y1 + c| a2 + b2 Divisor Denomina-se o número que divide outro, de modo que a dessa divisão não sobre resto. Exemplo: 6 divide 24 quatro vezes. Nessa divisão, não há resto. Divisões diretamente proporcionais Podemos definir uma divisão proporcional pelo seguinte exemplo: Consideremos o número 340. Queremos dividi-lo de forma proporcional aos números 4, 6 e 7. Chamemos então de x, y e z os números obtidos desta divisão. Assim teremos, duas sucessões (x, y e z) e (4, 6 e 7). Então x = y = z. 4 6 7 Como x + y + z = 340 então x = y = z ⇒ x + y + z = 340 = 20, portanto: 4 6 7 4 + 6 + 7 17 1 20 = x ⇒ x = 80 1 4 Do mesmo modo, y = 120 e z = 140 Divisões inversamente proporcionais Podemos definir uma divisão inversamente proporcional pelo seguinte exemplo: Consideremos o número 380. Queremos dividi-lo de forma inversamente proporcional aos números 2, 5 e 4. Chamemos então de x, y e z os números obtidos desta divisão. Assim teremos, duas sucessões (x, y e z) e (2, 5 e 4). Então x = y = z 1/2 1/5 1/4 Como x + y + z = 380 então x = y = z ⇒ x+y+z = 380 = 400, portanto: 1/2 1/5 1/4 1/2 + 1/5 + 1/4 19/20 400 = x ⇒ x = 400 . 1 ⇒ x = 200 1 1/2 2 Do mesmo modo, y = 80 e z = 100 Dízima periódica Dízima periódica é uma fração escrita sob a forma decimal, cujos números repetem-se indefinidamente. Denomina-se pe- ríodo o grupo de algarismos que se repete. Exemplos: 0,2222222 ... (período = 2) = 0,35353535 ... (período = 35) E Elementos de um poliedro Em um poliedro podemos definir três elementos distintos: a) Faces: são as regiões poligonais que limitam o sólido. b) Arestas: representam a intersecção de duas faces. c) Vértices: representam a intersecção de três ou mais arestas. Equação exponencial Equação exponencial é toda equação que possui uma ou mais incógnitas como expoente. Uma equação exponencial é de 2a ordem quando a incógnita for de segundo grau e de ordem n quando a incógnita for um expoente de n-ésimo grau. Exemplo: 2x = 32 2x = 25 x = 5 Equação geral da circunferência A equação geral da circunferência é de ordem 2 e possui duas incógnitas: x2 + y2 + Ax + By + C = 0 Equação modular Para resolver equações modulares, utilizamos a definição de módulo. Exemplo: Resolva a equação |2x| = 14 Se o módulo de 2x é 14 então a função y = 2x pode tanto assumir o valor 14 como –14. Assim 2x = 14 ⇒ x = 7 ou 2x = –14 ⇒ x = –7. S= {–7, 7}. Esfera Se imaginarmos uma circunferência em movimentocircular em torno de seu diâmetro, teremos uma idéia bastante aproxi- aresta vértice face Î Î 107 Matemática ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ mada de uma esfera. Entretanto, vejamos a figura a seguir e seus elementos: A área da esfera é dada pela expressão: A = 4 π r2 E o volume é dado por: V = 4 π r3 3 Estatística Estatística é a ciência que utiliza números para descrever fatos. Nessa ciência, chamamos dados estatísticos os dados numé- ricos que nos permitem descrever e avaliar os fatos para fazer- mos previsões, estimativas ou tomadas de decisões. Os dados estatísticos podem ser representados por meio de tabelas ou gráficos. a) Tabelas: As tabelas dispõem os dados estatísticos de modo comparativo. Por exemplo: para determinar a preferência pelos jornais A, B ou C, foram entrevistadas 2.000 pessoas. A pesquisa revelou o seguinte: Com base nesta pesquisa, os jornais B e C podem concluir que seus produtos devem sofrer algum tipo de alteração para ganhar público. b) Gráfico: As representações gráficas dos dados estatísticos facilitam a “leitura” dos resultados, que tornam-se bem mais visíveis do que em tabelas. Os gráficos mais utilizados são: • Gráfico de segmentos de reta: • Gráfico de barras ou histograma: • Gráfico de setores A representa 70% B representa 12% C representa 18% F Fatorial Denomina-se fatorial do número natural n, o produto dos primeiros números naturais até n (excetuando o 0). A forma simbólica do fatorial é n!. Exemplo: 5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120 Convencionou-se: 1! = 1e 0! = 1. Fibonacci, Leonardo Leonardo Fibonnaci (1170 – 1250), italiano nascido em Pisa, popularizou o atual sistema decimal de numerais e em sua maior obra, o Liber Quadratorum (1225, O livro dos números qua- drados), deixou uma grande contribuição para a teoria dos números. Seu nome é hoje conhecido também pela seqüência de números 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13..., obtida pela seguinte regra: o próximo número na seqüência é o resultado da soma dos dois últimos números. Essa é a chamada seqüência de Fibonacci. Essa seqüência aparece como o padrão de formação de muitos esquemas naturais, como a disposição de pétalas de algumas flores e as espirais de algumas conchas. O padrão da espiral da concha do nautilus relaciona-se com a seqüência de Fibonacci. Fórmula do termo geral de uma progressão aritmética A fórmula para determinação geral de uma progressão aritmé- tica é dada por: an = a1 + (n + 1) r onde an é termo que se quer determinar, r é a razão, a1 é o primeiro termo e n é o número de termos da progressão aritmética. No de pessoas A C B Jornal 1400 360 240 B C A No de pessoas 240 360 1400 Jornal Jornais No de pessoas % das pessoas A 1.400 70% B 240 12% C 360 18% Total 2.000 100% 108 Suplemento de Pesquisa e Informação ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Fórmula do termo geral de uma progressão geométrica A fórmula para determinação geral de uma progressão geomé- trica é dada por: an = a1 . qn–1 onde an é termo que se quer determinar, q é a razão, a1 é o primeiro termo e n é o número de termos da progressão geométrica. Fourier, Jean Baptiste Joseph Nasceu em 1768 e morreu em 1830. Foi um matemático francês conhecido por suas contribuições para a matemática e a física. Foi conselheiro científico de Napoleão Bonaparte e professor. Função Função é a relação de A em B, tal que para todo elemento de A corresponde um único elemento de B, obedecendo a uma lei de formação. Exemplos: 1) Função do 2o grau Chama-se função de 2o grau ou função quadrática, de domínio R e contradomínio R, a função f(x) = ax2 + bx + c onde a, b, c são números reais e a Þ 0. Função exponencial A função exponencial f, de domínio R e contra-domínio R, é definida por y = ax, onde a > 0 e a Þ1. São exemplos de funções exponenciais: y = 5x, y = ex. Função identidade Considerando a forma geral da função de 1o grau y = ax + b, temos a função identidade quando a = 1 e b = 0, então x = y. Exemplo: para x = y temos a chamada bissetriz dos quadrantes ímpares: É função pois a cada elemento de A corresponde um único elemento de B. 2) A B C 1 2 3 D A B Não é função, pois D, elemento de A, não tem correspondente em B. Função bijetora Um função é bijetora quando é ao mesmo tempo sobrejetora e injetora. Ver função sobrejetora e função injetora. Função constante Considerando a forma geral da função de 1o grau y = ax + b temos a função constante quando a = 0, dessa forma y = b, sendo b e R. Exemplo: na