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Exercícios Patologia Geral

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_________________________________ 
Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Oeste, Sede São Luís de Montes Belos, 
Rua da Saudade c/ Viela B, n° 56, Vila Eduarda. CEP: 76.100-00 
Universidade Estadual de Goiás 
Campus Oeste – Sede: São Luís de Montes Belos 
Medicina Veterinária 
Patologia Geral 
Exercícios para fixação de conteúdo 
Reparação, Alterações Post Mortem e Alterações Hidro e Hemodinâmicas 
 
1) Diferencie Regeneração (ou reparação por regeneração) de Reparo (ou 
reparação por fibroplasia). 
R: A reparação se inicia quase ao mesmo tempo que a inflamação, ambos duram o 
mesmo tempo e terminam juntos. A reparação consiste no processo de cura de uma 
lesão e compreende a substituição de células e tecido perdidos por outros viáveis, 
visando à recuperação funcional do tecido ou órgão. Essas células se resultam tanto 
do parênquima como do estroma da área lesada. 
• Regeneração: Quando há proliferação de células do parênquima, sem deixar 
vestígios. 
• Fibroplasia: Lesão preenchida por proliferação de tecido conjuntivo, resultando 
em uma cicatriz. 
 
2) Quais são as fases da reparação por fibroplasia? Comente cada uma 
brevemente. 
R: 
• Inflamação: Remover o tecido lesado e iniciar a deposição da matriz 
extracelular essencial para a formação da cicatriz. 
• Proliferação: Formação do tecido de granulação, passo essencial para a 
deposição de colágeno e formação do tecido conjuntivo fibroso, num processo 
denominado fibroplasia e que é a base da formação da cicatriz. 
• Remodelação: O tecido fibroso torna-se mais maduro e resistente e, por fim, 
contrai-se para diminuir o tamanho da área lesada e da cicatriz resultante. 
 
3) O que é cicatrização por primeira, segunda e terceira intenção? 
R: 
• Primeira Intenção: Cicatrização não complicada, observada em um ferimento 
limpo e não infectado, cujas bordas não estão afastadas ou foram 
aproximadas e imobilizadas por sutura e cirurgia. 
• Segunda Intenção: Bordas afastadas ou quando houve perda mais intensa no 
tecido, lesões maiores que precisam ser preenchidas. Precisa de mais tecido 
de granulação para que haja uma reparação. 
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Terceira Intenção: É um misto das duas acima, no entanto, o ferimento é muito mais 
contaminado. Nestes casos o ferimento é deixado aberto até que a contaminação e a 
inflamação diminuam. Após esse período, as bordas são suturadas, por cicatrização 
de primeira intenção. 
 
4) Como anti-inflamatórios, antineoplásicos e antissépticos podem interferir na 
reparação por fibroplasia? 
R: 
• Anti-inflamatórios não esteroidais como ácido acetilsalicílico, fenilbutazona, 
não afetam a cicatrização desde que estritamente administradas segundo as 
doses farmacológicas recomendadas. São anti-inflamatórias por que inibem a 
liberação de ácido araquidônico pelas membranas celulares e, por conseguinte, 
a produção de prostaglandinas. Já os esteroides dificultam a cicatrização por 
inibirem a síntese de proteínas e do colágeno, a formação de novos vasos e a 
proliferação de fibroblastos. 
• Antineoplásicos em grande maioria inibe a proliferação celular, impedindo a 
reparação de ferimentos. Devido a obstrução de células endoteliais, impedindo 
a neovascularização. 
• Produtos Antissépticos matam bactérias. Além disso, são letais também para 
fibroblastos e leucócitos, causam constrição de capilares, inibem a epitelização 
e a formação de tecido de coagulação e diminuem a resistência dos ferimentos. 
 
5) O que são alterações post mortem e por que é importante estuda-las? 
R: São alterações causadas após a morte do animal. Seu estudo se torna de uma 
importância pois pode ser confundida com lesões, pode mascarar lesões, dificultando 
a interpretação destas. Ela serve também para estipular o tempo e por que o paciente 
morreu. 
 
