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MEMBRO INFERIOR - GLUTEO, COXA E FOSSA POPLÍTEA

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MEMBRO INFERIOR – REGIÕES GLÚTEA, FEMORAIS E 
FOSSA POPLÍTEA 
GENERALIDADES DO MEMBRO INFERIOR 
 Maior que o membro inferior; mais robusto, porém com menos capacidades 
funcionais. Basicamente relacionado com a sustentação do áxis (tronco) do 
corpo e com a locomoção. Essa locomoção possui um fator muito 
importante; não apenas com a locomoção, mas com o equilíbrio, permitindo 
o correr e o lutar. 
 Primeiro membro a ser protetizado na medicina. A prótese possui vantagem 
mecânica nos esportes. 
 PONTOS: 
1. Generalidades do membro inferior 
2. Regiões fasciais 
3. Quadril e glúteo 
4. Coxa 
5. Fossa poplítea 
 A diferença anatômica dos membros (superior e inferior) é explicada na 
embriologia 
o Desenvolvem-se como apêndices do tronco e como estruturas 
metaméricas que seguem o padrão da coluna vertebral e dos nervos 
espinais 
 MS: C5 a T1 
 MI: L2 a S2 
o Esses nervos se projetam do axis com as palmas e plantas opostas 
umas sobre as outras 
o Em determinado momento da gestação, os membros começam a 
rotacionar. O MS rotacional 90º lateralmente, e o MI 90º medialmente 
 Torna a flexão do MS anterior e a flexão do MI posterior 
 Não faz diferença na raiz dos membros 
 Regiões do membro inferior 
o Subinguinal (não confundir com retroinguinal, que é profunda ao 
membro inferior) 
o Femorais/da coxa (anterior e medial) 
 Linha oblíqua na coxa: músculo SARTÓRIO 
o Genicular (joelho) ou anterior do joelho 
o Crural ou anterior da perna 
o Do dorso do pé 
o Dos dedos do pé ou dos artelhos 
o Glútea ou nádegas 
 Glútea = toda região; nádegas = apenas a região superficial 
(pele e tela subcutânea) 
o Região femoral posterior da coxa 
o Genicular posterior 
o Crural posterior (panturrilha) 
o Retromaleolares (maleolar) 
o Calcânea 
o Da planta do pé 
 Relação com o membro superior 
o Braço = coxa 
o Antebraço = perna 
o Mão = pé 
 Planta do pé = palma da mão 
 Dorso de um = dorso do outro 
 Polegar e hálux só possuem duas falanges 
o A linha mediana do membro inferior passa no segundo dedo e no 
ponto médio do ligamento inguinal (em virtude dos mm. Do pé) 
o A linha mediana do membro superior passará no terceiro dedo da 
mão (em virtude dos mm. Da mão) 
 A pele do membro inferior é relativamente lisa, com exceção das nádegas e 
da planta dos pés 
 Tela subcutânea nos homens é pobre; nas mulheres, por características 
genéticas, é mais concentrada na coxa e no quadril 
 Dissecando a pele e tirando a gordura da tela subcutânea, encontramos as 
veias superficiais, os vasos linfáticos e os nervos cutâneos 
 Apenas duas veias superficiais destacadas 
o V. SAFENA MAGNA (maior veia superficial do corpo) 
 Começa na rede venosa dorsal do pé e anteriormente ao 
maléolo medial ela se inicia, ascendendo pela face medial da 
perna, passando POSTERIORMENTE ao côndilo medial do 
fêmur e se desloca superiormente pela face medial da coxa 
até entrar no hiato safeno e desembocar na v. femoral na 
região subinguinal 
o V. SAFENA PARVA 
 Começa na rede venosa dorsal do pé, se desloca lateralmente 
e passa posterior ao maléolo lateral, tendo um trajeto 
ascendente na região mediana da panturrilha, perfurando a 
fáscia poplítea (posterior do joelho) e desembocando na veia 
poplítea, que fica na fossa poplítea 
o CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS DE VEIAS SUPERFICIAIS 
 Essas veias sempre vão drenar para as veias profundas 
(vantagem mecânica para a drenagem venosa, sobretudo 
porque no membro inferior é preciso vencer uma coluna 
sanguínea muito maior para drenar esse sangue pro coração) 
 Possui muitas válvulas, justamente para evitar o refluxo de 
sangue (manter o fluxo unidirecional em direção ao coração) 
o Muito comum TROMBOSES VENOSAS no membro inferior 
 Coágulos formados por ingurgitamento de sangue (sangue 
parado em veias começa a se adensar a formar trombos, 
geralmente nas válvulas), podendo gerar o entupimento dos 
vasos, levando a estase de sangue e podendo acarretar em 
complicações (o trombo pode se deslocar e causar isquemia 
no coração, por exemplo, levando a uma morte súbita, numa 
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA) 
 Uso de meias para evitar a formação de coágulos 
 DRENAGEM LINFÁTICA 
o Superficial e profunda: acompanham veias superficiais e profundas 
o DOIS grupos de linfonodos 
 POPLÍTEOS: posteriores ao joelho 
 SUPERFICIAIS: sobre a fáscia poplítea 
 PROFUNDOS: na fossa poplítea 
 INGUINAIS 
 SUPERFICIAIS: superficiais à fáscia lata 
 PROFUNDOS: profundos ao hiato safeno 
o A maior parte da linfa do membro inferior será drenada pros 
inguinais, que drenará para os ilíacos externos; dos externos pros 
ilíacos comuns; lombares; cisterna do quilo 
 EXCEÇÃO: REGIÃO GLÚTEA 
 Como recebe irrigação dos vasos glúteos (ramos da 
ilíaca interna), a drenagem linfática é conduzida pro 
interior da pelve (ilíacos internos, comuns, aórticos, 
cavais, lombares e cisterna do quilo) 
o Linfedema: quando existe algum problema na drenagem linfática 
 Pode ser por retirada de linfonodos ou por estruturas que 
impactam os vasos linfáticos 
 OS DERMÁTOMOS DIFEREM DOS NERVOS CUTÂNEOS 
o Não há sobreposição de dermátomos entre dermátomos de origem 
lombar e os de origem sacral (linha axial do membro inferior) 
 Lesão entre s2 e l1-l2-l3 não há sobreposição de dermátomo 
 NERVOS CUTÂNEOS 
o Região subinguinal: 
 Ramo cutâneo lateral do n. subcostal (T12) 
 O ramo lateral do n. subcostal se divide em anterior e 
posterior, posterior vai mais pra região glúteo, mas n é 
considerado 
 Medialmente ao acima, ramo femoral do nervo genitofemoral 
(L2) 
 Medialmente ao acima, ramos escrotais/labiais anteriores do 
n. ílioinguinal (L1) 
o Região femoral anterior 
 Ramos cutâneos anteriores do n. femoral 
o Região femoral medial 
 N. obturatório 
o Região femoral lateral 
 N. cutâneo femoral lateral 
o Região glútea e femoral posterior (posterior da coxa) 
 N. clûneos superiores (ramos posteriores dos nervos espinais 
de l1-l2-l3; n participam do plexo lombar), médios (s1-s3; n 
participam do plexo sacral) e inferiores (ramos do nervo 
cutâneo femoral posterior; s1-s2-s3, FAZ PARTE do plexo 
sacral) – região glútea 
 N. cutâneo femoral posterior 
 N. obturatório medialmente 
 FÁSCIAS (de revestimento; revestem os músculos da região; geral da 
região) 
o Região glútea: FÁSCIA GLÚTEA 
 Vai encerrar duas estruturas importantes para delimitar a 
região glútea: 
 SULCO INFRAGLÚTEO (demarca a transição da 
região glútea para a região posterior da coxa; mudança 
da fáscia glútea para a fáscia lata 
 FENDA INTERGLÚTEA: começa no ápice do cóccix e 
vai até o anus (corpo do períneo na mulher, rafe do 
períneo no homem. 