função ax + 4 = 0, para a = 0, temos y = 4. Logo teremos o seguinte gráfico: Para x = –y obtemos a chamada bissetriz dos quadrantes pares: Função injetora Uma função é injetora se para dois elementos distintos do domínio temos duas imagens diferentes no contradomínio. Vejamos o diagrama a seguir: 0 1 2 1 2 5 3 10 6 9 15 A B Como podemos verificar todos os elementos de A tem um correpondente distinto em B. Função linear Considerando a forma geral da função de 1o grau y = ax + b, temos a função linear quando b = 0, a Þ 0 e a Þ1, a e b e R. São exemplos: y = 2x, y = 3x + 2. Função modular Função modular é toda função f, de domínio em R e contra- domínio em R, tal que f(x) = |x| ou y = |x|. y 1o quadrante 3o quadrante 1 0 y = x 1 x 2o quadrante y 1 – 1 O y = – x 4o quadrante A B C 1 2 3 A B Função do 1º grau Chama-se função do 1o grau a função f: R → R definida por y = ax + b, com a e b números reais e a ≠ 0, sendo a o coeficiente angular da reta e b o coeficiente linear da reta. 109 Matemática ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Função polinomial Chama-se função polinomial ou polinômio a toda função P: R -> R, definida por uma equação do tipo: P(x) = anx n + an–1 x n–1 + ... + a2x 2 + a1x + a0, onde P(x) é o polinômio em x e (an, an –1 ... a0) e N Exemplos: P(x) = 2x4 – 5x3 + x2 +1 é função polinomial P(x) = x–2 + 5x – 4 não é função polinomial pois –2 e N. Função sobrejetora Uma função é sobrejetora quando seu conjunto imagem é o próprio contradomínio. Vejamos um exemplo: Seja f(x) = x2 +1 onde A = {0, 1, 2, 3} e B = {1, 2, 5, 10}. Calculando os valores da função f(0) = 1, f(1) = 2, f(2) = 5 e f(3) = 10 temos o seguinte diagrama: Como podemos verificar todos os elementos de B possuem um correspondente em A. Dessa maneira, o conjunto imagem é o próprio contradomínio da função. G Geratriz da dízima periódica É a fração que dá origem à dízima periódica. Exemplo: 4/3 = 1,3333333333... Gráfico da função de 2o grau A construção do gráfico da função de 2o grau requer alguns passos, tal como a determinação das raízes da função, determi- nação do vértice da parábola e também determinar em que ponto a parábola corta o eixo dos y. Vejamos um exemplo práti- co: construa o gráfico da função de 2o grau y = 2x2 – 3x + 1. Resolução: 1o passo: Determinar as raízes da função, igualando-a a zero. 2x2 – 3x + 1 = 0 ⇒ ∆ = (– 3)2 – 4 . 2 . 1 ⇒ ∆ = 9 – 8 = 1 portanto, a parábola corta o eixo Ox nos pontos (1, 0) e 2o passo: Determinar o vértice da parábola. 3o passo: O ponto em que a parábola corta o eixo Oy é c = 1. Como a = 2 (a é positivo) a concavidade da parábola está vol- tada para cima. Note que, ao projetarmos qualquer ponto da parábola sobre o eixo Oy, encontraremos sempre valores de y maiores ou igual a –1. 8 Im = {y ∈∈∈∈∈R| y ≥≥≥≥≥ –1} 8 Gráfico da função exponencial Seja a função y = 3x. O gráfico dessa função é mostrado a seguir: x y = 3x –2 3–2 = –1 3–1 = 0 30 = 1 1 31 = 3 2 32 = 9 3 33 = 27 Gráfico da função modular O gráfico da função modular pode ser obtido de dois modos. Vamos desenvolver como exemplo o gráfico de y = |x + 1|.Resolução: 1o modo – Aplicando a definição de módulo: se x + 1 é positivo ou zero, conservamos o sinal. x + 1 ≥ 0 ⇒ x ≥ – 1 . Então |x + 1| = x + 1se x ≥ – 1 se x + 1 é negativo, troca-se o sinal. x + 1 < 0 ⇒ x < – 1 Então |x + 1| = – x – 1 se x < – 1 Assim, temos: |x + 1| = Substituímos x por – 1, e por valores maiores que – 1 na equação (I): y = x + 1 se x = – 1 então y = – 1 + 1 = 0 e teremos o ponto (– 1, 0) se x = 0 então y = 0 + 1 = 1 e teremos o ponto (0 , 1) Marcamos os pontos obtidos no plano cartesiano, traçando uma semi-reta com origem no ponto (– 1, 0). 0 1 2 1 2 5 3 10 A B 1, 0 2 1 1 = 1 3 31 2 1 2 = 1 3 91 2 ∆ = 1 ⇒ x = –(–3) + 1 2 . 2 Î x = 3 + 1 4 x1 = 3 + 1 = 1 4 x2 = 3 + 1 = 2 = 1 4 4 2 x + 1 se x $ –1 (I) –x –1 se x , –1 (II)5 6 1 2 xv = –b = –(–3) = 3 e yv = –∆ = –1 = –1 ∴ v = 3 , –1 2a 2 . 2 4 4a 4 . 2 8 4 81 2 110 Suplemento de Pesquisa e Informação ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Atribuímos a x valores menores que – 1, substituindo na função (II): y = – x – 1, se x = – 2 então y = – (– 2) – 1 = 2 – 1 = 1 e teremos o ponto ( – 2, 1) Marcamos esse ponto no plano cartesiano, unindo-o ao ponto (– 1, 0): 2o modo – Por simetria em relação ao eixo dos x. Queremos o gráfico de y = |x + 1|; para isso, traçamos o gráfico de y = x + 1: Como o módulo de um número é sempre positivo, os pontos abaixo do eixo Ox, onde y é negativo, não pertencem ao grá- fico de |x + 1|. Tomamos, então, pontos simétricos em rela- ção ao eixo Ox ou, em outras palavras, “rebatemos” o gráfi- co. Observe: Grau do polinômio O grau do polinômio é dado pelo maior expoente de x com coeficiente diferente de zero. Assim, no polinômio P(x) = anxn + an–1xn–1 + ... + a2x2 + a1x + a0 , se a0 ≠0 o grau do polinômio P(x) é o maior valor de n. Exemplo: No polinômio P(x) = 2x4 – 5x3 + x2 +1, o grau é 4. I Identidade de polinômios Dois polinômios são iguais quando seus coeficientes são iguais, ou seja, se A(x) = anxn + an-1xn-1 + ... + a2x2 + a1x + a0 e B(x) = bnxn + bn–1xn–1 + ... + b2x2 + b1x + b0, A(x) ≡ B(x) quando an = bn, an–1 = bn–1, ..., a2 = b2, a1 = b1, a0 = b0. Inequação do 1o grau A inequação de 1o grau tem como característica a presença do sinal de desigualdade. Relembrando a propridades das desi- gualdades, vamos resolver um exemplo prático. Resolva a inequação 3x – 4 > 5 e descubra quais são os valores que, substituídos em x, conservam válido o sentido da desigualdade. 3x – 4 + 4 > 5 + 4 3x > 9 x > 9 ⇒ x > 3 3 Portanto S = {x e R | x > 3} Inequação do 2o grau Uma função de 2o grau f(x) = ax2 + bx + c, onde a 0 e a ,b e c são números reais, é um inequação do segundo grau quando f(x)> 0, f(x) < 0, f(x) ≥ 0 ou f(x) ≤ 0. Vejamos um exemplo prático. Resolver a inequação: x2 – 4x +3 > 0. ∆ = (– 4)2 – 4 . 1 . 3 = 16 – 12 = 4 ⇒ ∆ = + 2 As raízes são 1 e 3 e, como a = 1, a concavidade da parábola está voltada para cima. Vamos verificar os sinais da função: Na inequação inicial x2 – 4x + 3 > 0, queremos os valores de x para que a função seja positiva, portanto a solução são os in- tervalos em que aparece esse sinal: S = {x e R | x < 1 ou x > 3} J Juros compostos Chamam-se juros compostos ao tipo de transação em que, a cada período de juros produzidos, esses são aplicados sobre o capital do período anterior. É dado por: M = C . (1 + i)n onde M é o montante, C é o capital, i é a taxa de juros e n o período de tempo. Î y x– 1 1 x = –b + ∆ = 4 + 2 2a 2 . 