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APG 13- Mãos ao alto

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APG 13 - MÃOS AO ALTO! 
1 . REVISAR A VASCULARIZAÇQÃO DOS 
MEMBROS SUPERIORES 
 Artérias: 
 Para a irrigação do membro superior tudo 
começa pela artéria subclávia (como o próprio 
nome fala encontra-se abaixo da clavícula) que é 
um ramo da artéria principal que sai do coração, 
a artéria aorta/arco aórtico. 
 A direita do arco aórtico origina o tronco 
braquiocefálico, a esquerda a artéria subclávia 
esquerda e no meio a artéria carótida comum. 
Depois que as subclávias passam pela 1ª costela 
elas se tornam axilares, onde tudo começa para 
a vascularização do membro. 
 As axilares irrigam a região anterior do tórax, 
escápula, deltóide e grande dorsal. 
 Seguindo a artéria axilar no braço temos a 
artéria braquial. Esta como o próprio nome 
indica, encontra-se no braço e é medial ao nervo 
mediano. 
 A braquial é responsável por irrigam os músculos 
do braço (anterior e posterior) e região do 
cotovelo, em associação com seus ramos. 
 Seguindo a artéria braquial observamos que na 
região do cotovelo (fossa cubital) esta se divide 
em artéria radial (LATERAL) e ulnar (MEDIAL). 
 A artéria ulnar irriga toda a musculatura 
superficial e profunda da região ulnar (medial) do 
antebraço e mão em associação com seus 
ramos. Já a artéria radial irriga toda a 
musculatura superficial e profunda da região 
radial (lateralmente) do antebraço e mão em 
associação com seus ramos. 
 A artéria radial é possível de ser palpada na 
região do punho lateralmente, ou seja, 
conseguimos perceber os batimentos cardíacos 
através da palpação da artéria radial nesta 
região. 
 As artérias ulnar e radial, em sua porção final, 
vão dar origem aos arcos palmares profundo e 
superficial, que fazem parte da anastomose do 
punho. Esses arcos dão origem às ARTÉRIAS 
METACARPAIS PALMARES (PROFUNDO), 
DIGITAIS PALMARES COMUNS E DIGITAIS 
PRÓPRIAS, que suprem a mão e os dedos 
(SUPERFICIAIS). 
 Veias: 
 A drenagem do membro superior começa da 
seguinte maneira: as veias superficiais e 
profundas que drenam as musculaturas da mão 
e do antebraço se unem para formar a veia 
axilar no braço. 
 Esta drena a musculatura do braço e ajuda a 
formar a veia subclávia que ajuda a formar a 
veia braquiocefálica e por fim ajuda a formar a 
veia cava superior que desemboca no coração. 
As duas veias superficiais do membro superior 
são, a cefálica e a basílica. 
 A primeira (cefálica) nasce no lado radial e é 
ascendente na face anterior da mão, antebraço 
e braço, desembocando na veia axilar. Drena 
toda a face lateral da mão, antebraço e braço. 
 A segunda veia (basílica) nasce no lado medial e 
é ascendente na face anterior da mão, 
antebraço e braço. Drena a face medial da mão, 
antebraço, braço. Além disso, a veia basílica 
perfura a fáscia muscular na metade do braço 
medialmente para acompanhar as artérias e 
veias braquiais (profundas). A veia basílica se une 
as veias braquiais para ajudar a formar a veia 
axilar. 
 As veias profundas são duplas e acompanham 
as artérias com o mesmo nome e trajeto, no 
membro superior ocorre da mesma maneira, 
com exceção da veia axilar, que é profunda, mas 
não é dupla. 
2. COMPREENDER A ANATOMIA E 
HISTOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO 
(FUNÇÃO, COMPONENTES ) 
 O sistema linfático consiste em um líquido 
chamado linfa, em vasos chamados vasos 
linfáticos que transportam a linfa, em diversas 
estruturas e órgãos que contêm tecido linfático 
(linfócitos dentro de um tecido de filtragem), e 
em medula óssea. 
 A água que está dentro do sangue é chamada 
de plasma; a que está dentro das células é 
chamada de hialoplasma; e a que está entre e 
fora das células é chamada de líquido intersticial. 
 A maior parte dos componentes do plasma 
sanguíneo é filtrada pelas paredes dos capilares 
sanguíneos para formar o líquido intersticial. 
Depois de o líquido intersticial passar para os 
vasos linfáticos, por meio da drenagem do 
sistema, é chamado de linfa. 
 