 Posteriormente, a crista ilíaca encerra a fáscia glútea e 
a diferencia da fáscia toracolombar, que é contínua com 
o dorso 
 A fáscia glútea, c/ o sulco e a fenda interglútea, será 
separada das fáscias do períneo e da lata 
o Região da coxa: FÁSCIA LATA 
 Fixa-se ao ligamento inguinal, nas estruturas ósseas mediais 
da púbis (ramos isquiopúbicos, ramo superior do púbis), na 
crista ilíaca e nas estruturas ao redor do joelho 
 Envolve e contém (aloja) o músculo sartório 
 Fixando no ligamento inguinal, determina onde é coxa e onde 
é abdome 
 Nela (?) se fixa o EM da TS, que se continua para o períneo 
mas não se prolonga para as coxas 
 Possui uma região, o HIATO SAFENO, que é frágil, porque ali 
vai desembocar a veia safena, exatamente na veia femoral 
 Apesar do nome “hiato”, é fechado frouxamente pela 
fáscia cribriforme (perfurada), pois a região conduz 
vários vasos linfáticos (superficiais para os profundos) 
o Região anterior do joelho: FÁSCIA ANTERIOR DO JOELHO 
 A fáscia anteriormente vai ser extremamente aderida as 
estruturas osseas do joelho, mas na posterior, para permitir a 
flexão e a passagem de vasos e nervos sem serem torcidos, 
ela vai ser frouxa (fossa) 
o Região poplítea: FOSSA POPLÍTEA 
o Perna: FÁSCIACRURAL 
 Anteriormente, fixada na margem e na face medial/interossea 
da tíbia; posteriormente, contínua com a fáscia poplítea, sendo 
mais flácida e móvel 
 Extremamente rígida e fixada na margem anterior da tíbia, 
mas nas regiões maleolares de transição entre perna e 
tornozelo/pé, as fáscias crural e dorsal do pé se espessam 
para formar retináculos flexores e extensores (O 
RETINÁCULO É PARTE DE UMA FÁSCIA INTEIRA) 
 
o Dorso do pé: FÁSCIA DORSAL DO PÉ 
 Mais rígida, enquanto a aponeurose plantar será muito mais 
frouxas (muita gordura); coxins gordurosos possuem uma 
estrutura complacente o bastante para servir tanto de coxim 
quanto para ser resistente aos impactos do solo 
o As fáscias são como uma meia calça; são contínuas, recebendo 
nomes e tendo constituintes diferentes de acordo com a região. Vão 
ter fixação, vão encerrar e conter as regiões, mas serão contínuas 
umas com as outras 
o Lateralmente, a fáscia lata é espessada; se espessa desde a crista 
ilíaca até o côndilo lateral da tíbia (até o tubérculo de Gerdy) = 
TRATO ILIOTIBIAL = estrutura da fáscia lata 
o LIGAMENTOS SACROESPINAL E SACROTUBERAL delimitam dois 
forames 
 O isquiático MAIOR serve ao membro inferior (REGIÃO 
GLÚTEA E POSTERIOR DA COXA); no menor só o m. 
obturador interno passa lá e serve ao membro inferior (passa 
no forame menor e se flexiona 90º para se inserir na fossa 
trocantérica) 
o LIGAMENTO INGUINAL 
 Superiormente (superficialmente), estruturas que vão para o 
períneo pelo canal inguinal 
 Profundamente, ESPAÇO RETROINGUINAL: conduzidos 
músculos, nervos e vasos para a REGIÃO ANTERIOR DA 
COXA 
o Forame obturado 
 Estruturas para a região medial da coxa (a. e v. obturatória, n. 