1 x1 = 4 + 2 = 3 2 x2 = 4 – 2 = 1 2 Î 111 Matemática ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Exemplo: Ricardo aplicou R$ 150.000,00 a juros compostos de 8% ao mês. Que quantia ele terá após 6 meses de aplicação? Sendo M = 15.000, i = 0,08 e n = 6, temos: M = 23.803,11 Portanto, Ricardo terá a quantia de R$ 23.803,11. Juros simples Chama-se a operação financeira de juros simples àquela em que os juros são calculados apenas sobre o capital inicial para todo o número de períodos de capitalização. É dado por: M = C . (1 + i . n) Onde M representa o montante, C o capital, i a taxa de juros e n o período de tempo. Exemplo: Gilberto empregou seu capital de R$ 7.200,00 durante 5 anos a uma taxa de 40% ao ano. Calcular os juros produzidos nestas condições deste capital. Sendo C = 7.200, n = 5 anos e i = 40% ao ano, temos: J = C . i . n J = 7.200 . 0,40 . 5 J = 14.400 Portanto os juros produzidos foram de R$ 14.400,00 L Logaritmo Dados dois números reais positivos, a e b, com a 1, existe um único número real x de modo que ax = b. Este número x é chamado de logaritmo de b na base a, que é indicado pela notação logab. Logaritmos decimais Denominam-se logaritmos decimais àqueles definidos pela equação 10x = N em que N é um número dado e x o seu logaritmo. Exemplos: log 2, log 20. Logaritmos neperianos Os logaritmos neperianos, também chamados naturais ou hiperbólicos, são definidos pela equação ex = N na qual a base e representa o limite da série: quando n cresce indefinidamente (e = 2,7182818284...). Lucro e prejuízo Podem ocorrer em transações comerciais. Designando por V o preço de venda, C o preço de custo ou de compra, L o lucro e P o prejuízo, temos V = C + L para uma transação com lucro e V = C – P para uma transação com prejuízo. Exemplo: Um equipamento comprado por R$ 3.000,00 deve- rá ser vendido a que preço para que proporcione um lucro de 25% sobre a venda? Nesse caso, C = R$ 3.000,00. L = 25% de C portanto, L = 0,25 . 3.000,00 = R$ 750,00. Portanto o equipamento será vendido por V = 3.000,00 + 750,00 = R$ 3.750,00. M Massa A massa de um corpo é a quantidade de matéria que ele contém independente da posição em que se encontre no espaço. O que é medido com a balança é a massa de um corpo. Na linguagem comum, emprega-se a palavra peso para designar a massa de um corpo. A unidade do sistema internacional de massa é o quilograma (kg). Múltiplos Tonelada – t = 106 g Quilograma – kg = 103 g Hectograma – hg = 102 g Decagrama – dag = 10 g Grama – g Submúltplos Decigrama – dg = 10–1 g Centigrama – cg = 10–2 g Miligrama – mg = 10–3 g Matriz Matriz é uma tabela de números reais dispostos segundo linhas horizontais e colunas verticais. Como exemplo podemos mostrar o consumo de sucos em uma lanchonete em forma de matriz: laranja mamão abacaxi maracujá Mesa I 5 2 3 1 Mesa II 3 4 6 2 Mesa III 7 1 0 5 O conjunto ordenado dos números da tabela acima forma o que é denominado matriz. Matrizes, adição Para somarmos duas matrizes, somam-se os elementos corres- pondentes das matrizes, portanto, as matrizes devem ter a mesma ordem. 1 + 1 + 1 + 1 + ... + 1 1 1 . 2 1 . 2 . 3 1. ... . n 112 Suplemento de Pesquisa e Informação ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Exemplo: A = 7 –2 1 e 0 4 –3 B = 2 1 4 8 0 –5 Portanto C = A + B = = 7+2 –2 +1 1+4 = 9 –1 5 0+8 4 –0 –3 + (–5) 8 4 –8 Matriz, classificação As matrizes são classificadas de acordo com o número de li- nhas e colunas que possuem. Algumas recebem denominações especiais. Por exemplo: matriz retangular, matriz quadrada, matriz linha, matriz coluna ou matriz nula. Matriz, diagonais Para matrizes quadradas, podemos definir duas diagonais para a matriz: diagonal principal e diagonal secundária. Exemplo: D = 1 2 3 diagonal secundária 4 5 6 7 8 9 diagonal principal Matriz, elemento Chama-se elemento a cada número pertencente à matriz. Exemplo: 5 é elemento da matriz 5 2 3 1 3 4 6 2 7 1 0 5 Matriz, forma genérica de representação Para indicar uma matriz qualquer, de modo genérico, usamos a seguintenotação: A = [aij]m × n Onde i representa a linha e j, a coluna em que se encontra o elemento. As letras m e n representam a ordem da matriz. Matriz, forma genérica de representação dos elementos Para indicarmos os elementos de uma matriz pela mesma letra que a denomina, utilizamos a mesma letra que representa a matriz, mas em minúscula. A linha e a coluna em que se encon- tra o elemento são indicadas no lado inferior direito da letra que representa o elemento. Exemplo: a13 Matriz, notação Para indicar uma matriz, são utilizadas três formas de notação. a) entre colchetes 5 2 3 1 3 4 6 2 7 1 0 5 b) entre parênteses 5 2 3 1 3 4 6 2 7 1 0 5 c) entre barras duplas 5 2 3 1 3 4 6 2 7 1 0 5 Matriz, representação genérica Costuma-se representar uma matriz por uma letra maiúscula (A, B, C ...), indicando sua ordem no lado inferior direito da letra. Quando se deseja representar a ordem de uma matriz de um modo genérico, faz-se uso de letras minúsculas. Exemplo: A m × n (m, n ∈N*). Matriz, tipo ou ordem As matrizes são classificadas de acordo com o seu número de linhas e de colunas. Exemplo: A matriz a seguir 5 2 3 1 3 4 6 2 7 1 0 5 é denominada matriz do tipo, ou ordem, 3 x 4, pois possui três linhas e quatro colunas. Matrizes, igualdade Duas matrizes são ditas iguais quando apresentarem a mesma ordem e seus elementos correspondentes forem iguais. Exemplo: Se A = 3 5 8 4 B = 5 – 2 1 + 4 6 + 2 2 . 2 Logo A = B Matriz, multiplicação por um número real Sendo k e R e A a matriz de ordem m × n, a matriz k. A é obtida multiplicando-se todos os elementos de A por k. Exemplo: Sendo A = 2 –1 5 3 a matriz 5 . A é dada por: 5 . A = 5 2 –1 = 10 –5 5 3 25 15 Matrizes, condição para multiplicação Para que possa ser realizada a multiplicação entre duas matri- zes, por exemplo A e B, é necessário verificar se o número de colunas de A é igual ao número de linhas de B. Exemplo genérico: A m . n X B n . p = C m . p Podemos observar com base no exemplo que a matriz produto terá o número de linhas de A e o número de colunas de B. Matrizes, multiplicação Sejam duas matrizes de ordem 2 (satisfazendo assim a condição para multiplicação de matrizes) A e B, obtém-se o produto A . B, multiplicando-se ordenadamente os elementos da linha de A pelos elementos da coluna de B e, em seguida, adicionando-se esses produtos. Exemplo: Sejam as matrizes A = 2 –3 , B = 4 2 e seja C = A . B, temos 5 1 6 3 c 11 é obtido somando-se os produtos dos elementos da linha 1 de A pela coluna 1 de B: c 11 = 2 . 4 + (–3) . 6 = –10 c 12 é obtido somando-se os produtos dos elementos da linha 1 de a pela coluna 2 de B: c 12 = 2 . 2 + (–3) . 3 = –5 c 21 é obtido somando-se os produtos dos elementos da linha 2 de a pela coluna 1 de B: c 21 = 5 . 4 + 1 . 6 = 26 c 22 é obtido somando-se os produtos dos elementos da linha 2 de A pela coluna 2 de B: c 22 = 5 . 2 + 1 . 