Distúbios hidro e hemodinâmicos - SEMINÁRIO

Prévia do material em texto

DISTÚBIOS HIDRO E
HEMODINÂMICOS
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
MEDICINA VETERINÁRIA
PATOLOGIA GERAL
DOCENTE: PROF. DR. DANILO CONRADO SILVA
DISCENTES: ALEXANDRE GABRIEL ARANTES SOUSA
AMANDA PEREIRA RODRIGUES
ANA BEATRIZ OLIVEIRA LOPES
CAIO FERREIRA DA SILVA
ESTHÉFANY LAYS ROSA ROGADO
LARA CRISTINA RODRIGUES ABRÃO
NATALIA CRISTINA GONÇALVES MARTINS
RENATA SOUSA FERNANDES
SUMÁRIO
1.0 Trombose
2.0 Embolia
3.0 Isquemia
4.0 Infarto
5.0 Choque
6.0 Referências bibliográficas
1.0 Trombose
Doença caracterizada pela formação de trombos;
Coágulos;
Tríade de Virchow;
 
Fonte: Dra. Naiara Cioffi
1 2 3
Lesão do Endotélio
Principal fator determinante da trombose;
Pode resultar em trauma;
Vasculites;
 Fonte: Doenças reumáticas
Trombose venosa 
Aneurismas
 
 
Redução da velocidade de escoamento;
Turbulência;
 
Dilatações
segmentares de uma
artéria 
Alterações no fluxo sanguíneo
Aneurisma por Strongylus vulgaris
Hipercoagulabilidade
Aumento da tendência de coagulação
do sangue;
Observado em várias condições clínicas
nas quais há alterações na composição
do sangue;
Morfologia dos trombos
Trombos podem se formar
em qualquer lugar do
sistema cardiovascular;
Formas e tamanhos variados
que dependem da localização
e circunstâncias que levaram
à sua formação;
Trombo na valva atrioventricular direita
Morfologia dos trombos
Aparência:
Pálidos e foscos;
Vermelho
brilhante;
 
Localização:
Venosos;
Arteriais;
Capilares
Cardíacos
O ponto de aderência é a
cabeça e a parte livre é a cauda
Trombose arterial
Trombose cardíaca
Trombose venosa
Trombos e Coágulos post mortem
 Sinais clínicos;
Semelhança e diferenciação;
Significância e Consequências da Trombose
Trombos com
formação lenta
 são menos danosos 
Interferência no 
 fluxo sanguíneo
Grau:
Trombos Oclusivos
Infarto
2.0 Embolia
O que é a êmbolia ou êmbolismo?
Obstrução de um vaso, freq. uma artéria,
pela migração de um corpo estranho (dito
êmbolo ) levado pela corrente sanguínea.
Êmbolo 
Corpo de natureza gasosa, liquida
ou sólida que viaja na corrente
sanguínea e ao parar num vaso
provoca a sua obstrução.
 A êmbolia pulmonar acontece por causa da oclusão da
artéria pulmonar ou de seus ramos. 
Tipos de êmbolos
Cerebral Gasosa Gordurosa Pulmonar
Os sintomas variam, segundo a localização
das mesmas.
Êmbolos simples ou Fibrinosos
Formados por trombos ou fragmentos de trombos.
Êmbolos fibrinosos em ramos da árteria pulmonar.
Chamado de tromboembolia.
Origem venosa localizada no ramo da
árteria pulmonar.
Normalmente, a embolia só causa danos sérios 
quando acontece em grande 
quantidade ou quando os órgãos são afetados:
 
Êmbolos Gordurosos
 Acontece quando algum vasos sanguíneo
 fica obstruído por gotículas de gordura 
Pulmões
Cérebro
Pele
Principais causas:
Fratura de ossos
Cirurgias ortopédicas
Cirurgias plásticas
Êmbolos Gasosos
É a presença de gás obstruindo o fluxo sanguíneo.
 Se torna fatal quando ocorre no miocárdio e cérebro
Causas:
Procedimentos cirúrgicos 
Mergulho marítimo profundo
Conhecida também como doença dos
mergulhadores.
Sintomas
 Ansiedade
Tontura
Náusea
Tratamento: podemos citar o oxigênio hiperbárico 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/cerebro.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/psicologia/ansiedade.htm
Êmbolos Sépticos
Definição e causa;
Sintomas;
Animais propícios;
Tratamento;
Êmbolos Parasitários
Definição;
Causas;
Tratamento;
Dirofilaria imminis Schistosoma sppConsequências;
Dirofilariose
Êmbolos Neoplásicos 
O que são?
Consequências;
Tratamento;
 