obturatório 
 A coxa é arbitrariamente dividida em três compartimentos 
o Anterior: recebe estruturas musculares e neurovasculares do espaço 
retroinguinal 
o Medial: recebe estruturas neurovasculares do forame obturado 
o Posterior: recebe estruturas neurovasculares do forame isquiático 
maior 
 
 
 
 A coxa é ANATOMICAMENTE dividida em duas partes 
o Septo intermuscular lateral: importante porque será uma estrutura 
anatômica conduzida pelo trato iliotibial; espessamento da fáscia 
lata; fixa-se na linha áspera do fêmur 
 ÓTIMA ZONA DE INCISÃO, secção e de grandes incisões 
para cirurgias no CORPO DO FÊMUR. Sendo uma área 
fibrosa, não há vasos e nervos atravessando, e para fazer a 
sutura, são pontos fortes de fixação. Se há necessidade de 
exposição grande do corpo do fêmur, o cirurgião optará por 
fazer uma incisão lateral, justamente para acessar o septo 
intermuscular lateral da coxa 
o Septo intermuscular medial é extremamente frouxo; o seu 
representante é a membrana vastoadutora 
o Não existe septo intermuscular posterior 
 
 
REGIÃO GLÚTEA 
 Região proeminente do membro inferior, em continuidade com o dorso 
(crista ilíaca é limite do glúteo) superiormente e com o membro inferior 
(sulco infraglúteo para a continuidade da coxa em sua face posterior e 
fenda interglútea pro períneo) inferiormente; 
 Contínua lateralmente; a região lateral, apesar de não possuir 
delimitações, é arbitrariamente chamada de região do quadril 
 Nn. Glúteos superiores, médios e inferiores (inferiores originam do n. 
cutâneo femoral posterior) 
 Articulação sacroilíaca: reforçada pelos ligamentos sacroiliacos 
anteriores (capsulares), interosseos e posteriores; além do sacroespinal 
e do sacrotuberal) 
 Em congruência com a região do outro lado pela sínfise púbica 
 Na região interglútea, é conveniente que estudemos a articulação do 
quadril 
o Esferoide; não tem a mesma amplitude da esferoide do membro 
superior. 
o Possui ligamentos capsulares extremamente fortes (íliofemoral, 
pubofemoral e ísquiofemoral) 
 Imprescindíveis para a postura em pé relaxada 
(passiva/estática). A linha de gravidade passa posterior à 
articulação do quadril; então a tendência do corpo e se 
projetar anteriormente. Nossos músculos do dorso colocam 
o tronco mais posteriormente, jogando o peso do corpo 
sobre esses ligamentos, que se tornam torcidos quando a 
articulação em repouso. Essa postura do ligamento 
mantém nossa postura com menor gasto energético, pois 
são estruturas fibrosas e não musculares 
 
 
 Depois da dissecção da fáscia glútea, adentramos à região glútea. Quando 
adentramos, a primeira coisa que podemos perceber é um grande glúteo 
(M. GLÚTEO MÁXIMO), quadrilátero, de fascículos bastante espessos. 
Próximo à crista ilíaca, a fáscia do M. GLÚTEO MÉDIO, se destacando e 
continuando anteriormente para outros músculos que estão na face do 
quadril 
 Quando se disseca o glúteo máximo é que pode-se estudar a região 
 M. tensor da fáscia lata: m. mais anterior da região glútea 
 Descendendo: 
o M. piriforme (passa no forame isquiático maior) 
o M. gêmeo superior 
o M. obturador interno 
 Sobre a fáscia obturatória; sai do forame isquiático menor 
o M. gêmeo inferior 
o GÊMEO SUP + OBT. INT + GÊMEO INF = TRÍCEPS DO QUADRIL 
o M. quadrado femoral 
 OS MÚSCULOS ACIMA SÃO ROTADORES LATERAIS DO QUADRIL 
 M. GLÚTEO MÁXIMO É UM POTENTE EXTENSOR DO QUADRIL 
 M. GLÚTEO MÉDIO E MÍNIMO SÃO ABDUTORES DO QUADRIL 
 M. TENSOR DA FÁSCIA LATA, POR SER MUITO ANTERIOR, ALÉM DE 
ABDUTOR, TAMBÉM RODA MEDIALMENTE O QUADRIL 
 
 NERVOS DA REGIÃO 
o Primeiro passo: identificar o m. piriforme 
o Única estrutura nervosa que sai no espaço suprapiriforme é o N. 