3 = 13 Portanto C = –10 –5 26 13 Matrizes, propriedades da adição Sendo A, B e C matrizes de mesma ordem, tem-se: a) A + B = B + A (comutativa) b) (A + B) + C = A + (B + C) (associativa) c) A + 0 = A (elemento neutro), onde 0 corresponde à matriz nula. 4 4 3 3 5 6 113 Matemática ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ d) A + (–A) = 0 (elemento oposto), onde –A é a matriz oposta de A, obtida trocando-se os sinais de todos os elementos de A. Matrizes, propriedades da multiplicação Sendo A, B e C matriz e sendo possível o produto entre elas, temos: a) A . (B . C) = (A . B) . C (associativa) b) A . (B +C) = A . B + A . C (distributiva à direita) c) (B + C) . A = B . A + C . A (distributiva à esquerda) Matriz coluna Um tipo de classificação de matriz. A matriz é dita coluna quando possui apenas uma coluna (n = 1). Exemplo: H = 3 2 A matriz H é de ordem 2 × 1. Matriz diagonal Um tipo de classificação da matriz quadrada. A matriz é dita diagonal quando todos os elementos acima ou abaixo da diagonal principal são nulos. Exemplo: A = 2 0 0 0 3 0 0 0 –5 diagonal principal Matriz identidade Um tipo de classificação da matriz quadrada. A matriz é dita identidade quando todos os elementos da diagonal principal são iguais a 1 e todos os outros elementos são iguais a 0. Exemplo: A = 1 0 0 0 1 0 0 0 1 Matriz inversa Uma matriz A, quadrada de ordem n, admite inversa quando existe uma matriz A–1 de mesma ordem, tal que: An . An –1 = An –1 . An = In Exemplo: Seja A = 3 0 0 1 determinar A–1. Basta multiplicar as matrizes e igualar à matriz I 2. Matriz linha Um tipo de classificação de matriz. A matriz é dita linha quando possui apenas uma linha (m = 1). Exemplo: F = 3 1 2 A matriz F é de ordem 1 × 2. Matriz nula Um tipo de classificação de matriz. A matriz é dita nula quando tem todos os elementos iguais a 0. Exemplo: Z = 0 0 0 0 0 0 A matriz Z é nula pois A ij = 0 Matriz oposta É a matriz obtida multiplicando-se todos os elementos da matriz A por –1. Exemplo: Seja A = –9 1 3 –5 então –A = 9 –1 –3 5 Matriz quadrada Um tipo de classificação de matriz. A matriz é dita quadrada quando o número de linhas é igual ao número de colunas, ou seja, m = n. Exemplo: A = 5 –1 0 2 4 10 –1 3 6 A matriz A é de ordem 3. A matriz quadrada também pode ser de um dos seguintes tipos: triangular, diagonal, identidade. Matriz retangular A matriz é classificada como retangular quando o número de linhas é diferente do número de colunas (m ≠ n). Exemplo: A = 6 5 2 3 1 4 A matriz A é do tipo 3 × 2. Matriz transposta É a matriz obtida pela troca ordenada de linhas por colunas de uma matriz. Dada uma matriz A de ordem m × n, obtém-se uma outra matriz de ordem n × m, chamada de transposta de A. Esta matriz é indicada por A’. Exemplo: Seja A = 1 2 3 então A’ = |1 2 3| Matriz triangular Um tipo de classificação da matriz quadrada. A matriz é dita triangular quando os elementos acima ou abaixo da diagonal principal são todos nulos. Exemplo: A = 2 0 0 8 3 0 7 9 –5 diagonal principal A matriz A é nula pois todos os elementos acima da diagonal principal são nulos. Máximo divisor comum (m.d.c.) Máximo divisor comum (m.d.c.) de dois ou mais números é o maior de seus divisores comuns. O m.d.c. pode ser obtido quer por decomposição dos números dados em fatores primos, quer pela divisão sucessiva dos números uns pelos outros. Exemplo: O m.d.c.(24, 8) pode ser calculado da seguinte maneira: 24 = 23 . 3 8 = 23 O m.d.c. entre 24 e 8 será dado pelo fator primo em comum aos dois que tiver o maior expoente, nesse caso 23 = 8. 114 Suplemento de Pesquisa e Informação ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Média aritmética É a medida de tendência central mais usada. A média aritmética é o cociente entre a soma de n valores e o número n de valores desse conjunto. Exemplo: Maísa teve as seguintes notas nas provas de Matemática do 1° bimestre: 6,5; 7,0; 9,5; 4,0 e 8,0. Para obter uma nota que representará seu aproveitamento no bimestre, calculamos a média aritmética (Ma) de suas notas; 6,5 + 7,0 + 9,5 + 4,0 + 8,0 = 35 = 7 5 5 Média geométrica É dada pela raiz n-ésima, com n igual ao número de elementos da seqüência do produto dos n elementos. Exemplo: Dada a seqüência de notas 3, 6, 8, 9, a média geométrica é dada por: G = 4 3. 6 .8 . 9 = 6 Média ponderada É dada pelo somatório do produto de cada elemento pelo seu respectivo peso, dividida pela soma do total de pesos. Vamos ver um exemplo: as notas da disciplina Cálculo Numé- rico têm diferentes pesos na média final. Eduardo obteve as seguintes notas: 4 que tinha peso 2; 8 que tinha peso 5; 9 que tinha peso 1. Sua média final ficou assim: N = 4 . 2 + 8 . 5 + 9 = 8 + 40 + 9 = 57 = 7,125 2 + 5+ 1 8 8 Dessa maneira, podemos também calcular y, substituindo em uma das equações iniciais: 3x + y = -4 3 . –26 + y = –4 11 –78 + y = –4 ⇒ y = –4 + 78 11 11 y = –44 + 78 = 34 11 11 S = {–26/11, 34/11} Metro Unidade de medida ou de comprimento. Múltiplos Quilômetro – km = 103 m Hectômetro – hm = 102 m Decâmetro – dam= 10 m Metro – m Submúltplos Decímetro – dm = 10–1 m Centímetro – cm = 10–2 m Milímetro – mm = 10–3 m Mínimo múltiplo comum Mínimo múltiplo comum de dois ou mais números é o menor de seus múltiplos comuns. O m.m.c. (8, 9) é dado por: 8 , 9 2 4 , 9 2 2 , 9 2 1 , 3 3 1 , 1 3 Assim, m.m.c (8, 9) = 2 . 2 . 2 . 3 . 3 = 72 Moda A moda de um conjunto de n números é o valor que ocorre com maior freqüência, isto é, o valor mais comum. Exemplo: Na seqüência numérica: 5, 5, 5, 9, 9, 9, 9, 15, 15, 19 a moda é 9, pois é o número que aparece com maior freqüência (Mo = 9). Módulo de um número real O módulo de um número real x é dado por: x se x for positivo e –x, se x for negativo. Ou seja: |x| = x se x ≥ 0 –x se x < 0 Exemplos: |–4| = 4 |2x| = 2x, se 2x > 0 ⇒ x ≥ 0 –2x se 2x < 0 ⇒ x < 0 Montante O montante é capital resultante da soma do capital inicial e do juro aplicado ao fim do período financeiro, e é dado por: M = C + J N Quadrilátero, ao polígono de quatro lados; Pentágono, ao polígono de cinco lados; 5 5 Mediana Mediana de um conjunto de n valores é o valor que ocupa a posição central quando esses dados são colocados em ordem crescente ou decrescente. Exemplo: Entre os números 98, 54, 35, 984, 2 948, 34, 2 temos sete elementos que colocados em ordem crescente, nos fornecerão o termo central da seqüência numérica, assim te- mos: 2, 34, 35, 54, 98, 984, 2 948. Como a mediana é dada pelo termo central da seqüência temos Md = 54. Método de eliminação para a resolução de sistemas de equações lineares Para aplicar este método, multiplica-se uma das equações por fatores convenientes de modo a se obter, para uma mesma in- cógnita, coeficientes simétricos; a seguir, somam-se os resul- tados, eliminando-se assim uma incógnita e uma equação; e assim sucessivamente até que a equação restante possa ser re- solvida por se tratar de uma única equação com uma incógnita. Exemplo: Resolver o sistema de duas equações e duas incóg- nitas a seguir: 3x + y = –4 4x + 5y = 6 Multiplicando a primeira equação por –5 temos: –15x + –5y = 20 4x + 5y = 6 Somando-se as duas equações resulta em: –11x = 26 ⇒ x = –26 11 5 5 Nomenclatura dos polígonos É denominado: Triângulo, ao polígono de três lados; 115 Matemática ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Hexágono, ao polígono de seis lados; Heptágono, ao polígono de sete lados; Octógono, ao polígono de oito lados; Eneágono, ao polígono de nove lados; Decágono, ao polígono de dez lados; Undecágono, ao polígono de onze lados; Dodecágono, ao polígono de doze lados; Pentadecágono, ao polígono de quinze lados; Icoságono, ao polígono de vinte lados. Números binomiais Sejam dois número n e p pertencentes ao conjunto dos número naturais, com p menor ou igual a n; denominam-se números binomiais às combinações simples entre esses n elementos, tomados p a p. A notação dos números binomiais é: n = Cn,p = n! p p!