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Saúde Mental 9/08 Reforma psiquiátrica: Reforma na psiquiatria; uma reforma no modelo de assistência em psiquiatria, das Instituições psiquiátricas, politica publica de saúde mental, aparato sanitário do Estado..., que visem a reintegração do paciente, da dignidade, da cidadania. Reforma das Instituições Psiquiátricos e nos Modelos de Assistência psiquiátricos A Reforma é, no fundo, uma tentativa de mudar a relação da sociedade com o louco, não só as Instituições Psiquiátricas. A psiquiatria é essencialmente a Instituições pratica e simbólica para intermediar a relação da sociedade com o louco. Se vemos alguém alterada na rua, desequilibrada, ameaçando os outros, não chamamos a polícia, a gente chama o médico, ambulância... Intuitivamente, o senso comum já designa a psiquiatria, o aparato da saúde como intermediário dessa relação como um todo Reforma na psiquiatria deveria estar tratando sobre qual relação a sociedade quer te com o louco? Excludente, segregadora ou inclusiva, de diálogo e convívio com a diferença? O campo da saúde mental é infinito. Por exemplo, depressão, autismo... dá pra pegar o campo da saúde mental, por exemplo, pela psicopatologia; poderia pegar pelas instituições de tratamento OSAPS), relação da cultura com o sofrimento psíquico (medicalização); sociedade com a loucura ao longo das épocas (Foucault); tradição de produções que não necessariamente o louco faz por razoes artísticas, mas a sociedade vê como uma arte que transpassa a loucura A reforma Brasileira, foi precedida da Reforma Psiquiátrica na Europa e nos EUA, no sentido de Franco Basaglia, mais a Psiquiatria Institucional Francesa A psiquiatria não nasceu pela iluminação cientifico dos médicos, ela nasceu como consequência de uma prática social concreta já existente em relação à loucura. E foi essa própria pratica (exclusão dos loucos), que criou as condições pro surgimento, superposto a numa pratica social já existente de segregação dos loucos, o surgimento de um saber construído a partir daí; o saber psiquiátrico não é neutro, é construído já a partir de uma pratica social concreta de segregação da loucura. Nem sempre o louco foi um problema social, que merecesse uma pratica sistemática de segregação, ele se tornou um problema social a partir de condições sociais históricas muito específicas ligadas sistema econômico produtivo, ao modo de organizado do trabalho – materialismo histórico. ( que condições e porque elas geraram esse problema)
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