GLÚTEO SUPERIOR (l4-s1) 
 Inerva o GLÚTEO MÉDIO, GLÚTEO MÍNIMO E O TENSOR 
DA FÁSCIA LATA (MÚSCULOS ABDUTORES DO 
QUADRIL) 
o No espaço infrapiriforme, 4 estruturas relevantes 
 N. GLÚTEO INFERIOR (l5-s2) 
 Inerva o M. GLÚTEO MÁXIMO 
 N. ISQUIÁTICO (L4-S3) 
 N. CUTÂNEO FEMORAL POSTERIOR (S1-S2-S3) 
 Possui ramos perineais 
 N. PUDENDO (S2-S3-S4) 
 Flexionado sobre a espinha isquiática 
 Nervos musculares 
 Vão inervar mm. Gêmeo superior, obturador interno, 
gêmeo inferior e quadrado femoral 
 VASOS DA REGIÃO 
o A. E V. GLÚTEA SUPERIOR 
 Ramo superficial: GLÚTEO MÁXIMO 
 Ramo profundo: GLÚTEO MÉDIO, MÍNIMO E TENSOR DA 
FÁSCIA LATA 
 
 
o A. E V. GLÚTEA INFERIOR 
 IRRIGA GLÚTEO MÁXIMO E DEMAIS MÚSCULOS DA 
REGIÃO 
o AMBAS IRRIGARÃO O GLÚTEO MÁXIMO (muito grande) 
o VEIAS GLÚTEAS DRENAM PARA A ILÍACA INTERNA 
o DRENAGEM LINFÁTICA 
 LINFONODOS ILÍACOS INTERNOS 
 SÍNDROME DO PIRIFORME 
o O nervo isquiático possui dois componentes: tibial e fibular. Ao 
chegar na fossa poplítea, se divide em nervo tibial e fibular comum. 
Ele passa no espaço infrapiriforme 
o Ele pode sair no espaço infrapiriforme já dividido OU o ramo fíbular 
ou tibial ou o isquiático inteiro passa no meio do m. piriforme OU um 
passa no espaço supra e o outro no espaço infra 
o O aumento de tensão do músculo piriforme faz uma compressão 
sobre o nervo isquiático, originando uma dor na região glútea que vai 
pra região posterior da coxa podendo ir até a perna 
o Tratamento: alongamento 
 INJEÇÕES INTRAMUSCULARES 
o Dependendo de como for feita, pode lesar o nervo glúteo superior 
(nervo dos músculos abdutores do quadril) 
o Quando o membro está no apoio unipodal, quem faz com que o 
indivíduo não caia são os mm. Abdutores do quadril. Com a lesão do 
nervo, os músculos perdem a sua inervação. 
o O indivíduo tem uma marcha de Trendelenburg; o quadril se joga, 
anda “rebolando” 
o Convenciona-se injetar o fármaco na região glútea mais 
anteriormente, na região do quadril, sobre o músculo tensor da fáscia 
lata, pois se houver a lesão ele já inervou o músculo médio e mínimo. 
REGIÃO DA COXA 
 Fêmur 
o Maior osso do corpo humano 
o Equivale aproximadamente a 25% da estatura 
o É um osso torto e longo 
o Possui dois ângulos importantes para a postura de pé 
 Ângulo de inclinação: ângulo entre a diáfise e epífise 
(região trocantérica e da cabeça e colo) do fêmur. 126º. 
Congruente com a articulação sacroilíaca e coluna lombar. 
 Ângulo de torção: entre as epífises:Colo e cabeça têm um 
ângulo e os côndilos outro. 7 a 14°. 