(n-p)! Número complexo, adição Para somarmos dois números complexos, basta somar sepa- radamente sua parte real e sua parte imaginária. Exemplo: Dados dos complexos z = 5 + 2i e w = –2 + 9i, determinar z + w. z + w = 5 + (-2) + (2 + 9)i = 3 + 11i Número complexo, argumento Dado um número complexo z = a + bi, com z ≠ 0 e sendo P o afixo de z, denomina-se argumento do complexo z o ângulo q (0o ≤ θ ≤ 360o ), formado por OP com o eixo real 0x, medido no sentido anti-horário, como podemos observar no gráfico abaixo: Notação: θ = arg(z), onde θ é o ângulo e arg(z) é o argumento de z. Portanto: cos θ = a = 2 ρ 2 sen θ = b = 2 ρ 2 Portanto o ângulo cujos valores de seno e cosseno são iguais a 2 é 45º. 2 Número complexo, características Sendo z = a + bi um número complexo, temos: a) a + bi é chamada forma algébrica. b) a é denominada a parte real de z, onde a e R; a = R e(z). c) b é denominada a parte imaginária de z, onde b e R; b = Im(z). d) i é a unidade imaginária: i = –1 Número complexo, conjugado O número conjugado de um dado complexo z = a + bi é dado por z = a – bi. Assim temos: Exemplo: Seja z = 3 + 4i, determinar seu conjugado. z = 3 – 4i Número complexo, definição Dada a equação x2 + 1 = 0 ⇒ x2 = –1 ⇒ x = ± – 1 para que equações como essa tivessem solução, os matemáticos ampliaram o campo dos números, criando um novo número, não-real, chamado de unidade imaginária, i, –1 Exemplo: Encontrar as raízes da equação x2 – 4x + 13 = 0. ∆ = b2 – 4ac = – 42 – 4 . 1 . 13 = –36 x = 4 ± –36 2 x = 4 ± 6i 2 x’= 2 + 3i x’’= 2 – 3i S = {2 + 3i; 2 –3i} Número complexo, módulo Considerando o complexo z = a + bi, representado pelo ponto P(a,b), o módulo desse número é dado pelo Teorema de Pitágoras: ρ = a2 + b2 Exemplo: Determinar o módulo do complexo z = 3 + 4i. ρ = 9 + 16 ρ = 25 ρ = 5 Número complexo, multiplicação Para multiplicarmos dois números complexos, utilizamos a regra da multiplicação de binômios (vale lembrar que i2 = -1). Sendo z = a + bi e w = c + di, temos: Sendo r = a2 + b2 o módulo de z, e observando o triângulo destacado no gráfico, podemos escrever: cos θ = cateto adjacente = a hipotenusa ρ sen θ = cateto oposto = b hipotenusa ρ Por meio do seno e do cosseno de θ, podemos determinar o ângulo q usando os valores da tabela trigonométrica. Exemplo: Determinar o argumento do complexo z = 2 + i 2 a = 2 e b = 2 |z| = ρ = a2 + b2 = 2 + 2 = 2 ⇒ ρ = 2 y b 0 P θ a x P Î Î Î Î Î Î Î Î Î Î 21 116 Suplemento de Pesquisa e Informação ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ z . w = (a + bi) . (c + di) = ac + adi + bci + bdi2 Portanto: z . w = (ac – bd) + (ad + bc)i Exemplo: Dados z = 3 + 4i e w = 2 + 5i, efetuar z . w. z . w = (3 + 4i) . (2 + 5i) = 6 + 15i + 8i + 20i2 z . w = 6 + 23i – 20 i2 z . w = –14 + 23i Número complexo, subtração Para subtraírmos dois números complexos, basta subtrair se- paradamente sua parte real e sua parte imaginária. Exemplo: Dados dos complexos z = 5 + 2i e w = –2 + 9i, determinar z – w. z – w = 5 – (–2) + (2 – 9)i = 7 – 7i Números complexos, potências de i A tabela a seguir fornece os valores de in, n ∈ N. Potência i0 1 i1 i i2 –1 i3 –i i4 1 i5 i i6 –1 i7 –1 Observe que: i0 = i4 = i8 = i12 ........= 1 i1 = i5 = i9 = i13.........= i i2 = i6 = i10 = i14........= –1 i3 = i7 = i11 = i15........= – i Podemos concluir que para determinarmos o valor de in, n ∈ N, basta dividir o expoente por 4 e considerar o valor do resto dessa divisão. Exemplo: i1 000 1 000 : 4 = 250 e tem como resto 0. Portanto i1000 = i0 = 1 Número complexo, representação gráfica no plano de Argand-Gauss O número complexo z = a + bi pode ser representado no plano de Argand Gauss por meio do ponto P(a, b). y b P(a, b) a x Î Î Î Î Números complexos, igualdade Dados dois números complexos z = a + bi e w = c + di, com a, b, c, d e R, temos que z e w são iguais quando a+ bi = c + di ou ainda a = c e b = d. Exemplo: Calcular o valor de a e b, tal que os números z = a + bi e w = –3 + 5i sejam iguais. Para que z = w, a = –3 e b = 5. Números complexos, divisão A divisão de dois números complexos z por w, com w ≠ 0, é obtida utilizando a representação fracionária e, em seguida, racionalizan- do essa fração por meio do conceito de conjugado de w: z = z x w w w x w Exemplo: Sejam z = 4 + 5i e w = 2 + 3i, calcular z w números complexos, forma polar Podemos escrever o númerocomplexo z = a + bi na forma polar, a qual depende do módulo de z e de seu argumento. Ou seja, z = ρ cos θ + i ρ sen θ. Exemplo: Obter a forma trigonométrica do número complexo z = 3 + i.; sendo a = 3 e b = 1 |z| = p = a2 + b2 = = (3)2 + 12 = 4 = 2 Calculando o argumento de z: sen θ = b e cos θ = a = 3 ⇒ θ = 30o ou π. ρ ρ 2 6 Logo, z = 2 (cos π + i sen π ou z = 2 (cos 30o + i sen 30o) 6 6 Números complexos, propriedades do módulo Dados z = a + bi e w = c + di temos: a) o módulo de um número complexo é um número racional, não negativo, ou seja: |z| ≥ 0. b) o produto de dois números complexos é igual ao produto dos módulos dos complexos fatores, ou seja: z . w| = |z| . |w|. c) os módulos de um número complexo e de seu conjugado são iguais: d) o módulo do quociente de dois números complexos é igual ao cociente do módulo do complexo dividendo pelo módulo do complexo divisor. Assim: |z/w| = |z|/|w|, com w ≠ 0. z = z w w Î z = (4 + 5i) = (4 + 5i) . (2 – 3i) . (2 – 3i) = w (2 + 3i) (2 + 3i) = (8 – 12i + 10i – 15i2) = (8 – 12i + 10i + 15) = (22 – 32i2) (4 – 9i2) = (23 – 2i) = (23 – 2i) (4 + 9) 13 Logo: z = 23 – 2i w 13 13 117 Matemática ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ P Paralelepípedo Paralelepípedo é o prisma quadrangular no qual seis faces são paralelogramos. Paralelepípedo retângulo O paralelepípedo retângulo é o prisma no qual as seis faces são retangulares a as faces opostas são congruentes. Suas dimen- sões são dadas pela altura, comprimento e largura, como mostra a figura a seguir: Podemos também relacionar essas dimensões e definir a medi- da da diagonal do paralelepípedo retângulo: D = a2 + b2 + c2 Relacionando ainda essas três dimensões podemos definir a área total e o volume do paralelepípedo retângulo: Área total: At = 2 (ab + ac + bc) Volume: V = a . b . c Pirâmides As pirâmides podem ser classificadas com base no número de lados do polígono da sua base como mostram as figuras a seguir: pirâmide triangular pirâmide quadrangular pirâmide pentagonal pirâmide hexagonal A área total de uma pirâmide é dada pela soma da área de sua base e sua área lateral de acordo com a seguinte expressão: At = Al + Ab Onde: At é a área total da pirâmide; Al é a área lateral da pirâmide; Ab é a área da base da pirâmide. O volume da pirâmide é dado pela expressão: V = 1 Ab .h 3 Polinômio identicamente nulo Um polinômio é dito identicamente nulo quando todos os seus coeficientes são iguais a zero e indicamos por P(x) = 0. Seja A(x) = anxn + an–1xn–1 + ... + a2x2 + a1x + a0, an = an–1 = a2 = a1 = a0 = 0 Ponto médio de um segmento As coordenadas do ponto médio M(x, y), do segmento deter- minado pelos pontos A(x1, y1) e B(x2, y2), são dadas por: M x1 + x2, y1 + y2 2 2 Ponto que divide um segmento em uma determinada razão Dada a razão r, os pontos A(x1, y1), B(x2, y2) e o ponto M(zm/ym), que divide o segmento AB, temos que as coorde- nadas desse ponto serão dadas por: M (rx2 + x1)/(1+r), (ry2 + y1)/(1+r) Porcentagem É uma razão centesimal ou porcentual onde o conseqüente é igual a 100. Exemplo: 25% (lê-se: vinte e cinco por cento) pode também ser representado por 25 ou 0,25. 