6) Defina autólise e heterólise. 
R: Autólise: destruição da célula por suas próprias enzimas. Há ausência de 
suprimento sanguíneo. Caracterizada por fenômenos anaeróbicos após a morte. 
Heterólise: resulta na ação de enzimas estranhas à célula, sejam elas provenientes 
de outras células do próprio organismo ou de substâncias líticas introduzidas no 
organismo, como o veneno de alguns insetos ou répteis. 
7) Como distinguir autólise ante mortem (in vivo) de autólise post mortem? 
R: A necrose de coagulação é diferenciada da autólise post mortem por meio da 
demonstração da presença de reação vital da primeira, no caso um halo de inflamação 
circundado o tecido autolisado. 
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8) Quais os fatores que alteram a intensidade e a velocidade da autólise? 
R: Taxa metabólica (mais rápida e intensa), temperatura corporal (maior a atividade 
enzimática e o metabolismo, maior a velocidade na instalação da anóxia celular), 
temperatura do ambiente e do corpo, isolamento térmico, estado nutricional e espécie 
animal. 
 
9) O que é rigor mortis ou rigidez cadavérica? Por que essa alteração post 
mortem ocorre? 
R: Após a morte toda a musculatura do cadáver, que decorre de uma alteração 
bioquímica das células musculares. Devido a falta de irrigação, as membranas 
celulares tornam-se mais permeáveis aos íons cálcios, e eles se move para dentro da 
célula. A síntese de ATP é interrompida. O acúmulo de cálcio provoca ligações 
cruzadas entre os filamentos de actina e miosina, resultando em uma demasiada 
contração muscular irreversível, devido à escassez de ATP. 
 
10) O que é algor mortis? Qual sua relação com a autólise? 
R: É o esfriamento do cadáver, em que se relaciona a instalação da autólise, que 
desacelera à medida que cai a temperatura corporal. O algor mortis aparece de 3 a 4 
horas após a morte. 
 
11) Descreva as seguintes alterações post mortem: 
a) Hipostase: é a concentração do sangue nas partes inferiores do cadáver devido a 
gravidade. 
 
b) Livor mortis: alteração de cor resultante do deslocamento, pela gravidade do 
sangue as regiões inferiores do corpo. Nos animais, só é evidente naqueles de pele 
clara. 
 
c) 3 tipos de coágulos: coágulo cruórico, coágulo lardáceo e coágulo misto. 
O coágulo cruórico apresenta aspecto e cor de amora, firme, superfície lisa e brilhante. 
O coágulo lardáceo é composto apenas por plasma e tem cor clara, seu aspecto 
lembra o tecido adiposo. 
O coágulo misto é composto pela junção do cruórico e lardáceo, com cores misturadas 
em graus variados. 
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d) Embebição por hemoglobina: se inicia em torno de 8 horas após a morte e sua 
formação é devido a hemólise, havendo a difusão da hemoglobina pelos tecidos. Mais 
comum no coração e vasos sanguíneos. 
e) Embebição por bile: apresenta uma coloração amarelo-esverdeada, atinge 
tecidos próximos a vesícula biliar e duodeno, sua formação é devido a autólise da 
parede pela ação da bile. 
f) Pseudomelanose: causada pela decomposição do sangue por ação de bactérias, 
com formação de sulfeto de hidrogênio e se caracteriza por áreas extensas cinzas, 
esverdeadas ou azuladas. 
12) Como diferenciar a espuma nas vias aéreas e o timpanismo ruminal que 
acontecem como alterações post mortem das mesmas alterações ante mortem? 
R: O principal diferencial é o edema alveolar agudo, contudo, neste caso, a quantidade 
de espuma é menor e o líquido geralmente tem coloração rosada. Na ausência de 
sinais ou quadro clínico que sustentem a hipótese de edema pulmonar, é mais seguro 
considerar a presença da espuma como ocorrência post mortemm. Ela pode surgir 
em pacientes sadios que morreram em condições especiais. Oplasma é forçado dos 
capilares para a luz dos alvéolos, onde se mistura com o ar e produz a espuma que 
preenche a traqueia e os brônquios. 
 