 Ambos ângulos são maiores na mulher. Estão em 
congruência para permitir postura de pé e estabilização na 
marcha. Na marcha, há acúmulo de carga no membro 
inferior. Como o fêmur é uma estrutura sinuosa, a carga é 
dissipada. 
o A densidade óssea do trocânter menor é menor que a do colo da 
cabeça do fêmur, devido à obliquidade. A substância óssea 
esponjosa se concentra nessa linha de força. Essa região é 
chamada de esporão calcar/calcar femoral. Essa estrutura só é 
visível em um corte do fêmur. 
o Existe uma correção da angulação do fêmur para a perna, essa 
estrutura é perfeita para a dissipação de impacto e para a 
postura. Apesar dessa curvatura, a perna está em alinhamento 
com o axis, o peso do corpo é disposto centralmente nas pernas. 
o Quando há um ângulo de torção grande: joelho valgo. Há um 
ângulo entre fêmur e tíbia, se esse ângulo for maior, o joelho se 
torna mais medial, com coxas medias e pernas lateralizadas. 
Pernas em forma de “L”. 
o Ângulo de inclinação curto: joelho varo. Quando o ângulo de 
inclinação é curto, os joelhos se distanciam. Os pés ficam 
medializados, mas as coxas se afastam. “O” no meio das pernas. 
 Recém-nascido: varismo. A rotação embriológica só 
termina com a posição bípede. O varismo é importante 
para que a criança aprenda a andar, pois aumenta a 
superfície de apoio. 
 2 anos: os membros começam a ficar retos 
 2,5 anos: valgismo 
 6 anos: retos novamente 
 6 à puberdade: pode acontecer qualquer coisa 
 Compartimento anterior 
o Músculos 
 Quadríceps femoral: maior músculo do corpo na região 
de membros. Formado por: 
 reto femoral: bem articulado, fixa na EIAI 
 vasto medial 
 vasto lateral 
 vasto intermédio: profundamente ao reto femoral 
 Sartório: divisor da região do compartimento anterior. Sai 
da EIAS, passando pela articulação do quadril e se insere 
no côndilo medial da tíbia, passando pela articulação do 
joelho também. É um músculo biarticulado. 
 Iliopsoas: mais potente flexor da coxa. Fixa no tubérculo 
menor do fêmur. 
 Pectíneo: medial ao iliopsoas. É flexor, rotador lateral e 
adutor. Recebe inervação tanto do femoral quanto do 
obturatório, é considerado um músculo que está no 
compartimento anterior e medial. 
 Região subinguinal da coxa: trígono femoral 
 delimitado pelo ligamento inguinal, músuclo sartório 
e músculo adutor longo (compartimento medial). 
Assoalho: ilipsoas e pectíneo. Teto: fáscia lata. 
 Conteúdo: nervo femoral, artéria femoral e veia 
femoral. Também há o nervo cutâneo femoral lateral 
e linfonodos inguinais profundos. 
 Vasos Epigástricos superficial, circunflexos ilíacos 
superficiais e pudendos externos. Apesar de saírem 
ou entrarem no trígono femoral, não são conteúdo. 
 Os vasos femorais emergem da fossa ilíaca e 
entram na coxa, envoltos por uma bainha, a bainha 
femoral, que é uma extensão da fáscia do músculo 
iliopsoas e do músculo transverso do abdome. 
Curta, de 3-4 cm. Tem 3 partes. A parte mais lateral 
é para a artéria femoral, dividida, tem um septo 
vertical que divide para a veia femoral e outro septo 
vertical que divide para uma região aberta, o canal 
femoral. A bainha femoral não contém o nervo 
femoral. Fazendo um corte na região profundamente 
ao canal inguinal (espaço retroinguinal), é 
perceptível que a região é dividida pelo arco 
iliopectíneo. Divide o compartimento muscular 
(lateral, onde jaz o músculo iliopsoas e nervo 
femoral) e o compartimento vascular (medial, onde 
jaz a bainha femoral com a artéria, veia e canal 
femoral). 