100 Onde a altura (h) é definida com sendo a distância entre o vértice V e o plano da base, como mostra a figura a seguir: 1 2 5 6 Î 118 Suplemento de Pesquisa e Informação ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Posições relativas de duas retas Sejam duas retas r1 e r2 no plano cartesiano. De acordo com suas posições relativas podemos ter: 1) Retas concorrentes. Representa-se por r1 x r2. Se r1 e r2 são concorrentes, os ângulos formados por elas em relação ao eixo dos x são diferentes, portanto seus coeficientes an- gulares também serão diferentes. b) Se o centro está sobre o eixo dos x, ou seja C(x, 0), então (x – a)2 + y2 = R2 2) Retas paralelas. Representa-se por r1 // r2. Se r1 e r2 são paralelas, os ângulos formados por elas em relação ao eixo dos x são iguais, logo seus coeficientes angulares também serão iguais. Porém, para serem paralelas e não coincidentes, elas têm que possuir coeficientes lineares diferentes. 3) Retas coincidentes. Se r1 e r2 são paralelas, os ângulos formados por elas em relação ao eixo dos x são iguais; logo, seus coeficientes angulares também serão iguais. Além dis- so, seus coeficientes lineares também são iguais. Posição da circunferência no plano cartesiano a) Se o centro da circunferência está na origem dos eixos de coordenadas, ou seja C(0, 0), então x2 + y2 = R2 c) Se o centro está sobre o eixo dos y, ou seja C(0, y), então: x2 + (y – b)2 = R2 Posição relativa entre circunferências Para duas circunferências que forem exteriores, a distância de seus centros será maior que a soma de seus raios. Para duas circunferências que forem interiores, a distância de seus centros será menor que a diferença de seus raios . Para duas circunferências que forem tangentes externamente, a distância de seus centros será exatamente igual à soma de seus raios. a C1 R r C2 dC1C2 C1 C2 r dC1C2 C1 C2R r dC1C2 b dC1C2 > R + r dC1C2 < R – r dC1C2 = R + r 119 Matemática ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Para duas circunferências que forem tangentes internamente, a distância de seus centros será exatamente igual à diferença de seus raios. 1) (a ± b)2 = a2 ± 2ab + b2 2) (a + b) (a – b) = a2 – b2 3) (a ± b)3 = a3 ± 3a2b + 3ab2 ± b3 4) (a – b)(a2 – ab + b2) = a3 – b3 5) (a + b)(a2 – ab + b2) = a3 + b3 6) (a2) + b2 (p2 + q2) = (ap – bq)2 + (aq + bq)2, expressão de Fibonacci 7) (a2 + b)2 = (a2 – b2)2 + (2ab)2, expressão de Platão muito usada para determinar triângulos retângulos cujos lados sejam números inteiros. Progressão aritmética Toda seqüência em que a partir de um termo conhecido é so- mada uma constante para obter-se o termo seguinte é chamada progressão aritmética. À constante que é somada aos termos subseqüentes, dá-se o nome de razão. Progressão geométrica Toda seqüência que em de um termo conhecido é multiplicado por uma constante para obter-se o termo seguinte é chamada progressão geométrica. À constante que multiplica um termo para se obter o termo subseqüente, dá-se o nome de razão. Proporção Chama-se proporção à sentença matemática que expressa uma igualdade entre duas razões. Sejam os números racionais a, b, c e d com b e d diferentes de zero, vamos determinar as razões: Propriedades da desigualdade Se somarmos um mesmo valor em ambos os membros de uma desigualdade ela se mantém: Exemplo: 3 < 4 ⇒ 3 + 5 < 4 + 5 O mesmo ocorre se multiplicarmos ou dividirmos ambos os membros de um desigualdade por um número positivo: Exemplo: 3 < 4 ou 3 . 5 < 4 . 5 5 5 Entretanto, se multiplicarmos ou dividirmos ambos os mem- bros de uma desigualdade por um número negativo, ela muda de sentido: Exemplo: 3 < 4 ou 3 . –1 > 4 . –1 –1 –1 Propriedades de potências No produto de potências de mesma base, conserva-se a base e somam-se os expoentes. am . an = am + n Exemplo: 52 . 56 = 52 + 6 = 58 2o) No cociente de potências de mesma base, conversa-se a base e subtraem-se os expoentes. am : an = am – n Exemplo: 56 : 52 = 56 – 2 = 54 3o) A potência de toda base real elevada a zero é igual a 1. a0 = 1 Exemplo: 1020 = 1 4o) Na potência de outra potência, conserva-se a base e mul- tiplicam-se os expoentes. (am)n = a m . n Exemplo: (52)3 = 52 . 3 = 56 Uma fração elevada a um expoente tem tanto numerador como denominador elevados a esse expoente. (2)4 = 24 = 16 (3) 34 81 Para duas circunferências que forem secantes, a distância de seus centros será menor que a soma e maior que a diferençados raios. Para duas circunferências que forem concêntricas, a distância de seus centros será nula. Prisma Seja a figura do prisma mostrada a seguir: Onde h é chamada de altura do prisma. Observe que: a) as bases de um prisma são polígonos congruentes; b) os prismas recebem nomes especiais segundo o número de lados dos polígonos da base. Produtos notáveis Para facilitar o trabalho com função, é importante ter à mão algumas das igualdades a seguir: C 1 R r C2 C 1 R r C 2 C1 = C2 r R 120 Suplemento de Pesquisa e Informação ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 6o) Potenciação com expoente fracionário Exemplo: Uma base elevada a um expoente fracionário fica da seguinte maneira: Exemplo: Propriedades operatórias dos logaritmos • Logaritmo do produto: O logaritmo na base a (a > 0 e a ≠ 1) do produto m . n, aplicando a definição de logaritmo é dado por: loga(m . n) = logam + logan, sendo m > 0, n > 0 Exemplo: log106 = log10(2 . 