 
 A principal diferença entre o líquido intersticial e 
a linfa é a sua localização: o líquido intersticial é 
encontrado entre as células, e a linfa está 
localizada nos vasos linfáticos e no tecido 
linfático. 
 
 FUNÇÕES principais do sistema linfático: 
 Drenar o excesso de líquido intersticial: Os vasos 
linfáticos drenam o excesso de líquido intersticial 
dos espaços teciduais e o devolvem ao sangue. 
Esta função conecta-o intimamente com o 
sistema circulatório. Na verdade, sem esta 
função, a manutenção do volume de sangue 
circulante não seria possível, ou seja, ajuda a 
manter o balanço dos fluidos no corpo. 
 Transportar lipídios oriundos da dieta: Os vasos 
linfáticos transportam lipídios e vitaminas 
lipossolúveis (A, D, E e K) absorvidas pelo sistema 
digestório, ao sangue. 
 Desempenhar respostas imunes: O tecido 
linfático inicia respostas altamente específicas 
dirigidas contra microrganismos ou células 
anormais específicos. 
 
 ESTRUTURA do sistema linfático: 
 O sistema linfático possui algumas 
semelhanças com o sistema vascular, ele 
também é formado por vasos, os VASOS 
LINFÁTICOS, que vão transportar a linfa. 
 Outro componente desse sistema é a 
própria LINFA, que veio do líquido intersticial. 
 A linfa tem uma composição semelhante ao 
plasma, mas dependendo do tecido que ela 
drena, ela pode variar sua composição, por 
exemplo: 
 A linfa que vem do meio 
intersticial do intestino é rica em 
gordura, proteínas e outras 
substâncias absorvidas. 
 A linfa que drena o meio 
intersticial dos rins é rica em H2O 
e Na+. 
 O nosso organismo em condições 
normais tem a capacidade de 
produzir de 3 a 4 litros de linfa 
por dia. 
 Essa linfa é devolvida diretamente 
para a corrente sanguínea. 
 O sistema cardiovascular é fechado, já o 
sistema linfático é aberto. 
 Os vasos linfáticos são a união dos capilares 
linfáticos (início) e termina nos dois ductos 
linfáticos que desembocam na circulação 
venosa. 
 Os capilares linfáticos são os menores 
vasos desse sistema e estão no interstício. 
São formados apenas pelo ENDOTÉLIO, e 
elas não possuem conexão entre si, mas 
ficam sobrepostas como se fossem 
escamas, formando estruturas no modelo 
de pequenas válvulas que se abrem para 
que a linfa possa entrar no capilar e não 
permitem o refluxo da mesma para o meio 
intersticial. 
 Os capilares linfáticos são mais permeáveis 
do que os capilares sanguíneos. 
 Os vasos linfáticos estão classificados em 
dois grupos: 
 VASOS PRÉ-COLETORES: logo depois dos 
capilares linfáticos tem os vasos pré-
coletores, que possuem uma diâmetro 
maior que os capilares linfáticos e válvulas 
no seu interior. 
 O espaço compreendido entre uma válvula 
e outra é chamado de LINFANGION, e cada 
um possui músculo liso que ao contrair 
proporciona a linfa no sentido do coração. E 
as válvulas impendem o refluxo da linfa. 
 VASOS COLETORES: surgem logo após os 
vasos pré-coletores. Possuem um calibre 
pouco maior e uma estrutura mais 
resistente. 
 Os vasos linfáticos acabam contornando os 
vasos sanguíneos, porém não há nenhuma 
comunicação. 
 Os vasos linfáticos vão se reunir em 
estrutura maiores que são chamadas de 
TRONCOS LINFÁTICOS que redirecionam a 
linfa para canais ainda mais calibrosos 
chamados de DUCTOS, estrutura que leva a 
linfa para circulação venosa. 
 DUCTO TORÁCICO: se inicia na parte 
inferior do abdômen em um local chamado 
de CISTERNA DO QUILO (é uma dilatação 
onde existe um encontro de vários troncos 
linfáticos, sendo os intestinais, intercostais 
descendentes e os lombares. O ducto 
torácico é o principal ducto para o retorno 
da linfa ao sangue. A cisterna do quilo 
recebe a linfa dos troncos lombar direito e 
 