 O canal femoral é um espaço que existe na bainha, 
onde vai ter um septo femoral, composto por tecido 
gorduroso extraperitoneal e um linfonodo chamado 
de lacunar, É importante porque, ao exercício físico, 
por exemplo, os vasos femorais aumentam de 
tamanho, assim, a veia femoral se expande no 
espaço do canal femoral. 
 Limites do canal femoral: septo vertical, 
lateralmente, ligamento inguinal, superiormente, 
ligamento lacuna (reflexão do ligamento inguinal em 
direção à linha pectínea), medialmente. 
Inferiormente, há a linha pectínea/músculo pectíneo 
e fáscia. 
 O canal femoral é interessante porque é um ponto 
frágil da região, sendo comum a presença de 
hérnias (mais nas mulheres que homens, devido ao 
quadril mais largo e espaço retroinguinal mais 
largo). 
 As hérnias abaixo do canal inguinal são chamadas 
de femorais. 
o Estruturas neurovasculares: nervo e vasos femorais 
 Compartimento medial 
o Estruturas neurovasculares: nervo e vasos obturatórios 
o Músculos 
 Grácil: Sempre estará na medial, independente da 
dissecção, é em forma de fita. 
 Adutor Longo 
 Adutor Curto Ordem na estratimeria 
 Adutor Magno 
 Obturador externo 
 O adutor magno tem duas partes, a parte adutora e 
a parte do jarrete (feixe pequeno que vai até o 
tubérculo adutor do fêmur, funciona como parte 
muscular do compartimento posterior). 
 Canal adutor: fica entre os músculos do 
compartimento anterior e os do compartimento 
medial (vasto medial, sartório e adutor longo). É 
contínuo do ápice do trígono femoral e vai até o 
hiato adutor (espaço entre a parte adutora e do 
jarrete). O canal tem aproximadamente 15 cm. 
 Membrana vastoadutora: entre o vasto medial e 
adutor longo. Pode se tornar espessa e causar uma 
interrupção na artéria femoral, causando uma 
isquemia pro membro inferior. O paciente 
apresentará claudicação (vai mancar) e vai sentir 
um membro pesado. Síndrome do canal adutor. 
 Após tirar a membrana, é possível ver que a artéria 
e veia femoral passam no hiato do adutor, após 
passarem por lá, se deslocam pra fossa poplítea. 
OBS: A artéria femoral é a maior do corpo nos membros e é extremamente 
superficial e accessível cirurgicamente. Uma hemorragia na artéria femoral é, 
muito provavelmente, letal. Dessa forma, a artéria femoral não passa pela 
anterior do joelho, EVITANDO A NOSSA MORTE. 
 O compartimento medial é irrigado por uma artéria 
ramo da femoral, que se desprende da femoral no 
trígono femoral, essa é a artéria femoral profunda, 
que serve para os três compartimentos. A femoral 
profunda possui três tipos de ramos: a circunflexa 
medial e a circunflexa lateral (irrigam compartimento 
anterior e medial) e as artérias perfurantes (irrigam 
compartimento posterior). Além disso, o medial 
ainda é irrigado pela obturatória, mas a profunda é 
mais zica do bagui, porque a obturatória é delgada. 
 O nervo obturatório, após passar pelo canal 
obturatório e entrar na camada medial, se divide em 
dois ramos, anterior e posterior, e esses ramos vão 
transpor sobre o músculo adutor longo e 
profundamente a ele, respectivamente. Os dois vão 
inervar o compartimento medial. 
 As artérias circunflexas envolvem a epífise proximal 
do fêmur. A circunflexa lateral vai irrigar vastamente 
os m. vastos do quadríceps, e se descreve nela um 
ramo ascendente, um transverso e um descendente. 
A transversa medial tem um importante papel na 
irrigação do colo do fêmur e na reparação de 
fraturas do colo do fêmur, existe uma anastomose 
com a artéria que passa no ligamento da cabeça do 
fêmur, que é um ramo da obturatória. 