3) = log102 + log103 • Logaritmo do cociente: O logaritmo na base a (a > 0 e a ≠ 1) da divisão m : n, aplicando a definição de logaritmo é dado por: loga(m : n) = logam - logan, sendo m > 0, n > 0 Exemplo: log1010 = log10(10:2) = log1010 - log102 • Logaritmo da potência: O logaritmo na base a (a > 0 e a ≠ 1) do produto m x n, aplicando a definição de logaritmo, é dado por: logam p = p logam, sendo p e R, m > 0 Exemplo: log1025 = 5 log102 • Mudança de base: lognm = logam, sendo m > 0, n > logan 0, n ≠ 1, a > 0 e a ≠ 1 Exemplo: log128 = log8 = 1 log12 log812 R Radiano É denominado radiano (rad) o arco tomado sobre a circunfe- rência que possui a mesma medida do raio. Raiz ou zero da função de 1o grau A raiz ou zero da função de 1o grau é o valor de x para o qual y = f(x) = 0. No gráfico podemos identificá-la como o ponto que corta o eixo dos x. Portanto, para determinar a raiz da função basta igualá-la a zero: F(x) = ax + b ⇒ ax + b = 0 ⇒ ax = –b ⇒ x = –b/a Exemplo: Determine a raiz da função: f(x) = 3x + 5 Basta fazermos 3x + 5 = 0 ⇒ 3x = –5 ⇒ x = –5/3 Raízes da função do 2o grau Para determinarmos as raízes da função de 2o grau devemos igualar f(x) a 0. A expressão assim obtida é denominada equação do 2o grau, e as raízes podem ser determinadas pela fórmula de Bhaskara: x = – b ± ∆ , onde ∆ = b2 – 4ac 2a ∆ é chamado discriminante da equação. Se ∆ > 0 a equação terá duas raízes reais e distintas Exemplo: –7x2 + 6x + 1 = 0 ∆ = 64 x = – 6 ± 8 –14 x’ = –1 e x” = 1 7 S = –1, 1 7 Se ∆ = 0, a equação terá raízes reais e iguais Exemplo: x2 + 2x + 1 = 0 ∆ = 0 X = –2 S = {–2} Se ∆ < 0 não existem raízes reais (∃ x ∈ R) Exemplo: –2x2 + x –5 ∆ = – 39 S = ∅ Razão Chama-se razão de dois números racionais a e b, com b ≠ 0, o cociente de a por b. É representada por (lê-se: a está para b), onde a é chamado antecedente e b, conseqüente. Exemplo: Uma equipe de futebol com 28 vitórias em 60 jogos, ou seja, 28 = 7 60 15 portanto, 7 vitórias a cada quinze jogos. Razões inversas Duas razões são inversas quando o antecedente da primeira for igual ao conseqüente da segunda ou vice-versa. Nesse caso, o produto de ambas é igual a zero. Redução ao 1o quadrante Os problemas de redução ao primeiro quadrante consistem em obter os valores das linhas trigonométricas de um arco posi- tivo maior de 90º, em função das linhas trigonométricas de arcos entre 0º e 90º. A redução ao 1o quadrante de um arco do 2o quadrante é feita por meio das seguintes relações: sen (180º – a) = sen a cos (180º – a) = – cos a tg (180º – a) = – tg a cotg (180º – a) = – cotg a sec (180º – a) = – sec a cosec (180º – a) = cosec a ou sen (90º + b) = – cos b cos (90º + b) = – sen b tg (90º + b) = – cotg b Propriedades dos logaritmos Sejam dois números reais positivos, a e b, com a; 1, existe um único número real x de modo que ax = b. Este número x é chamado de logaritmo de b na base a, que é indicado pela notação logab. Com base nessa condição de existência, valem as seguintes propriedades: a) Logaam = m, a > 0 e a ≠ 1 Exemplo: Log335 = 5 b) Loga1 = 0, a > 0 e a ≠ 1 Exemplo: Log31 = 0 c) a logab , sendo b > 0, a > 0 e a ≠ 1 Exemplo: 2 log27 = 7 Î 65 2¾ = 4 23ÎÎa m = n amn a b 121 Matemática ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ cotg (90º + b) = – tg b sec (90º + b) = – cosec b cosec (90º + b) = – sec b A redução ao 1o quadrante de um arco de 3.º quadrante é feita por meio das seguintes relações: sen (270º – a) = – cos a cos (270º – a) = – sen a tg (270º – a) = cotg a cotg (270º – a) = tg a sec (270º – a) = cosec a cosec (270º – a) = – sec a ou sen (180º + b) = – sen b cos (180º + b) = – cos b tg (180º + b) = tg b cotg (180º + b) = cotg b sec (180º + b) = – sec b cosec (180º + b) = – cosec b Finalmente, a redução ao 1o quadrante de um arco do 4o quadrante é feita por meio das seguintes relações: sen (360º – a) = – sen a cos (360º – a) = cos a tg (360º – a) = – tg a cotg (360º – a) = – cotg a sec (360º – a) = sec a cosec (360º – a) = – cosec a ou sen (270º + b) = – cos b cos (270º + b) = sen b tg (270º + b) = – cotg b cotg (270º + b) = – tg b sec (270º + b) = – cosec b cosec (270º + b) = – sec b Regra prática para o estudo do sinal da função de 1o grau Regra prática para o estudo de sinal da função f(x) = ax + b: 1o) determinamos a raiz da função, igualando-a a zero (raiz: x = ) Regra prática para o estudo do sinal da função de 2o grau Regra prática para o estudo do sinal da função de 2o grau Dada a função f(x) = y = ax2 + bx + c, para saber os sinais de y determinamos as raízes (se existirem) e analisamos o valor do discriminante. Poderemos ter: a) Se ∆ > 0 então as raízes são x1 ≠ x2: se a > 0 temos se a < 0 temos x < x1 ou x > x2 ⇒ y > 0 x < x1 ou x > x2 ⇒ y < 0 x1 < x < x2 ⇒ y < 0 x1 < x < x2 ⇒ y > 0 x = x1 ou x = x2 ⇒ y = 0 x = x1 ou x = x2 ⇒ y = 0 2o) verificamos se a função é crescente (a > 0) ou decrescente (a < 0); temos então duas possibilidades: a) a função é crescente b) a função é decrescente Se x = então y = 0 Se x = então y = 0. Se x < então y < 0 Se x < então y > 0. Se x > então y > 0 Se x > então y < 0. b)Se ∆ = 0 então as raízes são x1 = x2: se a > 0 temos: se a < 0 temos: x = x1 ⇒ y = 0 x = x1 ⇒ y = 0 ∀ x eR | x ≠ x1 ⇒ y > 0 ∀ x e R | x ≠ x1 ⇒ y < 0 c) Se ∆ < 0 então não existem raízes reais: se a > 0 temos se a < 0 temos ∀ x e R ⇒ y > 0 ∀ x e R ⇒ y < 0 Relação Considera-se relação de A em B a todo subconjunto de AxB que obedece a uma lei de formação. Exemplo: Sejam os conjun- to A = {1,2,3} e B = {–3, –1,0} então A × B = {(1,–3), (1, –1), (1,0), (2,–3), (2, –1), (2, 0), (3, –3), (3, –1), (3, 0)}. Relação de Euler Em qualquer poliedro, a soma do número de vértices (V) ao número de faces (F) é igual ao número de arestas (A) mais 2. A + 2 = V + F A soma dos ângulos internos de todas as faces de um poliedro convexo é igual a: S = 360º (V – 2), sendo V = número de vértices. Relação entre os elementos dos poliedros regulares Poliedros Regulares F V A n p Tetraedro 4 4 6 3 3 Hexaedro 6 8 12 4 3 Octaedro 8 6 12 3 4 Dodecaedro 12 20 30 5 3 Icosaedro 20 12 30 3 5 – b a –b a –b a –b a –b a –b a –b a 122 Suplemento de Pesquisa e Informação ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ F é igual ao número de faces, V é igual ao número de vértices, A é igual ao número de arestas, n é igual ao número de lados de cada face, p é igual ao número de arestas de cada ângulo sólido. Relação fundamental da trigonometria Na figura, no ciclo trigonométrico, o arco AM tem ângulo central α. No triângulo retângulo OPM, sendo o raio 1, temos que: sen α = PMcos α = OP Aplicando o teorema de Pitágoras: PM2 + OP2 = 1 Substituindo: sen2 α + cos2 α = 1 Essa igualdade é a relação fundamental da trigonometria. S Secante de um arco Define-se secante como o inverso do cosseno de um arco. sec a = 1 , sendo cos a ≠ 0, e portanto a ≠ π + k π, k ∈ Z. cos a 2 Seno de um arco Observemos a figura a seguir: ≥ – maior ou igual ≤ – menor ou gual → – função de A em B ∃ – existe ∀ – qualquer que seja | – tal que U – conjunto-universo N – conjunto dos números naturais Z – conjunto dos números inteiros R – conjunto dos números reais C – conjunto dos números complexos. Sistema de numeração binário No sistema de numeração binário, ao contrário do sistema de numeração decimal, na qual a base é 10, são utilizados apenas dois dígitos, o zero e o 1 para representar todos os números. O sistema de numeração binário é utilizado muito freqüente- mente nos dias atuais, pois é a base de funcionamento dos