Metástases em cão, observadas
por radiografia do tórax.
Processo;
Êmbolos Fibrocartilaginosos
Definição;
Sintomas;
Consequências;
Tratamento;
Êmbolos Iatrogênicos
Resultam através da injeção intravenosa
Corte da epiderme e anexos cutâneos
Bolhas de ar e medicamentos oleosos ou não solúveis por via intravenosa
Fonte: Livro Patologia Geral Veterinária Aplicada
3.0 Isquemia
Definição: deficiência localizada de irrigação sanguínea
obstrução arterial x obstrução venosa
mais rápida
maior potencial lesivo
mais devagar
menor potencial lesivo
causa estagnação
da irrigação
causa a
interrupção
repentina do
fluxo arterial
1) Isquemia total: morte e infarto da área que era irrigada.
2) Isquemia parcial: apesar de causa hipóxia, permite desenvolvimento de
circulação colateral e sobrevivência da área comprometida.
Fonte: Tua Saúde
obstrução do fluxo
de sangue pelas
coronárias
4.0 Infarto
Definição: é a necrose de coagulação consequente à isquemia
resultante da obstrução da irrigação arterial ou da drenagem venosa a
um determinada tecido
brancos ou anêmicos x vermelhos ou hemorrágicos 
área pálida;
obstrução arterial em
órgãos mais sólidos, como
coração ou rim.
obstrução da drenagem venosa e
obstrução arterial;
órgãos com dupla circulação;
órgãos sólidos.
infartos sépticos: êmbolos sépticos ou colonização de bactérias
Morfologia dos infartos
forma de cone invertido ou de cunha
vaso ocluído localiza-se no ápice
superfície do órgão constitui a base do cone
ou da cunha
zona de demarcação = devido a
inflamação, área de hiperemia que
separa do tecido sadio
presença de células mortas
Fatores que influenciam a ocorrência do infarto
1) Natureza do suprimento sanguíneo
2) Velocidade com que se instala a oclusão
3) Vulnerabilidade do tecido à hipóxia
4) Concentração de oxigênio no sanguevulnerabilidade do
tecido à hipóxia
 
probabilidade de
infarto após
isquemia
Classificação e causas do
choque
Perda de volume sanguíneo
Aumento no leito vascular
Falha na bomba cardíaca
1.
2.
3.
5.0 Choque
Gravidade do que
desencadeou o choque
velocidade
Inicios das medidas de
tratamento
Fartores que delimitam a
gravidade do choque:
Hipovolemia absoluta
Perda de volume sanguíneo
Hemorragias 
Perda de Plasma
Perda de Fluidos 
1.
2.
3.
Choque decorrente da insuficiência cardíaca
conhecido como choque cardiogênico.
Ocorre quando há uma lesão severa no coração,
comprometendo sua capacidade para impulsionar o sangue 
Choque Decorrente de vasodilatação 
Caracteriza-se pela diminuição da resistência vascular periférica
Essa vasodilatação
proporciona um aumento
na capacidade vascular e
o volume sanguíneo
normal.
Choques Anafilaticos
Neurogenicos
septicos
Choque Anafilático
consiste no colapso
circulatório diante da
reação de
hipersensibilidade I.
Diante da interação entre antígeno
específico e imunoglobina E que
esta ligado aos mastócitos resulta
na degranulação macica de
mastócitos e basófilos
Fonte: Tua saúde
Choque Neurogênico
Pode ser observado em casos de medo, dor
ou trauma severo;
É mais comum durante contenção física em
animais selvagens;
Os mecanismos do choque neurogênico não
são bem entendidos;
Outra forma de choque neurogênico.
Fonte: Tua saúde 
É observado geralmente nas
septicemias por bactérias Gram-
negativas;
Vasodilatação;
Mediadores;
Ocorre nas infecções bacterianas
maciças;
Variação do Choque Séptico.
Choque Séptico
Fonte: CRMV SP
Fases e progressões do choque 
O choque cursa em três fases sequênciais: adaptativa,
progressiva e irreversível;
Fase adaptativa ou não progressiva se caracteriza por ações
compensatórias;
Fase progressiva começa a haver sequestração de sangue e
hipoperfusão periférica;
Fase irreversível se caracteriza pela falência múltipla dos
órgãos.
Diagnóstico Post Mortem do Choque 
Diagnóstico post
mortem;
As alterações
morfológicas;
As lesões em animais
que morreram devido ao
choque;
Fonte: Passei direto 
Alterações no Cérebro
Encefalopatia Hipóxia
3 a 4 min de isquemia
Hipotensão e óbito
Alterações macroscópicas
Alterações histológicas
edema cerebral
aumento dos giros
prolapso do cerebelo. 
1.
2.
3.
http://anatpat.unicamp.br
Alterações no Coração
Hemorragias no endocárdio e 
 no epicárdio
Necrose das fibras cardíacas
Zonas de contração em fibras
isoladas 
https://www.researchgate.net
Alterações nos Pulmões
CongestãoEdema
1.
2.
Síndrome do desconforto 
respiratório agudo
-Choque séptico
-Trauma
pulmonar severo
http://anatpat.unicamp.br/bipulmaochoque.html
Alterações 
nos Rins
Alterações macroscópicas
Alterações histológicas
Tumafeção da cortical
Estirações radiais ou 
 perpendiculares
Tumefação do epitélio tubular 
Necrose dos túbulos isolados 
Cilindros glanulosos
Obstrução dos túbulos 
Alterações nas Suprarrenais
Relacionadas ao estresse.
Diminuição da quantidade de lipídios.
Perda de produto da secreção das células.
Resultado nas células. 
Alterações no Trato Gastrointestinal 
Ocorrência de hemorragias focais.
Necrose isquêmica. 
Necrose das vilosidades.
Sangramento para luz intestinal.
Alterações no Fígado 
Necrose da região centrolobular.
Transformação gordurosa centrolobular.
Acentuação padrão.
Casos graves.
fonte: http://anatpat.unicamp.br/f45b++.jpg
Alterações no Baço
Reservatório de hemácias.
Consequências da hipotensão e estresse.
Aspecto macroscópico e microscópico. 
Perda de lipídios das células da
camada cortical da suprarrenal em
um cão. fonte:file:///C:/Users/Cliente/Downloads/Distu%CC%81rbios%20hid
ro%20e%20hemo.pdf: 
Referência Bibliográfica 
WERNER, P. R. Patologia Geral Veterinária
Aplicada. São Paulo: Roca, 2011. 
Obrigada pela atenção!!!