 
lombar esquerdo e do tronco intestinal. No 
pescoço, o ducto torácico também recebe 
a linfa dos troncos jugular esquerdo, 
subclávio esquerdo e broncomediastinal 
esquerdo. O ducto torácico por sua vez 
drena a linfa para o sangue venoso na 
junção das veias jugular interna esquerda e 
subclávia esquerda. 
 DUCTOLINFÁTICO DIREITO: recebe a linfa dos 
troncos jugular direito, subclávio direito e 
broncomediastinal direito. Assim, o ducto 
linfático direito recebe a linfa do lado superior 
direito do corpo. A partir do ducto linfático 
direito, a linfa drena para o sangue venoso na 
junção entre as veias jugular interna direita e 
subclávia direita. 
 Também possui ÓRGÃOS LINFÁTICOS OU 
ÓRGÃOS LINFOIDES. 
 LINFONODOS OU GÂNGLIOS 
LINFÁTICOS: (a linfa passa por 
essa estrutura) são agregados de 
tecido linfático e possuem uma 
grande quantidade de células de 
defesa; elas estão localizadas no 
caminho dos vasos linfáticos e 
vão ajudar na imunidade do 
organismo e a filtragem dessa 
linfa antes de voltar para o 
sangue: 
 LINFÓCITOS: reconhecimento de 
possíveis antígenos. Os principais 
são o T e B. 
 MACRÓFAGOS: permite a 
fagocitose de moléculas 
estranhas ou microrganismos. 
 TONSILAS: são grupos de 
linfonodos, revestidos de tecido 
epitelial. Ficam localizados em 
regiões estratégicas, na entrada 
do sistema respiratório e do 
sistema digestório. 
 As tonsilas mais 
conhecidas são chamasdas 
de amígdalas, mas o nome 
correto é tonsilas palatinas. 
 Outras tonsilas que temos: 
linguais e farigeas. 
 Essas tonsilas por estarem 
localizadas nos locais de 
entrada de ar e alimento, 
atuam também como a 
primeira barreira no 
sistema imunológico, 
contra possíveis 
microrganismos que 
possam entrar por essas 
duas vias. 
 MEDULA ÓSSEA: além de 
produzir células do sangue como 
hemácias e plaquetas, a medula 
óssea também produz células 
chamadas linfócitos, que são tipos 
de leucócitos e são as principais 
do sistema linfático, fazendo 
parte do sistema imunológico. 
 Esses linfócitos são produzidos na 
medula óssea a partir de células 
não específicas chamadas 
também de células-tronco e 
depois de serem produzidos eles 
vão colonizar outros órgãos 
linfoides como o timo, o baço, os 
linfonodos e dentro desses 
outros órgãos os linfócitos vão se 
multiplicando e substituindo a si 
mesmos. 
 TIMO: O timo é um órgão bilobado 
localizado no mediastino entre o 
esterno e a aorta. Uma camada 
envolvente de tecido conjuntivo 
mantém os dois lobos unidos, mas 
separados por uma cápsula de 
tecido conjuntivo. Extensões da 
cápsula, chamadas trabéculas, 
penetram internamente e 
dividem cada lobo em lobos do 
timo. 
 Os linfócitos que vão da medula 
óssea para o timo, vão se tornar 
um tipo específico de linfócito 
chamado LINFÓCITO T e depois de 
sair do timo eles vão pro sangue, 
pra linfa ou semear outras 
estruturas, como os linfonodos. 
 