computadores. Como o computador é um equipamento ele- trônico, ele entende apenas os sinais elétricos que passam por ele e assim o 1 do sistema de numeração binário significa que está passando corrente elétrica e o 0 significa que não está passando corrente elétrica no momento. Todas as infor- mações que passamos para o computador, letras, números etc. são transformados para seqüências de 0 e 1. Esse sistema foi desenvolvido pelo matemático inglês George Boole (1815-1864). Sistema de numeração decimal No sistema de numeração decimal são utilizados dez dígitos para representar todos os números. O sistema de numeração decimal é a base para os nossos cálculos do cotidiano. Sistema de numeração hexadecimal No sistema de numeração hexadecimal, ao contrário do sistema de numeração decimal, na qual a base é 10, são utilizados de- zesseis dígitos para representar todos os números; são eles: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, F. O sistema de numeração hexadecimal é utilizado muito freqüentemente pe- los programadores, analistas e engenheiros de sistema, pois representa um sistema que é uma potência do binário, que é a base de funcionamento dos computadores. Com isso, reduz-se o número de algarismos da representação e minimiza-se a ocor- rência de erros. No sistema hexadecimal cada quatro bits são representados por um algarismo hexadecimal. Ao arco AB está associado ao ângulo α. Sendo o triângulo OBC retângulo , podemos determinar o seno de α: sen α = cateto oposto/hipotenusa sen α = BC Assim, sempre que quisermos saber o seno de um arco, basta projetá-lo no eixo dos y, o eixos dos senos. Como o ciclo trigonométrico tem raio 1, –1 ≤ sen α ≤ 1. Quanto ao sinal que o seno assume, acima do 0 no eixo dos y, o seno assume valores positivos e abaixo do 0, valores negativos. Símbolos Os símbolos mais usuais em Matemática são: ∈ – pertence ∉ – não pertence = – é; é o mesmo que; é igual a ≠ – é diferente de ⊂ – está contido; é subconjunto de ⊄ – não está contido ⊃ – contém ⊃ – não contém ∅, { } – conjunto vazio ∩ – interseção ∪ – união ⇒ – implica ≡ – equivale < – maior que > – menor que 123 Matemática ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Sistema de numeração octal No sistema de numeração octal, ao contrário do sistema de numeração decimal, na qual a base é 10, são utilizados oito dígitos para representar todos os números, são eles 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7. O sistema de numeração octal é utilizado muito freqüentemente pelos programadores, analistas e engenheiros de sistema, pois representa um sistema que é uma potência do binário, que é a base de funcionamento dos computadores. Com isso, reduz-se o número de algarismos da representação e minimiza-se a ocorrência de erros. No sistema octal cada três bits são representados por um algarismo octal. Sistema de inequações do 1o grau Ao resolver um sistema de inequações do 1o grau com uma incógnita, o objetivo é determinar o conjunto de valores que ao mesmo tempo satisfaçam as duas desigualdades. Vejamos como resolver o exemplo a seguir. Representamos cada solução numa reta, e efetuamos a intersecção: S = {x e R | – 1 ≤ x < } Resolução: Resolver um sistema é determinar o conjunto de valores de x que podem ser substituídos nas duas equações, tornando-as verdadeiras. Para isto, resolvemos separadamente cada uma das inequações e efetuamos a intersecção dos resultados. x + 3 ≥ – 2x –x + 1 > 4x + 5 x + 2x ≥ – 3 2 3x ≥ – 3 –x + 2 > 8x + 10 x ≥ – 1 2 2 – x – 8x > 10 – 2 – 9x > 8 (–1) (multiplicamos por – 1 e invertemos o sinal) 9x < – 8 ⇒ x < - 8 9 - 8 9 -1 -1 S x > -1 __-8 9 x < __-8 9 __-8 9 Soma dos termos de um progressão aritmética finita A soma dos n termos de uma progressão aritmética finita é dada pela fórmula: S = (a1 + an) n 2 onde a1 é o primeiro elemento e an o último elemento da se- qüência. Soma dos termos de um progressão geométrica finita A soma dos n termos de uma progressão geométrica finita é dada pela fórmula: S = a1 (q n – a1) q –1 onde q é a razão da progressão geométrica e a1 é o primeiro termo da seqüência. Soma dos termos de um progressão geométrica infinita A soma dos n termos de uma progressão geométrica infinita é dada pela fórmula: S = a1 q –1 onde 0 < |q| < 1. T Teorema Teorema é uma verdade que tem que ser provada por meio de demonstração. Teorema da decomposição de um polinômio Todo polinômio P(x) = anxn + an-1xn-1 + ...+ a2x2 + a1x + a0 de grau n > 0, pode ser decomposto em um produto de n fatores do tipo (x – a), onde a é raiz de P(x). P(x) = an (x – a1) (x – a2)... (x – an), onde a1, a2 ... an são raízes de P(x). Teorema de Pitágoras Em todo triângulo retângulo a soma dos quadrados das medi- das dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa. Teorema dos cossenos Em qualquer triângulo, o quadrado da medida de um lado é igual à soma dos quadrados das medidas dos outros lados menos o dobro do produto das medidas desses lados pelo cosseno do ângulo formado por eles. Segundo o enunciado do teorema, temos: a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos  b2 = a2 + c2 – 2 . a . c . cos B c2 = a2 + b2 – 2 . a . b . cos C Consideremos a relação a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos Â. Para demonstrá-la, devemos considerar três casos: 1)  é ângulo reto Aplicando o teorema dos cossenos ao lado a a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . 0, pois cos 90° = 0 a2 = b2 + c2 (teorema de Pitágoras) ^ ^ x + 3 ≥ –2x –x + > 4x + 5 2 5 124 Suplemento de Pesquisa e Informação ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 2)  é ângulo agudo A altura h, relativa ao lado AB, divide o triângulo ABC em dois triângulos retângulos. Aplicando o teorema de Pitágoras aos triângulos AHC e BHC, temos: b2 = h2 + x2 (I) a2 = h2 + (c – x)2 = h2 + c2 – 2cx + x2 a2 – c2 + 2cx = h2 + x2 (II) como (I) = (II) ⇒ b2 = a2 – c2 + 2cx (III) Observando a figura, temos cos  = , portanto, x = b . cos Â. Subs- tituindo em (III), temos: b2 = a2 – c2 + 2 . c . b . cos Â, de onde: a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos  Teorema dos senos Em qualquer triângulo, as medidas dos lados são proporcio- nais aos senos dos ângulos opostos. Assim, segundo o teorema dos senos, temos que: 3)  é ângulo obtuso Novamente, ao traçarmos a altura h, relativa ao lado AB, temos dois triângulos retângulos. Aplicando o teorema de Pitágoras aos triângulos AHC e BHC, temos: b2 = h2 + x2 (I) a2 = h2 + (c + x)2 = h2 + c2 + 2cx + x2 a2 – c2 – 2cx = h2 + x2 (II) como (I) = (II) ⇒ b2 = a2 – c2 – 2cx ou a2 = b2 + c2 + 2cx (III) Da figura, determinamos cos (180o – Â) = Como cos (180o – Â) = – cos Â, temos que: x = – b . cos  Substituindo em (III), temos: a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos  x b a sen A b sen B c sen Cˆ ˆ ˆ = = Teorema fundamental da álgebra Toda equação algébrica P(x) = 0, de grau n > 0, admite pelo
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