13) O que é rim polposo? Como ocorre? 
R: O rim, na necropsia, tem sua camada cortical como uma massa sem consistência, 
literalmente uma polpa. Isso acontece devido a intensa autólise devido a grande 
quantidade de glicose nos túbulos renais no momento da morte do paciente, 
associada a prováveis danos tóxicos já existentes no túbulo. Acometida pelas ovelhas, 
a doença é causada peça toxina da bactéria Clostridium tipo D, que produz glocosúria 
no paciente. 
14) Defina edema e descreva suas causas. 
R: Edema é o acúmulo de líquido no espaço intersticial ou nas cavidades corporais. 
Também se considera uma forma de edema o acúmulo de água no interior das células, 
na realidade uma manifestação precoce de lesão celular causada por falha no 
mecanismo de transporte de íons sódio e potássio através da membrana celular. 
O edema se instala sempre que o volume de líquido passa dos vasos aos tecidos 
excede a capacidade de reabsorção dos capilares e da rede linfática somadas, ou 
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então quando a drenagem pela rede linfática é interrompida. Assim, ocorrerá edema 
quando houver alterações na pressão coloidal osmótica, aumento da pressão 
hidrostática venosa, obstruções linfáticas e alterações na permeabilidade vascular. 
 
15) Diferencie hiperemia de congestão. 
R: Hiperemia: Aumento do afluxo sanguíneo a uma região em reposta a uma demanda 
orgânica e que se manifesta por vasodilatação. Ela nunca é generalizada, pois seria 
fatal se fosse. Ela ocorre na microcirculação. A hiperemia mais grave ocorre na 
inflamação aguda. 
Congestão: Ao contrário da Hiperemia, a congestão é um processo passivo resultante 
da diminuição ou interrupção do escoamento venoso. Pode ser generalizada. Na 
maioria das vezes resulta de um processo patológico. Existem vários tipos de 
Congestão. 
16) Defina: 
a) Hemorragia. 
R: Extravasamento de sangue (hemácias) em decorrência de ruptura vascular. 
b) Hemorragia por rexe 
R: Sangramento por ruptura da parede vascular ou do coração, com saída do sangue 
em jato. Principais causas: 
1) traumatismos; 
 2)enfraquecimento da parede vascular (por lesões do próprio 
vaso ou nas suas adjacências - tuberculose / neoplasias malignas); 
 3) aumento da pressão sanguínea, como nas crises hipertensivas. 
 
c) Hemorragia por diapedese 
R: Acontece em situações de congestão severa, nas chamadas hemorragias capilares 
ou na vigência de inflamação ou hipóxia por conta de lesão do endotélio vascular de 
capilares e vênulas. 
d) Hemorragia interna 
R: São sangramentos que ocorrem dentro do corpo e que podem não ser percebidas, 
sendo por isso mais difíceis de diagnosticar. Estas hemorragias podem ser 
provocadas por lesões ou fraturas, mas também podem ocorrer devido a doenças 
como hemofilia, gastrite ou doença de Crohn, por exemplo. 
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e) Hemorragia externa 
R: Quando a hemorragia está na superfície e pode ser visível. 
f) Epistaxe 
R: Sangramento originário da mucosa nasal, representando uma alteração da 
hemostasia normal do nariz. Essa hemostasia pode estar comprometida por perda da 
integridade vascular, anormalidades na mucosa nasal ou por alterações nos fatores 
de coagulação. 
g) Hemoptise 
R: É uma quantidade variável de sangue que passa pela glote oriunda das vias aéreas 
e dos pulmões, sendo a eliminação de sangue do trato respiratório pela tosse. 
h) Hematêmese 
R: É um termo que significa que há sangue visível no vômito (hematêmese), o que 
indica que a hemorragia provém do aparelho digestivo superior, normalmente do 
esôfago, estômago ou da primeira parte do intestino delgado. 
i) Melena 
R: É um termo médico utilizado para descrever fezes muito escuras (semelhantes a 
alcatrão) e mal cheirosas, que contêm sangue digerido na sua composição. Dessa 
forma, este tipo de cocô é muito comum em pessoas que têm algum tipo de 
sangramento no sistema digestivo alto, ou seja, no esôfago ou no estômago. 
j) Hematúria 
R: Quando existe uma presença anormal de eritrócitos (glóbulos vermelhos) na urina, 
diz-se que estamos na presença de hematúria, ou seja, sangue na urina. A hematúria 
pode ser visível macroscopicamente (a olho nu) ou apenas detectada 
microscopicamente (em análises realizadas à urina). 
k) Hemotórax 
R: É um acúmulo de sangue entre o pulmão e a parede torácica. Os pacientes podem 
ter sensação de desmaio iminente e falta de ar e sentir dor no peito, e a pele pode 
ficar fria, suada ou azulada. 
l) Hemoperotônio 
R: É a presença de sangue na cavidade peritoneal, que fica no abdome e na qual 
estão a maioria dos órgãos abdominais. 
 