 Compartimento Posterior 
o Músculos 
 Bíceps Femoral: lateral, cabeça longa e cabeça curta (se 
fixa na linha áspera). Recebe inervação no nervo 
isquiático, a cabeça longa recebe do componente tibial e a 
cabeça curta recebe do componente fibular. 
 Semitendíneo: medial 
 Semimembranáceo: medial 
 A fixação proximal deles ocorre em conjunto, no 
ísquio. A distal não é tibial, o bíceps se fixa no ápice 
da cabeça da fíbula, por exemplo. 
 Há uma região peculiar na face medial do joelho, 
medialmente à tuberosidade da tíbia, que recebe 
fixação de músculos dessas três regiões: o sartório, 
o grácil e o semitendíneo. Esses três músculos se 
inserem na face medial e aumentamsobremaneira a 
capacidade de resistir às forças naturais de 
valgismo, já que o fêmur é oblíquo para a inferior e 
para a lateral. Essa região é chamada de pata de 
ganso. 
 Na região de transição entre o compartimento 
posterior e a região glútea, há a anastomose 
cruzada, que vai ocorrer na região do quadril. Vai 
acontecer entre a glútea inferior, as circunflexas e a 
primeira artéria perfurante. A artéria femoral 
profunda sai de anterior e perfura a aponeurose do 
adutor magno, passando para a posterior. 
 Fossa poplítea 
o Estrutura cutânea losangular, que representa a face genicular 
posterior, é repleta de pele fina e bastante gordura (o 
preenchimento da fossa por gordura permite complacência, 
dilatação do vasos, sustentação e não permite comprometimento 
do vaso. 
o Como é uma estrutura losangular, a face poplítea do fêmur, ou 
fossa intercondilar do fêmur, região posterior da articulação do 
joelho e a face posterior da tíbia, acima da linha do músculo 
sóleo, são as estruturas que formam o assoalho da fossa 
poplítea, os outros limites são os mm. Semitendíneo e 
semimembranáceo na medial da coxa e o bíceps femoral na 
lateral da coxa, na perna, os limites são os ventres dos 
mpusculos gastrocnêmio medial e lateral, que são ventres do 
tríceps sural. 
o Nessa região, vão estar contidas a artéria poplítea, veia safena 
parva, o nervo cutâneo femoral posterior e o nervo sural 
(extremamente variável), nervo cutâneo que tem origem nos 
nervos tibial e fibular, que se junta, e acompanha a safena parva 
para recolher a inervação da parte posterior da perna. Pode vir do 
tibial, do fibular, dos dois, dois nervos. NO ANATÔMICO SÓ TEM 
O DO COMPONENTE TIBIAL. Os componentes tibial e fibular 
são chamados de nervo cutâneo sural medial e lateral 
respectivamente. 
OBS: O nervo femoral acaba na coxa, no compartimento anterior da coxa, a 
única estrutura do nervo femoral que é contínua para a face medial da perna é 
o nervo safeno. O femoral se espalha na coxa. Só passa um ramo, que não 
atravessa o hiato do adutor, ele se torna superficial e vai inervar a parte 
cutânea medial da perna. Quando chega no joelho, o nervo SAFENO sai do 
canal do adutor e acompanha a veia safena magna até o maléolo medial. Pode 
ocorrer uma lesão iatrogênica durante a operação de ponte de safena, que lesa 
o nervo safeno, perdendo a inervação da parte cutânea medial da perna. 
o Aprofundando a dissecção na fossa poplítea, são encontrados 
vasos que fazem anastomose ao redor do joelho, as artérias 
superiores e inferiores do joelho. Podem ser mediais ou laterais, 
totalizando 4 vasos. Esses vasos vão fazer anastomoses com 
outras artérias, como a descendente do joelho e recorrente tibial. 
Ao redor do quadril, há a anastomose cruzada, no joelho, há outra 
anastomose, que é muito importante no quesito de formar vias de 
circulação em caso de alguma interrupção.