 
 
 
 O outro tipo de linfócito é o 
LINFÓCITO B que é produzido na 
própria medula óssea e a letra B 
vem de uma estrutura chamada 
Bursa de Fabricius, que é uma 
estrutura presente nas aves, 
humanos não possuem essa 
Bursa! 
 A medula óssea e o timo são 
considerados órgãos linfoides 
primários, por que são órgãos 
onde se originam ou se 
diferenciam linfócitos. 
 BAÇO: é um órgão localizado na 
região superior esquerda do 
abdômen que tem um papel 
importante no controle, 
armazenamento e destruição de 
células sanguíneas. O baço 
também contém linfócitos e tem 
a função de transformar os 
linfócitos B em plasmócitos, 
células importantes para a 
produção de anticorpos. 
 O baço e os linfonodos são 
considerados os órgãos linfoides 
secundários. 
3 . ENTENDER A FORMAÇÃO DO 
EDEMA LINFÁTICO 
 O edema é o acúmulo do excesso de liquido 
intersticial nos espaços tissulares, que pode ser 
causado por uma obstrução do sistema linfático, 
tal como um linfonodo infectado ou um vaso 
linfático bloqueado. 
 O edema pode ser também resultado de um 
aumento na pressão sanguínea capilar, que 
causa a formação do liquido intersticial em 
excesso mais rapidamente do que ele pode 
passar aos vasos linfáticos ou ser reabsorvido 
pelos capilares linfáticos. 
 Outra causa é a falta de contração do musculo 
esquelético, como em indivíduos que estão 
paralisados. 
 PRINCIPAIS CAUSAS DO EDEMA 
4. IDENTIFICAR A IMPORTÂNCIA E O 
MECANISMO DA DRENAGEM 
LINFÁTICA 
 Desequilíbrios nesse sistema linfático podem 
acarretar na formação de edema, acúmulo de 
líquido entre as células. A drenagem linfática tem 
como objetivo aumentar o volume da linfa a ser 
transportada pelos vasos e ductos linfáticos, 
por meio de manobras que imitem o 
bombeamento fisiológico. Ela tem influência 
direta no aumento da oxigenação dos tecidos 
favorecendo a eliminação de toxinas e 
metabolitos, aumenta a absorção de nutrientes 
por meio do trato digestório, aumenta a 
quantidade de líquidos a ser eliminada e melhora 
as condições de absorção intestinal, dentre 
outras funções. 
 Todas as técnicas consistem na associação de 
três categorias de manobras: captação, 
reabsorção e evacuação da linfa. As manobras 
são realizadas com pressões suaves, lentas, 
intermitentes e relaxantes. A drenagem linfática 
é dividida em duas leis: 
 1ª: a drenagem linfática manual deve 
obedecer ao sentido do fluxo, pois se 
for realizada em sentido contrário 
pode forçar a linfa contra as válvulas, 
podendo danificá-las e, 
consequentemente, destruir um 
‘coração linfático’. 
 
 
 2º: os linfonodos constituem 
naturalmente barreiras limitantes e 
funcionam como filtros do sistema; 
portanto são limitadores da velocidade 
de drenagem. Deste modo, devemos 
obedecer a capacidade de filtração 
dos linfonodos, controlando a 
velocidade da drenagem e a pressão 
exercida. 
SENTIDO DA DRENAGEM LINFÁTICA: 
 
REFERÊNCIAS 
 DA SILVA MARQUES, Tauge Marione Leal; 
SILVA, Adriane Garcia. Anatomia e fisiologia do 
sistema linfático: processo de formação de 
edema e técnica de drenagem linfática. Scire 
Salutis, v. 10, n. 1, p. 1-9, 2020. – QUALIS B4 
 TORTORA. Princípios de Anatomia e 
Fisiologia. Disponível em: Minha Biblioteca, (14ª 
edição). Grupo GEN, 2016.

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