 
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m) Hemopericárdio 
R: É o acúmulo de sangue dentro do pericárdio, em que pode resultar em pericardite, 
fibrose pericárdica ou tamponamento cardíaco. As causas comuns incluem lesão 
torácica, lesão resultante de procedimentos médicos, tais como cateterismo cardíaco 
e implante de marca-passo, e ruptura de um aneurisma da aorta torácica. 
n) Petéquias 
R: São pequenas manchas vermelhas ou marrom que surgem geralmente 
aglomeradas, mais frequentemente nos braços, pernas ou barriga, podendo também 
surgir na boca e nos olhos. 
o) Equimoses 
R: É o extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos da pele que se rompem 
formando uma área de cor roxa e, normalmente, está relacionada a traumas, 
contusões ou efeito colateral de alguns medicamentos, por exemplo. 
p) Sufusões 
R: Derrame de sangue ou de um líquido no tecido celular subcutâneo, em que há um 
extravasamento de um líquido orgânico (sangue, linfa etc.) para os tecidos vizinhos. 
q) Hematoma 
R: É uma manifestação hemorrágica, ou seja, se dá pelo extravasamento do sangue 
após o rompimento de um vaso por conta de uma batida ou contusão. O sangue 
liberado se espalha pela região atingida e, acumulado sob a pele, faz surgir a mancha. 
r) Púrpura 
R: É um problema raro caracterizado pelo surgimento de manchas vermelhas na pele 
e que não desaparecem quando pressionadas, sendo causadas pelo acúmulo de 
sangue debaixo da pele devido à inflamação dos vasos sanguíneos. 
s) Hemostasia 
R: É o processo fisiológico do corpo humano responsável, em manter o sangue fluído 
no interior do vaso sanguíneo. É o que se costuma chamar de coagulação sanguínea. 
Os componentes desse sistema são: vaso sanguíneo, plaquetas e fatores de 
coagulação. 
17) Defina trombose e trombo. 
R: Trombose: doença caracterizada pela formação de trombos. 
Trombos: coágulos resultantes da coagulação patológica do sangue no interior do 
sistema vascular em vida. 
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Obs: durante a execução de necropsias, coágulos post mortem no sistema vascular 
podem ser confundidos com trombos. 
18) O que é tríade de Virchow? Descreva. 
R: Composta por hipercoagulabilidade, estase venosa e lesão endotelial, permanece 
sendo um modelo útil para a interação de fatores genéticos e gatilhos ambientais que 
causam trombose. As três alterações que levam à formação de um trombo (tríade de 
Virchow) são lesão endotelial, estase ou turbulência do fluxo sanguíneo e 
hipercoagulabilidade sanguínea. 
 
19) Defina embolia.Quais os tipos de êmbolos? 
R: Embolia é a obstrução de um vaso por um êmbolo. Êmbolos são materiais 
insolúveis e estranhos ao sangue ou à linfa sendo carreados pela corrente circulatória. 
A obstrução por êmbolos pode ocorrer nas artérias, veia ou nos vasos linfáticos. 
Tipos: êmbolos simples ou fibrinosos, gordurosos, gasosos, sépticos, parasitários, 
neoplásicos, fibrocartilaginosos e êmbolos iatrogênicos. 
20) Defina isquemia e infarto. Diferencia infarto anêmico de hemorrágico. 
R: Isquemia: é a falta de fornecimento sanguíneo para um tecido orgânico devido a 
obstrução causada por um trombo, seja ele formado por placas gordurosas ou por 
coágulos sanguíneos. 
Infarto: é um ataque cardíaco em que o coração tem seu fluxo sanguíneo bloqueado 
de alguma forma (por uma placa de gordura ou um coágulo, por exemplo). 
Infarto branco: a área afetada fica mais clara (branca ou amarela) por não haver 
circulação arterial colateral ou esta é insuficiente (e.g., coração, rins, baço, encéfalo). 
Infarto vermelho: ocorre por obstruções arterial ou venosa. 
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21) Defina síndrome choque. Descreva as principais causas de choque. 
R: Síndrome caracterizadas por deficiência circulatória generalizada aguda e intensa, 
onde há diminuição da disponibilidade de oxigênio para diferentes partes e estruturas 
do corpo. A principal manifestação clínica do choque é a hipotensão grave e sua 
principal consequência é a hipóxia celular generalizada decorrente de perfusão 
tecidual deficiente.

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